A turma da "mortadela", que aluga o corpinho por um sanduíche de mortadela para comparecer aos protestos chapa branca organizados pelos ditos "movimentos sociais" estão com os dias contados. Os movimentos racharam e ameaçam abandonar o governo, tendo em vista que descobriram o óbvio: são os "mortadelas" e não os "coxinhas" quem terão os maiores prejuízos com a permanência da presidente. A matéria abaixo é do Estadão.
Os movimentos sociais que foram às ruas defender o governo contra o
impeachment da presidente Dilma Rousseff ameaçam agora mudar de postura e
partir para a ofensiva contra o Palácio do Planalto caso a atual gestão
corte programas sociais, reduza investimentos em áreas estratégicas e
elimine ministérios, como defendem aliados da presidente no Congresso.
A ameaça vem no momento em que o ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, defende intensificar os cortes e a criação de impostos para cobrir
o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016. Na quarta-feira, Dilma
reafirmou seu compromisso de cumprir o superávit primário, o que
contraria a “pauta popular”.
As pressões dos movimentos sociais, base do PT, englobam
descontentamentos de setores ligados à moradia, estudantes, educação e
cultura. Com isso, Dilma vê ainda mais reduzida sua margem de manobra
para sair da crise, espremida entre as reivindicações dos empresários,
do Congresso, que exige corte de gastos para negociar novos impostos, e
agora de seus aliados históricos - únicos a ocupar as ruas neste ano
para defendê-la e atacar o que chamam de “golpe”, os protestos
pró-impeachment. Em momentos agudos, como no escândalo do mensalão, em
2005, o governo do PT recorreu, com sucesso, aos movimentos sociais.
Resolução divulgada na sexta-feira, 11, pelo MST dá o tom de
como será a postura dos movimentos: “Reconhecemos a existência de uma
crise econômica mundial, mas não admitimos que trabalhadoras e
trabalhadores paguem essa conta. Somos contra o ajuste fiscal e
consideramos que o governo está implementando medidas de ajuste
neoliberal, que ferem direitos dos trabalhadores e cortam investimentos
sociais. Exigimos que a presidente implemente o programa que a elegeu”.
Em reunião de três horas na quinta-feira com a presidente,
líderes de movimentos de moradia avisaram que não aceitarão cortes no
programa Minha Casa Minha Vida, uma das principais bandeiras de Dilma. O
governo já avisou que a nova etapa do programa será “ajustada à
disponibilidade orçamentária”. “Dissemos que não aceitamos cortes. Ela
(Dilma) prometeu preservar o programa, mas queremos ver isso na
prática”, disse Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central de
Movimentos Populares (CMP).
Filiado ao PT, Bonfim diz que o movimento “está frustrado” com
o governo. “Atuamos muito fortemente na campanha pela reeleição da
presidenta. Esses movimentos têm se manifestado e ido em massa nas
manifestações contra o golpe. Se o programa (Minha Casa Minha Vida) for
tocado de forma lenta, isso pode contribuir para um desgaste maior do
governo.” A CMP integra a Frente Brasil Popular, que reúne entidades
sociais, sindicais e partidos políticos que atuam contra o movimento
pelo impeachment.
Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores
Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos diz que já foi elaborada agenda de
manifestações contra o governo com mobilizações de rua, ocupações e
bloqueios de rodovia. Os locais e datas não foram divulgados.
Racha. Em outra frente, a redução das verbas
para universidades federais e programas de apoio à pós-graduação causou
um racha na União Nacional dos Estudantes (UNE). Liderada
majoritariamente pelo PC do B, a entidade tem sido a mais aguerrida
defensora de Dilma desde o acirramento da crise política.
“Hoje, defender os interesses dos estudantes é colocar-se
contra as medidas adotadas por este governo que têm impactado de forma
extremamente negativa o cotidiano das universidades”, afirmou, em
manifesto intitulado Não estamos com Dilma, a estudante Camila Souza,
diretora da entidade. “Durante o encontro da presidente com os
movimentos sociais, a presidente da UNE, Carina Vitral, declarou que a
entidade é a melhor amiga da Dilma. Essa é uma fala que não representa
toda a entidade”, disse Camila.
O ajuste fiscal também causa reflexos no berço do PT, o
movimento sindical. “Todas as centrais estão criticando muito o governo,
inclusive a CUT, que está adotando uma postura cada vez mais dura em
relação ao arrocho. Não há uma central que não esteja criticando a
política econômica”, afirma o senador Paulo Paim (PT-RS).
Outro foco de pressão é o corte de ministérios. Artistas e
ativistas culturais que apoiaram Dilma em 2014 lançaram petição
defendendo que o Ministério da Cultura não seja extinto. O grupo fez um
“tuitaço” com o lema #ficaMinc. “Diante da proposta de reforma
ministerial, orquestrada com o objetivo de agradar bases aliadas,
reconquistar popularidade no governo e na Casa Civil e dissolver o
embrião de movimento informal pró-impeachment que se forma na Câmara,
reivindicamos a permanência da pasta da Cultura na reforma”, diz a
petição.
21 comentários
E eles acham que assumir o lugar da Dilma vai fazer tudo voltar ao normal? Talvez em 2018 se o Lula ganhar. Aliás tenho notado que os MAVs estão muito quietos ultimamente. Vai ver foram um dos primeiros a terem cortes!
ReplyAh, que maravilha esse mortadelas pagarem a conta do do roubo e da incompetência desse corrupto e ILEGÍTIMO!!!
ReplyDilma, tenha um pingo de vergonha na cara, renuncie! Acabou!! Será que só você ainda não percebeu isso?
Pessoalmente a presidente da UNE pode até ser amiga de Dilma, pode até estar lutando contra a redução da maioridade, eleita por ela como meta prioritária da entidade, mas, como representante da UNE jamais poderia estar apoiando este governo que cortou 30% do orçamento das Universidades Publicas, reduziu drasticamente o financiamento estudantil, cortou fundo nos programas de formação técnica. Portanto, essa UNE que ai está não representa os interesses dos estudantes brasileiros.
ReplyCel
Reply"Eles pensam que dinheiro dá em árvore.
Esther
Coronel,
Replyvai ter invasões como se não fosse o governo o responsável. Vão também querer a volta do Lula, o velhaco. Continuar mamando é o que as lideranças desses babacas querem continuar fazendo. Triste Brasil.
Criticar a roubalheira e a quebra do pais, nada. Esse Boulos jah devia estar em cana faz tempo.
ReplyNão vão brigar com o governo pois os milhares de cargos comissionados e boquinhas, bem como as facilidades oferecidas em troca de apoio, serão mantidas custe o que custar e a quem custar.
ReplySomente uma coisa, olha:
Replykkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...
Que se explodam todos, inclusive a presidenta incompetenta e nojenta!
Esmerina/RN
Eles vão correr para uma NOVA FRENTE DE ESQUERDA CONTRA O BANQUEIRO LEVY.
ReplyO PSOL DO TARSO GENRO, desculpe, DA LUCIANA GENRO, e da Sininho,outra filha de PETISTA.
É A "NOVA" VELHICIMA E VELHACA ESQUERDA se camuflando para enganar a Juventude...
Quando um comunista ou mesmo 'MARINISTA' me provar que existe almoço "DI GRATIS", então lhe seguirem ARDOROSAmente.
ReplyEles querem "investimentos sociais" mas são contra aqueles que pagam. Não há como dissociar investimentos sociais dos investimentos de capital, de produção. É daí que se extrai o financiamento para o social. Ora, alguém precisa produzir para sustentar o social. Vai entender.
ReplyNão querem largar a teta, mas se a teta secar eles abandonam a governanta. Mercenários!
ReplyLanterna
Sendo assim, prefiro que a Dilma fique. Quero esses bate paus tomando na orelha.
ReplyA une ainda existe...? Que coisa mais atrasada.
ReplyDinheiro roubado, dinheiro acabado, programas sociais cortados.
ReplyConserta-se mudando de governo, colocando gente competente, devolvendo a grana surrupiada e pedir ajuda de cuba, bolivia, equador, argentina, venezuela,coreia do NORTE,.....
Finalmente nao se deixar levar pela ideologia vermelha do canto da sereia que ainda em pleno seculo XXI leva na mentira milhões de mortadelas, que assim, nunca serão coxinhas!!!
Movimento$ $ociai$?
ReplyDeboche!
Tratou bem das cobrinhas!Criou,alimentou...Agora aguente!!!!
Reply“Todas as centrais estão criticando muito o governo, inclusive a CUT, que está adotando uma postura cada vez mais dura em relação ao arrocho. Não há uma central que não esteja criticando a política econômica”, afirma o senador Paulo Paim (PT-RS).
ReplyÈ mesmo Paim? Fácil falar em frente ao portão de uma fábrica,, difícil é sentar num banco de escola, aliás sua grande frustração, segundo sua excelência não ter tido formação universitária, sorte sua acredite , é muito fácil chegar a senador, presidente etcr num palanque em frente ao portão de fabrica do que sentar num banco de escola gastar suas pestanas, trabalhar e pagar seu estudo, e depois procurar um emprego para pagar seu plano de saúde a educação de outros a saúde de outros e os ROUBOS do PT. Olha o RG, o estado que o PT destruiu e ninguém viu, vem para a rua pare de falar besteira e não coloque os sindicatos que mamam nos empregados e governo como salvadores. Hoje nossas faculdades destruídas pela incapacidade de um trabalhador doutor Honoris causa, com doutorado em rapinagem dos cofres públicos, e o seu mérito de âmbito internacional, é o favorecimento e enriquecimento próprio e de seus camaradas com DINHEIRO NOSSO.
Estes movimentos sociais deveriam ter percebido que sempre foram massa de manobra. Nada mais além disto.
ReplyCada cão famintos, cada um querendo puxar a sardinha pro seu lado. Bando de macunaíma.
ReplyMortadelas, vocês tem que se contentar com isso: mortadela de 5ª "catigoria", água e farinha. Ou vocês acham que iriam compartilhar do caviar "deles"?
Por outro lado, definitivamente, não tem país que popde avançar com um povo desse...
O Brasil já era, sem nunca ter sido, justamente por sempre ter tido uma sociedade atrasada, selvagem e predatória, salvo a exceção, que me atrevo a dizer: é a minoria!
Ue', os mortadelinhas dependendo dos coxinhas?!?! Que se virem,trabalhem e se transformem em pelo menos presuntinhos.
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