Hoje Aécio Neves deve estar em Pernambuco para ter com Renata Campos e sua família, lá recebendo o apoio da família. Abaixo, entrevista do governador eleito Paulo Câmara (PSB), concedida para a revista VEJA, que traz Aécio na capa, confirmando que Pernambuco vai estar com o tucano.
Candidato a governador mais bem votado do país, Paulo Câmara (PSB)
obteve 68% dos votos em Pernambuco no último domingo – e carrega agora o
peso de dar continuidade ao governo de seu padrinho político, Eduardo
Campos, morto em acidente aéreo em 13 de agosto. A chapa de 21 partidos
com a qual disputou a eleição – também articulada por Campos – elegeu
ainda vinte deputados federais, oito deles do PSB, e Fernando Bezerra
Coelho ao Senado.
Aliado à comoção que tomou o Estado na esteira da
tragédia que matou Campos, o forte palanque resultou, ainda, na vitória
de Marina Silva em Pernambuco. Terceira colocada na disputa ao Planalto,
ela obteve 48% dos votos no Estado. Na quarta-feira, o PSB anunciou seu
apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida à
Presidência. Câmara se torna, assim, um importante cabo eleitoral do
tucano em Pernambuco.
No dia seguinte ao encontro com Aécio em Brasília,
o governador eleito recebeu a reportagem do site de VEJA na sede do PSB
em Pernambuco. E afirmou: "A única candidatura capaz de mudar é Aécio.
Essa não era nossa candidatura dos sonhos, mas sim Eduardo e Marina. Mas
o Brasil pode melhorar com Aécio. Nós estamos apostando nisso”. A
seguir, confira a entrevista do socialista:
Como foram as conversas com Aécio Neves, a quem o PSB anunciou apoio no segundo turno? Estamos
entregando um conjunto de ações programáticas, que envolvem questões
que o próprio PSB já tinha colocado, tanto por Eduardo quanto por
Marina. Essas questões envolvem reforma política, reforma tributária,
comprometimento de gastos com a saúde, pacto pela vida, e envolve também
o passe livre. Envolve sustentabilidade. São questões programáticas às
quais, num primeiro momento, Aécio não se mostrou contrário.
O passe livre é uma promessa que estava no programa do PSB,
mas não aparecia entre as ações de Aécio. Ele vai assumir esse
compromisso? Ele já está estudando. Nosso apoio é condicionado a
questões programáticas, como mostra a carta que entregamos a ele.
Estamos com expectativas muito positivas porque ele se mostrou receptivo
a tudo. Eu acredito que não vai ter problema porque ele quer governar
com pessoas que tenham ideias boas para o Brasil. Não quer fazer uma
aliança apenas eleitoral, quer uma aliança para governar o Brasil.
O PSB de Pernambuco foi um dos diretórios do partido que decidiram pelo apoio a Aécio. Foi uma decisão favorável para a sigla? Tive
o cuidado, aqui em Pernambuco, de conversar com os deputados federais
eleitos, com os deputados estaduais eleitos, com um conjunto de pessoas
que conhecem a realidade do Estado para saber qual era o sentimento,
fora a minha opinião pessoal. Não houve nenhuma restrição ao apoio a
Aécio. Há um sentimento muito forte em Pernambuco de que é preciso
mudar. A única candidatura capaz de mudar é Aécio, apesar de ele não ser
a candidatura dos nossos sonhos, que era a de Eduardo e de Marina. O
Brasil pode melhorar com Aécio. Nós estamos apostando nisso.
Como foi a participação de Renata Campos (viúva do ex-governador) nesse processo? Renata
conversou com a gente e colocamos para ela todo o processo de escuta
(dos membros do partido). Está muito serena e nos delegou a condução do
processo. Está ciente de que o Brasil precisa melhorar. A gente não vê a
possibilidade de melhorar do jeito que a gente quer com mais quatro
anos do governo Dilma. A gente acha que o Brasil não quebra questões
importantes que precisam ser quebradas, como as relações com o
Congresso, o jeito de gerir 39 ministérios, a falta de previsibilidade e
as instituições que não funcionam. A gente não acredita que isso tudo
possa ser consertado com o conjunto de pessoas que estão aí porque eles
tiveram quatro anos para fazer e não fizeram e estão entregando o Brasil
pior do que receberam. Pioraram em tudo, não há nada melhor.
Entrando na presidência o Aécio deveria criar especialmente para Eduardo Campos um diploma de VICE-PRESIDENTE POST MORTEM e diplomar a Renata Campos e PSB que teriam lugar no quadro dos vices, no caso os que não assumiram por morte mas o PSDB teria o senador Aluízio que DEVERIA SE MANTER COMO SENADOR pois um vice NÃO TEM FUNÇÃO, é para expectativa de impedimento temporário ou não.
ResponderExcluirAécio tem que mandar uma PEC que AUTOMATICAMENTE DÁ AO VICE-PRESIDENTE a presidência do senado. SEJA OU NÃO UM SENADOR DA REPÚBLICA, se é senador ele vota como senador e no empate DÁ O VOTO DE MINERVA DO PRESIDENTE DO SENADO ( POR 4 ANOS OU 8 ), ele seria senador por 4 anos votando junto com os outros senadores, nos outros quatro ele NÃO SERIA SENADOR MAS SERIA O PRESIDENTE DO SENADO E VOTARIA EM CASO DE EMPATE (MINERVA).
Nos EUA é assim, porque o modelo de presidencialismo, os EUA estão errados e o Brasil certo? Vice sem função alguma ganhando mordomias de presidente da república??? TEM GATO NA TUBA. e uma PEC conserta.
PEC do parlamentarismo em 2019 com o TODO-PODEROSO primeiro-ministro E UM PRESIDENTE IRRELEVANTE.
2- VOTO DISTRITAL PURO
3- TOTAL AUTONOMIA DOS ESTADOS FEDERADOS SUBNACIONAIS e ESTADOS LIVRES (se um dia o Brasil os tiver).
4 - Aécio seria eleito pelo congresso em 2019 quase com certeza o primeiro-ministro e iria continuar o seu governo por um tempo indefinido ( entre 1 e 12 a ).
sem duvida deixar Osmarina de escanteio e partir para o dialogo direto com os Campos é a melhor coisa a se fazer...
ResponderExcluirOsmarina nem do PSB é...
estava na legenda, digamos, pagando aluguel...
ResponderExcluirAÉCIO NA TERRA LIVRE DOS ALTOS COQUEIROS.
OU É AÉCIO, OU VAMOS NOS DIVIDIR DO RESTO QUE NÃO GOSTA DE DEMOCRACIA NEM DE PRODUÇÃO
http://meuararipe.blogspot.com.br/2014/10/aecio-na-terra-livre-dos-altos-coqueiros.html
OU AÉCIO, OU NOVA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR.