Lindbergh Farias e Graça Foster, em depoimento no Senado.
No depoimento desta semana passada, Paulo Roberto contou que foi
abordado no começo do ano por um candidato ao governo do Rio de Janeiro.
Nesse depoimento, ele não mencionou o nome do candidato. Na delação que
fez ao procurador-geral da República, contou que se tratava do senador
Lindberg Farias, do PT. Dois lobistas que trabalhavam com Paulo Roberto
confirmaram a ÉPOCA a proximidade dele com Lindberg.
“O objetivo é que
eu preparasse para ele um programa de energia e infraestrutura de
maneira geral. E participei de umas três reuniões com esse candidato lá
no Rio de Janeiro, assim como outras pessoas participaram. Foi listada
uma série de empresas que poderiam contribuir para o cargo político a
que ele estava concorrendo. Ele me contratou para fazer o programa de
energia e infraestrutura do Rio de Janeiro. Listou uma série de empresas
com que eu tinha contatos. Outras não. Hope, não conheço. Mendes
Júnior, conheço. UTC, conheço. Constran, não. Engevix, conheço. Iesa,
conheço. Toyo Setal, conheço. E foi solicitado que houvesse a
possibilidade de as empresas participarem da campanha. E me foi dito
pelo candidato.” Aos procuradores, Paulo Roberto afirmou ter pedido as
contribuições de campanha, mas disse não saber se houve pagamentos.
No depoimento, Youssef afirmou que as reuniões para tratar da propina repassada a políticos e a outros agentes públicos eram registradas em atas. Desses encontros, disse Youssef ao juiz Sérgio Moro, participavam ele, Paulo Roberto e Genu. Ele disse ainda, durante a audiência, que as reuniões eram feitas com as empreiteiras individualmente. Serviam para discutir valores, andamento das obras e, naturalmente, o pagamento da propina. Youssef afirmou que entregará esses documentos para ser anexados ao processo.
Youssef tem em seu poder 12 ou 13 atas manuscritas em papel no formato A4, sobre reuniões que ocorriam em escritórios, hotéis e restaurantes. Delas participavam políticos e executivos das empreiteiras envolvidas nas principais e mais caras contratações da estatal. Com minúcia de detalhes, as atas ajudam a esclarecer como eram partilhados os contratos superfaturados e o caminho da propina. Uma dessas atas traz até o carimbo de uma das empresas investigadas no escândalo. Existem também anotações sobre os partidos beneficiados pelo desvio de recursos – PT, PP e PMDB.
No depoimento, Youssef afirmou que as reuniões para tratar da propina repassada a políticos e a outros agentes públicos eram registradas em atas. Desses encontros, disse Youssef ao juiz Sérgio Moro, participavam ele, Paulo Roberto e Genu. Ele disse ainda, durante a audiência, que as reuniões eram feitas com as empreiteiras individualmente. Serviam para discutir valores, andamento das obras e, naturalmente, o pagamento da propina. Youssef afirmou que entregará esses documentos para ser anexados ao processo.
Youssef tem em seu poder 12 ou 13 atas manuscritas em papel no formato A4, sobre reuniões que ocorriam em escritórios, hotéis e restaurantes. Delas participavam políticos e executivos das empreiteiras envolvidas nas principais e mais caras contratações da estatal. Com minúcia de detalhes, as atas ajudam a esclarecer como eram partilhados os contratos superfaturados e o caminho da propina. Uma dessas atas traz até o carimbo de uma das empresas investigadas no escândalo. Existem também anotações sobre os partidos beneficiados pelo desvio de recursos – PT, PP e PMDB.
O conjunto de provas de Youssef vai além das atas. Ele dispõe
de uma série de notas fiscais, emitidas contra as empreiteiras
participantes do esquema com anotações sobre o valor líquido – a propina
– a dividir entre os operadores e os chefes de esquema de corrupção.
Além disso, ele garantiu aos investigadores acesso a aparelhos
telefônicos ponto a ponto, usados somente entre duas pessoas, usados por
integrantes do esquema. São pelo menos dez canais exclusivos de
comunicação.
Nos depoimentos, Paulo Roberto e Youssef confirmaram que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, era o operador do esquema com o PMDB, conforme revelou ÉPOCA. O envolvimento do PMDB no esquema, dizem os delatores, é vasto. Segundo Paulo Roberto, o senador Renan Calheiros era beneficiado pelos desvios na Transpetro. Um dos episódios contados por ele envolve o deputado Aníbal Gomes, do PMDB do Ceará. Gomes, segundo o relato, levou um empresário amigo a Paulo Roberto, para que ele o ajudasse a resolver uma pendência judicial na Petrobras. Gomes, disse Paulo Roberto, usou o nome de Renan.
Nos depoimentos, Paulo Roberto e Youssef confirmaram que o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, era o operador do esquema com o PMDB, conforme revelou ÉPOCA. O envolvimento do PMDB no esquema, dizem os delatores, é vasto. Segundo Paulo Roberto, o senador Renan Calheiros era beneficiado pelos desvios na Transpetro. Um dos episódios contados por ele envolve o deputado Aníbal Gomes, do PMDB do Ceará. Gomes, segundo o relato, levou um empresário amigo a Paulo Roberto, para que ele o ajudasse a resolver uma pendência judicial na Petrobras. Gomes, disse Paulo Roberto, usou o nome de Renan.
Procurado, Gomes confirmou as visitas a Paulo Roberto.
“Paulo Roberto é meu amigo. É meu conhecido há 12 anos. Sempre foi uma
pessoa muito decente e educada. Era um marqueteiro da Petrobras. Um
vibrador (sic) pela empresa.” Gomes diz que “pode ter
acompanhado empresários” em visitas a Paulo Roberto. “Mas não consigo
lembrar quem”, diz. Ele afirma que às vezes alguns pediam para agilizar
uma audiência com Paulo Roberto. E Paulo Roberto, segundo ele, pedia
para formalizar o pedido. “Ele era uma pessoa que todo empresário
gostaria de conhecer, por causa da força que tinha.” Gomes afirma jamais
ter usado o nome de Renan nas conversas com Paulo Roberto nem ter
atendido a alguma solicitação de Renan relativa à Petrobras. Ele afirma,
ainda, que nunca teve relação comercial com Paulo Roberto. Renan também
nega relações com Paulo Roberto.
Leia mais aqui na Revista Época.
Logo vai aparecer o nome do cachaçudo e da cumpanhera dilma youssef.
ResponderExcluirQuanta cara de mogno dessa gente, né osmarina...
AÉCIO EM CURVA ASCENDENTE RUMO AO PÍNCARO DA GLÓRIA, EM ALTO ASTRAL! ENQUANTO ISTO A DILMA "PETROLÃO" ENVOLVIDA ATÉ O PESCOÇO E ATÉ A ALMA NO ESCÂNDALO DA CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS, AMARGA, RAIVOSA, DESCABELADA, EM FÚRIA INFERNAL E DESCENDO LADEIRA, MORRO A BAIXO. A SUA IMAGEM NA TV DIZ TUDO.
ResponderExcluirPRESIDENTE AÉCIO: A SALVAÇÃO DO BRASIL.
ah até o cara-pintada!!!!
ResponderExcluirAgora, todos negam tudo. São alunos da Escola lulla da silva. Governo pequeno. Lembro que lulla dizia que quando elegesse dillma queria ser Presidente da Petrobrás. Tá explicado.o porquê. Além de mandar dinheiro para países comunistas esses fdp roubam o dinheiro dos nossos impostos. Papuda nelles.
ResponderExcluirO cara pintada se tornou um político pior que o Collor.Lamentável.
ResponderExcluirCara pintada de óleo de peroba!! Esse nunca me enganou.
ResponderExcluirEsse "moço" merece uma coça.
ResponderExcluirO cara com 15 processos (nas costas) junto ao STF, sempre sorridente, se fazendo de sonso e candidato?
Nunca se preocupou com a sua cidade e estado de origem.
Nordestino desnaturado!
Um detalhe: não sou nordestino. E isso para mim pouco importa.
E Gabrielli e Graça Foster, até quando continuarão a fingir-se de mortos? Afinal, este é o papel do Cachaça, não?
ResponderExcluirE Gabrielli e Graça Foster, até quando continuarão a fingir-se de mortos? Afinal, este é o papel do Cachaça, não?
ResponderExcluirOs pilotos do avião do Aécio não podem desgrudar dele nem pra dar uma mijadinha mesmo que seja atras do trem de pouso...
ResponderExcluirOs cariocas se livraram.
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