terça-feira, 11 de agosto de 2015

TCU encontra novas mentiras na defesa das pedaladas fiscais de Dilma.

(Estado) O governo Dilma Rousseff alegou, em sua defesa ao Tribunal de Contas da União, não poder seguir um ponto cobrado pelo TCU que ele, na prática, já segue. No meio do fogo cruzado estão o Banco Central e as "pedaladas fiscais". Esse buraco na defesa do governo já ligou o sinal de alerta dos ministros do TCU, que estão prestes a retomar o julgamento das contas federais de 2014.

Uma reprovação das contas é aguardada pela oposição no Congresso para mover um processo de impeachment da presidente. O TCU produz um parecer, mas a decisão final é dos parlamentares, que na semana passada aceleraram as votações de contas de ex-presidentes para ficarem prontos a votar as contas de 2014

No processo de análise das contas de Dilma, os auditores do TCU apontaram, em junho, que a dívida do governo com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que antecipou recursos para o programa Minha Casa, Minha Vida, deveria ser registrada pelo Banco Central na dívida líquida do setor público. Ao todo, o TCU apontou que foram deixadas fora da dívida pública um total de R$ 18,3 bilhões do governo com o FGTS no ano passado.

Em sua defesa, entregue ao TCU há duas semanas, o governo alega que a não inclusão nas estatísticas do BC da relação entre a União e o FGTS "está em consonância com o padrão metodológico adotado". Em seguida, o governo apresenta a seguinte frase, grifada: "sem qualquer variação observada nesse aspecto desde 1991". Finalmente, o governo afirma que o FGTS não é uma instituição financeira, "fugindo, fácil ver, aos escopos de análise do BC".

Entretanto, quando a estatal Empresa Gestora de Ativos (Emgea) foi criada, em junho de 2001, ela nasceu com uma dívida de R$ 25,9 bilhões do FGTS, que deveria ser paga ao fundo dos trabalhadores. Essa dívida foi imediatamente registrada pelo BC na dívida líquida pública, sendo inserida na rubrica "Outros débitos de empresas estatais federais".

De lá para cá, o passivo da Emgea com o FGTS foi caindo, conforme foi desempenhado o trabalho de recuperação de "operações podres" para o qual a Emgea foi constituída pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Ao Estado, a Emgea informou que a dívida com o FGTS estava em R$ 5,1 bilhões em junho deste ano.

O próprio BC, em seu Manual de Finanças Públicas, aponta que "o endividamento público com o FGTS" também deve ser incluído nas estatísticas federais.  Do lado do governo, o entendimento técnico é de que a dívida da Emgea com o FGTS foi fruto de "reestruturação" feita pelo governo na Caixa Econômica Federal em 2001, tirando da Caixa ativos e passivos de difícil resgate.

5 comentários:

  1. Agora sim a vagabunda vai para a guilhotina. Xiii, esqueci, estamos no Brasil e não na França. Então se bobear ela fica até o fim do mandato e o Lula ainda volta com tudo em 2018 mesmo com o povão todo na rua ¨protestando¨(mas pagando a conta toda!). Aviso: Não subestimem a burrice do brasileiro.

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  2. Senhores, detesto ser pessimista mas já estamos em agosto e com notícias toda santa semana (desde a reeleição) de roubalheiras, pedaladas, prisões, petrolões, três manifestações gigantes de rua, crise, dólar alto, demissões, caos total, etc, etc, etc e nada. Pelo contrário: com tudo isso ainda fazem pesquisas e o Lula vai para o segundo turno em 2018. E pior, mesmo acuada a Wanda nada de sair. E se sair a quadrilha ainda estará em todas as esferas do poder no Brasil.

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  3. A mentira é compulsiva no governo da organização criminosa. Sinal de várias deformidades mentais.

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  4. “O que é um comunista?
    Alguém que tem ganas
    De igual divisão de desiguais ganhos.”
    - Ebenezer Elliott (1781-1849)

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  5. O focinho dessa escrota é de embrulhar qualquer estômago, até de avestruz !

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