Cuidado, a manifestação pode não ser mega.

 Esta mensagem basta para botar dois milhões nas ruas?

Não é pelo twitter e pelo facebook que milhões de brasileiros serão mobilizados para o 16 como em 15 de março. E, por enquanto, é o que vemos. Não há uma pauta popular definida, a não ser as velhas palavras de ordem das lideranças virtuais. Eu vou, eu vou, eu vou... Por que vai? Por qual motivo o povo sairá às ruas? Pelo impeachment, talvez. Mas sairá pelo desemprego, pela corrupção, pela inflação, pela arrogância petista, enfim. É preciso organizar e unificar a pauta. É preciso que a Força Sindical entre com a sua máquina de promoção e que os partidos coloquem dinheiro na produção de materiais e, principalmente, a partir de hoje, tudo seja uma convocação para o dia 16. Os discursos no plenário, as entrevistas, o uso de selo na lapela. O governo terá uma semana organizada com os movimentos sociais. E note-se que a imprensa tem dado mais destaque a Dilma, para que ataque os adversários. Isto é claro e notório. Para termos sucesso no dia 16, especialmente em São Paulo, temos que saber a posição de um Geraldo Alckmin. Para seus interesses pessoais, o fracasso da manifestação é melhor do que o sucesso. Ele não quer o fim do governo. A Oposição, a partir de hoje, deve falar apenas no dia 16, do plenário da Câmara e do Senado. E "convitinho" de facebook não basta. Bata na porta do vizinho. Ligue para os parentes. Combine formar grupos. Reúnam-se no sábado para fazer faixas e cartazes. Não se fiem em twitter e facebook. No sábado, limpam tudo na rede e acaba a mega manifestação. Tudo isso pode ser apenas uma péssima avaliação do blogueiro. Mas fica a dica: a mobilização não está como em 15 de março. E a culpa pode ser da repetição das mesmas estratégias. Queremos ser mega? Sejamos criativos e inovadores. Não estamos.