Renato Duque, operador do PT e homem de José Dirceu continua preso, junto com o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, que presidia o Clube Vip da Propina.
O juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça
Federal do Paraná, determinou na noite desta terça-feira, 18, a
conversão de seis prisões temporárias – que têm prazo de cinco dias – em
prisões preventivas, sem prazo determinado para acabar. Entre os que
foram presos na última sexta-feira, 14, e que devem continuar presos
estão Renato Duque, ex-diretor da Petrobrás, José Pinheiro Filho,
presidente da OAS, Ricardo Pessoa, presidente da UTC e Dalton dos
Santos, diretor-presidente da Camargo Corrêa.
“Deverá a Polícia Federal tomar as cautelas apropriadas para
preservar a imagem do acusado preso, evitando qualquer exposição pública
dele. Não se tratando de acusado perigoso, em sentido físico, deve ser
evitado o uso de algemas, salvo se verificada a sua necessidade para
fins de garantia dos executores da prisão e condutores do preso.”,
afirma o magistrado nas decisões que determinaram as prisões preventivas
dos seis executivos.
Mais cedo, o Ministério Público Federal encaminhou um pedido à
Justiça para que um total de 12 executivos fossem submetidos à prisão
preventiva. A PF, por sua vez, havia solicitado a prorrogação das
prisões temporárias, que vencem nesta terça, por mais cinco dias. O
empresário Fernando Baiano, apontado como operador do pagamento de
propinas ao PMDB na estatal, se entregou nesta terça à PF, onde deverá
cumprir cinco dias de prisão temporária, que também poderão ser
prorrogados ou convertidos em prisão preventiva, de acordo com a decisão
do juiz.
Além de manter os executivos investigados presos, o magistrado
determinou a soltura de outros 11 presos na sétima etapa da Lava Jato.
Dentre eles estão o diretor-presidente da Queiroz Galvão, Ildefonso
Colares Filho e o agente da PF que teria participado do esquema liderado
por Alberto Youssef, Jayme Alves de Oliveira Filho.
Para serem soltos, contudo, os investigados devem assinar um termo de
compromisso com a Justiça no qual ficam proibidos de mudar de endereço
sem autorização judicial e proibidos de deixar o País, tendo que
entregar seus passaportes brasileiros e, se tiverem, estrangeiros no
prazo de cinco dias. Eles também se comprometem a comparecer a “todos
os atos processuais e ainda, perante a autoridade policial, MPF e mesmo
perante este Juízo mediante intimação por qualquer meio, inclusive
telefone”, assinala o juiz na decisão. (Estadão)
Cel,
ResponderExcluirSão todos pau-mandados, tem de pegar os cabeças do esquema, que é o Lula e a Dilma.
Coronel,
ResponderExcluircabra macho. Esse Juiz deveria ser condecorado com a mais alta comenda que existe.
PARABÉNS, JUIZ MORO!!!!
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