quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Criticada por mais mortes no trânsito, Dilma volta atrás na exigência de airbags.

Ninguém em sã consciência, como diria o Barba, pode admitir que Mantega tenha tomado a decisão de matar mais gente postergando a instalação de airbags e freios ABS sozinho. A decisão foi tomada por Dilma, lá em São Bernardo do Campo, ao lado do prefeito petista e lobista Luiz Marinho. Mantega apenas deu a notícia e, agora, paga o preço da bondade da chefa. Abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
 
Depois uma semana de informações desencontradas dentro do governo, o ministro Guido Mantega (Fazenda) anunciou ontem que a exigência de equipamentos de segurança em todos os carros novos não será mais adiada. A regra do Contran, que obriga a indústria a equipar com airbag (bolsas que inflam em caso de colisão) e freios ABS (que evitam o travamento das rodas) 100% das unidades produzidas, entrará em vigor em janeiro de 2014. Uma exceção está em estudo para a Kombi.
 
"A preocupação é que esses equipamentos de segurança vão subir preço, e claro que isso vai talvez atrapalhar um pouco as vendas do próximo ano. Mas, como a indústria já estava em parte preparada para isso, vamos seguir adiante", disse Mantega após reunião com representantes da Anfavea (associação de montadoras). A possibilidade de adiamento da obrigatoriedade foi anunciada por Mantega há uma semana.
 
Na ocasião, o ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades) afirmou desconhecer uma decisão nesse sentido e reafirmou que a resolução do Contran continuava em vigor. Ontem, em nota, Ribeiro (que estava, em viagem) disse que "a Fazenda foi sensível ao compromisso assumido pelo governo de reduzir o número de vítimas no trânsito".
 
A polêmica criada em torno da data de introdução da regra prevista desde 2009, porém, acabou abrindo espaço para as montadoras negociarem compensações, sob o argumento de que precisam aumentar a competitividade e as vendas do setor no ano que vem e evitar demissões. Para isso, o governo acenou com a redução do Imposto de Importação sobre peças não produzidas no Brasil.
 
A Anfavea quer que a alíquota seja reduzida de 16% para 2% até que haja produção no Brasil. Essa seria uma forma de estimular a criação de novos modelos, como os elétricos, o que, por sua vez, ajudaria a absorver eventuais empregados ociosos.
 
No caso da Kombi, veículo no qual a implantação dos equipamentos é impossível, a indústria já havia se preparado para encerrar a produção. Mas, segundo o ministro, o sindicato do setor aponta que o fim da produção afetaria mil empregados das montadoras e 3.000 da indústria de autopeças. Diante disso, será estudada uma exceção para o veículo. "A preocupação principal é com o desemprego. Se a gente conseguir que a Kombi permaneça, vai minimizar", disse Mantega. A decisão deverá ser anunciada na segunda.
 
Até lá, também serão discutidas medidas para elevar as exportações e retirar as barreiras impostas pelo mercado argentino. O ministro reafirmou, porém, que o IPI será elevado em 2014 como previsto, sem citar valores. "Não haverá volta atrás." A redução das alíquotas para o setor foi uma forma de estimular as vendas nos últimos anos. A Anfavea não assumiu compromisso oficial com a manutenção de empregos e reforçou que o preço dos carros subirá até R$ 1.500.

6 comentários:

  1. Coronel,

    Quanta burrice do PT+CUT.

    Alguém acha que a VW não vai fabricar outro veículo para substituir a poluidora e insegura Kombi??

    Pergunta: as fábricas de ABS e air-bag não terão que contratar por aumento de produção??

    Quanta imbecilidade, quanta perda de tempo, quanta mer... este governinho ainda produzirá??? Fruta que caiu!!!

    JulioK

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  2. Quando uma peça que é vendida nas revendas autorizadas custa aproximadamente R$1.000,00 para o consumidor, que é revendida pela montadora para a revenda por aproximadamente R$580,00 e vendida do fabricante para a montadora por aproximadamente R$70,00, entende-se a razão para o governo ajudar as montadoras. Quando vai acabar esta roubalheira?
    Acho que nunca. Compramos uma carroça Mil por mais ou menos R$30.000 e com um preço de custo aproximado de R$4.000, se não for menos. E o governo tem que ajudar as montadoras?

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  3. Querido JulioK 18 de dezembro de 2013 07:36

    você esqueceu de dizer que a fruta caiu de podre!!!!

    Flor Lilás

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  4. Coronel, o DÉBIL MENTAL DO MANTEGA quer segurar a subida da inflação da mesma maneira que no desenho do PICA PAU, segurando o ponteiro de subida do elevador evita a subida ( nos desenhos do Pica-pau ).
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    Mantega é DELFIM NETO 2 o demente que levou o país à hiperinflação, o demencial apoia Dilma, RATUF idem.
    IGUAIS SE ATRAEM ( EXCETO ÍMÃS onde polos iguais se repelem ).
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    Ontem um petralha me disse que o Aécio é viciado em cheirar farinha ( cocaína ), eu disse na esportiva que se fosse verdade estariam o Aécio e Lula empatados pois o Lula é alcoólatra. Ele deu risadas não foram deboche, foi de engraçado.
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    EU JÁ ESCREVI 100³ vezes no blog que INFLAÇÃO É EMISSÃO DE MOEDA sem crescimento do PIB, quando o PIB cresce 5% e a massa monetária também inflaciona 5% os preços ficam estáveis pois é moeda com lastro no crescimento e evita que a economia cresça em voo de galinha, se a inflação for menor que o aumento do PIB a moeda se valoriza um pouco e os preços se alinham para baixo ( o custo de vida pode desacelerar ) sem ter aumento de juros, com equilíbrio de gastos ( pagar na totalidade os juros e principal ) a deflação é feroz, o mercado ressentirá da falta de títulos públicos para aplicar e o governo poderá emitir novos títulos prefixados em leilão e os juros serão baixos, uns 5% e a Selic será ficção para cobrança de juro bancário à população.
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    Se a economia estiver em crise por falta de dinheiro, poderá esperar pela DEFLAÇÃO DE CUSTOS e queda na taxa de câmbio para a metade dos cinco reais na virada de 2014-15.
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    Para evitar espiral deflacionária o governo Aécio poderá comprar em FACILITAÇÃO QUANTITATIVA, juros SELIC de 2% todos os títulos de curto prazo em dois anos, será uma inflação pontual PARA AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS e o mercado perceberá a baixa do endividamento e poderá o governo ZERAR OS IMPOSTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS e reduzir muito às empresas, SUBIR IMPOSTOS NO PRÓ-LABORE e retirada de lucro dos empresários, empresas tem que ser isentas de impostos e os bens típicos de produção isentos.
    *** Tributar bens que servem aos controladores como IATE, CASAS NA PRAIA, CARROS DE LUXO, pagar 50% de multa se não houver retirada do dinheiro 15 dias antes da notificação, o empresário é o rico e deve ser taxado em até 20%.
    PATRIMÔNIO PESSOAL NÃO PODERIA TER IMPOSTOS ( IPTU, IR ), só na compra e venda o ITBI de 6% e uma cobrança única de IPTU de 10% do valor do imóvel.
    .
    AOS PREFEITOS IMBECIS E RETARDADOS O IPTU NA TRANSFERÊNCIA SERIA COMO PAGAR 35 ANOS DE IPTU ANTECIPADOS.

    A propriedade é um direito igual ao direito à vida, não se pode tirar a propriedade, comprar à força sim ( desapropriar ) com o pagamento do imóvel e isenção do ITBI e IPTU na compra de um novo imóvel com o dinheiro ( usando de 80% a 150% do valor recebido na compra de novo imóvel ).

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  5. Oi? Hummm... estranho né mesmo?

    Por conta de 4 mil empregados, pessoas vão seguir em risco com a kombi. Engraçado... quando esse desgoverno aumentou o IPI em 30% para os carros importados, ajudar a demitir muito mais que os 4 mil funcionários da VW não foi relevante né?

    Preservar emprego é uma coisa tããão seletiva nesse desgoverno.

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  6. Oi? Hummm... estranho né mesmo?

    Por conta de 4 mil empregados, pessoas vão seguir em risco com a kombi. Engraçado... quando esse desgoverno aumentou o IPI em 30% para os carros importados, ajudar a demitir muito mais que os 4 mil funcionários da VW não foi relevante né?

    Preservar emprego é uma coisa tããão seletiva nesse desgoverno.

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