sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Marina Silva quer terra arrasada.

Os clientes lá fora são profissionais. Eles querem resultados. Os resultados que eles querem de Marina Silva estão bem claros no documento "Florestas Lá, Fazendas Aqui". O parecer do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) será votado no próximo dia 14 na Comissão de Constituição e Justiça, após ouvir, no dia 13, uma série de juristas renomados, entre eles, os ex-ministros Nelson Jobim e Célio Borja. O texto do catarinense retirou toda e qualquer dúvida sobre como a lei deverá ser aplicada, melhorando o texto de Aldo Rebelo, o relator. Como a iminente aprovação do documento na mais importante comissão do Senado, Marina Silva passou ao desespero, pois os clientes lá fora cobram resultados. Hoje, em artigo para a Folha de São Paulo, ela ataca a democracia, o governo, os agicultores e pecuaristas brasileiros. Diz a rerpesentante do agronegócio internacional:

É inaceitável que a manobra rural-governista em curso coloque por terra a esperança depositada no Senado e nos compromissos de não retrocesso assumidos pela presidente Dilma.

Agora o diabinho da floresta está vendo uma conspiração que envolve o próprio governo, atacando até mesmo a sua sucessora, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente:

Já se esboça operação política para que, rapidamente, esses retrocessos sejam legitimados. No Senado, parece haver articulação entre governo e ruralistas para que se aprove o projeto com rito sumário na CCJ. É o que se depreende da manifestação pública da ministra do Meio Ambiente, sinalizando aprovação ao relatório, e das declarações da presidente da Confederação Nacional da Agricultura à imprensa sobre um suposto acordo com o relator na Comissão de Meio Ambiente, Jorge Viana (PT-AC), para votá-lo até outubro.

Fica muito clara a posição de Marina Silva, ressaltada neste Blog desde o início das discussões. Por uma lado, ela representa quem financia a sua máquina de propaganda, a rede de ONGs que a apóia: o agronegócio internacional. Por outro lado, ela quer sair do debate confrontando o governo, pois estará concorrendo contra Dilma ou Lula em 2014.  Por isso, às vésperas da derrota democrática, o ataque a tudo e a todos. Para Marina Silva, o que mais serve é manter este discurso de terra arrasada. É isso que rende votos para o seu discurso e dinheiro para o seu bolso. Aliás, ontem a ambientalista estava em mais um evento. Nos Jardins, em São Paulo.

8 comentários:

  1. É uma ambientalista de Jardins...

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  2. Coronel, sugestão. Seria legal incorporar ao blog botões para compartilhar seus posts no Facebook e no Twitter. Acredito que o Blogger tenha esta funcionalidade. Abs!

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  3. Retrocesso no caso é permitir a imposição autoritária de uma minoria sobre a maioria.

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  4. Já disse aqui: icmbio, porcaria criada pela dita diaba, toma posse de parques nacionais, fecha áreas antes abertas ao público, impede circulação em areas públicas e ainda tem o descaramento de chantagear prefeituras pra que paguem seus funcionários, pra que estes possam impedir, controlar e cercear a entrada dos próprios cidadãos. LIXO.

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  5. Marina será candidata novamente? Fará um quarto dos votos de 2010, ou seja, menos de 5 milhões. Alguém, aí, topa uma apostinha?

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  6. Vamos fazer 1 projeção: o abaixo asssinado da Rainha contra o novo CF consegui, em 29 dias, 9.545 assinaturas. Nesse ritmo consegue 1 milhão em 28/11/2019. O partido PV obteve 20 milhões de votos. Se conseguir 1 milhão, terá apenas 5% dos votos. A terra dela realmente esta arrasada.

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  7. Coronel
    Boa tarde.
    Pergunte para Mariana “dos” sillva.
    O que ella sabe sobre as 60 toneladas de lixo espanhol que aportaram no porto de Itajaí”?

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  8. A bandeira da curupira do Central Park está a meio pau, já não tremula como dantes.

    O Código Florestal vai, com certeza, ser aprovado no Senado, com aprovação da lady in red do Planalto (seria ela louca a ponto de suicídio político?).

    O ostracismo bate à porta da patriota das causas internacionais. E não demora muito, só será lembrada pelo noticiário quando for hospitalizada, como ocorreu com sua colega alagoana outrora (e sempre) petista.

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