quarta-feira, 9 de março de 2011

O negócio é proibir?

Em vez de educação sexual. Em vez de criar uma legislação mais rigorosa sobre venda e consumo de bebidas alcóolicas. Em vez de aumentar a renda da população para que ela possa pagar por lazer e diversão. Em vez de prender os bandidos e traficantes das cracolândias e bocas de fumo que funcionam 24 horas por dia, 365 dias por ano. Em vez de tornar as cidades mais seguras, com policiamento ostensivo. Em vez de incentivar o patrocínio privado para substituir os gastos públicos. Em vez de exigir Governo e Poder Público. Em vez de tudo isso, vamos proibir o Carnaval e 1,3% do ano(5 dias) estará resolvido. É mais prático, mais rápido, mais higiênico. Mais econômico. Aí os jovens vão parar de transar sem camisinha. As meninas vão parar de fazer aborto. O SUS ficará uma maravilha. Os bêbados não mijarão mais no muro. O povo vai deixar a rua para os nossos imprescindíveis automóveis. Os motoristas  de feriadão não vão mais cometer imprudências nas esburacadas estradas. Os bandidos e traficantes pararão de assaltar e vender drogas. As sirenas da polícia e das ambulâncias vão substituir o baticumbum dos tamborins. Os prefeitos e vereadores vão destinar as verbas para espetáculos menos pagãos e profanos, como alugar ônibus e caminhões para romeiros, montar palanques para autoridades em desfiles, fornecer velas e incensos para procissões. Depois do Carnaval, vamos proibir o Natal Luz. O Círio de Nazaré. Paritins. Barretos.O São João do Nordeste. A Festa do Pinhão. O Rock in Rio. As Micaretas. E, é claro, aquelas romarias para Aparecida ou para Juazeiro que matam tanta gente nas estradas, não em nome do diabo, mas em nome de Deus. Os desfiles da Semana da Pátria, com aquela barulheira dos bumbos, taróis e cornetas desafinadas. Sim, porque em todos estes eventos existe dinheiro público. E muito. Inclusive muitos políticos são eleitos porque o povo gosta disso. Aprova. Ah, o povo é burro? Quem sabe a gente só deixa o povo sair na rua para ir trabalhar?  Dá para proibir o povo? Não, não dá, mas dá para mudar de país. Mas muito cuidado na escolha. Não vá para a Itália, pois lá tem os pálios, como em Siena e o carnaval de Veneza. Nos Estados Unidos, tem o Halloween, onde o poder público, se não dá dinheiro, interdita New York. Aliás, até para a festa brasileira da 46, a Brazilian Day, o poder público de lá bota polícia e segurança redobrada, para proteger imigrantes ilegais, na sua maioria. É uma festa de rua em plena Manhattan. 25 quarteirões tomados pelo povo. 1,5 milhão de pessoas pulando, dançando e participando. Não morre ninguém assassinado. A cidade continua funcionando. Ninguém é assaltado. Mijou na rua, cana! Bêbado enchendo o saco? Cana! Bebida vendida pra menor? Cana! Dirigindo bêbado? Cana! O brasileiro de lá é mais educado que o daqui? Não, é pior. Só que lá existe lei. Entenderam a diferença? Lá tem governo. Lá tem poder público. Lá tem Judiciário. Vem cá, turrão. É melhor ficar no Brasil e, mesmo não gostando, aceitar e melhorar o Carnaval. Educar e fiscalizar, sempre. Exigir que a lei seja cumprida. Punir.  Proibir, jamais.

Para finalizar: o artigo acima não ficou com a cara do editorial da moça do vídeo do post abaixo? Ficou ou não ficou? Viram como é fácil?Viram como é fácil justificar a falta de liberdade e de democracia? A verdade é que a moça criminalizou o carnaval. Usou má fé. Contou meias verdades. Isso funciona. Vide Lula.

29 comentários:

  1. Carnaval brasileiro é made in China, evidência da desindustrialização do país na era petralha.

    http://juareznogueira.blogspot.com/2011/03/carnaval-brasileiro-e-made-in-china.html

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  2. Me desculpe discordar cel mas niguem vai deixar de ser feliz se não tiver mais carnaval, se asssim fosse os paises onde não existe a folia todos eram infelizes,se por um lado traz ilusoramente alegrais por outro provoca muita tristeza e dor, as mortes, as prisões, os abortos, as doenças, tres dias todo o pais parado
    dando a ré.

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  3. eu acho que seria mais fácil o carnaval nunca ter existido, corona...

    na boa, mas não vejo serventia alguma naquilo...

    alem de que, ao invés de ajudar a promover a imagem do Brasil no exterior, tem exatamente o efeito contrario...

    ao menos eh assim que a imagem do pais chega aos gringos...

    eu gostaria de saber a diferença entre o numero de famílias estrangeiras que vieram apreciar o carnaval no pais, do numero de estrangeiros em bandos de homens solteiros...

    acho que eles poderiam revelar alguma coisa...

    Cel, acho que o modelo do Brasil se esgotou...

    já passou da hora de a sociedade rever as estruturas que a sustentam e se perguntar do porque patinamos ha pelos menos uns 300 anos...

    sem essa de macro economia com as contas do governo nas alturas para dizer que "evoluímos"...

    falo de desenvolvimento verdadeiro, de um reflexo do desempenho econômico na educação, ou na diminuição da violência urbana a níveis aceitáveis em uma sociedade de fato civilizada...

    ou melhor, antes patinávamos, agora resolver dar marcha ré...

    estamos em 2011 e vejo Sarney, Itamar, Collor...socorro!

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  4. Cel.

    Por mais que o Sr. esclareça, por mais que a maioria da população goste da festa do Carnaval (e tem direito de gostar pois ainda vivemos numa democracia), sempre haverá a turma do contra.

    Liberdade é isto: quem gosta, adere; quem não gosta, que fique longe em algum lugar sossegado.

    Também partilho do: Proibir jamais!!

    Chris/SP

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  5. Tbm peço desculpas,mas vc tá exagerando.

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  6. Coronel, acho que o sr. está encarando essa questão de maneira equivocada.

    O problema não são as festas e sim o fato do governo banca-las como o nosso dinheiro, sendo que o carnaval e outros grandes eventos tem plenas condições de se sustentar sem a necessidade de saquear os cofres públicos.

    E me refiro não apenas ao dinheiro gasto para financiar essas festas mas também dos custos de todo esse caos que o sr. relatou.

    É lógico que se essas festas não existissem tudo isso não deixaria de acontecer, PORÉM, as ocorrências seriam bem menores e os custos para o erário também.

    Lembrando que os grandes shows organizados por particulares, como o Rock'n Rio que foi citado, se sustentam com os próprios recursos, tem segurança contratada (o que gera empregos) e, salvo engano, paga pelas ambulancias que ficam disponíveis para atender o público.

    Porque as grandes festas do Brasil não podem funcionar também dessa maneira?

    Não gosto de carnaval, mas não vejo nada de errado em quem curte, sair pra festejar. O povo gosta? Ok. Cada um é livre pra festejar o que bem entender, desde que pague a conta com dinheiro do próprio bolso e não enfie a mão no meu.

    Abraços.
    Luiz Fernando

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  7. Caro Luiz Fernando:

    O seu raciocínio é o mesmo para o Círio de Nazaré e para as romarias ao padim Ciço? O poder público também financia. Além disso, qualquer evento utiliza o principal. Os hospitais. Ou você acha que ambulancioterapia resolve? Não existe tanto dinheiro público assim no carnaval. É irrisório perto do que gera em receita para a economia. Acho melhor proibir a Copa do Mundo e a Olimpíada. Carnaval não requer trem-bala. A moça foi demagoga. A moça criminalizou o carnaval.

    Coronel

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  8. Ficou com a cara do editorial da moça não, Coronel, seu texto é melhor que o dela...

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  9. Concordo!!!
    (Caramba, eu defendendo o Carnaval só pode ser carma).

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  10. "Não gosto de carnaval, mas não vejo nada de errado em quem curte, sair pra festejar. O povo gosta? Ok. Cada um é livre pra festejar o que bem entender, desde que pague a conta com dinheiro do próprio bolso e não enfie a mão no meu."

    Coronel, ainda acho que vc acordou com os coturnos virados hoje...

    Ninguém falou em proibir isso ou aquilo!!!

    Pessoalmente, quero ter a liberdade de escolher o espetáculo que vou assistir e não de ser obrigado pelo Estado a pagar pelo Carnaval, pelo Círio de Nazaré, pela Micareta, pelo filme de Bruna Surfistinha, pelo show do Chico Buarque, pela partida de volei na praia, financiada pelo Banco do Brasil e pela Petrobrás. Aliás, acho que nem Banco do Brasil e Petrobrás deveriam ser empresas públicas.

    Claro, nada que o bom liberalismo e o capitalismo não resolvam...

    No entanto, vejo liberais e capitalistas aqui defendendo que o Estado meta a mão no bolso de todo mundo para financiar cultura. Então podem defender financiamento público de campanha, ou que o Estado promova a feira nacional da cachaça com o nosso dinheiro também... Ahhh, isso não? Pois é, mas o Estado já patrocina a cachaça através do bolsa-esmola.

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  11. Detesto Carnaval. Não queria que o Brasil girasse em torno dele, mas não dá para simplesmente mandar descarga abaixo uma festa que está tão arraigada na nossa cultura. Ela só está sendo conduzida de forma errada. Não dá para perder totalmente qualquer noção de limite, já que não temos como combinar com as consequências.

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  12. Coronel, discordo.

    Os petralhas andam de mãos dadas com essas políticas, como o futebol, o Carnaval. Vide a tragédia na região serrana. Aconteceu, um mês depois todo mundo esqueceu.

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  13. Coronel, o investimento no carnaval não é tão irrisório assim. Só as prefeituras do país gastam em torno de 500 milhões de reais, todo o ano para financiar o próprio carnaval. Mais que isso, os estados onde existem eventos especiais nesta época gastam mais outro meio bilhão... Só para ficar na média.

    Cada habitante do país, do recém nascido ao vovô, paga 5 reais pela festa, participando ou não.

    Poderia ser pior. Cada habitante do país, do recém nascido ao vovô, pagará 50 reais pela festa, sem precisar levantar a bunda da cadeira para assistir, pelo menos, a televisão.

    Essa é a liberdade, a democracia, o liberalismo que o Coronel defende?

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  14. Claudio anti carnaval9 de março de 2011 às 20:18

    Participar ou não do carnaval é uma decisão que cabe a cada um, mas que existem excessos que são cometidos individualmente e em grupo somente durante esses dias, existem.
    Os serviços essenciais (como saúde e segurança por exemplo) não podem ser negados para foliões porque a Constituição diz que todo brasileiro tem direito a eles em todo o tempo, mas usar meu dinheiro para comprar camisinha pra folião é foda, hein meu?!
    Sobre eventos privados durante esse período: dentro da lei cada um pode gastar seu dinheiro como quiser, até pequenas fortunas em bailes de carnaval.
    A questão do desrespeito aos direitos coletivos e individuais: especialmente durante esse período existe muita baderna e descontrole sobre os atos dos cidadãos. A utilização de vias públicas e não espaços reservados para esse evento transtornam a vida de muita gente que nem gosta de carnaval. Não concordo que se deva fazer concessões a grupos, por um período de tempo pequeno que seja, em prejuízo de uma maioria ou minoria. Poder público existe para garantir o bem estar e equilibrio em todo o tempo, e não para fazer concessões segundo a conveniência do momento.
    A questão ética e moral: sou cristão, então já devem imaginar o que penso do carnaval. Quando não professava fé alguma eu participei de 3 carnavais, e o que vi não foi nada louvável. Muita sacanagem, drogas, bebida, violência etc. Acho que mesmo que não fosse cristão não aprovaria essa festa.
    Acabar com ela é impossível, visto que a população não aceitaria. E impedir que os políticos a usem como meio de manipulação é mais impossível ainda, visto que eles não iam largar esse osso nem a pau.

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  15. Coronel defendendo a rede globo e o carnaval...

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  16. Marcelo Dornelas:

    Um pregador religioso como você mentindo descaradamente? Você não tem vergonha ou é mais um picareta explorador da fé dos pobres? Onde eu defendi a rede Globo? Você pode mostrar?

    CORONEL

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  17. Coronel,
    o grande problema dos que concordam com a petralhinha da TV, não é gostar ou não gostar do carnaval. Por não gostar me arvoro a proibi-lo. Realmente é ridículo querer proibir o carnaval. Realmente é ridículo querer proibir, em nome do "não gosto", "eu acho", ferindo o direito constitucional. Daqui a pouco vão me tirar o direito de tomar meu banho de mar, tomar minha cervejinha, até ir ao cinema. Não, ir ao cinema só se for assistir o filme que os proibidores querem. Está certo Coronel, a apresentadora da TV se não é petralha, é imbecil. Claro que quem escreveu e aprovou o texto foi a direção da TV.

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  18. Ler e interpretar um texto é tarefa que fica cada vez mais dificil para alguns.

    O Carnaval tem diversas "versões" aqui na "Banânia"; de rua, de salões, e de avenida com escolas de samba desfilando. São as principais modalidades.

    O de rua é o mais praticado por ser genuinamente democrático e qualquer um pode brincar. Desde que não caia no sub-modo Bahiano onde tem que comprar Abadá ! O de Salão basta pagar ingresso que entra ! O de Avenida basta pagar pela fantasia, cujos preços variam de R$ 100 á R$ 10.000.

    O que discutimos é a bronca da moça do SBT/PB no carnaval "bancado" pelas prefeituras. Bobeira dela, pois a parceria entre Prefeituras e Ligas de escolas de samba gera recursos, tráz turismo, enche hoteis, e atrai patrocinios. (Parece que o PT andou bancando algums escolas com temáticas socialistas). Há um ou dois anos uma escola do RJ recebeu uns U$ 5 Milhões do Hugo Chaves.

    Discutir as presidencias das escolas e as relações deles com as autoridades publicas seria um post fantástico.

    É uma festa, popular sim, pois mesmo quem não tem dinheiro para ir, vê pela tv.

    Pessoalmente abomino carnaval, mas proibir ? Nunca.

    Nem sobre a bandeira do falso moralismo ou da hipocrisia, das DSTs, das drogas, do alcool fácil,
    da falta de saude publica ou segurança publica.

    Lunarscape/RJ

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  19. Coronel, eu acho que todo evento publico que é cobrado seja ingresso, fantasias, etc..., não tem que haver dinheiro publico, pois trata-se de negocio.
    ex: é só olhar do bordero de um jogo de futebol, tudo é pago pelos clubes, desde a pm até o inss.
    outro exemplo, na virada cultural aqui em sp nada é cobrado do povo, aí sim, tem que ter dinheiro publico.


    Paulo/SP/Capital

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  20. Me lembro do Clodovil perguntando ao editor da revista Gula, de gastronomia, se ele não se sentia culpado por fazer uma revista de tanto "luxo"gastronômico numa terra de miseráveis como o Brasil. Perguntinha mais cretina essa! Com relação ao carnaval é a mesma coisa. Só não me conformo de ver dois milhões de pessoas rebolando num bloco (Bola Preta/RJ) e na hora de coisa seria, não aparece meia-dúzia pra exigir seus direitos contra os governos tirânicos e corruptos! Esse Brasil é uma m...@ mesmo. Com carnaval ou sem ele!!!!!!!

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  21. Acho que na televisão tem aberrações muito maiores para se reclamar. Deixem a moça em paz. Ela deu seu recado, emitiu uma opinião. E nesse mar de hipocrisia que é o Brasil , isso é apenas uma gota no oceano! O que ela falou não foge da lógica. O governo é sempre omisso nos demais 361 dias do ano, mas adora dar suporte ao povão com a bunda de fora, porque isso dá voto. Remédio de aids não falta, enquanto doentes de outras doença crônicas morrem sem atendimento adequado. Tudo nesse país de m...@ é LOBBY e voto. Saiu deste script, não sobra NADA!

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  22. Não me lembro de ninguém ter pedido pra proibir o carnaval. Apenas estamos discordando do seu ponto de vista.

    Sou contra torrar um monte de dinheiro público nessa festa, ao invés de aplicar onde deveria: saúde, educação, segurança. Sou contra o festival de bandalheira, drogas, bebida, violência, sexo desenfreado que o carnaval representa.

    Detesto carnaval, mas quem gosta, que aproveite. Só acho desaforo EU ter que pagar por isso.

    A impressão que tenho é que você decidiu que a repórter é petralha, punto e basta. Você falou tanto do Serra, mas é tão cabeça-dura quanto ele.

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  23. Querido Coronel,

    não entendo que alguém esteja sugerindo proibir o carnaval. Entendi que muitos acham que há um exagero, no trato com ele, por parte dos governantes.

    É claro que QUALQUER GOVERNO tem que apoiar as coisas que estão arraigadas na cultura popular, no desejo da população (DAÍ O ENORME INTERESSE DA CORJA PETRALHA em "nutrir" bem o carnaval, visto a alucinação do povo brasileiro com essa festa).

    Mas tem limites. Como o senhor mesmo falou, as leis estão aí para serem cumpridas. E NO BRASIL, NÃO SÃO. Nem no Executivo (argh!), nem no Legislativo (argh!), nem no Judiciário (argh!!!). Por isso, acho que a festa do Carnaval aqui, não pode ser tratada como a festa de Haloween (ou outra qualquer) nos EUA, onde a Justiça FUNCIONA.

    Sabe, Coronel...eu concordo plenamente que o povo brasileiro precisa e merece o carnaval, sim, mas não desse jeito que aí está. PROIBIR, NÃO, impossível, aí teria uma revolução. POR ISSO, E COMO SÓ HAVERIA REVOLTA POPULAR NESSE CASO, e não no resto, TOME CARNAVAL E BOLSA FAMÍLIA NELES que o resto "a gente" (do Lula) resolve.

    É uma pena que uma festa tão bonita e tão brasileira tenha se deturpado tanto e chegado ao que chegou. O própio povo é o prejudicado maior na sua alegria contagiante (e, sabe o que eu acho? triste), querido Coronel.

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  24. Alvaro Risso - Fortaleza-CE9 de março de 2011 às 23:59

    Coronel,
    vou fazer aqui um comentário, não sobre o seu artigo que achei coerente, mas sim do pensamento totalitário dos comentaristas. Para mim, isso é o pior. O espírito monárquico, ditatorial está arraigado no nosso povo e eles não percebem isso. São contra o carnaval e o financiamento público dele, logo, como parte da população não gosta da festa, deve ser proibido o uso do dinheiro público nela. Nesse caso, se eu não gosto de museus, sem dinheiro meu lá. Se eu não gostar de cinema nacional, não admito meu imposto lá. Se eu sou ateu, o governo está proibido de colocar dinheiro do contribuinte lá, inclusive na iluminação de Natal. Ora, seu eu não quero cursar a universidade, idem. Se não uso hospitais, pronto-socorros ou médicos, idem idem. Se eu não tenho carro, não quero o meu dinheiro em estradas. Enfim, somente o que eu gosto ou uso é que eu concordo em ser financiado pelo governo. O problema é que a grande maioria dos comentários são nesse sentido. Acham que o seu umbigo é centro do universo. Espero que esses comentaristas nunca cheguem ao cargo de presidente. Já bastou um por 8 anos. Vade retro LULA!

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  25. Alvaro, o Lulla pensava exatamente como você, por isso que esse país chegou nesse caos. Além do mais, misturou as bolas. Saúde, educação, segurança e infraestrutura são obrigações do Estado.

    Se você não sabe, estradas são usadas por todos, mesmo que não tenham carros. Se não sabe também, o arroz que você comeu hoje no almoço, só chegou na sua mesa por culpa das estradas.

    O problema é quando o Estado resolve financiar o que não é sua obrigação. Se o Estado financia o Bispo Macedo e a Igreja Católica, pq não financiar o Candomblé, o Santo Daime, o Xamanismo, a Bruxaria, o Budismo, a jihad islâmica? Se o Estado financia Bruna Surfistinha pq não financiar o filme de Farnandinho Beira-Mar, o Gruta Azul, a tia Carmem, o Top Clube?

    O problema não é totalitarismo, é falta de CAPITALISMO! Quer ganhar dinheiro? Mete a mão no bolso, arrisque, faça investimentos. Se der lucro, que maravilha. Se der prejuízo, azar o seu!

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  26. Honorável Coronel
    O senhor pegou pesado com a jornalista Rachel Sheherazade; a moça do video; e os amigos coturneiros
    manifestaram a mesma opinião minha. Ela está correta.
    A mágia, o encanto e o segredo da boa amizade está justamente na diferença de opinião e expressão.
    A diferença é que faz a diferença, só não perdoamos petralha. Continuamos firme com o senhor.
    Bom dia a todos.
    Sorocabano brabo

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  27. humbertop37@gmail.com10 de março de 2011 às 09:23

    Ilustre Coronel Editor e Pensador
    Coturno Noturno

    De propósito, vou "botar mais lenha nessa fogueira"

    A Democracia e o Estado de Direito são os parâmetros.

    Penso que no Brasil a Democracia engatinha.

    O ilustre Coronel citou a Constituição: Art. 215 e 216 em relação à garantia do Estado às festas populares...

    De fato a lei não pode proibir arte e mutilar cultura, que são atributos das pessoas (povo).
    Os balões juninos foram proibidos (Art. 42 da lei 9.605/98) em desrespeito a Constituição (Art. 5°. inciso IX). E as Festas Juninas estão chegando, e aí...

    Na verdade a liberdade faculta à cada um gostar ou não gostar de alguma coisa. Direito das minorias: assim proibir, não! Regulamentar, sim!

    Viva o Gramscismo!

    Visite: http://balaolivre.blogspot.com

    Humberto Pinto Cel

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  28. Anônimo das 00:59. Disse tudo, parabéns !

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  29. Aquela mocinha fez o papel de favorecer o apoio à censura, às restrições, às interdições. Sem essa. O que ela quer? Que fiquem todos em casa, desliguem a TV, não façam churrasco, não conversem com amigos e vizinhos...Fique lá, quieto, senão você será vítima da bagunça do Carnaval. Só ligue a TV para assistir discursos falsamente moralistas. Sem essa.

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