Dirigentes da Força Sindical disseram ontem, em reunião com a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que aceitam negociar todas as alternativas previstas na legislação trabalhista para evitar demissões, inclusive reduções de salário e de jornada.O líder da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, afirmou que diminuições de salário são aceitáveis desde que haja um compromisso de manutenção do emprego. Nesse caso, segundo a central, os sindicatos devem apurar a real situação das companhias para evitar eventuais abusos.Segundo a Fiesp e a central sindical, outras reuniões serão organizadas na semana que vem para elaborar um "cardápio de alternativas" para as dispensas. "Nosso objetivo é buscar, dentro das alternativas que a lei permite, medidas rápidas e pragmáticas", disse Paulo Skaf, presidente da federação.Sônia Mascaro Nascimento, da Comissão de Direito de Trabalho da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), explica que as empresas só podem recorrer à redução da jornada e à diminuição do salário após acordos coletivos, mas que alternativas como banco de horas e licença remunerada podem ser adotadas sem mediação sindical.Paulinho disse que, se nenhuma acordo for fechado, haverá uma "enxurrada de demissões" nas próximas duas semanas, quando a maior parte das empresas retoma a produção."Procuramos a Fiesp para que eles acalmem os empresários, que peçam para não demitir na segunda [quando as empresas voltam das férias coletivas], para dizer que buscamos o entendimento e que aqui não tem nenhum bicho-papão que vai chegar na sua empresa fazendo greve", disse Paulinho.Skaf afirmou que fará um apelo aos empresários para que esgotem todas as alternativas antes de demitir. O empresário disse não esperar uma "enxurrada de demissões", mas afirma que não é possível controlar as decisões de todas as empresas.Artur Henrique, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), é contra a proposta da Força e da Fiesp de criar modelos de acordos. Segundo ele, a ideia cria generalização e supõe que todos precisem flexibilizar empregos."Várias empresas receberam benefícios fiscais e empréstimos de bancos públicos. Algumas se aproveitam para propor flexibilização, sendo que determinados setores têm condições de manter empregos." O sindicalista diz que os modelos de acordos fazem com que "os trabalhadores já comecem perdendo" e que, com isso, "só se ajuda quem está se aproveitando do momento para demitir".
Coronel,
ResponderExcluirEssa crise vai ser braba mesmo. Agora Dr Evil acredita. Para que esses baderneiros aceitem negociar diminuicao de salario com diminuicao da jornada e porque estao prevendo tempos muito dificeis a frente.
Se bem que Dr Evil so acredita vendo. Os baderneiros, geralmente preferem uma boa greve, uma baderna bem organizada, onde podem passar o dia xingando os patroes. Vamos ver.
Coronel,
ResponderExcluirA marolinha começou a causar:
1- Redução de credito;
2- Redução de arrecadação;
3- Aumento das alíquotas dos impostos;
4- Redução de credibilidade nos governantes;
5- Redução de consumo;
6- Redução de arrecadação;
7- Novo aumento das alíquotas dos imposots;
8- Mais redução de credibilidade nos governantes;
9- Redução de produção;
10- Redução de arrecadação;
11- Outro aumento das alíquotas dos imposots;
12- Outra redução de credibilidade nos governantes;
13- Redução de empregos;
14- Redução de arrecadação;
15- Mais um aumento das alíquotas dos imposots;
16- Acaba a credibilidade nos governantes;
Guga