(Estado) O rombo das contas do governo em 2015 deve fechar perto de
R$ 76 bilhões, segundo informou ontem à noite o ministro-chefe da Casa
Civil, Jaques Wagner. O Palácio do Planalto disse ter recebido a
sinalização do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo terá
de quitar de uma única vez as pedaladas fiscais - atrasos nos pagamentos
para melhorar a aparência das contas públicas. O anúncio da nova meta
fiscal deve acontecer nesta sexta-feira, 23.
Mais cedo, o ministro Jacques Wagner havia informado que, sem o
pagamento das pedaladas, o déficit seria em torno de R$ 50 bilhões. O
governo está prestes a apresentar a terceira mudança na meta para as
contas públicas este ano. Este será o segundo ano consecutivo que o
Brasil fechará as contas no vermelho, uma vez que em 2014 o setor
público registrou déficit primário (sem levar em conta os gastos com
juros) de R$ 32,5 bilhões, o primeiro em mais de dez anos.
O
TCU cobra um acerto de mais R$ 40 bilhões de dívidas atrasadas
(pedaladas). Além disso, a equipe econômica calcula em mais R$ 57
bilhões o déficit das contas do governo federal. Ou seja, as duas contas
indicavam um rombo perto de R$ 100 bilhões. Mas a Casa Civil disse que o
valor será menor porque haverá abatimentos da meta. Esses descontos não
foram detalhados pelo ministro.
O governo queria fazer um cronograma de pagamento parcelado das
pedaladas ao longo dos próximos anos, para reduzir o valor do déficit
este ano. A equipe econômica cogitou pedir autorização, no projeto que
chegará ao Congresso Nacional para mudar a meta fiscal, para não incluir
essas despesas na conta da meta. Na prática, significaria que o governo
gastaria esses recursos para pagar dívidas junto a bancos públicos, mas
não contabilizaria os gastos. Seria uma maneira de produzir,
artificialmente, um resultado melhor das contas públicas.
O governo tem de acertar as pedaladas com o BNDES, o Banco do Brasil e o FGTS. Emissários do governo estiveram no TCU para negociar um acordo de
quitação da dívida num prazo prolongado, mas não tiveram sucesso.
Receita extra. O ministro Jacques Wagner destacou que,
se entrarem R$11 bilhões referentes à previsão de arrecadação com o
leilão de outorgas de usinas hidrelétricas previsto para novembro, o
rombo será menor. "Nós vamos estabelecer o que é frustração de receita e
esperar algumas coisas que podem se confirmar", afirmou. Ele lamentou o
quadro atual: "Infelizmente temos de trabalhar assim, temos de
esperar."
O ministro da secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva,
disse que o Brasil não é o primeiro país a enfrentar um déficit
decorrente do prolongamento da crise internacional. "Outras economias
importantes trabalharam anos consecutivos com déficits."
Alguem pode mesmo levar a sério a credibilidade de uma governante , que tem esse tipo de Pasta em seu ministeriado.
ResponderExcluirministro da secretaria de Comunicação da Presidência
Pedaladas sobre pedaladas, impostos sobre impostos e ainda tem gente que defende o governo da organização criminosa: seus cúmplices mortadellas.
ResponderExcluirTaí onde uma CPMFzinha viria bam a calhar, né não?
ResponderExcluirFaça como o povinho bananeiro - Devo não nego, pago quando phoder.
ResponderExcluirDer m3rd4.
ResponderExcluirBom..o PT pode começar pedindo para fazer uma "vaquinha" entre os militontos,simpatizantes e "intelectuais" da esquerda..!
Cel
ResponderExcluirEm nome do projeto de poder do PT e de sua incompetência a Anta acabou com o Brasil. O que esse TRAMBOLHO gastou para se reeleger é inacreditável, pois, simplesmente faliu a Nação e agora nos quer como sócios da massa falida para remediar a situação. Vai ficar querendo, já que não vamospagar as contas do PT. Que o Congresso não ouse aumentar impostos sob pena de termos por aqui algo similar à queda da Bastilha.
Esther
...ao aumentar ateh o POVO pedir CPMF p pagar a ladroagem!!
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