terça-feira, 22 de maio de 2012

Mensalão: STF com sessão na quinta ainda dá tempo para uma capa de Veja.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram fazer sessões extras às segundas-feiras para julgar o processo do mensalão. Para acelerar o julgamento, o tribunal se reunirá nas tardes de segunda, quarta e quinta-feira exclusivamente para analisar a ação penal aberta contra 38 réus. 

Os ministros rejeitaram a proposta apresentada pelo presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, de fazer um esforço concentrado com sessões plenárias todos os dias, incluindo o período da manhã. Por esse cronograma, calculou Britto, o julgamento terminaria em três semanas. Relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, disse não ter condições físicas para aguentar sessões duplas e diárias. Barbosa enfrenta há anos problemas na coluna e no quadril. Por isso sugeriu três sessões de julgamento por semana apenas no período da tarde.

Por essa sistemática que está praticamente definida - o Supremo baterá o martelo na próxima semana - o tribunal levará pelo menos um mês e meio para concluir o julgamento cuja data de início ainda não foi marcada.Barbosa adiantou que seu voto tem mais de mil páginas. O relatório tem outras 122 páginas. Ele afirmou que julgará os réus em blocos, assim como fez quando a ação penal foi aberta. Em 2007, quando a denúncia foi recebida, os ministros analisaram o caso levando em conta os núcleos a que pertenciam cada um dos suspeitos - núcleo publicitário, núcleo político e núcleo bancário.

Na segunda-feira, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, advogado de um dos réus do mensalão, levou ao presidente do STF e ao relator do caso um pedido para que não houvesse mudanças no rito do julgamento. Para ele, o tribunal deveria manter as tradicionais sessões plenárias, apenas nas quartas e quintas. Bastos afirmou que restringir o tribunal ao julgamento do mensalão poderia impedir que outros casos urgentes, como os habeas corpus, fossem julgados. "Você deixa o estado de Direito entre parênteses", disse. "O julgamento deve ser feito em ritmo de normalidade", afirmou o advogado. (Estadão)

9 comentários:

  1. Ver um ex Ministro da Justiça defendendo um contraventor do ramo de bingos é de impressionar qualquer paíseco do quarto mundo.

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  2. Essa frase não uma simples frase:”Enquanto se cria uma comissão da verdade para apurar crimes do passado, o presente é deformado por mentiras e trapaças patrocinadas por um ex-ministro da Justiça que se especializou em impedir que se faça justiça.”
    Esses flagrantes são magistrais. Registre-se: ex-ministro de Lula.

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  3. Corona olha so.

    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/em-grampo-sarney-tenta-promover-aliado-de-cachoeira/#

    Gaagoo ctba- Sgto tainha

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  4. Juristas adoram invocar a lei para proteger seus clients corruptos!

    Já passou da hora de julgar os mensaleiros! O Lewadnowhiski tem que entregar o relatório e essa bagapa tem mais é que começar!

    O que não pode é eles sairem livre, leves e soltos por aí, sem ao menos serem julgados porque o negócio prescreveu.

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  5. Cel.

    Seguramente o Dr. Bastos deve estar seguindo orientações do ApeDELTA, que deve estar com o seu rodoanel na mão com a proximidade do julgamento.

    O Sr. Molengowski que se mexa e pare de enrolação.


    Chris/SP

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  6. O portavoz da petezada está em pleno funcionamento.

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  7. Coronel,

    Será que o Levandowski está LEVANDOwski?

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  8. repara na foto do Serra que postaram la no esgoto do isento...

    o jogo de luzes não foi dos mais favoráveis ao candidato, ou seja, a imprensa começou a colocar em pratica a agenda do Ruindade sobre o "novo e o velho"...

    quer dizer, a agenda eh do velhaco, porque o Ruindade eh apenas um candidato-boneco que nem eleitores tem...

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  9. Se o Exmo Sr Dr Joaquim Barbosa, não tem condições físicas de dar conta de suas tarefas, que proceda como qualquer mortal.
    Aposente-se e abra caminho para outro.
    Ou levanta a mochila e carrega ou entrega para o próximo da fila. Simples, se não guenta pede prá sair, a fila tá enorme.

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