sábado, 17 de janeiro de 2009

Dono da verdade.

Da mesma forma, neste Blog discutimos amplamente a decisão isolada de Tarso Genro, quando um homem só contrariou a todos. Aliás, todas as pessoas de bem chegaram à mesmíssima conclusão. Gilmar Mendes, presidente do STF,segundo a Folha, obviamente também.

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, caracterizou a decisão sobre o asilo político de Cesare Battisti como um "ato isolado" do ministro Tarso Genro (Justiça) e determinou que a Procuradoria Geral da República se manifeste sobre a libertação do italiano, o que deve mantê-lo preso em Brasília.Mendes afirmou, em texto encaminhado ao Ministério Público, que a corte nunca debateu sobre a possibilidade de suspender processo de extradição, com a consequente liberação do envolvido, quando a decisão de conceder asilo político é contrária ao entendimento do Conare (Comitê Nacional para os Refugiados).O comitê negou, em novembro, o pedido de asilo a Battisti. A defesa do italiano recorreu e o entendimento foi revertido na terça por decisão de Tarso.Mendes relata que no caso do padre colombiano Olivério Medina, ex-integrante das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), cujo asilo político foi concedido em 2007, o STF decidiu liberá-lo em decorrência de decisão do comitê."Naquele julgamento, a análise do tribunal teve como pressuposto o reconhecimento da condição de refugiado político por decisão do próprio Conare, situação diversa do que se verifica nestes autos", diz Mendes."Essa nova situação, em que se observa a concessão de refúgio por ato isolado do ministro da Justiça, contrariando manifestação do Conare, não foi debatida na corte", completa.Assim, o processo de Battisti no Supremo só deverá voltar a ser analisado na semana que vem, quando o vice-presidente do tribunal e relator do caso, ministro Cezar Peluso, ocupará o lugar de Mendes.Battisti precisa de um alvará de soltura expedido pelo Supremo, que em 2007 determinou sua prisão, para começar a usufruir, na prática, do benefício concedido por Tarso.Mendes pede ainda para o Ministério Público esclarecer se os fatos que motivaram a concessão do asilo a Battisti são os que motivam o governo italiano a pedir a sua extradição.A Procuradoria Geral da República já se manifestou, no passado, favorável à extradição.Paralelamente à decisão de Tarso de conceder o asilo, corre no Supremo processo de extradição de Battisti, a pedido do governo da Itália, onde ele foi condenado por homicídios.Com a concessão do asilo, na última terça, o processo no STF deveria, em tese, ser automaticamente suspenso, tornando sem fundamento a prisão.A Folha tentou contatar o advogado de Battisti, Luiz Eduardo Greenhalgh. A pedido da assessoria, a Folha listou oito itens, enviados por e-mail.A assessoria do advogado, contudo, informou à reportagem que ele só iria responder se fossem retirados dois itens considerados "ofensivos".Eles eram: 1) "Greenhalgh defende o italiano desde 2007? Como Cesare paga ou pagará os honorários aos quatro advogados que atuam no caso? O italiano recebe ajuda de amigos? Quem são?"; e 2) "Além do ex-ministro José Dirceu, Greenhalgh se reuniu com mais alguém do PT ou do governo para tratar do caso Cesare?".As perguntas foram mantidas, e ele não respondeu.

9 comentários:

  1. A nossa democracia, já seriamente abalada pelas falcatruas impunes do desgoverno do Foro de São Paulo ( mensalão e outros "ãos" ) e pela visível dilapidação das instituições, será testada de vez em fevereiro, quando o STF, Gilmar Mendes à frente, estará julgando o crime de Estado que teria sido cometido por aquele ex-ministro. Segundo o PGR, a sua participação é "incontroversa e indubitável". É o que pensa também o Brasil não-petralha e não-apetralhado. O gajo, confiando no poder que está por trás dele, parece certo da sua absolvição, já tendo recusado até uma irrisória e ridícula proposta de pena alternativa que lhe foi feita. Livrar-lhe a cara, diante da forte denúncia do procurador, vai ser uma demonstração inequívoca de que já nenhuma instituição se opõe aos desmandos do desgoverno do Foro, ainda que o desmando seja nada menos do que um crime de Estado.

    Democracia de volta! Já!

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  2. Coronel

    Discordo frontalmente da tese "ato isolado". Uma decisão a esse nível, que traria graves repercursões internacionais para com o Brasil, num governo cujos ministros são permanentemente insultados e gozados por um analfabeto, estar sendo defendida como "ato isolado"? Ministros que não possuem nenhuma autonomia de decisão, decidirem a este nível?

    Jamais neste governo pôdre e corrupto!

    lula sabia e autorizou! E segundo se sabe, foi mesmo a italiana mulher de sarcozi que fez esse pedido.

    Agora atribuirem a culpas APENAS a tarso genro? Impossível isso suceder!

    Aliás, è muito mais fácil fazer passar um camelo pelo buraco de uma agulha, que tarso genro tomar essa iniciativa de libertar o assassino. Apenas cumpriu ordens de lula.

    E lula sabe-o perfeitamente, pois disse que a decisão era irrevogável e que a Italia teria de viver com isso!

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  3. EXISTE UMA VELHA BRIGA NA ADVOCACIA NACIONAL SOBRE O SIGILO DOS HONORARIOS...ANTES DE SER PODER, A ESQUERDA ERA FAVORAVEL A SUA PUBLICIDADE EM NOME DA 'PUREZA' DA REALÇAO CLIENTE-DEFENSOR...HOJE, É CONTRA !

    MAS PORQUE SERÁ HEIN ?

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  4. Perguntar não ofende.
    Quem não deve não teme.
    Área 51

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  5. Este Greenhalgh , como todo bom petista, está metido em tudo que não presta, do caso do Celso Daniel, passando pelo padre pedofilo de São Paulo e agora no caso do terrorista.

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  6. Uma das perguntas é tola.Quem paga?
    Tá em artigo no Brasildetodos.
    É a francesa amiga do Rui Martins(texto dele) e do Gabeira.
    A folha que pergunte aos dois.

    Não leu quem não quis.Comentei aqui durante a semana e dei os links.

    Agora...de onde a francesa tira o dinheiro é que são elas.Que tal a Folha ou a Veja entrevistar a fulana, amiga da Messalina dos Elíseos?Recordar é viver:Batistti foi preso na França quando o Sarkozy era Ministro do Interior,casado ainda com Cecilie...Acertou com a Itália a extradição do Cesare que, tendo certeza do que o esperava,picou a mula pro Brasil com ajuda de muita gente.Ninguém investiga esta parte da fuga, quem ajudou, financiou e permitiu a entrada dele no Brasil,mesmo tendo ficha internacional de criminoso( ou não consta na lista da Interpol?).
    Adiante.A roda girou, Sarkozy se candidatou à presidência,separou e voltou pra mulher.Até aí dona Bruni não tinha interesse pelo gnomo,não deu nem um esbarrão no fulano nos corredores do jet set internacional,nenhum encontro "casual" enqto ele não era, enfim, o presidente da França,com poder pra mudar o destino do amigo de sua melhor amiga...Tudo por acaso, até a visita aqui poucos dias antes da decisão do Tarso...

    Parece enredo de filme?E quem disse que seria novidade na França?Christine Deviers-Joncour que o diga...Esta ao menos confessou e pôs tudo num livro;Carlita fará igual?A ver...Quando estiver feito uva-passa e Batistti morto, talvez.

    Ademais, fato isolado uma ova, seu Mendes,os líderes do movimento são sobejamente conhecidos e pra seu conhecimento NÃO NEGAM NEM SE ESCONDEM, portanto...

    Concedo que não pode ler tudo que anda por aí, e não se trata de diz-que-diz,mas quem procura acha, basta pedir a um dos muitos assistentes.


    ¬¬
    lia

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  7. Eu acho que Mendes disse que a decisão foi um "ato jurídico isolado" explicando que a decisão não está relacionada a outros atos: manifestação contrária do Conare, parecer do PGR e da posição do Itamaraty. Portanto descolada de um processo legal que vinha seguindo seu rumo natural.
    Também penso que lula e seus asseclas íntimos são cúmplices do solitário punheteiro .É claro.
    Ao emperrar o processo Mendes está demonstrando que "ainda há juízes em Berlin!".

    Até a Carta Capital (leia-se o anão Mino Carta) achou a decisão do TG uma afronta: "CartaCapital, que está nas bancas paulistanas desde a manhã de hoje, refere-se ao caso Batistti. A idéia central é a de que Tarso Genro cometeu um desatino colossal, e não se sabe bem porque. O desatino se articula a partir de uma premissa claríssima: Cesare Battisti, ex-terrorista, não foi condenado na Itália por causa das idéias políticas que professava nos anos 70, e sim porque matou pessoalmente três pessoas e mandou matar outra, entre elas um joalheiro submetido a uma “expropriação proletária”. O nosso ministro da Justiça desafia o Estado e o povo italiano ao contestar uma decisão passada em julgado, tomada por um tribunal estrangeiro. E também ao afirmar que, devolvido à Itália, o criminoso corre até risco de vida, como o próprio disse em entrevista à revista Época organizada pelo advogado Greenhalgh. Equivale a dizer que o Estado italiano não tem condições de proteger os seus encarcerados. A posição tomada por Tarso Genro é erro gravíssimo, ofende as leis internacionais e já cria uma crise diplomática séria. Os italianos percebem o alcance da afronta, do governo à oposição, da opinião pública à mídia. Da direita à esquerda. É um coro de protestos, com a singular característica, para a Itália atual, de unir a todos. Pergunto aos meus estupefatos botões que gênero de pressões pode ter levado o ministro Genro ao passo falso? Ele teve resistências dentro do seu próprio ministério, e a firme oposição do Itamaraty. A melancólica conclusão dos botões: nada se enxerga, além dos interesses de um pequena grupo de resistentes de uma esquerda obsoleta e corporativista, hoje empenhada sobretudo em ganhar dinheiro, e ainda muito influente nas mais altas esferas do poder político e econômico. É certo que ali o senador Suplicy é figura mínima."
    Mino não diz mas o outro anão PHA afirma que é Zé Dirceu quem manda no caso e que lula, o cagão não manda nada.

    Fora Zé Dirceu!
    Fora Lula!
    Vão pra Cuba que os pariu!

    Todo apoio ao Presidente do STF!
    Todo apoio ao Estado de Direito!

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  8. Discordo do ENTREGUISTA (Raposa Serra do Sol) Gilmar Mendes. O vagabundo cachaceiro assinou em baixo com todas as letras (os nove dedos). Portanto, é um ato de governo, é um ato de estado.

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  9. Aliás, o aval do pudim de cachaça era desnecessário: ato de ministro é ato de estado.

    Como é que um petralha pode ser sinistro e presidente do supremo?

    Continuo afirmando:

    Nos anos que chamam "de chumbo" havia muito mais liberdade e democracia.

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