(Estado) O governo já se prepara para negociar
com o Tribunal de Contas da União (TCU) acordo em torno de um cronograma
de correção de todo o estoque de despesas que foram "pedaladas" pela
equipe econômica no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. O
espaço fiscal restrito não permite colocar em dia todas as despesas
represadas - processo que vem sendo chamado informalmente de
"despedalada" - em menos de três anos, segundo apurou o Estado.
A
área econômica aguarda decisão do plenário do TCU sobre recurso
apresentado pela Advocacia-Geral da União e pelo Banco Central, que
recorreram da decisão do Tribunal, que determinou a correção das
"pedaladas", entre elas o pagamento imediato dos valores devidos ao
FGTS, Caixa Econômica Federal e subsídios de equalização de taxa de
juros de BNDES e Banco do Brasil. O relator do processo é o ministro
Vital do Rêgo.
A expectativa é de que o julgamento do recurso ocorra ainda em
outubro, ampliando as dificuldades para a presidente Dilma Roussef. O
governo já conta que a decisão deverá ser desfavorável, depois que o TCU
rejeitou as contas da presidente em 2014 por conta das irregularidades
apontadas com os atrasos das "pedaladas".
Por isso, se prepara para ganhar do Tribunal tempo para
corrigir as manobras, diante da gravidade da crise fiscal. Uma correção
de uma única vez jogaria por terra o esforço de garantir superávit das
contas públicas em 2016, além de comprometer o resultado fiscal de
2017.
Até o julgamento, porém, o governo e o BC conseguiram um
efeito suspensivo em relação às determinações do TCU, incluindo a
decisão de incorporar R$ 40,2 bilhões no cálculo da dívida líquida do
setor público e no resultado primário das contas públicas. Dessa forma, o
entendimento do governo é de que, enquanto não for julgado o mérito do
recurso, não está em "mora" e nem descumprindo qualquer decisão do TCU.
Segundo fontes, o governo em 2015 está pagando em dia os novos
fluxos das despesas referentes às pedaladas, entre eles os subsídios
dos financiamentos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI)
gerido pelo BNDES e que foi alvo das pedaladas.
A equipe econômica decidiu aguardar a decisão do TCU para
definir sobre a regularização do estoque das despesas postergadas. "As
pessoas estão confundindo fluxo com estoque e, aí, entendem erradamente
que o governo está cometendo os mesmos erros do passado", defendeu um
integrante da equipe econômica.
Uma das maiores preocupações com o TCU é em relação à mudança
da meta de superávit primário deste ano, de 1,13% para 0,15% do Produto
Interno Bruto (PIB), que ainda não foi aprovada pelo Congresso Nacional.
O governo, no entanto, já encaminhou aos parlamentares dois relatórios
de avaliação de receitas e despesas do Orçamento como se a meta tivesse
sido aprovada, prática que foi condenada pelo TCU na análise das contas
de 2014.
O entendimento do TCU é de que o governo precisava ter feito
um contingenciamento maior para garantir a meta ainda em vigor. Com a
meta ainda inalterada, o governo já aprovou créditos suplementares ao
Orçamento. A equipe econômica entende que precisa dessa flexibilidade
para gerir as contas públicas.
Infelizmente não tem mais correção, é só começar de novo esta M... de país.
ResponderExcluirCoronel,
ResponderExcluirmesmo sem o Cunha acunhar a rainha louca, ela continuando na presidência fará o País afundar ainda mais. Somente sua saída fará o Brasil mudar de rumo.
Este acordão com o TCU é ULTRAJANTE!
ResponderExcluirFORA DILMA!
Chris/SP
Para que serve um TCU?
ResponderExcluirMais um tribunhalha dos corruPTos.
esta mulher é mais suja que pau de galinheiro e ainda quer dar de madre de caucutá, foi reprovada pelos tecnicos do tcu, passou por cima da lei e ponto final, se for assim que se soltem entao todos os bandidos pois se ela pode ficar impune todos bandidos tambem podem, tcu rejeitou por unanimidade, 106 bilhoes de irregularidades e nao foram só pedaladas nao, e no tse tambem deram parecer contrario a sua campanha, toma vegonha dona a senhora já nao governa, só está pendurada agora em liminares, nao nos tenha como idiotas que ja´está ridículo, a senhora nao é dona do pais, e ao contrário só tem apoio de 7%
ResponderExcluirAi e' a comprovacao de que nao ha' lei neste pais. Para os poderosos se acerta uma sai'da, para o cidadao comum as leis sao aplicadas. NAO HA' JUSTICA NESTE PAIS. O pt acabou, de vez, com o que restava. Tem que aparecer alguem nos meios de comunicacao que provoque este debate, que fale isso as claras.
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