domingo, 9 de agosto de 2015

Os caciques paulistas do PSDB morreram para o povo. Não representam mais os 50 milhões de votos. Representam apenas interesses pessoais e mesquinhos contra um novo Brasil.

(Folha) O agravamento da crise ampliou as divisões existentes na oposição sobre a estratégia mais conveniente para lidar com o governo Dilma. Setores do PSDB que vinham criticando a postura radical de integrantes da sigla no Congresso em votações de projetos com impacto sobre as contas públicas ganharam reforço de peso. 

O senador José Serra (SP) disse ver com "angústia" as consequências do desarranjo da base governista e o flerte da oposição com ameças ao ajuste fiscal. "O futuro não pode ser vítima de um presente de irresponsabilidades", disse à Folha. "O volume e a qualidade dos projetos que estão sendo apresentados não têm efeito apenas sobre o governo Dilma, mas principalmente a médio e longo prazo", disse. Para o senador, "todos os que têm projeto de poder" devem levar isso em conta. 

Serra só se dispõe a falar sobre os efeitos econômicos do desmonte do governo no Congresso, mas as discussões dentro de seu partido vão muito além dessa questão. O PSDB está dividido sobre os rumos que deve adotar caso Dilma não consiga concluir o mandato. Se antes já havia divergência sobre o melhor desfecho, o avanço das articulações que tentam fazer do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), a saída menos traumática para o país ampliou o descompasso entre os presidenciáveis da sigla. 

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) comandou operação para sinalizar a Temer e a integrantes do próprio PSDB que uma composição entre tucanos e Temer, caso Dilma seja afastada, não será natural. Com o consentimento dele, os líderes da sigla na Câmara e no Senado defenderam publicamente a renúncia de Dilma e Temer e a convocação de novas eleições como saída para a crise. 

A ideia era recolocar em pauta o desfecho que Aécio considera ideal: o de que só alguém legitimado pelo voto pode reorganizar o país. Além disso, era também uma mensagem contra o flerte de tucanos com Temer. Serra, por exemplo, vem sendo apontado como nome certo em um eventual ministério do peemedebista. As declarações dos aliados de Aécio foram recebidas com surpresa no partido. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse a um aliado que a mensagem soou um tom "acima do possível". 

HOMENAGEM
O desencontro de reações à operação que tenta viabilizar Temer ficou ainda mais evidente porque o governador Geraldo Alckmin (SP) patrocinou uma homenagem ao peemedebista em São Paulo e o saudou como um homem que trabalha pelo "bem comum", horas após a fala dos aliados de Aécio no Congresso. Alckmin quer ser candidato a presidente. E só terá chance se o atual governo chegar até 2018 –com Dilma ou Temer. 

A aliados, Aécio disse que o partido sabe das responsabilidades que tem com o país e reclamou de cobranças que seus aliados recebem. Para ele, não tem sentido exigir coerência ideológica dos deputados tucanos nas discussões do ajuste se até petistas têm votado contra o governo. 

Nesta terça (4), o mineiro jantou com líderes do PMDB no apartamento do colega de bancada Tasso Jereissati (CE). Não houve consenso sobre o destino de Dilma, mas ficou pactuado que PSDB e PMDB vão trabalhar no Senado para barrar "excessos" em matérias fiscais. 

Procurado, Aécio disse que hoje "várias possibilidades se colocam, inclusive a de Dilma permanecer no cargo": "O desfecho depende muito mais da capacidade do governo e das decisões da Justiça do que da oposição." 

A movimentação pró-Temer causou tanto alarde que setores da oposição passaram a torcer para o TCU (Tribunal de Contas da União) adiar o julgamento das contas de 2014 de Dilma. Uma condenação na corte abriria caminho para o impeachment. Esse cenário, agora, colocaria o PSDB em uma encruzilhada. O partido jamais se posicionaria contra o afastamento da petista, mas o momento não é bom para todos. Coincidiria com o período em que Temer ganha projeção como potencial sucessor de Dilma.

14 comentários:

  1. Cel, muito cuidado para não sermos correia de transmição da folha de são paulo. Há interesses claros em produzir divisões para colocar todos na vala comum. E serra não rekpresenta muito bem o que desejamos. Vamos com calma.

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  2. Os rabo$ pre$o$...

    SE forem todos investigados, esses cacife$, digo, cacique$ sabem que não resistem.

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  3. A verdade é uma só. O Aécio quer uma nova eleição agora, pois sabe que se por um acaso não conseguir ganhar vai manter seu cargo de senador até 2018. Já naquela época vai ter que pensar muito entre disputar a presidência e ficar sem mandato parlamentar ou se reeleger a senador e se garantir por mais 8 anos. Os outros querem eleição em 2018, pois imaginam que o Aécio não vai disputar o cargo. Simples assim.

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  4. Isso não é um ninho tucano e sim ninho de cobras.
    Com essa porra toda quem sairá ganhando é Marina, a santa do pau oco.
    PQP!

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  5. Temer no lugar da governanta é chover no molhado,esse sujeito não vale o que come e sempre esteve do lado da quadrilha,ademais o PMDB está envolvido até o pescoço com toda essa roubalheira dos últimos 12 anos.Quanto a Serra e o Picolé de Chuchu,deveriam procurar outro partido,porque no PSDB,não tem futuro,são políticos medíocres em fim de carreira.

    Túlio Xavier

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  6. Pois é,
    Esses caras me enganaram por muito tempo. Principalmente se fhc.
    Essa de ficar elogiando dilma e protegendo lula é I N A D I M I S S Í V E L.
    Sou paulista mas, O PSDB de São Paulo, salvo Carlos Sampaio mas, essa ala é descaradamente aliada do pt. Não conseguiram se livrar da índole comunista.
    Marcos Pereira

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  7. A pedra no caminho e o Temer figura nao aceita querendo se impor.

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  8. Corona: concordo com o postado por Fred Oliveira. Sabemos do estrago que a FOLHA fez à campanha do Aécio com a "estória" do aeroporto de Cláudio-MG. A Folha junto com a Fiesp e o PMDB aposta no impeachment da Dilma para colocar o temeroso na Presidência, mais claro que água cristalina. O Aécio, através do Cássio Cunha Lima melou e desfez esta trama urdida em grande parte pelo Alckmin chuchu, pelo Serra, pelo o Temer e o Jucá "lá e cá". ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE A UNICA SOLUÇÃO PARA O BRASIL VOLTAR AOS TRILHOS E À NORMALIDADE POLÍTICA E ECONÔMICA-FINANCEIRA. DIA 16 DE AGOSTO VOU ESTAR LÁ.

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  9. Se continuar assim, ao Aecio não restará alternativa se não sair do partido.

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  10. Coronel, a melhor solução realmente seria novas eleições com Aécio ganhando. Mas ai como o PSDB vai governar? Não tem jeito sem uma aliança com o PMDB. Por isso acho mais factível o impeachment de Dilma, Temer assume e o PSDB declara independência. Ai o PADB trabalha forte para eleger um grande numero de deputados em 2018, além do próprio Aécio.

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  11. Sou AECIO ATÉ OS DENTES
    AECIO PRESDIDENTE
    QUERO NOVA ELEIÇÃO
    AECIO SERÁ ELEITO COM 90POR CENTO DOS VOTOS
    VAI POR MIM
    CAMBADA DE SÃO PAULO VARANDA DO PT

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  12. Fora Temer!Não podemos nos esquecer que ele sempre participou de tudo.É aliado,vice da incompetente!Sempre juntos!É preciso convocar novas eleições!Fora Dilma e aliados!!!

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  13. Coronel,

    insisto em dizer: quem precisa de inimigos com "aliados" como estes?

    Flor Lilás

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