Enquanto o PT tentava de todas as formas impedir a votação, Dilma negociou vários pontos por intermédio de Joaquim Levy. O PT não manda mais nada e só faz papel de bobo neste governo. Quem comanda a Dilma e, por conseguinte, o país, é o PMDB.
(Estadão) Depois de longas negociações que envolveram o ministro da Fazenda, o
secretário da Receita Federal e o presidente da Câmara dos Deputados, o
texto base do projeto que regulamenta e estende a terceirização no
mercado de trabalho brasileiro foi aprovado na noite desta quarta-feira.
O texto contempla importantes pedidos da equipe econômica do
governo Dilma Rousseff, que temia perda de arrecadação, e também pedidos
do movimento sindical, que vão na direção contrária dos desejos dos
empresários. Mas mantém intacto o grande objetivo do projeto, que é
defendido por praticamente todas as associações empresariais do País:
com sua aprovação, a lei permitirá a contratação de trabalhadores terceirizados para "atividades-fim" e não mais somente para "atividades-meio", como ocorre hoje.
O texto institui a cobrança de impostos e contribuições
federais para empresas contratantes. Hoje apenas as empresas
intermediadoras de mão de obra terceirizada é que sofrem essa cobrança.
Segundo o projeto, haverá cobrança de 1,5% do Imposto de Renda (IR), de
1% da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), de 3,65% de
PIS/Cofins e de 11% do INSS.
Esses impostos e contribuições deverão ser retidos pelas
empresas contratantes, exatamente como queria o ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Também
nesta quarta-feira, Rachid almoçou com o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), e Maia, na residência oficial de Cunha em Brasília,
para fechar os últimos pontos. Apesar da vitória da Fazenda, preocupada com a melhora das
contas fiscais, a cobrança de FGTS ficou de fora do projeto final. As
empresas contratantes devem apenas "fiscalizar" que o FGTS será
recolhido pela empresa contratada, isto é, a intermediadora da mão de
obra terceirizada.
O projeto final também contempla uma importante medida para os
sindicatos, conforme antecipou o Broadcast, serviço de tempo real da
Agência Estado, nesta quarta-feira. O artigo 8 do projeto prevê que os
trabalhadores terceirizados que passem a atuar na atividade-fim sejam
representados pelo sindicato da categoria. Essa alteração não agrada
empresários, que desejavam a formatação anterior.
Pelo projeto original, se um terceirizado fosse contratado
para exercer a função de metalúrgico numa fábrica de carros, isto é, a
"atividade-fim" nesta empresa, ele seria ligado a um sindicato dos
terceirizados, que tem menos força e influência do que os sindicatos dos
metalúrgicos. Agora, não: se o trabalhador terceirizado exercer a
função de metalúrgico, ele será representado por este sindicato; isso
valerá para todas as categorias profissionais.
O projeto também prevê a manutenção do salário aos
trabalhadores que sejam contratados para a "prestação dos mesmos
serviços terceirizados, com admissão de empregados da antiga
contratada". O texto começou a ser votado ontem, sob pressão do
presidente da Câmara, o principal defensor da medida. Cunha informou que
emendas dos parlamentares somente serão discutidas na semana que vem.
Houve grande crítica dos parlamentares contrários ao texto por
conta da conduta de Cunha. As galerias da Câmara estavam vazias e
nenhum representante da CUT conseguiu entrar no plenário. "Essa Casa
fechada é uma vergonha, uma indecência", criticou o líder do PSOL, Chico
Alencar (RJ), que teve imediatamente seu microfone cortado por Cunha,
que tinha chamado de "vândalos" os militantes da CUT que, na
terça-feira, entraram em choque com a polícia em frente ao Congresso.
Subcontratação. O texto final do projeto
prevê também que uma empresa contratada como terceirizada pode
subcontratar uma outra companhia. O artigo terceiro define a
subcontratação como "parcela específica da execução" do que a empresa
contratante definiu como função da empresa terceirizada.
O relator determina que essa subcontratação pode ocorrer quando se
tratar de "serviços técnicos especializados". O relatório de Maia também
determina que no contrato de terceirização deve constar que a empresa
contratada deve recolher 4% do valor do contrato como garantia ao
pagamento de obrigações previdenciárias e trabalhistas. A garantia, contudo, só deverá ser retida pela empresa terceirizada
sobre contratos cujo valor final seja para cobrir no mínimo 50% de
gastos com mão-de-obra.
O Levy instituiu a nova forma de arrecadar para o fisco, as empresas contratantes.Não gostei.
ResponderExcluirSE PREPAREM. TODO O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE QUE HOJE SE SUSTENTA NA TERCEIRIZAÇÃO VAI QUEBRAR. A TERCEIRIZAÇÃO ERA PARA DESBUROCRATIZAR E AUMENTAR A PRODUTIVIDADE. ALÉM DE ENGESSAR VAI AUMENTAR O CUSTO OPERACIONAL NA SAÚDE PÚBLICA QUEBRANDO O SISTEMA DE VEZ. EDUARDO CUNHA NÃO SABE MAS ESTÁ AO MESMO TEMPO ESTATIZANDO, ENCARECENDO, QUEBRANDO A ECONOMIA NA ÁREA DE SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA. UM LIXO ESSE PROJETO E EDUARDO CUNHA ERROU PORQUE NÃO ESTUDOU.
ResponderExcluirNoticia quente: já está aprovado pela Câmara, tendo isso a grande função o DESAPARELHAMENTO DAS EMPRESAS por influencia dos PT que gosta de seus adeptos desqualificados em cargos importantes.
ResponderExcluirBom para o PT? Ruim para o Brasil!
Fora carniça!
Quero ver os petistas colocarem aquela faixa quando na votacao dos ajustes fiscais que vai afetar em muito os trabalhadores ou quando for votado a CPI dos Fundos De Pensao.
ResponderExcluirEmbora não seja assunto do texto, cel, mas que sensação horrível ter que declarar imposto para um governo que não confiamos. Terrível! Cruel!
ResponderExcluirO que tenho certeza é que tudo que o PT tenta barrar, seja o que for, é ótimo para o Brasil e esse esquema ajuda a desaparelhar as empresas do PT, isso é fato; tem seus inconvenientes mas desfacilita a força dos comunistas, o que já é um ganho.
ResponderExcluirFicam defendendo os trabalhadores, mas só cinismo pois Dilma logo após eleita(?), tratou de barrar-lhes vários direitos.
Comunistas gostam é de escravos, vagabundos como são; são a mentira e trapaça em tempo real!
Eu discordo da avaliação. Convivo com os terceirizados de "atividade meio" e eles ficam 2 ou 3 meses sem receber salário, além da exploração.
ResponderExcluirAlém disso, apesar do mimimi do desgoverno, é o desgoverno um dos maiores contratantes de escravos terceirizados. E agora está livre para colocar a companheirada via terceirizada no serviço público principalmente. Aqui em Sergipe, as terceirizadas são de políticos.
Bom, pelo menos o povo do Pronatec terá mais chances de subemprego.
O PT é tão a favor desse projeto quanto os outros partidos. Tirou o dele da reta pra sair de bonzinho e deixou os outros fazerem o trabalho sujo deles.
Com isso o trabalhador e o consumidor
ResponderExcluirsó se ferram !
Quem aqui nunca teve dificuldade de reclamar numa empresa por causa da terceirização? Liga na TV a cabo/Internet e não tem ninguém realmente ligado a empresa
contratada para resolver o problema e ficam te segurando no telemarketing.
TERCEIRIZAÇÃO SERIA BOM SE AS EMPRESAS E EMPRESÁRIOS FOSSEM HONESTOS , MAS NÃO É ASSIM!
Gabriel-DF