terça-feira, 6 de agosto de 2013

Congresso não dá trégua para Dilma.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMBD-RN), afirmou nesta terça-feira, 6, que pretende colocar em votação já nesta quarta a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento impositivo. Nesta terça, Alves disse que vai pessoalmente à comissão especial que trata do tema para fazer um apelo pela aprovação do parecer.
 
O Orçamento impositivo, que obriga o Planalto a pagar automaticamente as emendas parlamentares, é uma das promessas de campanha de Alves à presidência da Casa. A proposta desagrada o governo federal, que atualmente decide pela liberação e destinação dos valores. "Espero que a comissão especial aprove hoje e, se isso acontecer, pretendo pautar (em Plenário) amanhã à noite a PEC", disse o presidente. "O Parlamento não pode se submeter a esse toma lá da cá, que não é bom para nenhum governo".
 
Alves manteve o item na pauta mesmo depois de a presidente Dilma Rousseff pedir uma "trégua" aos aliados, em reunião realizada nessa segunda com lideranças de partidos da base. O deputado articula uma tramitação acelerada para a matéria com o objetivo de que a proposta tenha validade já para o orçamento próximo ano. "Aprovando aqui (na Câmara), irei com os líderes entregar a proposta para o Senado, para que o Senado possa agilizar e (a PEC) valer já para o orçamento do próximo ano", concluiu. (Estadão)

8 comentários:

  1. Dão trégua pra gente vigarista. Com certeza, vai maquinar um meio de te ferrar.

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  2. Desde que a proposta resultem em menos dependência do Planalto e, por conseguinte mais apreço pelos projetos de interesse nacionais, tô de acordo e aplaudo a iniciativa que apesar de tardia e bem vinda!!!!!

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  3. Coronel, outros candidatos apenas em outros partidos, tirar os bandidos do poder, destruir o palácio do velho rei ou CANABRAVA DE GARANHUNS é nosso objetivo, se o Serra no PPS ficar com a segunda vaga no segundo turno, com o Aécio em primeiro lugar, haverá a liberdade de escolha democrática dos candidatos, a base de sustentação de ambos será a mesma, SEM MENSALÃO e com o orçamento impositivo e ULTRA ORTODOXO ( onde inexiste liberdade constitucional do poder executivo cortar gastos ) com LRF forte para evitar gastos inúteis populistas.
    A RECEITA BRUTA seria calculada com a RECEITA PRIMÁRIA ( o total que o ente federal arrecada ) menos o PAGAMENTO INTEGRAL DOS JUROS DA DÍVIDA INTERNA, o total ficaria constante, esta seria a Receita Bruta, da qual as despesas carimbadas ( saúde, educação,...) incidiriam. O cálculo do dinheiro para o pagamento integral dos juros da dívida interna seriam exclusiva atribuição do Banco Central.
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    Este é o orçamento impositivo ideal sem politicagem nem ditadura do legislativo. Em poucos anos os congressistas aprenderiam a fazer o orçamento sem precisar cortar,

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  4. O Orçamento impositivo é ruim para o Tesouro, mas pelo menos dará mais autonomia ao Congresso, ou seja, fortalece a democracia.
    Em tempos bicudos de falsa democracia, é a opção menos ruim.

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  5. ENQUANTO NÓS, OTÁRIOS, PASTAMOS OU MORREMOS NAS FILAS DO SUS…
    terça-feira, 6 de agosto de 2013
    Senado renova contrato de R$ 5 milhões para Hospital Sírio-Libanês salvar políticos que não usam SUS
    http://www.alertatotal.net/2013/08/senado-renova-contrato-de-r-5-milhoes.html

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  6. Se conseguir fazer isto que pretende, pesará politicamente a favor dele e deverá ser elogiado de acordo.

    Afinal, quando acerta e age pela Cidadania, merece louvor.

    No entanto deverá valer já para om ano que entra, senão... é charme!

    Mas,aguardemos...

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  7. Se os poderes de uma República têm que ser independentes, o legislativo não pode ficar na dependência da boa ou má vontade do executivo.
    É um absurdo.

    Tree

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  8. Coronel,
    caso passe esta proposta, será um grande passo para as negociações serem mais republicanas.

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