Mesmo cercado por denúncias, a expectativa é de que Renan
Calheiros (PMDB- AL) obtenha entre 55 e 60 votos e seja o sucessor de José
Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado. A eleição ocorre amanhã. As
dissidências deverão ficar entre 20 e 25 votos.
Prevendo a vitória, Renan já
acertou com os partidos o loteamento de cargos na Mesa Diretora da Casa.
Sucessão no Congresso. Apesar de denúncias de irregularidades e da biografia
manchada pela ameaça de uma cassação em 2007, peemedebista acatou pedidos de
partidos para controlar Mesa Diretora e conseguirá retomar comando do Senado
sem forte oposição
Depois de sacramentar com os partidos o loteamento de cargos
na Mesa Diretora do Senado, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) entra na
disputa amanhã pela presidência da Casa como o franco favorito. Mesmo sob
denúncias, a estimativa é que Renan obtenha entre 55 e 60 votos favoráveis à
sua candidatura para suceder José Sarney (PMDB-AP), atual presidente do
Senado. Para se eleger, é necessário pelo menos 41 votos (maioria simples). As
dissidências deverão ficar entre 20 e 25 votos.
"Ele (Renan) consegue se
eleger tranquilamente, com uma grande folga de votos", afirmou ontem o
presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Os senadores Randolfe Rodrigues
(PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) reúnem-se hoje para decidir se manterão as
duas candidaturas alternativas ou se lançarão um candidato único. A avaliação
é que Taques tem mais chances de conquistar votos do que Randolfe. A estimativa
é que Taques obtenha entre 20 e 25 votos, caso saia candidato. Já Randolfe
conseguiria apenas arregimentar cerca de dez votos.
Os tucanos ficaram
irritados com Randolfe, que acusou o PSDB de ter feito acordo para salvar o
governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) do Cachoeira em troca de apoio à candidatura de Renan.
Liderança. Para consolidar sua vitória na eleição de amanhã, Renan trabalhou
nos últimos dias para acabar com o racha em torno da disputa pela liderança do
PMDB. O senador Romero Jucá (RR) ameaçou disputar a liderança do partido
contra Eunício Oliveira (CE). Essa divisão interna no PMDB foi encarada como
um risco à sua candidatura. Afinal, o derrotado poderia se "bandear"
para a candidatura alternativa ou até se abster de votar.
Eunício será ungido
hoje como novo líder do partido no Senado. A fim de pacificar o partido, a
estratégia de Renan foi voltar atrás e concordar em dar a 2.ª Vice-Presidência
do Senado para Jucá. Esse cargo já havia sido oferecido ao PTB do senador Gim
Argeílo (DF), que abriu mão e irá ocupar a 2.a Secretaria do Senado com João
Vicente Claudino (PI). O PTB também ganhou a presidência da Comissão de
Infraestrutura, que ficará com o ex-presidente e senador Fernando Collor de
Mello (AL).
No loteamento de cargos na Mesa empreendido por Renan coube ao PR
ficar com a 3.ª Secretaria. Para o cargo, será indicado João Ribeiro (TO) ou
Magno Malta (ES). O ex-governador Blairo Maggi (PR-MT), que já ganhou o troféu
"motosserra" por promover desmatamento nas suas plantações de soja,
será o novo presidente da Comissão de Meio Ambiente. Prefeitura da Casa.
Considerada uma espécie de prefeitura do Senado, responsável por um orçamento
de R$ 3,5 bilhões para este ano, a 1.ª Secretaria deverá ficar a cargo do PSDB,
provavelmente nas mãos do senador Flexa Ribeiro (PA). O cargo poderá, no
entanto, ser disputado por um candidato "alternativo", caso os tucanos
decidam fechar questão contra a eleição de Renan. O argumento é que se os
tucanos não respeitarem a proporcionalidade para a presidência do Senado
também não é preciso respeitar a mesma regra para preencher a 1.ªa Secretaria.
Daí a dificuldade do partido de fechar questão contra a candidatura de Renan,
mesmo depois de o senador e presidenciável Aécio Neves (MG) ter ido a público
pedir a renúncia do peemedebista. Aécio. O tucano defendeu a manutenção do
critério da proporcionalidade nos cargos da Mesa Diretora - ou seja, a
presidência cabe ao PMDB que, provavelmente, indicará hoje Renan para comandar
o Senado pelos próximos dois anos. Com uma bancada de 11 senadores, atrás do
PMDB e do PT, os tucanos têm regimentalmente o direito de ocupar a 1.a
Secretaria do Senado.
Já o PT, segundo maior partido do Senado, ficará com a
1.a Vice-Presidência a cargo do petista Jorge Viana (AC). O PT garantiu apoio
integral à eleição de Renan Calheiros para evitar confrontos com o PMDB. (Do Estadão)
Conforme aprendi com a minha mae, diga-me com quem andas e eu te direi quem és.
ResponderExcluirPortanto para mim infelismente para mim esses politicos, são todos nivelados por baixo,ladroes, safados,pilantras.Mereciam todos ir para o paredão.
Dará a lógica pura, até por que uma mudança somente irá acontecer precedido de uma mobilização popular; data-vênia, coisa impossível de acontecer por esses trópicos. O carnaval está chegando e nós vamos de ziriguidum e pão com mortadela! É Brasil! É festa!
ResponderExcluirTenho vergonha do Brasil. Aqui não há justiça nem moralidade.
ResponderExcluirEste FDP, literalmente caga e anda pra opinião pública. Se tivesse um fio de vergonha na cara nem se candidataria a mais nada... Imaginem o tamanho do presunto que ele não quer largar por nada!!!
ResponderExcluirVERGONHA BRASIL!!!
Sr Coronel:
ResponderExcluirCom o passar do tempo vejo que a democracia pode sobreviver sem aquelas duas casas,e seus usuários, que se parecem com prostíbulos,se vendem como as p...,essas por necessidades os outros por safadeza
Leitores desculpa-me pelos termos,mas quando se mexe em fossa só pde sair m......
Saudações
Ps CAMPANHA DE PROFILAXIA DE UM "BANHO" EM UM POLÍTICO POR DIA.
Essa safadeza é mangação com a cara do povo brasileiro. Do contribuinte. É tripudiar em cima.
ResponderExcluirO que podemos fazer a não ser nos indignarmos com tamanha patifaria.