segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hoje tem bate-boca e bate martelo no STF.

O julgamento do mensalão entra hoje na sua 15ª sessão no Supremo Tribunal Federal (STF) com um debate entre o relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski. Eles divergiram sobre o ponto da acusação que trata do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). No capítulo que aborda uma suposta propina paga a João Paulo (leia no quadro ao lado), Barbosa votou pela condenação do deputado, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e de dois sócios pelos crimes de corrupção e peculato. Lewandowski decidiu pela absolvição. 

Hoje Barbosa faz sua "réplica" e Lewandowski, sua "tréplica", expressões típicas de debate eleitoral, mas que têm sido usadas pelos próprios ministros. Barbosa deve apontar deficiências no voto do colega e vice-versa. Na sequência, os outros nove ministros devem votam as acusações contra o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato -parte em que Barbosa e Lewandowski concordaram pela condenação.

Lewandowski cometeu pelo menos um erro no voto que leu na quinta-feira passada. Ele atribuiu a um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) uma conclusão que não é dele nem do tribunal, mas de um personagem que foi alvo de uma auditoria do órgão, o ex-diretor-geral da Câmara Sérgio Sampaio. Lewandowski disse que o ministro do TCU relator da apuração sobre o contrato de Valério com a Câmara afirmara que uma apuração da Secretaria de Controle Interno da Câmara (que apontou problemas no contrato) fora "maculada por vícios que a nulificam [anulam]". 

Ele mencionou a página e o volume do processo do mensalão em que estaria a conclusão do TCU. No documento, contudo, vê-se que a afirmação sobre "mácula", "vícios" e "inimizade" não partiu do TCU, mas do próprio Sampaio. Segundo Sampaio, a reprovação da auditoria interna da Câmara seria decorrente de uma suposta "notória inimizade" entre o então secretário de Controle Interno, Alexis Paula Souza, com o diretor de comunicação da Câmara, Márcio Araújo, e ele.

Apesar de ter aprovado os gastos do contrato, o TCU não avalizou essa versão. Ontem, a assessoria do ministro reconheceu: "Houve um equívoco, uma falha de interpretação, mas o ministro mantém que a informação consta do acórdão do TCU. O essencial é que o TCU decidiu pela legalidade do contrato".(Folha de São Paulo)

Clique na imagem abaixo e leia matéria do Estadão:

6 comentários:

  1. Coronel, se houver bate-boca lá STF será à vero mesmo? Veja esta: FESTA REÚNE ADVOGADOS DO MENSALÃO, MINISTRO DO STF E PROCURADOR GERAL http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/62486-festa-reune-advogados-do-mensalao-ministro-do-stf-e-procurador-geral.shtml

    ResponderExcluir
  2. Faz tempo que Levandowiski já mostrou a que veio, para que fim foi locupletado no STF por Lula.
    Sua demora em entregar a revisão do processo foi uma mutreta evidente, claríssima de que estava ali para MELAR o julgamento.
    A especttiva sempre foi que seu comportamento seria sem lisura e em defeza da quadrilha. Seu voto só comprova isso.
    Não é possível que neste País de merda que está o Brasil não exista Leis, não exista um mecanismo em favor da honestidade, que depois de comprovado que Lula aparelhou o STF propositalmente, não alguma medida que IMPEÇA LEVANDOWISKI E TOFFOLI de praticarem a avacalhação desse julgamento. Não dá para acreditar que Lula seja superior à justiça do Brasil.

    ResponderExcluir
  3. Sr Coronel:

    A reportagem da revista veja,feita por,Gustavo Ribeiro e Hugo Marques,sobre a publicitária DENEVITA MAGALHÃES,é revoltante.
    O sr juíz do STF que se mostrou medíocre,errando em não ouivir o verdadeiro advogado de um doleiro de Sta Catarina,ERA OBRIGAÇÃO SUA COMO REVISOR.
    Carlos Sampaio não é minístro do TCU,o seu parecer carece de lógica
    Sr juíz,não vou citar o nome pois não merece,por favor,leia essa reportagem e depois, se caráter e bons princípios tiver,ABANDONE A TOGA.
    Saudações

    Ps A esposa do sr joão paulo recebeu o dinheiro da conta da SMP&B,e "legalmente" conforme recibo, saiu para pagamento de fornecedores,o que será que forneceu o sr joão paulo?
    Qualquer coisa fora da lavagem de dinheiro é conto de fada.

    ResponderExcluir
  4. Sr Coronel:

    Desculpa-me errei o nome do Sampaio em meu comentário, o correto é Sérgio Sampaio.
    Apreveitando vou dizer o que não disse no outro.
    Um juíz pode dizer que é INDEPENDENTE sendo indicado pela esposa do presidente, por ser amiga da mãe do mesmo?
    O povo é soberano e a maioria do povo deve ser ouvida em qualquer DEMOCRACIA.
    Um júiz que não se paute pelo povo se pauta pela elíte,joão paulo é elíte,por favor abandone a toga.
    Simples assim
    Saudações

    ResponderExcluir
  5. Lewandowiski é amigo pessoal de Luis Inácio, lá em São Bernardo, como revela Época desta semana. O quê esperar destes dois amigos? Joaquim Barbosa, e outros ministros menos amigos do grande mentiroso, tem a enorme tarefa de julgar com Justiça, e não proteger os amiguinhos do amigo.

    ResponderExcluir
  6. O revisor afirmou que não há sequer indicio contra o petista. La pergunta: como o PGR acusa alguém sem indicio? =/ O PGR vai ter coragem de defender sua indiciação?

    ResponderExcluir