sexta-feira, 22 de julho de 2011

Briga para transformar a APO em AP(T)O.

Em pleno processo de faxina de apadrinhados políticos do PR no Ministério dos Transportes, o PT cresce o olho para ocupar as seis diretorias — os postos mais atraentes — da Autoridade Pública Olímpica (APO), estatal criada para planejar as obras e as ações das Olimpíadas no Rio, em 2016. Um dos nomes praticamente certos é de Mário Moysés, ex-presidente da Embratur e ex-secretário executivo do Ministério do Turismo, ligado à senadora Marta Suplicy (PT-SP). Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) pressiona para nomear Fausto Severo Trindade.

Segundo apurou o Correio Braziliense, Moysés é nome certo. Formado em física pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-graduação em finanças, Mário Moysés trabalhou com Marta na Prefeitura paulistana entre 2000 e 2004 e, depois, a acompanhou-a no Ministério do Turismo. Permaneceu no cargo durante o período em que Luiz Paulo Barreto foi ministro e, no início do ano, foi transferido para a Presidência da Embratur. Acabou sendo desalojado para a nomeação de Flávio Dino, do PCdoB, candidato que quase provocou o segundo turno nas eleições para o governo do Maranhão.

Já Fausto Trindade é ex-assessor de Lindbergh na Prefeitura de Nova Iguaçu (RJ). Atualmente, é funcionário comissionado do Senado, lotado no gabinete de apoio do parlamentar no Rio de Janeiro. Trindade é filiado ao PT do Rio Grande do Sul, mas divide seu tempo com o Rio, onde despontou para a militância partidária, ao lado de Lindbergh. O presidente da Autoridade Pública Olímpica, Márcio Fortes, informou que ainda não decidiu os nomes que vão compor as diretorias. "Ainda estou analisando o regime legal de funcionamento e o estatuto da APO." Em entrevista anterior ao Correio, Fortes disse que não aceitaria pressões dos partidos políticos e que iria nomear para os cargos apenas pessoas com comprovada capacidade de gestão. 

Mas os partidos estão ávidos pelos cargos na APO, que têm duração até 2018 — dois anos depois da realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. "O prazo estendido serve para que possa haver responsabilização dos integrantes da APO depois de a última prestação de contas da Rio 2016 ser apresentada", justificou. Além disso, a Autoridade Pública Olímpica tem 171 comissionados, com salários que podem chegar a R$ 22 mil para os diretores.

No caso específico do PT, a disputa tem um outro componente: o partido quer concorrer diretamente com o PMDB o bônus de realizar os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A Autoridade Pública Olímpica teve seu poder esvaziado após a pressão do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e do governador do estado, Sérgio Cabral, ambos do PMDB, esticarem a corda no limite a fim de terem a primazia na realização das licitações para as grandes obras na capital fluminense. A pressão política de ambos levou o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles a desistir de presidir a APO e contentar-se em integrar o Conselho de Administração.

Outros dois petistas — mais precisamente duas mulheres —, também estão cotados para ocupar cargos de comando na APO: Clarice Copetti e Helena Kerr. Assim como Mário Moysés, ambas trabalharam com Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo. A primeira foi assessora especial e a segunda, secretária de Administração. Quando o PT assumiu o governo federal, Copetti foi nomeada vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa Econômica Federal e Helena Kerr tornou-se presidente da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

2 comentários:

  1. Cel

    Onde esta Lindberg Farias (PT) tem Desvios!

    Desculpe o Pleonasmo.

    Átila

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  2. A bandidagem petista esta toda assanhada e babando,principalmente as partes ligadas a Martaxa Botocuda.

    Para os esquecidos, vou lembrar quem é a Martaxa Botocuda. É aquela que ornamentou a cabeça do ex com um belo chifre de alce e se juntou com um Frances falsificado mad in Argentina, que lhe deu um belo chute no trazeiro.

    Quanto prefeita de Sampa propos a taxa do poste, taxa da coxinha, taxa da coxinha, taxa das costureiras, taxas, mais taxas, etc.

    Quando deixou a Prefeitura, deixou um rabo, digo rombo.

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