Artigo publicado pela senadora Kátia Abreu, presidente da CNA e futura presidente do PSD, na Folha de São Paulo do último sábado, intitulado " A política vai mudar".
O Estado sabe tratar os muito pobres e os de renda alta, mas não tem o que dizer à nova classe média
Quem observa a nossa vida política apenas em sua superfície pode pensar que estamos sempre repetindo os mesmos dramas. De fato, a classe política parece não mudar nunca, e o nosso sistema político funciona sem sentido de propósito ou finalidade. Nossa vida pública está muito apartada da sociedade.Por isso, as últimas eleições transcorreram em clima de indiferença e até mesmo de apatia, deixando a sensação de que nenhuma ideia havia sido vencedora ou derrotada. No entanto, abaixo dessa superfície estão ocorrendo movimentos importantes, que darão novas feições à política de amanhã.
A principal mudança, capaz de mexer com toda a estrutura e o funcionamento da sociedade, é o grande e rápido crescimento das populações que ganham entre dois e dez salários mínimos, que chamamos de nova classe média. É um movimento recente, iniciado a partir de 1993, com o fim da grande inflação, e que tem continuado por quase duas décadas, devido aos crescimentos da economia e do emprego. É um movimento de escala inédita em nossa história. Em 1993, esse grupo representava 32% da população; pouco tempo depois, em 2009, já era algo em torno de 53% -cerca de 100 milhões de pessoas.
Esse fenômeno provocará grandes transformações no reino político, porque esses grupos são naturalmente portadores de uma nova agenda e de uma nova atitude, para não dizer de uma nova esperança em relação ao sistema político e ao Estado. São grupos que se veem a si mesmos como vivendo uma situação de progresso e, por isso, encaram o futuro de forma otimista. Sabem também que contam consigo e com o seu trabalho, e não com o Estado e suas ajudas, para continuar a progredir.
O Estado brasileiro tem sabido tratar com os muito pobres, com os programas de transferência de renda e as práticas clientelistas. Também sempre soube atender as classes de renda alta ao permitir, por exemplo, que o sistema tributário taxe relativamente menos as pessoas de renda alta, em comparação com outros países. Mas não tem o que dizer aos "novos brasileiros". Há pontos comuns entre a ascensão desses novos grupos e a das novas classes de agricultores brasileiros que criaram o agronegócio: visão positiva do futuro, disposição para correr riscos e crença no trabalho e no esforço individual para a conquista da prosperidade.
O que eles querem do Estado e dos políticos? Que se garanta a todos oportunidade de acesso ao conhecimento e à propriedade individual, que essa propriedade seja respeitada e que se estimule e se valorize o trabalho produtivo. Que se cuide do estado geral de saúde da economia. E que suas liberdades individuais sejam intocáveis. A chegada desses novos cidadãos vai fazer do Brasil uma democracia real e da política uma coisa muito diversa do que ela é hoje.
E dá para acreditar?
ResponderExcluirOff topic:
ResponderExcluir“Importante” comunicado da Gerência de Imprensa/Comunicação Institucional da Petrobras aos meios de comunicação e jornalistas:
“Petrobras apoia Parada LGBT e reconhece isonomia de direito de casais homossexuais”.
“Neste domingo (26/6) será realizada mais uma edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), a maior do gênero no mundo, segundo os organizadores. O tema deste ano será ‘Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!’ - 10 anos da Lei Estadual 10948/01. Rumo ao PLC 122 (Projeto de Lei da Câmara, que propõe a criminalização da homofobia). A Petrobras patrocina o evento desde 2007.
Empresa pioneira em iniciativas de respeito à diversidade, a Petrobras reconhece, desde 2007, o direito a benefícios previdenciários de casais de mesmo sexo. No mesmo ano, a cobertura do Programa de Assistência Multidisciplinar de Saúde foi estendida a parceiros do mesmo sexo. Hoje, mais de 100 funcionários, entre homens e mulheres, usufruem o direito de incluir os seus companheiros no plano de saúde da Companhia. Essas ações são acompanhadas pela Comissão de Diversidade da Petrobras.
Em ambos os casos o critério adotado pela Companhia é o mesmo para a admissão de companheiros heterossexuais. A forma de comprovação do vínculo se dá por meio da apresentação de documentos como as declarações de União Estável registrada em cartório e do imposto de renda em que conste o companheiro, ou a companheira, como dependente do beneficiário titular. Esses dados são reportados no Relatório de Sustentabilidade e também na carteira do Índice Dow Jones.
Todas essas iniciativas e princípios também fazem parte do Programa Pró Equidade de Gênero da Petrobras, coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres que, em 2010, foi reconhecida pelos esforços de implementação de políticas neste sentido, recebendo pela terceira vez consecutiva o Selo Pró Equidade de Gênero. Este programa inclui, entre suas ações, o combate à homofobia, que está relacionado à agenda de direitos humanos da comunidade LGBT no Brasil.
A Petrobras amplia sua atuação nesta área através do patrocínio a projetos para a promoção da equidade de gênero e para a defesa da diversidade sexual. São exemplos iniciativas como os projetos Centro de Formação Juvenil para o Turismo Patativa do Assaré, do Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB), e CACTO - Centro de Cultura, Arte, Comunicação e Tecnologia, da Fábrica de Imagens, contemplados na Seleção Pública 2010 do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania. Os projetos têm foco na promoção dos direitos humanos e questões de gênero, diversidade sexual e juventude, atuando na capacitação profissional de jovens para a área de turismo e comunicação.
O apoio à Parada LGBT está consonante com um dos dez valores descritos no Planejamento Estratégico da Petrobras: a valorização da diversidade humana e cultural nas relações com as pessoas e instituições, garantindo os princípios de respeito às diferenças, de não discriminação e de igualdade de oportunidade.”
Caro Froes!
ResponderExcluirJuiz de goias tem Juízo!
Casal = formado por par de sexos opostos,
Família e casamento não deve ser atribuído a coisas anormais.
ESTE É UM POSICIONAMENTO CORRETO, SENSATO E COERENTE DE UMA PESSOA DIRETAMENTE ENVOLVIDA COM A QUESTÃO HOMOSEXUAL.
Repassando...
Tenho 42 anos, sou gay, advogado e moro em Londres. Nunca sofri nenhum tipo de discriminação em virtude de minha orientação sexual. E como gay, penso que tenho alguma autoridade nesse assunto.
Primeiramente - e já contrariando a turba - gostaria de expressar minha sincera simpatia pelo Sr. Bolsonaro, que no fundo deve ser uma pessoa de uma doçura ímpar, apesar de suas manifestações "grosseiras e/ou politicamente incorretas". Vou direto ao assunto.
Nunca tive problemas em ser homossexual porque sou uma pessoa normal, como qualquer heterossexual. Esse negócio de viver a vida expressando diuturnamente sua sexualidade é uma doença. A sexualidade é algo que se encontra na esfera da intimidade e não diz respeito a ninguém.
Não tenho trejeitos e não aprecio quem os tem. Para mim, qualquer tipo de extremo é patológico. Minha vida é dedicada e focada em outras coisas. Outros, como doentes que são, vivem a vida focados na sexualidade. O machão grosseiro e mulherengo ou a bicha louca demonstram bem estes extremos. Qualquer tipo de pervertido ou depravado (como a Preta Gil), o pedófilo, etc, estão neste barco.
Nunca fui numa parada gay e jamais irei, pois para mim aquilo é um circo de horrores, uma apologia à bizarrice e à cocaína - sejam francos e falem a verdade! Hoje aplaudimos o bizarro e a perversão doentia e ainda levamos nossos filhos pra assistir. Se a parada gay realmente fosse um ato político, relembrando sua real importância histórica, muita bem caberia no carnaval - abrindo o desfile das escolas de samba. Muito mais apropriado.
Está rolando sim, um movimento das bichas enlouquecidas, no sentido de transformar o mundo num grande puteiro-hospício gay. Eu tenho um sobrinho de 11 anos e nunca senti a necessidade de explicar para ele que o "titio é gay" - isto é uma palhaçada. As crianças devem ser educadas no sentido de respeitar o próximo e ponto. Isto engloba tudo.
Se pararmos para olhar como o mundo se encontra, temos que reconhecer que o modelo de educação que se desenvolve há décadas foi criado no sentido de deseducar e desestruturar cultural e intelectualmente as massas. Universidades por todo mundo vomitam milhões de pseudos-intelectuais todos os anos, mas tudo piora a cada dia e caminhamos a passos largos para o buraco. Todos os governos do mundo conspiram contra seus próprios cidadãos e se transformaram em grandes máfias, junto com os Bancos e as Corporações estão levando tudo, inclusive (e principalmente) nossa própria humanidade. A corrupção se alastra pelo globo e nunca vimos tantas guerras e descrições que vão desde o aspecto moral, até o material - a destruição de nosso próprio planeta.
A coisa está tão feia, mas tão feia, que somente uma intervenção "divina" é capaz de frear nossos insanos governantes e a turba alucinada. Vejam a quantidade de manifestações de OVNIS pelo mundo. O “disclosure” é iminente. 2012, como símbolo de transformação está aí e a peneira vai passar.
Não crucifiquemos o pobre do Bolsonaro. Tenhamos o entendimento de que seu comportamento é um grito de agonia de alguém que está lá para fazer o seu papel, pois se ninguém disser um chega BEM ALTO a coisa sairá dos limites - como já está saindo. Ele é sim a expressão de milhares e milhares de pessoas, para não dizer milhões. Ele pode ser meio atrapalhado, mas não está errado não. E tenho certeza que esse blá-blá-blá de dar porrada no filho se for “viado” é só da boca pra fora. Ele é uma pessoa boníssima. Eu tenho certeza disso.
O mundo precisa de amor e filosofia, não de mais ódio e fanatismo.
Também não sabe tratar os muito pobres. Estes passam fome, frio e convivem com doenças, não tem uma renda e, pior de tudo, não tem perspectiva. O que o governo faz é torrar dinheiro em marketing. O resultado é que essas pessoas acreditam que alguém, em algum lugar está melhor que elas e que talvez alguma hora essa riqueza tão propalada chegue a elas.
ResponderExcluirMarechal,
ResponderExcluirDepois desta, Boechat sumiu da Band
http://www.youtube.com/watch?v=42KBqoZuWGQ
Cabral,sifu!!!
Cel
ResponderExcluirFrase do dia circulando na rede:
"Aproveite junho ,
único mês em que a 'formação de quadrilhas'
é admitida em todo o Brasil.
No resto do ano,
só em Brasília!"
Átila
Coronel, esse "ecologistas" deveriam redirecionar sua luta. O Brasil tem grande quantidade de florestas. Mas, o solo que serve à agricultura é maltratado, não manejado, acaba poluíndo a água. Se queremos um futuro melhor pro País, temos que ter manejo de solo e controle de pragas.
ResponderExcluirAs florestas vão bem, se garantem!
A senadora faz uma profissão de fé liberal. Que continue ou que retorne aos seus tempos mais definidos. Faz falta um ponto de vista liberal e democrático na política brasileira. Muitos cidadãos sentiram-se representados por tal corrente. Que ela não tenha mais medo de definir-se politicamente pelo que sempre foi. É simples, como mostra o artigo. Se falarem que ela não fala em buscar e atender o "povão", ela que não se amedronte. Ninguém está buscando o "povão".
ResponderExcluir"O Estado sabe tratar os muito pobres e os de renda alta, mas não tem o que dizer à nova classe média"
ResponderExcluirOs de renda alta = verbas para campanha, propinas e outras mordomias. Usar a máquina do Estado para mantê-los ricos e felizes.
Os muito pobres = votos. Mantê-los dependentes do Estado com o pão, e felizes, com o circo. Investir maciçamente em propaganda.
A classe média = impostos. Requer pouco investimento com saúde, transporte, segurança e educação, pois dá um jeito de pagar por conta própria. Desorganizada, incapaz de reclamar. Geralmente oposição...
Uma coisa que precisa ficar clara: existem, também, pessoas que, ao invés de ascenderem, involuíram em termos de renda, trabalho e qualidade de vida. Outros, que vão sofrer uma involução, por causa do endividamento acima de suas posses, ou seja, salário. No momento, só fala-se de ascensão para a classe média ou da classe média para a classe mais alta. Porém, há esses pontos de fricção que não estão sendo avaliados.
ResponderExcluirCel,
ResponderExcluirRespeito a senadora Kátia Abreu e ela tem meu apôio mas que não me venha falar de nova classe média com 2 ou 3 salários mínimos por mês, até 10, que não "cola". Essa conversa é de petista. Outra coisa senadora Kátia: quer dizer então que antes de ganharem 2 ou 3 ou até 10 salários mínimos por mês essas pessoas não eram cidadãs? Acaso elas não tinham TÍTULO DE ELEITOR? Acaso elas não são consideradas cidadãs quando têm o direito de votar e serem votadas? O que as fazem mais cidadãs agora do que antes? 2,3,4 ou mais salários mínimos? Acaso elas estão mais politizadas agora, com esse novo salário?
Índio Tonto/SP
Coronel, é o que sempre comento aqui e no R.A. Se Lula quisesse mesmo acabar com a miséria, pobreza e falta de educação ( analfabetismo ), drogas como álcool tabaco e drogas ilegais, de verdade seria o epitáfio no túmulo do PT. " com a morte do último ignorante ( pelo aprendizado) e do último miserável e pobre ( o sucesso total em programas de ajuda) levaria o partido à morte.
ResponderExcluirR.I.P. PARTIDO DOS TRABALHADORES
morto por inexistência de objetivos a atingir e eleitores a votarem no partido, quem precisa dos grotões e coronéis da política para manter o rebanho unido, com o fim da ignorância e pobreza, nem os remediados continuariam com a malta petralha, pois ninguém seria analfabeto ( teria azia por motivo de não ler jornais ) e todos teriam informações precisas do governo e desgovernos petralhas, pré e pós petralhismo no Brasil.
QUE SATANÁS OS TENHA NO SEU REINO PARA SEMPRE