segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

STF decide que o mandato é do partido, não das coligações.

Pelo menos uma parte dos leilões e acordos espúrios nos governos estaduais chegou ao fim com a decisão do STF. Estava uma festa. Por exemplo: o deputado se elegia pelo PT, assumia como secretário de estado e no seu lugar entrava um suplente da coligação, do PMDB. Quem saía perdendo era o eleitor, que havia votado no candidato para ser o seu representante no Legislativo, não no Executivo.  Ao decidir, a ministra Cármen Lúcia apoiou-se na jurisprudência firmada pela Suprema Corte que, em casos semelhantes, sempre reforçou o entendimento de que, no sistema proporcional, os mandatos parlamentares conquistados pertencem aos partidos políticos, não às coligações formadas por eles para a disputa do pleito. Segundo tal entendimento, as coligações são pessoas jurídicas constituídas temporariamente para determinada eleição, desfazendo-se tão logo encerrado o pleito.

9 comentários:

  1. Cel

    Não esqueça que o Trio DEM (Aecius, Rodriginho e Grampinho) tem a especialidade de rasgar e falsificar as súmulas.

    Agora vão tentar um UpGrade.

    Átila

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  2. Foi a segunda mulher nomeada ao cargo de ministra STF. Substituta de Jobim que se aposentou em 2006. Espero que mais mulheres desse naipe substituam certos integrantes do STF.
    Lamento apenas que o cargo seja vitalício

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  3. Valeu Carmem Lúcia!!!

    Essa sim, é uma mulher que me representa!

    Tem que acabar a festinha desses políticos de merda que assolam o país!

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  4. CORONEL
    SABE QUEM PERDERÁ O MANDATO SE ISSO DE FATO SE CONCRETIZAR ?
    O PUGILISTA POPÓ !!
    GRAÇAS A DEUS, MENOS UM IDIOTA NA CÂMARA.
    AGORA FALTA SAIR, ROMÁRIO,TIRIRICA,O EX-BBB GAY, E + ALGUNS...

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  5. Que bom, pelo menos uma ação boa em meio a 500 ruins.

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  6. Dou meu apoio sem restrições para a sábia decisão do Supremo Tribunal Federal, as coligações existem para os partidos juntarem-se em campanha eleitoral, passadas as eleições e apurados os votos, os deputados federais são eleitos pelo partido, pelo quociente eleitoral ou com votos do partido ou sobras de votos de outros partidos de uma coligação.
    Uma questão é sobre deputados de um partido eleitos com votos a outro partido político, como coligações se desfazem legalmente após a posse dos deputados, só interessa qual o partido ele pertence, é proibido até mudar de partido "dentro da coligação", a fidelidade partidária é uma decisão do STF provocada pelo DEM quando perguntou ao tribunal se o mandato é do partido ou do deputado, antes o deputado era eleito e no dia seguinte mudava de partido como se troca meias.

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  7. Cel., tudo a ver com este post:

    Saiu na Folha Poder, desta tarde:

    O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta segunda-feira (7) que vai continuar dando posse aos suplentes de deputados licenciados seguindo a lista dos mais votados dentro das coligações e não dos partidos.

    A decisão vai contra liminares recentes concedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que determinaram a posse de suplentes do mesmo partido do deputado que se licenciou.


    Tal atitude mostra mesmo o comportamento petralha !!! Contrariam até ordem do STF !


    Chris/SP

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  8. Coronel,
    é lamentável que um problema político seja decidido pelo STF. Pelo menos foi decidido como deveria, ficando com o partido. Na verdade, quem quisesse assumir cargo no executivo, deveria perder o mandato.

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  9. Um congresso que não respeita o STF que pode interpretar a constituição, um direito constitucional da corte é um congresso CRIMINOSO , este é o único adjetivo para quem não cumpre a lei mesmo conhecendo a jurisprudência e o STF declarou: " as coligações visam às eleições até a posse dos eleitos. Morrem as coligações e quem manda são os partidos. Se o PT quisesse poderia colocar todos os ministros e presidentes ou diretores de agência e estatais todos do PT e dar "um pé na bunda" dos outros partidos.
    Aí o partido teria que governar sem apoio do congresso via medidas provisórias e jurisprudências criadas pelo STF e dissolver o congresso nacional se ingovernável.
    A presidente precisa do AI-5 para dissolver o congresso e nomear novos membros, todos do PT.

    ***Quando o Corintians ganhar a libertadores, talvez o maldito cenário torne-se realidade.

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