quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Esticando a corda.

A estratégia de Dilma Rousseff, ao encerrar negociações e bater o scarpin no salário mínimo de R$ 545, é consolidar a sua imagem como durona. Será ajudada pela pelegada das centrais que, obviamente, já acertou as suas compensações em nome das ongs da mulherada e dos patrocínios da Petrobras e do Banco do Brasil às festanças com sorteios de carros e shows sertanejos. Agora a governanta fala em cortar o aumento do fundo partidário, esticando a corda na sua relação com os partidos políticos, como informa a Folha de São Paulo:

Com dificuldades para definir a composição do corte no Orçamento a ser anunciado nos próximos dias, a equipe de Dilma Rousseff passou a considerar a possibilidade de vetar o aumento de R$ 100 milhões nos repasses do Fundo Partidário, aprovado no apagar das luzes de 2010 e fruto de acordo entre as legendas, quase todas endividadas depois das eleições. Emissários do Planalto consultaram lideranças no Congresso e ouviram resposta desanimadora: em tempos de votação do salário mínimo, será difícil deputados e senadores engolirem mais este sapo sem reagir. A bola está com a presidente.

8 comentários:

  1. sim, sim...

    tudo jogo de cena...

    ou alguém acredita nas palavras que sugerem confronto com o governo daquele patriota do Paulinho?

    e a imprensinha vagabunda repercute tudo de maneira bovina, como o "combinado"...

    a nova peça a ser encenada agora eh aquela que diz que a múmia não aceitou as explicações do Lobobão sobre o apagão...

    vai fazer o que?

    demitir o office-boy do Sarney?

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  2. Coronel

    Esta peça teatral já tem o seu final feliz:

    Todos rindo por chegarem a um acôrdo que permite manter a "estabilidade econômica".

    Neste jogo de cena, os sindicatos bandidos, fazem a cena, mas na verdade lutam "contra" seus afilhados.

    Com respseito ao fundo partidário, também vão fazer do assunto mais uma ópera bufa. Reclamam agora, e ganham depois através de outras "compensações" partidárias, liberação de verbas, e outras benesses que o executivo dará ao legislativo.

    E tudo fica como antes no quartel de abrantes.

    Apenas uma diferença do governo anterior. Neste, não somos obrigados a ver a cara da governante falando abobrinhas: "nuncaantesnestepaiz".

    General Maximus Decimus Meridius

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  3. Dillma quer consolidar sua imagem de durona em cima dos trabalhadores. Por que não em cima dos banqueiros?? @fitzca

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  4. tô na área
    O PT não precis mais do fundo partidário.
    Os por fora já cobrem e sobram nas despesas de campanha.
    Partidos da oposição é que terão dificuldades em montar suas caixas dois.
    fui...........

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  5. Deveria vetar mesmo. Mas, é de duvidar que o faça.

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  6. CEl

    A governANTA esta mais para ANTA do que para sargentona.

    Os aposentados e o povão não vai esquecer isto quando das eleições.

    Mas como mente nossa presidenta.

    Átila

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  7. Óbvio, né?! Se o Fundo Partidário for liquidado ou congelado, todos os partidos se f*#@%, menos um: aquele que controla os fundos de pensão, os fundos do BB, da Caixa, da maioria das estatais. Aquele partido diante do qual, em época de eleições, os empresários brasileiros que amam fazer negócios com o governo ajoelham-se e oferecem os fundos. Fundo Partidário é para quem vive na lei. Não é o caso do partido em que você está pensando.

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  8. Um salário mínimo aprovado de 545 reais já foi, já era! O negócio é o depois... A menos que as duas materias sejam votadas juntas e o repasse, obviamente seja votado primeiro, não vejo porque ella não iria ceder aqui, para depois cortar esse aumento ao partidos.

    Vendo os títulos das outras notícias, claramente nem mesmo o PT sabe o que de fato elegeram. E a Rainha de Copas já está pondo as manguinhas de fora. Petista é muito sem caráter e duas caras como JS disse.

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