Kátia Abreu para Ministra da Agricultura e Yeda Crusius para Ministra da Fazenda.

A imprensa informa que a presidenta Dilma Rousseff "determinou" que um terço dos ministérios seja dado a mulheres. Por que não a metade? Por que não dois terços? O simples fato de definir uma meta numérica é a prova robusta e concreta da demagogia contida na pretensão. No entanto, poderia ser bom para o Brasil, se não fosse apenas politicagem rasteira e barata. O ministério da Agricultura, sem dúvida, seria oferecido à senadora Kátia Abreu (DEM-TO) e o ministério da Fazenda iria para  a ex-governadora gaúcha Yeda Crusius(PSDB-RS). Não existe no Brasil melhores quadros femininos para estas áreas, inclusive porque a tucana foi até professora da Dilma, nos tempos de UFRGS, onde ela conseguiu terminar o curso de Economia. Pelo começo, já dá para sentir que as mulheres, no ciclo dílmico, representarão a mesma coisa que os pobres e desdentados do ciclo lúlico, uma fonte inesgotável de populismo eleitoreiro.

Frase do dia:

"Não seja tão radical ao ponto de não entender uma ironia, não seja tão literal ao ponto de não  perceber uma alegoria."