Deu pra ti.

Da Folha de São Paulo:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou ontem que, em se tratando de Estados, não vai seguir a regra estabelecida para a candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, de comparecer a dois palanques.Em Porto Alegre, Lula declarou sua fidelidade ao ex-ministro da Justiça Tarso Genro e deixou claro que não subirá no palanque peemedebista de José Fogaça."Eu quero dizer em alto e bom som, aqui no Rio Grande do Sul, para governador do Estado, eu tenho nome, eu tenho partido e eu tenho número", afirmou. "Meu nome é Tarso Genro", completou o presidente.

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O Rio Grande do Sul vai fazer com José Fogaça(PMDB) o que fez com Germano Rigotto(PMDB), que também ficou em cima do muro em 2006 e foi atropelado por Yeda Crusius(PSDB). Quem não tem lado é rebolo. Como manda a tradição gaúcha, a peleia será mano a mano, entre Yeda e Tarso. É só começar o horário eleitoral e a tucana ter espaço na mídia, o que a RBS, mancomunada com o PT e monopolista no estado, não abre para a governadora, a quem queria derrubar e não conseguiu.
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A coligação Unidade Popular pelo Rio Grande (que une PT, PSB, PCdoB e PR) terá 4min46s diários para seu candidato ao Palácio Piratini. O candidato é Tarso Genro. Com 10 segundos a menos, o segundo maior tempo será o da governadora Yeda Crusius (PSDB), candidata à reeleição da coligação Confirma Rio Grande (que reúne PSDB, PP, PRB, PSL, PSC, PPS, PHS e PTdoB): 4min36s. O terceiro maior tempo caberá ao peemedebista José Fogaça, da coligação Juntos pelo Rio Grande (PMDB, PDT, PTN e PSDC): 3min47s. Os outros sete candidatos ao governo terão menos de um minuto cada.