Sem provas.

O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul de grandes juristas escreveu uma página negra na sua história, ao montar uma farsa contra a governadora tucana Yeda Crusius, a julgar-se pelo inquérito que vazou à imprensa. Apenas acusações. Nenhuma prova. Uma vergonha completa, que mostra a submissão do órgão aos interesses de Tarso Genro, candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, para o que usa e abusa do seu cargo como Ministro da Justiça, movendo, ajudado pela própria filha, Luciana Genro, do PSOL, uma campanha sem trégua contra a governadora. Segundo a blogueira política de Zero Hora, Rosane Oliveira, "os procuradores são impiedosos com Yeda: acusam a governadora de atuar pela manutenção do esquema de fraude no Detran, iniciado em 2003, e de receber dinheiro de propina — uma mesada de inacreditáveis R$ 170 mil. Provas de que Yeda tenha recebido esse dinheiro os procuradores não apresentam." Tanto que a juíza Simone Barbisan Fortes não aceitou o pedido do Ministério Público Federal para afastar a governadora Yeda Crusius do cargo. A juíza foi categórica: "fica difícil aferir de plano a suficiência de elementos que levem a concluir pela necessidade de afastamento da governadora do seu cargo". E reforçou: "Destarte, cotejando os elementos acostados pelo MPF, com os reflexos práticos que tal decisão traria á sociedade, não entendo razoável o afastamento solicitado". Resta, agora, a CPI na Assembléia. Do jeito que veio a ação do MP, o tiro pode sair pela culatra e Tarso Genro, aquele que fugiu vestido de prenda, vai continuar não se elegendo nem para porteiro de CTG, no Rio Grande do Sul.