sábado, 25 de julho de 2009

Meia volta, volver.

Entre a Nicarágua com Honduras, em Las Manos, existe uma zona neutra até o posto de fronteira, já em território hondurenho. Foi nestes escassos metros que Zelaya entrou, bradou ao telefone que desejava falar com o comandante das Forças Armadas, posou para fotos, até receber o polido aviso do "Coronel" de que seria devidamente enjaulado por 18 crimes, entre os quais o de traição à pátria, se tentasse ultrapassar o posto, logo adiante. Foi o que bastou para que Zelaya desse meia volta e tornasse ao abrigo seguro dos sandinistas, comunistas, socialistas e outras sub-raças bolivarianas.
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Tirando o ranço contra os militares, expresso em todas as matérias, o enviado da Folha, Fabiano Maisonnave fez, talvez, o texto mais próximo da realidade que saiu na imprensa brasileira sobre a luta de Honduras pela democracia. Os fatos estão atropelando as versões. Seguem alguns trechos:

...Foi um longo dia para Zelaya, deposto por militares e enviado para a Costa Rica há quase quatro semanas por tentar promover uma Assembleia Constituinte que Justiça e Congresso consideraram ilegal...
..."Com a minha presença em Honduras, o golpe de Estado será revertido. O povo vai me rodear, e os soldados abaixarão as armas", afirmou.No meio da entrevista, Zelaya recebeu uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desejou "boa sorte" e expressou sua preocupação com a tentativa de retorno. Na conversa, feita diante dos jornalistas, o mandatário deposto disse que "ia em paz"."Obrigado pelo apoio, Lula, já estou chegando à fronteira", afirmou, antes de desligar...
..."Hoje é um bom dia para morrer pela pátria", disse, enquanto se abrigava da chuva num precário bar de madeira.Depois que a chuva cessou, por volta das 14h30 locais (17h30 de Brasília), Zelaya finalmente cruzou a fronteira -ao menos, por alguns passos.Os poucos militantes que o acompanhavam fizeram um corredor humano para que o presidente deposto caminhasse alguns metros até a linha fronteiriça, demarcada por uma corrente. Ali, conversou com o tenente-coronel Luis Ricarte, comandante das dezenas de militares que formavam um cordão humano na rodovia.Em seguida, o oficial se retirou, e os militares recuaram alguns metros. Zelaya então levantou a corrente com as mãos e entrou alguns passos em território hondurenho. Ficou ali por cerca de uma hora. Em seguida, voltou ao ponto anterior."Houve um acordo de respeitar as ligações que os militares farão [a seus superiores]", disse Zelaya, ao explicar por que não avançava...
...Na fronteira, havia mais jornalistas do que apoiadores de Zelaya, impedidos de chegar pelas oito barreiras de controle entre Tegucigalpa, a 175 km, e a fronteira...
...No povoado de El Paraíso, a cerca de 12 km da fronteira, cerca de mil manifestantes foram impedidos de avançar por policiais, que usaram gás lacrimogêneo e foram atacados com paus e pedras...

5 comentários:

  1. pena que aqui no Brasil não existe um filho da puta com culhões para fazer o mesmo com lulla.
    botar esse ladrão safado na cadeia ou no exílio era o mínimo.

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  2. O q falta p/ o Maisonnave responder uma pergunta bem simples: quem pagou o tal jipe usado pelo Zé-Laya no seu passeio turístico bolivariano??
    Será q é difícil??

    Marco Loss

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  3. Coronel

    "..."Hoje é um bom dia para morrer pela pátria", disse, enquanto se abrigava da chuva num precário bar de madeira."

    Isso só pertençe aos herois, os que desprezam a vida por algo sublime, como è a Pátria.

    Bastou umas gotas de chuva e fugiu de imediato? O que faria se ouvisse uma prolongada rajada!

    Essa besta bolivariana não sabe que chuva civil não molha militar?

    Boiola com AIDS.

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  4. ..."Hoje é um bom dia para morrer pela pátria"

    Que dó que o sujeito não foi em frente... E MORREU!
    Saco, viu, esses esquerdiotas!
    Continência, Coronel!

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  5. Coronel : esse Zelaia alémde corupto ,comunista e pretenso ditador é um puta dum frouxo.Abraços

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