O chanceler Celso Amorim telefonou ontem para a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que estava em Nova Déli (Índia), para "manifestar preocupação" com a lentidão e o encaminhamento das negociações para o restabelecimento da normalidade democrática em Honduras, informou a assessoria de imprensa do ministro brasileiro.Amorim transmitiu a Hillary os reparos do Brasil a respeito do desenrolar da mediação "de igual para igual" entre os governos golpista e deposto, sob o comando do presidente costa-riquenho e Prêmio Nobel da Paz, Óscar Arias.O ministro informou à secretária de Estado -que foi quem patrocinou a mediação de Arias- que o Brasil não aprova a possibilidade de que os golpistas imponham condições para a volta e muito menos um governo de coalizão entre os dois grupos.Se um acordo assim for selado, na avaliação brasileira, estará caracterizada uma vitória dos golpistas, o que serviria como estímulo a novos golpes na América Latina.Ainda na versão oficial, o ministro brasileiro informou aos EUA que a mediação do presidente da Costa Rica "tem de se dar no marco das resoluções da OEA [Organização dos Estados Americanos]". Ou seja: com o retorno incondicional do hondurenho deposto à Presidência.Com o telefonema, o Brasil, que vinha mantendo atitude discreta na questão, em especial para não criar melindres com o governo Barack Obama, soma-se às críticas dos países mais à esquerda da região, liderados por Hugo Chávez.O presidente venezuelano e aliados criticam a negociação costa-riquenha por considerá-la uma estratégia para que o governo interino de Roberto Micheletti ganhe tempo e enfraqueça as resistências interna e externa.O ministro falou ainda sobre "a óbvia" importância dos EUA para uma solução da crise hondurenha. Washington é o principal parceiro econômico de Honduras, que faz parte do Cafta, a área de livre comércio EUA-América Central.O Brasil patrocinou trecho da resolução da OEA que exorta seus países-membros a revisarem as relações com Honduras enquanto os golpistas estiverem no poder.Vários países congelaram programas de cooperação e retiraram embaixadores. Os EUA congelaram apenas US$ 16,5 milhões dos US$ 180 milhões em ajuda, argumentando tanto razões humanitárias como a necessidade de usar o dinheiro como forma de pressão nas negociações. Washington também não retirou o embaixador.
Coronel
ResponderExcluirMas ainda ontem, os EUA, Canadá e Mexico, emitiram uma nota oficial, aconselhando as demais naçõres, não se meterem com o assunto das Honduras. Nessa mensagem, enviaram uma ameaça velada para que o louco do chavez fique calmo e deixe as Honduras para lá.
Será que lulla mandou celso amorim substituir chavez? Ele, o lulla fica de fora como se isso fosse possível, se, celso amorim è seu porta voz!
O que chavez quer, através do Zé Laia, è o petreoleo hondurenho de altíssima qualidade, superior aos dos arabes. E como chavez só tem grude pesado com muito enxofre, que apenas dá para oleos pesados.
Mais uma vez fica provada a ingerência interna do Brazil nos assuntos internos de oiutras nações independentes, como a colonização e dominação militar do Haiti não chegasse!
Coronel
ResponderExcluirTudo à vlta do armamento francês, è patético! Começando no panaca do jobim e terminando nos seus acessores, ainda mais patéticos, mais imbecis.
Um tal José Ramos Filho que se intitula Coordenador de Comunicação Social Ministério da Defesa, emitiu uma nota dizendo que os submarinos fraceses que vamos comprar, são os melhores no mecado. São tão bons, mas tão bons, que a França não os quer e em 10 anos só venderam 3. Mas o esse imbecil, não declara è que a compra desses submarinos, tem clausulas secretas e, uma delas è para a França Acordo incluir apoio a vaga em conselho da ONU, para o Brazil (Leia as matérias do Jornal "O Globo" em 12/07/2009) que já funciona como Eixo-do-Mal e quer genocidio nas Honduras. Logo seria uma gravissima infiltração no Conselho de Segurança. Só mesmo este governo louco e seus capangas não vêm essa questão. Tudo è céu de brigadeiro quando tudo se compra com propina. Simplesmente no Conselho de Segurança, já não tem espaço para mais ninguém e muito menos o Brazil, amigo do Irã, Coreia do Norte, Libia, Siria, Sudã.
http://www.defesanet.com.br/mb1/scorpene_5.htm
http://www.defesanet.com.br/mb1/scorpene_1.htm
A declaração conjunta dos chanceleres dos EUA, México e Canadá, não deixa dúvidas: a solução não passa, necessariamente, pela restituição de Zelaya ao poder. Aliás, o porta voz da Secretária de Estado foi perguntado especificamente sobre isso e deu uma volta. Não falou da exigência da volta de Zelaya ao poder.
ResponderExcluirPerdão, Coronel.
ResponderExcluirVocê sabe, muito bem, que o Mico Mandante é apenas da tropa de choque do Foro de São Paulo. Sabe que o líder de fato é o vagabundo cachaceiro, que finge-se de moderado para não queimar o filme.
O povo tem memória curta, mas, a rede, não!! Se derem uma busca na rede encontrarão o pronunciamento do vagabundo cachaceiro declarando que ajudou o Mico Mandante a se eleger presidente da Venezuela, inclusive este video:
http://www.youtube.com/watch?v=BRW-fdcaMfM
"Conheci Reyes e Lula no Foro de São Paulo", diz Chávez
Vale dizer: é o testemunho da participação das FARC no Foro de São Paulo
Coronel,
ResponderExcluirTem como publicar aqui algum meio de contato com a Assessoria da Hilary?
Acho que todos nós aqui, freqüentadores do seu Blog, e muitos outros, gostaríamos de manifestar que não compactuamos com as afirmações e idéias desse Ministro do esgoto!
Está mais do que na hora do mundo saber que grande parte da população brasileira nunca concordou com uma vírgula sequer que esse pseudo Ministro e o Capo dele assinam em nosso nome!
Ajuda aí numa forma de contato Coronel!
So posso dizer que esse nosso ministro e um cretino! E o que da ter um presidente "banana" que nao toma atitudes serias e corajosas! Vai deixando a coisa rolar e ai vem esse insano dizer asneiras como essa. Penso que eles quebrarao a cara porque Barac Obama ja esta repensando a situacao de Honduras e nao esta muito a fim de ajudar o insano Zelaya a voltar ao poder. La o presidente da atencao quando o Congresso se manifesta. Nao e como no Brasil que o presidente so ouve quando rende algum dnheiro.
ResponderExcluirPor que só agora, parece que só depois de Obama, nós brasileiros achamos que os EUA são importantes para a gerenciamento de crise internacional? Ora essa!
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