Ratos começam a saltar do navio.

O governo Lula caminha para um fim melancólico e antecipado, empurrado pela crise que vai durar os próximos anos. Os discursos de crescimento já estão sendo fortemente esvaziados pelos indicadores econômicos e os investimentos começam a minguar. O cenário incentiva companheiros como Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, dos direitos humanos, a buscarem espaços futuros dentro do partido, rifando os cargos que, daqui para frente, só darão problemas. A gritaria pela revogação da Lei da Anistia é o primeiro exemplo e outros virão. A companheirada quer recuperar o discurso de esquerda, abandonado em troca das benesses do poder. Ferre-se Lula, o aposentado. Quer marketing melhor para o Tarso do que sair do governo porque quis punir torturadores? Ou porque quis prender o maior corrupto do Brasil? Portanto, preparem-se. A exemplo de Tarso Genro, a companheirada vai começar a questionar tudo, caindo fora do navio que afunda. Como ratos. E Lula vai morrer abraçado com quem? Com o PMDB. Querem ir mais longe? Em vez de Aécio Neves quem pode ir para o PMDB é a Dilma Rousseff. Faz sentido, não faz? Afinal de contas, de PT ela tem muito pouco na sua pobre e podre biografia.