domingo, 5 de outubro de 2008

Transferência de pepino.

Acostumado a mandar medidas provisórias e a pedalar e andar para o Congresso Nacional, Lula muda de discurso ante a crise econômica que se avizinha: "Nós queremos que esse tema da crise seja levado para dentro do Congresso Nacional para as pessoas perceberem que, embora o Brasil não corra nenhum risco, nós não podemos vacilar," afirmou enquanto votava em São Bernardo do Campo, São Paulo. Quer dividir responsabilidades. Ou, indo no popular, transferir o pepino.

7 comentários:

  1. Era uma vez...

    um BOI cagón, que na primeira tangida, mugia enlouquecido...

    e o BOIlivariano versão 2008, ainda vai acabar como aquele velho BOI que tentou pular a cerca com objetivos lúbricos (vixe) e terminou por mudar de nome, no ato!!!

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  2. O negócio é achar um culpado para a crise, seja ele o Bush, as oposições, o Congresso, menos o bolivariano Lula da Silva que não fez o dever de casa na bonança, gastando pelos cotovelos em mal.

    Já deveria é estar anunciado o fim da bolsa-família e outros programas de compras de votos mensal que ele usa todo o tempo e dá nome com a palavra mágica social.

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  3. Coronel,

    Viajante governador esta pedindo agua pro apedeuta:

    Sérgio Cabral vai pedir apoio de Lula para Eduardo Paes no 2º turno

    Gabeira vai terminar ganhando, no 2ª turno, no Rio de Janeiro.

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  4. Grande Coronel

    "Prefiro passar toda a minha vida em busca de uma verdade do que descansar um dia sob o conforto de uma mentira"

    (John Victor Ramses)

    patriota

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  5. o mantra repetido a exaustao pela petralhada, em relacao a "crise do capitalismo", vale para o seu idolo:

    esse mais do que ninguem sabe "privatizar lucros e socializar prejuizos!"

    fez isso o primeiro mandato inteiro...

    faz isso o tempo todo...

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  6. Coronel

    Há semanas atrás, li esta pérola de locução:

    "Vou plagiar uma frase que me disseram no avião: terminou a era dos economistas governarem o país e voltou a era dos engenheiros" - discursou o presidente lula num evento em S.Paulo

    Assim sendo, gostaria de perguntar a esses engenheiros que nome dão a estas medidas recentes do BC e do que está para vir.
    Se no Brasil não há pacote, então vamos dar o nome de embrulho que é mais chique:

    1 -"BC libera dinheiro para compensar crise do exterior Para tentar amenizar os efeitos que a crise financeira internacional tem tido sobre os bancos que atuam no Brasil, colocando mais dinheiro à disposição deles, o Banco Central tornou mais flexíveis duas regras sobre recolhimento compulsório. A medida resultará na injeção de cerca de R$ 13,2 bilhões no mercado e deve isentar 23 instituições financeiras de pequeno e médio porte do cumprimento dessas exigências.

    O anúncio ocorre uma semana depois de o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, dizer que não havia problemas de liquidez nos bancos brasileiros."

    Deu no Globo: "BC deixa mais dinheiro com bancos para não faltar crédito"; Folha de S. Paulo: "BC libera dinheiro para compensar crise no exterior"; Estadão: "BC põe R$ 13 bi no mercado e reduz pressão sobre bancos".

    2 - Em meio ao bloqueio do crédito causado pela crise financeira mundial, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, afirmou que o banco pode precisar de R$ 40 bilhões adicionais em 2009 para atender aos pedidos de empresas brasileiras, segundo entrevista de Sérgio Malbergier e Valdo Cruz.(...)
    Encarregado pelo presidente Lula de manter o ritmo de investimentos no país em tempos de secura no crédito externo, Coutinho afirmou que o BNDES já tem garantidos R$ 70 bilhões. Para este ano, o banco prevê desembolsos de até R$ 90 bilhões.

    O aporte seria um "colchão" a ser usado caso o mercado não se recupere rapidamente. "Obviamente espero que não seja necessário tudo isso, seria um colchão, e também parte disso pode ficar para 2010", disse.(...)

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u452318.shtml

    Ficamos todos cientes, que o BNDES não tem dinheiro para atender aos pedidos de empresas brasileiras, mas para "os irmãos mais novos", Cuba, Haiti (US$ 100 mil), Angola (US$ 1,5 bilhão) e Cabinda (US$ 70 milhões) e outros mais... não houve problemas.

    "BNDES libera US$ 1,5 bilhão para Angola.(...)Está em fase final de análise de crédito pelo BNDES um financiamento de US$ 70 milhões para a construção de uma usina de açúcar às margens do lago da hidrelétrica de Cabinda."(...)

    Fonte: Valor Econômico 10/06/08
    http://www.financenegocios.com/como_investir_noticias.asp?local=angola&local_txt=Angola&prep=de

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  7. Coronel

    Seu texto, nota 10.

    "Quer dividir responsabilidades. Ou, indo no popular, transferir o pepino."

    È isso mesmo! Por mim, pode dividir o pepino com ele mesmo, tanto metaforicamente como fisicamete!

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