Deprimido.

Assim como o sucesso é sempre dele, a crise que está chegando acertou o presidente Lula em cheio, fazendo com que se colocasse como o responsável direto pela mesma. Distanciou-se da coisa que mais gosta e daquilo para que vive: o palanque eleitoral. Cancelou os últimos compromissos e está recolhendo-se à própria insignificância, diante da escalada da crise êconômica internacional. Não vai, por exemplo, ao almoço com a companheirada de São Paulo, que estava marcado para este sábado, como o ato final apoteótico para empurrar as candidaturas do seu partido. Não poderia usar o mesmo discurso ufanista que elevou a sua popularidade. Ninguém precisa ser psicólogo para saber que ele está deprimido. Basta ter acompanhado a sua trajetória de mentiras, engodos e embromações, tanto é que a sua primeira preocupação foi a falta de crédito para o brasileiro no natal, sabendo que os juros já estão subindo para a estratosfera.