segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dois pesos, duas medidas.

Quando a Polícia Federal chamava o Jornal Nacional para cobrir operações midiáticas contra empresários, sustentando o mito de que o governo Lula combatia a corrupção, a Imprensa servia e estava cumprindo o seu papel. Quando a Imprensa passou a denunciar o total descalabro dos grampos, feitos contra quem qualquer pé-de-chinelo com um distintivo, apoiado por qualquer outro pé-de-chinelo com um martelo na mão, decidisse investigar e perseguir, o mesmo governo Lula encaminha um projeto de lei ao Congresso Nacional, prevendo a punição criminal ao veículo e ao jornalista que divulgarem escutas telefônicas ilegais ou legais sob segredo de Justiça. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, manifestou-se contra esta lei, afirmando: "Nós temos de levar esse debate para o âmbito do Estado, e impedir o vazamento por agentes públicos, essa é a questão central". Leia mais aqui.

7 comentários:

  1. A imprensa ao meu ver,esta trabalhando muito para não mostrar a sujeira desses atual desgoverno! No caso da rede globo, que parece esta fálida, anda fazendo de tudo para adular o chefão Lula (homi gosta de ser bajulado), e so olhar os milhões que eles pagam para mostrar o indice sua popularidade, do geito que as coisas vão não demora chegar a 100%.Me parece que o chefão senti multiplos orgasmo, e mexe com seu ego, deixa o mais disposto...

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  2. Coronel

    Ele não è DITADOR? Não faz o que quer? Os militares consentem! Que fazer?

    "O ato de censurar é um atentado contra a liberdade de expressão. Segundo Flaubert, o mais exigente de todos os escritores, a censura impõe-se como um crime de lesa-alma, algo pior que o homicídio. Mas o governo Lula não pensa em outra coisa. Nele, a proposta permanente e subversiva, tramada nos bastidores do poder sob qualquer pretexto ou razão, é a de o governo, em vez de ser fiscalizado, fiscalizar a imprensa.

    O cuidado é excessivo. De fato, o governo, por meios diversos, já domina cerca de 80% do noticiário, obtendo, no caso do jornalismo opinativo, a submissão de uns 90% (ou mais) dos chamados "formadores de opinião". Mas para o governo petista a "quase totalidade" é pouco - ele quer o controle total da informação."

    (...)

    http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=50060&cat=Artigos

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  3. É grave a situação e a Imprensa precisa apoiar o Min.Gilmar Mendes, se não quiser cair na cilada preparada por estes colocadores de cabresto.DJ

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  4. Um boa parte da imprensa é petralha, bandida e vendida !!!!

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  5. Ajudem a espalhar essas notícias de ações ditatoriais as pessoas, a população brasileira precisa saber da REAL situação do nosso país.

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  6. É isso, Coronel, precisa falar mais alguma coisa ?
    Coluna CH
    30/09/2008 | 17:33
    Mendes diz que não discutirá
    laudo do Exército sobre Abin
    Orlando Brito

    Mendes não comentaO presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse hoje (30) que “não vale a pena” discutir o laudo do Exército que analisa a capacidade de equipamentos da Agência Brasileira de Inteligência realizarem escutas telefônicas. Segundo Mendes, o assunto já foi investigado pela Polícia Federal e, certamente, “a PF conseguirá concluir as investigações”. A Abin é a principal suspeita sobre o caso de grampos telefônicos ilegais realizados em conversa entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Porém, o laudo pericial da PF indicou que os aparelhos só poderiam fazer interceptações em linhas analógicas. A conversa entre Mendes e Demóstenes foi feita em linhas digitais de telefones fixos e depois foi transferida para um celular.

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  7. PRECISAMOS DIVULGAR:

    ZÉ RAMALHO
    Esse Não é o Meu Pais (YouTube)

    (http://www.youtube.com/watch?v=hy3Zuh4jkrs)

    Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

    Um país que crianças elimina
    Que não ouve o clamor dos esquecidos
    Onde nunca os humildes são ouvidos
    E uma elite sem deus é quem domina
    Que permite um estupro em cada esquina
    E a certeza da dúvida infeliz
    Onde quem tem razão baixa a cerviz
    E massacram - se o negro e a mulher
    Pode ser o país de quem quiser
    Mas não é, com certeza, o meu país

    Um país onde as leis são descartáveis
    Por ausência de códigos corretos
    Com quarenta milhões de analfabetos
    E maior multidão de miseráveis
    Um país onde os homens confiáveis
    Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
    Mas corruptos têm voz e vez e bis
    E o respaldo de estímulo incomum
    Pode ser o país de qualquer um
    Mas não é com certeza o meu país

    Um país que perdeu a identidade
    Sepultou o idioma português
    Aprendeu a falar pornofonês
    Aderindo à global vulgaridade
    Um país que não tem capacidade
    De saber o que pensa e o que diz
    Que não pode esconder a cicatriz
    De um povo de bem que vive mal
    Pode ser o país do carnaval
    Mas não é com certeza o meu país

    Um país que seus índios discrimina
    E as ciências e as artes não respeita
    Um país que ainda morre de maleita
    Por atraso geral da medicina
    Um país onde escola não ensina
    E hospital não dispõe de raio - x
    Onde a gente dos morros é feliz
    Se tem água de chuva e luz do sol
    Pode ser o país do futebol
    Mas não é com certeza o meu país

    Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

    Um país que é doente e não se cura
    Quer ficar sempre no terceiro mundo
    Que do poço fatal chegou ao fundo
    Sem saber emergir da noite escura
    Um país que engoliu a compostura
    Atendendo a políticos sutis
    Que dividem o brasil em mil brasis
    Pra melhor assaltar de ponta a ponta
    Pode ser o país do faz-de-conta
    Mas não é com certeza o meu país

    Tô vendo tudo, tô vendo tudo
    Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

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