Depois de mais de uma semana acampados a cerca de 100 metros dos trilhos, o MST cumpriu a ameaça e acaba de invadir a estrada de ferro Carajás. Cerca de 2 000 sem-terra já paralisam a ferrovia neste momento, no trecho que passa pelo município de Parauapebas, no Pará.Os manifestantes paralisaram uma composição de 200 vagões e fizeram um maquinista de refém, segundo informações que a Vale recebeu agora há pouco: as tentativas de contato com o funcionário feitas pela empresa, via rádio, tem dado em nada até agora.É a terceira vez que os sem-terra invadem Carajás no últimos sete meses.No dia 19 de março, a Vale obteve na Justiça do Rio de Janeiro uma liminar que impediria o MST e o seu chefe, João Pedro Stédile, de realizarem ou incitarem manifestações violentas nas instalações da empresa ou ações que interrompessem a atividade da empresa. Talvez porque nunca respeite mesmo a lei ou porque a multa fosse de apenas 5 000 reais, o MST achou que valia o risco. Na ocasião, o próprio Stédile desdenhou a decisão da Justiça.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
MST invade Carajás.
Do Radar On Line (Lauro Jardim)
Depois de mais de uma semana acampados a cerca de 100 metros dos trilhos, o MST cumpriu a ameaça e acaba de invadir a estrada de ferro Carajás. Cerca de 2 000 sem-terra já paralisam a ferrovia neste momento, no trecho que passa pelo município de Parauapebas, no Pará.Os manifestantes paralisaram uma composição de 200 vagões e fizeram um maquinista de refém, segundo informações que a Vale recebeu agora há pouco: as tentativas de contato com o funcionário feitas pela empresa, via rádio, tem dado em nada até agora.É a terceira vez que os sem-terra invadem Carajás no últimos sete meses.No dia 19 de março, a Vale obteve na Justiça do Rio de Janeiro uma liminar que impediria o MST e o seu chefe, João Pedro Stédile, de realizarem ou incitarem manifestações violentas nas instalações da empresa ou ações que interrompessem a atividade da empresa. Talvez porque nunca respeite mesmo a lei ou porque a multa fosse de apenas 5 000 reais, o MST achou que valia o risco. Na ocasião, o próprio Stédile desdenhou a decisão da Justiça.
Depois de mais de uma semana acampados a cerca de 100 metros dos trilhos, o MST cumpriu a ameaça e acaba de invadir a estrada de ferro Carajás. Cerca de 2 000 sem-terra já paralisam a ferrovia neste momento, no trecho que passa pelo município de Parauapebas, no Pará.Os manifestantes paralisaram uma composição de 200 vagões e fizeram um maquinista de refém, segundo informações que a Vale recebeu agora há pouco: as tentativas de contato com o funcionário feitas pela empresa, via rádio, tem dado em nada até agora.É a terceira vez que os sem-terra invadem Carajás no últimos sete meses.No dia 19 de março, a Vale obteve na Justiça do Rio de Janeiro uma liminar que impediria o MST e o seu chefe, João Pedro Stédile, de realizarem ou incitarem manifestações violentas nas instalações da empresa ou ações que interrompessem a atividade da empresa. Talvez porque nunca respeite mesmo a lei ou porque a multa fosse de apenas 5 000 reais, o MST achou que valia o risco. Na ocasião, o próprio Stédile desdenhou a decisão da Justiça.
Bom dia Coronel:
ResponderExcluirNão é pelo valor da multa (que aliás seria paga com nosso dinheiro via ONG's e MDA). Ontem não me recordo em que site vi que eles estavam usando não suas camisas vermelhas mas uma amarelas de um movimento de garimpeiros e mineradores. Aprenderam a arte dos camaleões com a PETRALHA.
Em tempo: para quem não assistiu a entrevista do Gen Heleno na BAND, o endereço é...
http://www.youtube.com/watch?v=9erYyec_xzA
Não é possível que a Vale não tenha tomado nenhuma ação preventiva contra esses caras, espera a casa ser arrombada primeiro??
ResponderExcluirCadê a segurança patrimonial da Vale?
Acho que vou vender minhas ações.
O Gen Heleno voltou a se pronunciar contra a Reserva em RR e a "Política Indigenista" dos Petralhas. Veja texto completo no link que se segue.
ResponderExcluirReuters
O Globo Online; Maiá Menezes e Flávio Tabak - O Globo
RIO - O general Augusto Heleno, comandante militar da Amazônia, voltou a classificar nesta quarta-feira a transformação da faixa da fronteira norte do país em terras indígenas como ameaça à soberania nacional. Em palestra sobre a defesa da Amazônia no Clube Militar, no Rio, o general não se mostrou preocupado em contrariar a posição do governo, que defende a homologação de terras indígenas mesmo em regiões de fronteira, e disse que o Exército "serve ao Estado brasileiro e não ao governo", e chamou a política indigenista do governo de "caótica".
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/04/16/general_diz_que_politica_indigenista_do_governo_um_caos_alerta_para_risco_soberania-426883967.asp
Ora ora, enquanto o (cuisp!) ministro da justissia brazileura diz na TV que a policia vai agir contra os proprietários plantadores de arroz, e AINDA OS CHAMA DE TERRORISTAS, se resistirem a expulsão que o governo, o mais safado de todos os tempos, quer lhes impor. ...Enqanto isso um bando de criminosos (saqueiam, sequestram, torturam e matam) invade predios privados e publicos (até o congresso já invadiram e depredaram), propriedades legitimas e legais, e agora paralisam ferrovia. ...PQP!
ResponderExcluirE NÃO ACONTECE NADA, NEM NINGUÉM SE ESPANTA MAIS.
Cade o bosta do tal ministro da justiça para dizer que serão processados e punidos?
para dizer que são terroristas.
Este ministro e seus companheiros não são diferentes de BANDIDOS COVARDES, que tudo fazem para proteger os membros do grupo/quadrilha e desprezam todos os demais. Quando têm a força irresistoivel são valentes e atacam sem escrupulos os inocentes, mas se inferiorisados choram e se fazem de vitimas perseguidas. cuisp! cuisp!
Está na hora de blogs colocarem esta questão:
ESTA:
O ministro ameaça com a policia e a lei proprietários produtores honestos, de quem o governo quer TOMAR A TERRA.
O ministro chama-os de terroristas, outra "ortoridadis" diz que a policia tem que expulsa-los na marra e se matar alguns eles mesmos são culpados por resistirem a policia e à lei.
MAS AO MESMO TEMPO BANDIDOS ASSASSINOS, SEQUESTRADORES, SAQUEADORES E TORTURADORES DO MST persistem cometendo violações a lei e ao direito legitimo e a ordem destes pulhas é não mexer com esses BANDIDOS.
COM ISSO ESTÁ CLARISSIMO O QUE QUE SÃO OS INTEGRANTES DESTE GOVERNO DE BANDIDOS.
Uma bllogagem com essa questão seria muito bom para mostrar o focinho destes pulhas.
Abraços
C. Mouro
Coronel:
ResponderExcluirA PF comandada por um Lobis-Homem, que so' quer atacar os arrozeiros de Roraima, e deportar boxeadores cubanos, faz a vontade de uma Mulla-sem-cabeza: proteger a todo custo o seu brazo armado. Este, por sua vez, na opiniao de um pesquisador, conforme postado por vosmece^, e' uma comedia. Mas eu discordo: nao e' comedia, e sim tragedia, se vamos usar metaforas teatrais. Nao e' multa que vai impedir o Stedile de comandar os seus aloprados: so' a CADEIA mesmo.
E esta so' existe mesmo para ladroes de galinha, (com perdao da ma' palavra) ou para proteger narco-traficantes em dificuldades com o DEA americano. Ou para banqueiros que se enganaram de que lado ficar em disputas de tele-coms.
Hereticus
No caso do ministro Genro (esse tem nepotismo até no nome), é o típico caso da raposa a tomar conta do galinheiro. Trata-se da pessoa errada no lugar errado, como acontece com todos os petistas.
ResponderExcluirNo caso das invasões da Vale, cabe à ex-estatal procurar a Via Campesina para oferecer uma generoso patrocínio de eventos sociais, custear viagens internacionais de seus dirigentes (sempre de classe executiva para cima) e ainda pingar uns capilés. Isso feito, o MST e congêneres abandonarão as invasões e farão movimentos públicos em defesa da privatização da Vale.
Em bom português, isso se chama extorsão. Mas é isso aí.
Sds.,
de Marcelo.
Gostaria de conhecer a opinião de Lucian Genro a respeito das atitudes do pai ministro da "injustiça".
ResponderExcluirGaúchos, bloqueiros de plantão, providenciem.
É só curiosidade, mas pode aparecer coisa interessante.
Strix.
Coronel
ResponderExcluirParece que a Vale tinha uma liminar que impedia qualquer invasão. O que foi feito dela? A Justiça vai se calar?
Ah, sim! Na Globonews, informaram que não se consegue contato com uma locomotiva, que foi tomada. Reféns, sabe como é...
ResponderExcluirJustiça? Que justiça? O Béria mandou PF invadir a área, cutar a tampa do penico e continua ministro. Enquanto isso...
ResponderExcluirNo STF o aproxima-se e coloca os copos de água sobre a mesas das Excelências.
- Com licença, Excelência - sussura o contínuo -, o senhor está servido?
- Sim, deixe-a aí mesmo.
- Exscelência, fiquei sabendo que o Béria desobedeceu a ordem do STF para não invadir a Reserva Raposa Serra do Sol. Já estão chamando de o Tribunal de Galinha do Planalto e dizendo que só cacareja.
- ...
- Excelência, o MST está incendiando tudo. dizem que o Stédile está se cagando de rir de Vossas Excelências.
-...
Acho que o MST está vindo para cá também.
-...
- Ei, xum, xum, xum! Que catinga é essa? Nunca senti um fedro desses por aqui! Será que a fossa estourou? Parece que ven da cadeira de Vossa Excelência!
- Você não sabe que eu não posso passar raiva? Fica me contando isso aí, olha só o que deu!
Realmente, Coronel. Realmente sob controle.
ResponderExcluirO Liberal 17/04/2008
MST
Expectativa
O secretário de Segurança Pública, Geraldo Araújo, dizia ontem em entrevista sobre o MST, que hoje promete se concentrar na Curva do S, em Eldorado dos Carajás, para lembrar os 12 anos da morte de trabalhadores rurais em confronto com a Polícia Militar, que a 'situação está sob controle'. Para o secretário, não há razão para temores em Parauapebas, para onde os sem-terra seguirão depois da Curva do S.
Coronel, a Vale fala a verdade, conforme nota publicada pela Folha On Line. Faz alguns dias que ações desse tipo já eram esperadas. Parece que dessa vez haverá necessidade de restabelecimento de relações diplomáticas com as autoridades competentes.
ResponderExcluir17/04/2008 - 12h31
Após invasão de ferrovia, Vale critica MST e chama governo do Pará de omisso
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A mineradora Vale criticou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) por invadir novamente a EFC (Estrada de Ferro Carajás), no Pará. Em nota, a Vale diz que "não vai se calar" e que o governo do Pará é omisso com esse tipo de crime.
"A Vale não vai se calar diante das ameaças do MST ou da falta de responsabilidade de governantes, em especial no Estado do Pará, que se omitem diante de um crime há muito anunciado e que, por incompetência ou por conivência, estão assistindo a esta maré de crimes que nos últimos dias vem aterrorizando o Brasil", diz a Vale em nota.
Procurada pela reportagem, a assessoria do governo do Pará não foi localizada para comentar o tema. A governadora Ana Júlia (PT) estava na cerimônia de lançamento de um programa.
A Vale informa que está indignada com a "insuficiência de ação das autoridades competentes que foram, há muito tempo e amplamente, avisadas que esta invasão iria acontecer". "É inadmissível que os governantes não tenham tomado a tempo as providências necessárias para evitar que, mais uma vez, o MST e seus cúmplices afrontassem o Estado de Direito e não cumprissem as determinações judiciais de não promover invasões."
Para a Vale, "esse clima de desrespeito ao Estado de Direito cria um péssimo ambiente para a atração de investimentos para o nosso país, em especial para o Pará, região que apresenta um dos maiores potenciais de crescimento e geração de renda e emprego".
Xiiiiiiiiii, Coronel. A Vale abriu a boca e gritou alto. Afinal, Carajás não é só para o passeio e deslumbre, com seus hotéis e paisagens. Lá também se trabalha.
ResponderExcluirE agora, José ? Como ficam a imagem da empresa e do país em relação aos compromissos internacionais ?
Coronel,
ResponderExcluirTomar um funcionario como refem nao caracteriza um sequestro? Nao e um crime hediondo? Nao da pra por esses bandidos em alguma penitenciaria?