terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Mantega falando e desandando.

Guido Mantega, o nosso Ministro da Fazenda, acaba de alcançar o Misjudge­ment Grade na gestão de finanças públicas , pelas suas afirmações sobre os terríveis efeitos do fim da CPMF. Segundo o ministro, o Brasil reduzindo impostos fica mais longe do Investment Grade, pois vai espantar os investidores da Vale, da Petrobras, da Gerdau...Até bem pouco tempo a carga tributária altíssima do país, junto com os juros e a fragilidade da regulação, era um dos problemas para chegar a este tão sonhado estágio. É ou não é uma piada?

2 comentários:

  1. A CPMF, bem como várias outras contribuições, são em grande parte responsáveis pelo defazagem dos Estados em relação ao Governo Federal, assim como pela submissão à Adm. Federal.

    Toda e qualquer contribuição, na teoria, tem um fundamento, um objetivo, ou seja, sua arrecadação tem um destino certo, determinado pelo Governo Federal.

    Diferentemente dos impostos, não há repasse obrigatório e determinado aos Estados e Municípios.

    Ou seja, essa praga chamada CPMF (e qquer outra contribuição) de nada adianta para os Estados, só piora sua vida, pois o Governo Federal abre mão de impostos (que seriam divididos) e lança mão de contribuições (que ficam toda em suas mãos).

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  2. Pois é... E o quadrúpede da língua presa (tem um monte neste governo, mas falo do que ocupa a Fazenda ministério, apesar de combinar mais com a outra...) chegou a afirmar que "a carga tributátia subiu, porque o PIB cresceu". Ai, caralhos!, como dizia meu avô português, mas que de burro não tinha nada. Se ele tivesse falado de aumento da arrecadação em reais, vá lá! É um tanto mentira (a mudança do cálculo de PIS e COFINS é a grande responsável!), mas conceitualmente pode ocorrer. Agora, a carga tributária e percentual do PIB? Explica...

    Quer dizer então que ele justifica o crescimento da carga tributária em pontos percentuais do PIB, em função do crescimento do próprio (que, diga-se, foi mediocre)? Ah... Então vejamos: o PIB é 100 e a carga é de 30% de 100; se o PIB vai a 110, que porra de conta esse carcamano faz para justificar a elevação percentual para 35%? Onde este energúmeno aprendeu matemática? Ah, essa ciência teimosa que não se curva aos esquerdistas chucros! A matemática deve fazer parte da tal "direita golpista"... Os petistas não têm nenhuma afinidade com ela!

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