Perderam a guerra

A Rendição de Bredas (Lãs Lanzas), Velazquez, Museo do Prado

Estão desesperados depois do "por que no te callas?"que levaram do Rei. Despacharam para Barcelona o argentino Adolfo Pérez Esquivel, Nobel da Paz (1980), mal educado e impertinente como o seu ídolo Chavez, para lançar um novo livro e se derreter em elogios para os ditadores do continente. Algumas frases do argentino, saídas da mesma cartilha à qual estamos acostumbrados:

• "É preciso mais de um rei para calar Chavez".


• "As empresas espanholas não estão jogando limpo lá".


• "A Espanha deve entender os nossos povos. Somos o que somos e não o que a Europa quer".


• "São regimes populares, não populistas".


• "Chavez não censurou a RTVC, apenas não renovou a sua licença".
  

Na verdade, o episódio colocou o socialismo bolivariano na defesa, fazendo que o ódio a Bush se transferisse, imediatamente, para o Rei Juan Carlos, da Espanha.

O Rei Juan Carlos está muito preocupado. Está inaugurando, hoje, uma fantástica exposição de Velazquez, denominada as “Fábulas de Velázquez. Mitología e Historia Sagrada del Siglo de Oro”, no Museo Nacional del Prado, em Madrid.

Hugo Chavez, por sua vez, passou o os últimos dias ameaçando subir o barril de petróleo para U$ 200, na reunião da OPEP, e, neste momento, encontra-se no Irã apoiando a bomba atômica dos aitolás.

Tem quem goste. O Lula, por exemplo.