Luiz Adams, Advogado Geral da União... das Empreiteiras.

Chega a ser comovente a defesa que Luiz Adams, o AGU do PT, faz das empreiteiras. Comovente para as empreiteiras corruptas, é claro. Hoje defendeu que o valor da multa aplicada às empresas envolvidas no Petrolão seja “real”. Real para quem, cara pálida? Disse ele:  “Qual o valor a ser ressarcido? O Ministério Público estipula o deles, mas é real? A Petrobras vai fazer o dela. Como a empresa vai ressarcir? Temos que achar uma base comum”, afirma. O que Adams quer? Multar menos, emprestar dinheiro público para que a corrupção continue impune e que o governo toque as obras superfaturadas. Tudo isso por meio de acordos de leniência promovidos pelo governo, que protejam, em vez de punir a corrupção. Luiz Adams mais parece o Advogado Geral da União... das Empreiteiras. Do clube. Do cartel. 

Hora de separar os homens dos canalhas: jovem procurador da Lava Jato responde ao governo corrupto do PT.

Dallagnol, o  jovem procurador da Lava Jato, olha para o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

(Estadão) O procurador Deltan Dallagnol, que coordena no Ministério Público Federal (MPF) as investigações do esquema de corrupção na Petrobrás, defendeu em seu perfil em uma rede social que o acordo de leniência com as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato seja fechado com o MPF e não com a Controladoria-Geral da União (CGU). É a primeira manifestação do procurador após reunião na última semana com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), revelada pelo Estado.com, na qual ele defendeu a portas fechadas essa posição, o que provocou fortes críticas do governo.

Conforme o procurador, "a depender do modo de celebração desse tipo de acordo (com a CGU), ele pode ser prejudicial ao interesse público". Ele explicou que para o MP, acordos de leniência só podem ser celebrados quando estiverem presentes três requisitos cumulativos: reconhecimento de culpa, ressarcimento ainda que parcial do dano e indicação de fatos e provas novos.

"Sendo necessária a comunicação de fatos novos e a entrega de novas provas sobre crimes, e estando a investigação dos fatos criminosos sendo desenvolvida, em parte, sob sigilo, é possível que a CGU tome, como novos, fatos e provas apresentados pela empresa que já estejam informados e comprovados na investigação." Nesse sentido, o procurador afirmou que "o MPF não se opõe a um acordo de leniência que cumpra os requisitos legais. Contudo, diante das circunstâncias do caso, parece inviável que a CGU analise se os requisitos estão sendo atendidos."

O procurador rebateu o argumento do governo de que os acordos de leniência devem levar em consideração o não fechamento das empresas. "Embora legítima a preocupação do governo com consequências econômicas e sociais, a maior preocupação deve ser com as consequências econômicas e sociais da corrupção praticada e em desenvolvimento - lembrando que houve práticas corruptas recém-descobertas que ocorreram até dezembro de 2014." E complementou: "Conforme a experiência internacional demonstra, quanto menor a corrupção na sociedade, melhores são as condições para o desenvolvimento econômico e social."

O procurador também respondeu na nota acusação do ministro da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, ao Estado de que o MP quer ter a prerrogativa de fazer os acordos de leniência para coagir os investigados a delatarem esquemas de corrupção em outras áreas do governo. "Dos 13 acordos de colaboração celebrados no âmbito da investigação da Lava Jato, 11 foram feitos com pessoas soltas e os dois restantes foram feitos com presos que continuaram presos, de modo que está desconectado da realidade o argumento de que prisões são feitas para forçar pessoas a acordos."

O acordo de leniência pode ser feito ao mesmo tempo pela CGU, MPF e Cade. O governo tenta, contudo, fazer uma ação conjunta dos três órgãos para evitar que as empresas tenham que negociar separadamente. Os acordos serão analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que pode concordar ou não com os termos. O acordo de leniência feito pela CGU impede que as empresas sejam impedidas pela Justiça a contratar empréstimo com o poder público.

Dilma e Levy: a "grosseira" e o "infeliz".

Ontem Joaquim Levy, ministro dos Bancos do PT, afirmou que as desonerações feitas por Dilma Rouseff foram "grosseiras" e "de brincadeira". Hoje a presidente grosseira revidou: "Eu acredito que a desoneração da folha foi importantíssima e continua sendo. Se não fosse importante, nós a tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo". Aguarda-se um pedido de desculpas do ministro infeliz. Ou um pedido de demissão.

Slogan mentiroso não dura 2 meses e Dilma corta R$ 14,5 bi do "Pátria Educadora".


Tomem um Engov e assistam ao primeiro minuto do discurso de posse sobre ... "Pátria Educadora"...

( O Globo) O corte nos gastos do governo federal em 2015 atingirá diretamente as áreas sociais, pilares do governo da presidente Dilma Rousseff. A educação, prioridade do segundo mandato, que tem como slogan “Pátria Educadora”, poderá ter o maior corte em valores nominais: R$ 14,52 bilhões. Dos R$ 46,74 bilhões apontados como despesas discricionárias do Ministério da Educação (aquelas que são passíveis de corte, como custeio e investimentos, exceto os gastos com pessoal), poderão ser cortados um total de até R$ 14,52 bilhões — caso nos próximos dois trimestres se mantenha a restrição imposta pelo decreto anunciado na última quinta-feira. Os cálculos, feitos por técnicos da Consultoria de Orçamento da Câmara, levam em conta a limitação de gastos de cada ministério até abril prevista em decreto presidencial, publicado no Diário Oficial de quinta-feira. A despesa anual foi projetada com a manutenção do mesmo valor a cada quadrimestre.

Recordar é viver: Dilma acaba com as desonerações e piora a vida das pessoas.

 Assistam ao vídeo antes que o PT censure. Olhem a cara arrogante da presidente prepotente e mentirosa, segundo 52% dos brasileiros declararam em recente pesquisa Datafolha. Olhem como enche a boca. Olhem o ar de "gênia" da lâmpada econômica. Assistindo a este vídeo e lendo os jornais e portais de hoje, você vai ficar em casa no dia 15 ou vai pra rua pedir pelo fim deste governo de estelionatários?

No mesmo dia, Dilma aumenta em 150% os impostos sobre o emprego e reduz para 1/3 a proteção do desempregado.

Quanta competência! De um lado, Dilma incentiva o desemprego aumentando os impostos sobre a folha de pagamento em 150%. Empresas já anunciam demissões em massa. Segundo o ministro dos banqueiros do PT, Joaquim Levy, menos imposto não protege emprego. É outro imbecil que está saindo melhor do que a encomenda. De outro lado, hoje começam a vigorar as novas regras do seguro- desemprego e quem perder a sua colocação, por causa da crise e do aumento dos impostos, só vai receber o beneficio se estiver na mesma empresa há 18 meses e não mais seis. Ou seja, o período de carência triplica. O governo Dilma é isso aí: 150% de aumento de impostos sobre o emprego, redução de 1/3 dos direitos trabalhistas. Vai ficar em casa no dia 15 de março ou vai pra rua protestar?

" 15 do Impeachment": protestos pela saída de Dilma devem ser gigantescos.

Não é só pela organização das grandes cidades feitas pelas redes sociais que é possível antever que centenas de milhares de brasileiros, talvez mais que um milhão, dois milhões, estarão nas ruas no próximo dia 15 de março pedindo o fim deste governo perverso, mentiroso e corrupto de Dilma Rousseff. Ontem, nos confins do Rio Grande do Sul, lá no Chuí, no Extremo Sul do país, a 499 km da capital, o povo trabalhador fez barreira, invadiu um evento do governo federal, organizou apitaço e só parou de protestar reprimido pela segurança presidencial. Dilma foi lá no fim do mundo fazer politicagem com parque eólico quando a conta de luz vai subir mais 23,4% na próxima segunda-feira. O povo não aguenta mais tanta desfaçatez. O "15 do Impeachment" promete ser gigantesco.

Camargo Correa faz delação premiada. José Dirceu pode voltar à cadeia.

 Empreiteira pagou R$ 886 mil em contratos frios para José Dirceu em 2010 e 2011 e tem contrato de R$ 4,7 bilhões apenas na Refinaria Abreu e Lima.

(O Globo) A onda de delações de réus da Operação Lava-Jato, que vem alimentando as investigações desde o ano passado, ainda não terminou. Dois executivos da construtora Camargo Corrêa - o presidente Dalton dos Santos Avancini e o vice-presidente Eduardo Leite - fecharam, na noite desta sexta-feira, acordos de colaboração com a força-tarefa que investiga fraudes em contratos de empreiteiras com a Petrobras. Já João Ribeiro Auler, presidente do Conselho Administrativo da construtora, ainda está negociando com os procuradores.
 
As delações podem tornar as investigações ainda mais explosivas. A Camargo Corrêa foi uma das primeiras empresas flagradas em transações financeiras com o doleiro Alberto Youssef, operador do pagamento da propina no esquema de desvios da Petrobras. A Camargo também é uma das empresas com mais doações para campanhas políticas. Os executivos teriam decidido colaborar por três motivos: prisão prolongada, dificuldade para enfrentar as investigações e risco de condenação à prisão em regime fechado.
 
Está sendo negociada a possibilidade de revelações de fraudes não só na Petrobras, mas também em outras áreas de atuação da Camargo Corrêa. Na mira dos procuradores estão obras e serviços em hidrelétricas, rodovias e ferrovias. Os executivos da empreiteira resistiam à ideia de falar sobre outros assuntos fora do tema principal da Lava-Jato. Mas, nos últimos dias, o ambiente mudou e as partes já se entenderam sobre os pontos principais do acordo.

BENEFÍCIOS SÃO DISCUTIDOS

Estão sendo preparados acordos individuais. Os benefícios para os delatores deverão ser estabelecidos em função da importância das informações a serem fornecidas por eles. Nesta sexta-feira, as negociações giravam em torno dos benefícios, que vão da redução de penas até a não aplicação do regime fechado.
Nesta sexta-feira, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, ouviu funcionários da Camargo Corrêa arrolados como testemunhas de defesa dos executivos Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler. Os depoimentos de Alessandra Mendes da Silva, Eduardo Maghidman, Jorge Yasbek, Enes Faria e Rodoal Schlemm foram feitos por videoconferência. Segunda-feira, serão ouvidas as testemunhas de Eduardo Leite, outro executivo da Camargo Corrêa.

Até o momento, a força-tarefa da Lava-Jato fechou 13 acordos de delação premiada, entre eles as confissões do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Os executivos das empreiteiras estão presos desde a nona fase da Lava Jato, deflagrada em 14 de novembro passado.

BLOG RETORNA À NOITE.

O blog está atualizado, mas por motivos de força maior só volta a funcionar à noite. Obrigado!

Dilma publica MP e tarifaço mais do que dobra custo previdenciário das empresas.

(O Globo) As empresas que tinham alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta (comércio varejista, vestuário, mobiliário, transporte rodoviário e ferroviário de cargas, transporte metroviário de passageiros e indústria de transformação) passam a 2,5%, enquanto as que tinham alíquota de 2% (tecnologia da informação, call center, hotéis, transporte coletivo de passageiros e construção civil) passam a 4,5%, de acordo com a MP. A desoneração da folha beneficiou 56 setores, e o impacto previsto no Orçamento de 2015 era de R$ 18 bilhões.

Comento: Em plena crise econômica, qualquer aumento de impostos representa mais demissões. E muitos demitidos não terão direito ao seguro-desemprego, pois o PT está cortando este direito. O que era uma grave crise caminha rapidamente para a recessão.

Há quase 9 anos, um Procurador Geral da República ajudou a mudar o Brasil. Nome: Antônio Fernando de Souza. Obra: a Denúncia do Mensalão. O que fará Rodrigo Janot diante do Petrolão?

Antônio Fernando de Souza mudou o Brasil com a DENÚNCIA do Mensalão. O que fará Rodrigo Janot com o escândalo do Petrolão?
No dia 30 de março de 2006, Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, então Procurador Geral da República, com base no Inquérito 2245,  protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), a DENÚNCIA contras os mensaleiros do PT. Clique aqui para lembrar.  Daí surgiu a Ação 470, que condenou os principais dirigentes petistas e mais de uma dezena de corruptos. Até hoje ainda correm recursos, inclusive com perdão de penas. Mas o Brasil mudou depois do Mensalão, pois ela primeira vez políticos corruptos foram julgados, condenados e presos, com direito à ampla defesa, em pleno Estado de Direito.

O Petrolão é muito maior do que o Mensalão. Envolve, segundo informações iniciais, mais de 40 políticos do PT, PMDB e PP, que roubaram a Petrobras durante anos, desde 2004. Surrupiaram bilhões e a empresa, hoje, é um grande esqueleto, quase quebrada pela má gestão e pela corrupção nela instalada. As provas de acumulam, tantos documentais quanto testemunhais. E chegou a hora do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, oferecer uma denúncia contundente, ajudando a limpar o Brasil como o fez Antônio Fernando de Souza, enfrentando toda a sorte de pressões.

Comenta-se que Rodrigo Janot, o PGR, está montando um acordão comandado pelo Palácio do Planalto, envolvendo o ministério da Justiça, o Tribunal de Contas da União, a Controladoria Geral da União e a Advocacia Geral da União, com o beneplácito da Ordem dos Advogados do Brasil. Janot não ofereceria uma DENÚNCIA, mas pediria ABERTURA DE INQUÉRITOS. Não reconheceria crimes e jogaria no lixo todo o trabalho de uma força tarefa de 15 procuradores do MPF, de dezenas de agentes da Polícia Federal e do juiz Sérgio Moro. Seria algo inacreditável, pois as denúncias e provas se acumulam à frente de todos, há quase um ano, com duas CPIs abafadas e uma terceira caminhando para o mesmo fim. A pergunta é: Janot será um Antônio Fernando ou mais uma marionete do Palácio do Planalto e do Legislativo podre e corrompido do país?

Para aprofundar o tema, leia este post de Reinaldo Azevedo.

PT duas caras quer bônus das desonerações fiscais sem ônus do tarifaço da Dilma.

Quando é para oferecer uma benesse, o PT é o dono da ideia. Foi assim com as desonerações fiscais populistas que agora começam a cair. Não há dinheiro. Não há arrecadação. Em tempos de crise, só resta ao PT aumentar impostos. Ou dar calotes nos brasileiros, como esse de corrigir a tabela do IR pelo centro da meta da inflação (4,5%) quando a mesma está acima de 7%. Nestas horas, o PT esconde a cara de pau e deixa tudo nas mãos dos partidos fisiológicos como PSD, PR e PROS e, principalmente, do PMDB. Fica de ladinho, como se não fosse governo.

Ontem o PT soltou resolução onde diz, textualmente: "orienta" a bancada a "debater com o Executivo a possibilidade de manter o reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda do corrente exercício, aprovado com nosso voto e posteriormente vetado". O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi além e disse que é pessoalmente favorável à manutenção do projeto aprovado pelo Congresso, com o reajuste de 6,5% da tabela do IR.

Segundo o Valor Econômico, a decisão confronta recente declaração de Dilma que reafirmou o compromisso em manter o veto para evitar impacto e ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal. "Vou cumprir meu compromisso, é 4,5%, não vetamos porque queremos, vetamos porque não cabe no orçamento público", disse a presidente no dia 20.

Na justificativa ao veto, a presidente afirmou que a proposta levaria à renúncia fiscal de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro. Em contrapartida, nos bastidores, lideranças petistas argumentam que a diferença entre o reajuste em 6,5% e o de 4,5% não seria superior a R$ 1,7 bilhão. Um custo "razoável" e que serviria de contraponto ao ajuste fiscal, que constrange o PT. 

Lula: aviso prévio para núcleo político de Dilma.

(Valor Econômico) Em 24 horas de Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu mais alento à base de apoio do governo no Congresso que a presidente Dilma Rousseff em dois meses de mandato. Em reuniões com as bancadas do PT e do PMDB no Senado, além de líderes de outros partidos, Lula assegurou: a presidente da República está disposta e se esforçar para melhorar. De tudo que ouviu e anotou, Lula concluiu que a atual coordenação política do governo não vira o ano.

A visita de Lula deu alento, no entanto, aos mais céticos do PT que temem pela repetição de uma novela: Lula vem eventualmente a Brasília, conversa com todos, diz que a presidente vai mudar, e quando ele decola de volta a São Paulo tudo volta à antiga rotina. A expectativa dos mais otimistas é que a extensão da crise e as ameaças a seu mandato tenham de fato despertado a presidente para a necessidade de fazer mais política.

Nas conversas que manteve em Brasília, Lula deixou os interlocutores convencidos de que vai assumir um protagonismo maior neste segundo mandato de Dilma. A avaliação é que a conjuntura não é nada favorável ao governo, no curto prazo, e que Lula é essencial para ajudar a recompor a base aliada, reaproximar o governo do PMDB e na interlocução com empresários.

No jantar na casa de Jorge Viana, na noite de quarta-feira, os petistas degustaram salada de bacalhau, peixe com molho de camarão e doses do vinho argentino Angélica Zapata. Em tom conciliador, Lula disse que a disputa entre PT e PMDB pela presidência da Câmara chegou ao fim com a vitória de Eduardo Cunha e desse modo ele não pode mais ser tratado como um adversário, porque se tornou presidente de um poder. Agora o PT e o governo precisam conviver com ele.

Sobre o pacote fiscal, Lula disse que o PT precisa se perguntar como deseja ver o Brasil em dezembro de 2018, qual é o país que será entregue ao sucessor de Dilma. Para o ex-presidente o discurso do governo é árido e pessimista, só fala em cortes de gastos. No entanto, há coisas positivas que Dilma poderia anunciar, tais como o PAC 3, já formatado, e novas concessões de rodovias.

Lula exortou os petistas a reagir às acusações de que as doações de campanha ao PT - numa alusão implícita às empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato -, são ilegais. Como exemplo, o ex-presidente citou o PSDB e doações de empresas envolvidas na investigação de desvios em licitações relativas aos trens do metrô de São Paulo. "As doações ao PT são roubo, propina, e as deles (outros partidos) são compromisso ideológico, campanha da fraternidade", disse.

Lula ressalvou que não adianta surgirem denunciados de outros partidos envolvidos nas denúncias da Lava-Jato, numa referência à iminente lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que na próxima semana segue para o Judiciário. Disse que o PT tem que se preocupar com a sua situação, mas sem permitir que os adversários fiquem "bancando os vestais".

Aos petistas, ele reiterou a declaração que fez no ato público em defesa da Petrobras no Rio de Janeiro, quando disse que demorou a andar de cabeça erguida, e não é agora que o obrigarão a abaixá-la. Na ocasião, Lula também afirmou que a presidente Dilma precisa "levantar a cabeça", lembrar que venceu as eleições e governar o país.

Dilma vira madrasta do PAC. Corte em obras é de R$ 32,6 bilhões.

( O Globo) Como mais uma medida do ajuste fiscal, o governo federal bloqueou temporariamente nesta quarta-feira R$ 32,6 bilhões de despesas previstas para o pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O corte atinge a principal iniciativa em infraestrutura do governo da presidente Dilma Rousseff, que chegou a ser apelidada de “mãe do PAC” na primeira fase do programa, ainda durante o governo Lula. Segundo o Ministério do Planejamento, o bloqueio atinge obras que ainda não saíram do papel.

O governo fará uma avaliação desses projetos e, em julho, decidirá se cancelará as verbas que haviam sido previstas para essas obras ou se manterá parte delas. Os R$ 32,6 bilhões bloqueados são relativos a valores de 2013 ou anos anteriores que não foram gastos porque as ações não se iniciaram. Segundo o Planejamento, há R$ 60,2 bilhões em despesas previstas de outros anos para pagamentos de obras do PAC, chamados de restos a pagar. Dessa quantia, R$ 30,2 bilhões não foram bloqueados porque as obras estão em curso e na fase de pagamento.

O bloqueio dos recursos foi determinado nesta quarta-feira pela equipe econômica como parte de um congelamento maior, no esforço de ajuste fiscal. O governo se debruçou sobre R$ 188,5 bilhões de verbas para ações ou obras que não deslancharam até o ano passado, incluindo as do PAC. Decidiu congelar R$ 142,6 bilhões, sendo R$ 71,6 bilhões de verbas inscritas em 2013 e outros R$ 71 bilhões de 2014.

O Orçamento da União prevê o pagamento em etapas. A primeira é o empenho, que é a reserva do dinheiro e a promessa de que o pagamento ocorrerá. Depois, há a liquidação, quando o pagamento é feito. Os restos a pagar são despesas previstas, mas que não foram liquidadas. Segundo os técnicos, isso ocorre quando a ação, projeto ou obra não tem o andamento esperado. O dinheiro fica retido na fase de empenho. No PAC, a cada trecho executado, o dinheiro é pago.

O decreto 8.407, publicado ontem no Diário Oficial da União, determina o bloqueio e o possível cancelamento de despesas inscritas até 2014, justamente em restos a pagar não processados (gastos contratados em anos anteriores, mas ainda não realizados).

Na reunião com a cúpula do PMDB, segunda-feira, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avisou que o governo estava adotando uma medida que mexeria nos chamados restos a pagar. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse que a equipe econômica avisou que seriam medidas duras: — Eles disseram que ia ser um decreto muito duro. Mas vai paralisar todas as obras? — questionou ontem o líder. 

Segundo nota divulgada pelo Ministério do Planejamento, a medida está sendo adotada para que o governo possa “avaliar, em conjunto com os ministérios, a execução financeira e o planejamento fiscal das ações e projetos que ainda não foram liquidados”.

De acordo com a pasta, os órgãos poderão desbloquear os recursos inscritos em restos a pagar não processados de despesas que iniciarem sua execução até 30 de junho de 2015. Nos casos em que não houver previsão de início da despesa até essa data, os ministérios deverão justificar a manutenção dos correspondentes empenhos à Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e ao Tesouro Nacional até 30 de abril de 2015.

Os ministérios da Fazenda e Planejamento deverão se manifestar sobre a solicitação de desbloqueio até 30 de junho. Após essa data, os saldos de empenhos de restos a pagar não processados que permanecerem bloqueados serão cancelados. No caso de 2014, além de preservar parte dos recursos do PAC, ficaram de fora do bloqueio temporário verbas dos ministérios da Saúde e da Educação (que financiam a manutenção e o desenvolvimento do ensino) e também as emendas individuais obrigatórias incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014.

Kassab, o ministro sem noção.

Ontem o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, esteve no Rio Grande do Sul. Lá ele tem sob o seu comando o Trensurb, o metrô da Grande Porto Alegre, com mais de 80 km de trilhos e que transporta 210 mil passageiros por dia. No dia anterior, quatro novos trens foram colocados em serviço. Kassab não sabia. Não foi informado. Ou não estava interessado.

Kassab foi até o estado gaúcho para , segundo release publicado no site do ministério, lançar uma parceria público-privada (PPP) para a viabilização do metrô de Porto Alegre. Em vez de visitar o Trensurb que, usando o aeromóvel, fica a cinco minutos do aeroporto, Kassab preferiu falar sobre o projeto numa churrascada com políticos no Galpão Crioulo. Depois disso, foi para o litoral para uma reunião com prefeitos. Poderia, pelo menos, ter conhecido um trem, ter conhecido a sede da empresa sob seu poder, enfim, fazer menos política e mais gestão. Dizem alguns que foi esperteza e que, no fundo, ele não quis contato com a atual diretoria. Mas será que em dois meses não conseguiu substituí-la, acabando com aquele ninho de ratazanas?

O Trensurb é dominado completamente pelo PT, que comemorou o desleixo. Segundo os petistas do metrô, o PSD não tem quadros para substituir os atuais dirigentes e mais de 100 cargos comissionados. Pode até fazer sentido. No Rio Grande do Sul, o PSD só tem o ex-goleiro Danrlei. Não tem time. E, ao que tudo indica, o cartola Kassab está mais interessado em outros assuntos. Mas vamos deixar aqui no Blog uma colaboração para o ministro. Já que ele não tem agenda para uma visita pessoal à empresa sob sua direção, aqui vão algumas formas de fazer contato. É só clicar e ampliar.


É hora do Brasil cortar do poder essa presidente de mentira.


Minha Casa Melhor. Cortes. Ciências sem Fronteiras. Cortes. Crédito Educativo (FIES). Cortes. Remédios para quimioterapia de cancerosos. Cortes. Cargos comissionados. Sem cortes. Mordomias dos ministérios. Sem cortes. Cartão corporativo secreto. Sem cortes. O governo acaba de anunciar um corte nas mentiras da campanha criminosa de Dilma Rousseff, sem mexer um milímetro na máquina pública. Desta vez, a conta será lançada principalmente nas costas dos mais pobres, com aumento de desemprego e redução dos direitos trabalhistas. O andar de cima sustenta o andar de baixo e isso o PT chavista, terrorista e bolivariano insiste em não entender. Só vão entender quando o povo tomar conta das ruas, no próximo dia 15, pelo impeachment da presidente de mentira.

(Estadão ) O governo conta com a aprovação do Orçamento de 2015 na próxima semana no Congresso Nacional. O contingenciamento de despesas, preparado há quase três meses pela equipe econômica, está praticamente pronto e deve sair "imediatamente após a aprovação da Lei Orçamentária", disse uma fonte do governo. 

O corte está sendo preparado para sair em meados de março. O governo, porém, ganhou fôlego em sua missão de ajuste fiscal com o decreto de programação orçamentária anunciado ontem pelo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, que reduzirá os gastos da máquina até que o Orçamento ser aprovado. 

Sobre o Orçamento, o governo vai aplicar um contingenciamento de despesas que deve oscilar entre R$ 65 bilhões e R$ 80 bilhões. Se confirmado, será o maior corte de gastos dos últimos 15 anos. O tamanho do contingenciamento em gestação tem assustado os ministros. 

Um do auxiliares mais próximos da presidente disse que o corte será "de chorar". Nos últimos dias, a equipe econômica e a própria presidente tem ouvido reclamações de diversas áreas. Em vários ministérios o medo é que aquilo que sobrar do Orçamento mal dará para pagar contas, quanto mais fazer qualquer tipo de investimento. 

Algumas propostas iniciais dos novos ministros devem sair desidratadas. É o caso, por exemplo, do Plano Nacional de Exportações, que está sendo trabalhado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Sem recursos, o governo não vai poder atender aos pedidos de desonerações e financiamento, feitos pela indústria, e pode até mesmo cancelar ou diminuir alguns dos poucos que sobrevivem, como o Reintegra.

Resposta dos brasileiros ao terrorismo do PT.

Dia 15 de março, vamos pintar as ruas de Brasil. Aqui não é Venezuela e jamais será. Impeachment já! Fora Dilma e quadrilha do PT!

A resolução terrorista do PT.

 

O PT apoia oficialmente o regime que assassina adolescentes na Venezuela. Isso já é um acinte. Comparar movimentos democráticos no Brasil, tentando trazer a violência daquela ditadura para o cenário brasileiro, é terrorismo. É hora de reagir. Democraticamente. Contra a resolução que o PT acaba de publicar e que diz, entre outros absurdos: 

"Manifestações recentes na Venezuela e na Argentina ressaltam a existência de uma articulação política e de grupos econômicos locais e internacionais, destinada a desestabilizar governos progressistas no Continente. Esta ofensiva conservadora estende-se ao Brasil, onde setores da oposição flertam com o golpismo e ensaiam pedidos de impeachment, sem qualquer fundamento jurídico ou político."

É o fim do mundo! O PT, em resolução, acaba de comparar iniciativas pacíficas, que discutem o impeachment de Dilma Rousseff dentro do Estado de Direito, com o estado de terror implementado por Nicolas Maduro e o chavismo na Venezuela. Isto é inaceitável. O PT, depois de orientar através do presidente do partido no Rio de Janeiro, que seus militantes ajam com violência contra a Oposição, passa a apoiar as reações das milícias chavistas na Venezuela. Nas entrelinhas. Sutilmente. Aumentando o tom e as ameaças contra os cidadãos brasileiros que querem e vão às ruas em 15 de março próximo. Lá estão assassinando garotos. Lá quem assassina são os aliados do PT, não a Oposição. Esta resolução do PT é um atentado à democracia. A Oposição tem que reagir duramente, denunciando este ato partidário criminoso ao Supremo Tribunal Federal e aos órgãos internacionais.

Dilma elimina 7.109 bolsistas do Jovens Talentos da Ciência. E nenhum cargo comissionado na Esplanada.

Clique neste link do Portal Brasil, página do governo. O vídeo publicado sobre o programa está censurado. Eles querem apagar as mentiras.

Aqui o comercial mentiroso da campanha. Seis meses depois, pobres e ricos estão sendo igualmente enganados por Dilma.

(O Globo) O Ministério da Educação (MEC) cortou 64,6% (7.109) das 11 mil bolsas previstas para a edição deste ano do programa Jovens Talentos para Ciência. Isso representa um corte de R$ 34,1 milhões dos R$ 52,8 milhões do orçamento previsto para o projeto. O resultado das 3.891 candidaturas homologadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU), com uma semana de atraso. O programa é destinado a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento e tem o objetivo de incentivar a iniciação científica.

De acordo com o texto do DOU, foram aprovados "estudantes que alcançaram nota igual ou superior a 60 no processo seletivo". No edital ano passado, constava a regra sobre essa nota mínima. No entanto, o edital do concurso deste ano não previa qualquer nota de corte. Segundo o documento, "os estudantes serão classificados em ordem decrescente das notas obtidas na prova seletiva, até o limite do número total de bolsas oferecidas", que neste ano é de 11 mil. Na última edição foram preenchidas 10.886 vagas.

Um estudante do curso de Engenharia da UFRJ, que preferiu não se identificar para evitar "constrangimentos e exposição", reclamou das mudanças das regras na divulgação: - Não existe no edital qualquer referência de caráter eliminatório no qual haja um mínimo de 60 pontos. No meu caso, fiz 59 e estou me sentindo extremamente lesado. Além disso, nenhuma retificação de edital divulgada pela Capes diminui o número de vagas ofertadas ou sequer estabelece um mínimo de pontos. 

De acordo com a última alteração do edital referente ao Jovens Talentos, a Capes divulgaria o resultado até o dia 20 de fevereiro. Inicialmente, a divulgação estava prevista para dezembro. Como o valor mensal das bolsas oferecidas aos alunos ao longo de 12 meses é de R$ 400, o orçamento do programa é de pelo menos R$ 52,8 milhões, sem considerar o valor eventualmente pago aos professores-orientadores.

O MEC e a Capes estão sendo procurados desde segunda-feira pelo GLOBO, mas ainda não responderam aos questionamentos do jornal.

Oposição abre mão da mordomia das passagens.

(Estadão) O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP) (foto), anunciou que pretende entrar com um mandado de segurança ainda nesta quinta-feira, 26, no Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a decisão da Mesa Diretora da Casa liberando o pagamento de passagens aéreas aos cônjuges dos parlamentares.

"É inaceitável que, num momento em que a sociedade é penalizada com o aumento de impostos e alta nos preços, conceda-se esse privilégio aos parlamentares. É um contrassenso. O PSDB não fará parte dessa vergonha, também em respeito aos próprios cônjuges de seus parlamentares", afirmou Sampaio, em nota.

Além do PSDB, o PPS anunciou que abrirá mão das passagens destinadas aos companheiros e companheiras dos parlamentares. "Não tem sentido a Mesa autorizar que os parlamentares possam levar parentes para Brasília. Os deputados têm de fazer isso pagando de seu bolso, usando as milhagens que já recebem ou o próprio salário. Nada de onerar os contribuintes", disse em nota o vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (PA).

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que autorizou a concessão, afirmou que não pretende utilizar o benefício.

Que PMDB é este?

Este é o programa do PMDB que vai ao ar hoje à noite. Que PMDB é este? O mesmo? Outro? O que nunca foi nem nunca será? Comente.

Da noite para o dia, PGR faz duas reuniões fora da agenda: com ministro da Justiça e com o vice. Onde fica a transparência?

(Folha) O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, avisou a Rodrigo Janot (foto) que a área de inteligência do governo detectou um aumento do risco à segurança do procurador-geral da República e sugeriu que sua segurança fosse ampliada. 

Segundo a Folha apurou, na manhã desta quinta-feira (26) já teriam sido adotadas medidas para incrementar o aparato de segurança do procurador-geral. O encontro entre as duas autoridades aconteceu na noite de quarta, no gabinete de Janot, e não foi registrado nas agendas de nenhum deles. Quando confrontados pela Folha, primeiramente tanto um quanto o outro alegaram um projeto de iniciativa conjunta como assunto. 

O encontro ocorre às vésperas de Janot entregar a lista de políticos denunciados ou que terão inquéritos abertos para apurar relação com os desvios da Petrobras investigados na Operação Lava Jato. Janot vem adiando sucessivamente a divulgação da lista. O último adiamento ocorreu nesta semana, quando era aguardada a revelação dos nomes. 

Diante do vazamento do encontro reservado com Cardozo, o procurador-geral comentou com interlocutores o desconforto com a impressão de que ele teria tratado da lista dos políticos com o ministro. Janot então explicou que a verdadeira razão da conversa teria sido a ameaça a sua integridade. Cardozo não detalhou essas ameaças, mas disse que há "radicais se avolumando em vários segmentos", e sugeriu que o procurador adotasse precauções adicionais. 

A inteligência do governo estaria monitorando, ainda, riscos a outras autoridades, não detalhados no encontro. Questionados sobre a possibilidade de o alerta soar como uma tentativa de intimidar Janot às vésperas da esperada lista, interlocutores do procurador dizem que ele entendeu a visita como uma legítima preocupação do ministro com sua segurança. 

MICHEL TEMER
Na manhã desta quinta-feira, depois de encontrar Cardozo, Janot teve nova reunião não registrada na agenda. O procurador-geral foi visitar o vice-presidente da República, Michel Temer. A conversa ocorreu na residência oficial do peemedebista, o Palácio do Jaburu. 

Segundo a assessoria da PGR, Janot foi pedir a Temer a garantia de que os recursos orçamentários para conceder reajustes salariais no ministério Público serão mantidos no Orçamento. A preocupação se deve, segundo a assessoria, a uma greve de servidores que já dura semanas. 

Ainda de acordo com assessores, Janot e Temer não trataram em nenhum momento da lista da Lava-Jato. A assessoria não soube informar por que o encontro não foi divulgado e ocorreu na casa de Temer, e não em seu gabinete no Palácio do Planalto.

Brasil na lama: a capa da The Economist.

(Estadão) A revista The Economist volta a dedicar a capa para o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas nesta quinta-feira, 26, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título “O atoleiro do Brasil”. Em editorial, a revista diz que a antiga estrela da América Latina “está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990″.

A Economist diz em editorial que, durante a campanha, Dilma Rousseff “pintou um quadro rosa” sobre o Brasil e a campanha teve o discurso de que conquistas como o emprego, aumento da renda e benefícios sociais seriam ameaçados pela ”oposição neoliberal”. “Apenas dois meses do novo mandato e os brasileiros estão percebendo que foi vendida uma falsa promessa”.

Para a revista, “a economia do Brasil está em uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber”. Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras. “Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando”, diz a revista.

A Economist nota que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de “capitalismo de Estado” no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz o editorial. A revista cita que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. “No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão”.

Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que “pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas”. “Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido”, diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.

O editorial termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS em apuros e a Rússia está em situação pior ainda. “Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora”.

Dilma desemprega 237 mil em 2 meses. E PT quer cortar o seguro-desemprego.

(Estadão) A taxa de desemprego no País avançou para 5,3% em janeiro, a maior taxa desde setembro de 2013, quando havia sido de 5,4%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dezembro de 2014, a taxa estava em 4,3%. A pesquisa é feita nas seis principais regiões metropolitanas do País.

O aumento na taxa de desemprego foi provocado pela dispensa de trabalhadores mas também pelo aumento no número de pessoas em busca de uma vaga. Houve piora na comparação com o mês anterior, mas também em relação ao mesmo período do ano passado. No mês de janeiro do ano passado, a taxa de desemprego foi de 4,8%. 

Em relação a dezembro, o número de desocupados cresceu 22,5%, o equivalente a 237 mil pessoas a mais na fila por uma vaga. Na comparação com janeiro de 2014, a alta foi de 10,7%, 125 mil indivíduos a mais desempregados.

Já a população ocupada encolheu 0,9% em relação a dezembro, devido ao corte de 220 mil vagas. Em relação a janeiro de 2014, o total de ocupados encolheu 0,5%, com 109 mil dispensas.O número de inativos recuou 0,2% em janeiro ante dezembro, 34 mil pessoas a menos fora da força de trabalho, mas aumentou ainda 2,9% na comparação com janeiro de 2014, período em que 551 mil indivíduos migraram para a inatividade.

Renda. O rendimento médio real dos trabalhadores registrou alta de 0,4% em janeiro de 2015 ante dezembro de 2014 e aumento de 1,7% na comparação com janeiro de 2014. A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 50,7 bilhões em janeiro de 2015, uma queda de 0,4% em relação a dezembro de 2014. Na comparação com janeiro de 2014, a massa cresceu 2%. 

Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 62,5 bilhões em dezembro do ano passado, uma alta de 11,2% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2013, houve aumento de 2,5% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em janeiro foi de R$ 2.168,80, contra R$ 2.161,20 em dezembro.

Governo dá golpe de comunicação e radicaliza greve dos caminhoneiros.



Ontem, no Jornal Nacional, o governo anunciou um acordo mentiroso com os caminhoneiros em greve. Tentou dar um golpe de comunicação. E num tom absolutamente imbecil, vocalizado pelo ministro dos Transportes, Antônio Rodrigues. Observem o tom arrogante:

"Fechou o acordo exatamente como o ministro Rossetto (da Secretaria Geral da Presidência da República) apresentou. Eles aceitaram. Já assinamos...Só vai ser cumprido o que nós combinamos na hora em que forem liberadas as estradas."

Segundo um dos líderes do Comando Nacional de Transportes, Ivar Luiz Schmidt (no vídeo),  as entidades que assinaram a ata não representam o movimento e que a paralisação continuará. Ele afirmou representar cerca de 100 pontos de paralisação nas rodovias e garantiu que, sem a redução do preço do diesel em R$ 0,50 até que seja estabelecida a política do frete mínimo, os bloqueios serão mantidos.

Nós não aceitamos o acordo. Quem está fechando a ata são representantes de sindicatos e de associações que não fazem parte do movimento. Amanhã (nesta quinta-feira), vamos ver se realmente a paralisação acabou - disse Ivar.

Ontem mesmo à noite, em vídeo, Ivar disse que a paralisação vai parar automóveis também, até às 12 horas, para mostrar ao governo que as negociações continuam e que o acordo na foi aceito. Leia mais aqui, em O Globo.

Senado critica vínculo ideológico de Dilma e aprova Comissão Externa para verificar in loco a grave situação da Venezuela.

Ricardo Ferraço (PMDB) , autor do requerimento.

Abaixo, o texto do requerimento aprovado pelo Senado, ontem à noite, contra o governo e contra o PT, em relação à implantação de um regime terrorista e assassino que ora de concretiza na Venezuela, com o apoio de Dilma Rousseff.

REQUERIMENTO
Requeiro,  nos  termos  dos  artigos  74  e  75  do Regimento  Interno,  a  constituição  de  comissão  externa  do Senado  Federal  com  o  fim  de  verificar  in  loco  a  situação  na Venezuela, estabelecer  diálogo  com  membros  do  parlamento local, e com interlocutores representativos das oposições e da sociedade  civil,  bem  como,  se  possível,  com  as  autoridades daquele querido país irmão.

JUSTIFICAÇÃO

A  sociedade  brasileira  vem  acompanhando  com grande  preocupação  o  processo  de agravamento  da  crise  que se  abate  sobre  a  Venezuela,  com  graves  repercussões  no plano  social,  político  e  econômico  naquele  país.  Como  país vizinho  a  que  nos  ligam  profundos  vínculos  de  amizade  e solidariedade  e  com  o  qual  partilhamos  mais  de  dois  mil  km de fronteira, o Brasil não pode silenciar diante da escalada de tensões  que  podem  resultar  em  graves  prejuízos,  alguns, quiçá, irreversíveis para aquela nação amiga.

Como  membro  pleno  do  Mercosul,  ademais,  a Venezuela  tem  obrigações  a  cumprir,  dentre  as  quais  as SF/15945.85076-60 decorrentes  da  chamada  cláusula  democrática,  prevista  no artigo 4º do Protocolo de Ushuaia, que assim define: “no caso de  ruptura  da  ordem  democrática  em  um  Estado-parte  do presente  protocolo,  os  demais  Estados-partes  promoverão  as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado”.

No  âmbito  da  Unasul,  de  igual  modo,  Brasil, Colômbia  e  Equador  receberam  mandato durante  outro momento  de  agravamento  da  crise  venezuelana,  em  2014, para  cumprir  papel  de mediação  que,  infelizmente,  não  se revelou bem sucedido.

Nas  últimas semanas a escalada de  tensões  tem  sido caracterizada  pelo  aumento  da  violência  e  do  acirramento  de ânimos.  No  plano  politico  o  acirramento  de  tensões  e  a radicalização levaram  a  prisão  do  Prefeito  eleito  de  Caracas, liderança democraticamente eleita.

Por  outro  lado,  na  semana  passada  cumpriu-se  o primeiro  ano  da  prisão  de  Leopoldo  Lopez,  cuja  a  voz  esta sendo calada.  O mesmo sendo possível dizer em relação  a sr. Maria  Corina Machado,  que  teve  o  mandato  de  deputada arbitrariamente  cassado,  além  de  responder  a vagas alegações de golpismo contra o Presidente Maduro.

A  reação  democrática  dos  países de  nosso continente diante  do  quadro  de  agravamento  a  que  assistimos,  em SF/15945.85076-60 especial  após  a  morte  do  jovem  manifestante  de  14  anos, tragicamente morto por agente policiais em confronto durante protesto  ao  regime de Maduro,  deve ser  mais afirmativa.  Nas vezes  que  o  Brasil  se  manifestou  por  meio  de  nossa Chancelaria,  o tom  foi  exageradamente  tímido,  talvez  em função  dos  vínculos  ideológicos  e  partidários  que  tem prejudicado  a  autonomia  brasileira,  em  prejuízo  à  nossa atuação diplomática.

O  Congresso  Nacional  deve  buscar  contribuir,  na medida  da  sua  possibilidade,  para  ouvir  as  forcas  políticas  e econômicas  do  país,  dotar-se  de  informações  consistentes,  e mostrar sua solidariedade com todo o povo venezuelano.
Este é o momento, com efeito, em que os democratas do  Brasil  e  do  mundo  inteiro  precisam  se  irmanar  na  defesa dos  direitos  humanos  e  das  liberdades  democráticas, condição  indispensável  para  que  a  sociedade  venezuelana possa  enfrentar  e  vencer  a  grave  crise  que  se  abate  sobre
nosso querido vizinho.

Senador Ricardo Ferraço
(PMDB/ES
)