Petrobras demite 800 e paralisa única obra em andamento.

Unidade de gás era a única mantida no plano da estatal 
Ontem o governo anunciava uma grande descoberta no pré-sal. Hoje anuncia a paralisação da única obra da Petrobras ainda em andamento. Até quando este governo vai mentir e enganar o país nesta roubalheira sem fim na maior empresa brasileira? 
 
(Estadão) Única obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) mantida no Plano de Negócios da Petrobrás para o período entre 2015 e 2019, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) teve as obras paralisadas, nesta segunda-feira, 28, pelo consórcio responsável pelo projeto. Cerca de 800 trabalhadores foram demitidos, segundo o consórcio formado por Tecna, Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás - as duas últimas investigadas na Operação Lava Jato.

Ao custo de R$ 1,8 bilhão, a unidade estava planejada para escoar a produção de gás do pré-sal e tinha a entrada em operação prevista para 2017. O consórcio atribuiu a suspensão a "insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica e seus efeitos no câmbio".

 Na última semana, as empresas se reuniram com a Petrobrás para discutir os termos e os repasses do contrato, mas não houve acordo. O impasse teria acelerado a paralisação das obras. A justificativa sinaliza que a estatal já apertou o freio em seus projetos diante do agravamento da sua situação financeira, especialmente seu endividamento, após a disparada do dólar nas últimas semanas.

Demissões. Ao longo do dia, uma longa fila de trabalhadores se formou na área administrativa do consórcio para a formalização das demissões. Foram dispensados operários da área civil e também dos setores administrativos. Em nota, o consórcio QGIT informou também que as demissões respeitaram "integralmente a legislação trabalhista" e que ainda segue em negociações com a Petrobrás "visando a mais breve retomada das atividades".

"Acho que ela vai voltar em janeiro, mas não é nada certo", lamentou o funcionário Anderson Francisco, funcionário há um ano e cinco meses do consórcio. Segundo ele, os boatos entre os trabalhadores eram que a obra será hibernada por quatro meses.

Esta é a segunda vez que o operário, natural de Itaboraí, cidade na região metropolitana do Rio onde o Comperj é construído, é demitido das obras do empreendimento, onde trabalhou na área de construção civil nos últimos cinco anos.

Atualmente, cerca de seis mil operários atuam no Comperj, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí (Stimenni), Edson Rocha. A previsão é que, até o final do ano, outros consórcios façam demissões, uma vez que os contratos relacionados às obras da refinaria serão paralisados à espera de um sócio para investir na conclusão do projeto.

"Mas a Petrobrás garantiu que novas licitações devem ser feitas para obras de asfaltamento, esgoto e iluminação, com previsão para início em janeiro", afirmou Rocha, que se reuniu há duas semanas com representantes da estatal.

5 comentários

E agora,FUP??? Com seus empregos garantidos pelo sindicato do crime, onde vcs vão enfiar a cara de pau? Com, até agora, 800 colegas dispensados,para os quais vcs não deram a mínima, acho bom programar-se para ir abraçar a Petrobrás moribunda com o Lularápio a tiracolo... Melhor, ainda, se vcs convidarem tb os diretores que se enriqueceram com o petrolão - pelo menos os que ainda não foram para a cadeia - para fazer uma figuração midiática enganadora, como é do feitio dessa cambada de lacaios e parasitas da nação. Quanto aos dispensados, conversem com o Luladrão para empregá-los na manutenção e exploração do sítio cinematográfico de Atibaia ou nas fazendas de gado do filho fenômeno. Quem sabe, acabem encontrando petróleo ou petrodólares à flor da terra...

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Não vejo os sindicatos e muito menos o governo se preocuparem com a demissão destes trabalhadores. Sequer liberam uma nota. Já se envolvesse demissões de metalúrgicos, a coisa seria diferente. Pete é o partido de um grupo só.

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PQP!!! O cachaceiro acabou com o Brasil!!!

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A Refinaria Abreu e Lima será deficitária em toda sua vida útil,ou seja,nunca dará lucro ao Nordeste e muito menos ao Brasil.Custo benefício foi para o espaço.Brasil País de Tolos.

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O PT arruinou o Brasil!

Gabriel-DF

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