The Economist: Dilma deixou uma herança maldita para si mesma.

Depois de declarar seu apoio a Aécio Neves numa reportagem de capa sobre as eleições no Brasil, a britânica The Economist, a bíblia dos investidores globais, publicou na edição desta semana, que chegou nesta quinta-feira às bancas, uma reportagem sobre a vitória da presidente Dilma Rousseff. Com o título Duro de Matar Dilma (Diehard Dilma), o artigo aborda as limitações e os desafios que ela terá pela frente para tirar o Brasil do limbo no segundo mandato.

“Seu desempenho no primeiro mandato não justificou sua vitória. A herança que ela deixou para si mesma é problemática”, afirma a reportagem. “Ela inclui recessão, inflação acima da meta do Banco Central, contas públicas opacas, dívida pública crescente e uma eminente redução na classificação de risco do Brasil, assim como um déficit em conta corrente de 3,7% do PIB (Produto Interno Bruto), que é o maior desde 2002 e é financiado parcialmente pelo ‘hot money’ (cujo ardor provavelmente vai diminuir com a sua vitória).”

Segundo a revista,  Dilma tem de nomear um ministro da Fazenda competente,  com poder para fazer o seu trabalho sem interferências do Palácio do Planalto, para reforçar seus tímidos esforços para atrair investimentos privados na área de infraestrutura, e promover uma reforma tributária.  O risco, de acordo com a Economist, é Dilma trilhar um caminho mais tortuoso e o Brasil se tornar uma sociedade em que o Estado ofereça benesses para seus aliados, como a Venezuela. “Uma olhada na Venezuela deve dissuadir a senora Rousseff de perseguir essa trilha”, diz a Economist.

A revista destaca, ainda, a proposta de diálogo feita por Dilma, mas afirma que 16 anos de poder para um único partido é ruim para qualquer democracia. “Largamente conhecida como obstinada, a senhora Rousseff insiste que aprendeu a ouvir e a mudar. Esperamos que ele esteja falando sério.”

Que CPI que nada! Os ianques é que vão botar na cadeia os petistas corruptos pegos no propinoduto da Petrobras.

Por incrível que pareça, é a internacionalização da Petrobras que vai fazer com que a corrupção implantada pelo PT na estatal seja apurada até o fim. Sim, porque o PT é o culpado. Foi o PT que loteou a Petrobras com os demais partidos corruptos. Mas o ponto é que a Petrobras anunciou ter contratado dois escritórios de advocacia, o americano Gibson, Dunn & Crutcher e o brasileiro Trench, Rossi e Watanabe para auxiliá-la nas investigações. Ambos se apresentam como especializados em FCPA (Foreign Corrupt Practice Act), lei americana que prevê pesadas penas e multas a empresas estrangeiras com ações em bolsas americanas que sejam flagradas em corrupção. A Petrobras tem ADRs (títulos lastrados em ações) negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE). A contratação ocorreu dias depois de a Petrobras ter sido pressionada a aprofundar a apuração pela PwC (PricewaterhouseCoopers), empresa que audita seus balanços, sob ameaça de não avaliar as contas do terceiro trimestre e, em caso extremo de omissão, relatar o episódio à SEC (Securities Exchange Commission, o órgão que regula o mercado de capitais americano). Vejam só: os "malditos imperialistas" é que vão nos ajudar a botar estes socialistas corruptos na cadeia, porque lá a investigação vai fundo, não é engavetada como aqui no Brasil.

Uma coletiva já, Carlos Sampaio.

O pedido de auditoria nos resultados das eleições feito pelos tucanos começa a ser contestado pelo PT (óbvio), pela Justiça Eleitoral (o que era de se esperar) e pela imprensa amiga dos petistas (que é a maioria), como é o caso do jornalista Kennedy Alencar. Quando Kennedy era assessor do Lula, o Toffoli era assessor do José Dirceu. Entende-se a solidariedade. Hoje à tarde, o governador Geraldo Alckmin disse que desconhece a documentação que embasou o pedido do PSDB. Segundo fontes do partido, no entanto, há centenas de indícios que chegaram via e-mail e redes sociais. É urgente que o deputado Carlos Sampaio, coordenador jurídico da campanha, convoque uma entrevista coletiva e apresente, em power point, com cópias a serem distribuídas, todos estes indícios. Para que o pedido não se transforme em munição para o adversário. Por sua vez, os internautas que denunciaram, bem como as personalidades que deram guarida às denúncias, têm a obrigação de juntar material, enviar para o PSDB, para que o partido ofereça elementos concretos para que a imprensa possa investigar, constatar, enfim, produzir noticiário independente. O PSDB deu um passo à frente ao fazer o pedido. Vai ficar muito chato voltar atrás por não ter o que embase, com solidez, a solicitação de auditoria nos resultados eleitorais.

Aqui entrevista concedida para a Jovem Pan.  É bom que seja estendida a todos os veículos de comunicação.

Leiam o post do Josias aqui.  Conforme previsto, PSDB começa a apanhar da imprensa. E ainda será tratado como incompetente pelas redes sociais que pretendeu ouvir e atender. Conheço muito bem como funcionam estes movimentos de internet. Anotem!

Para comprar a reeleição, Dilma afunda o Tesouro na pior dívida dos últimos 20 anos.

O governo Dilma Rousseff gastou além de sua arrecadação pelo quinto mês consecutivo, e o Tesouro Nacional agora acumula até setembro um deficit inédito em duas décadas. No mês passado, as despesas com pessoal, programas sociais, investimentos e custeio superaram as receitas em R$ 20,4 bilhões, o maior valor em vermelho já contabilizado em um mês. Com isso, o resultado do ano passou de um saldo fraco para um rombo de R$ 15,7 bilhões. 

Em outras palavras, o governo federal teve, de janeiro a setembro, deficit primário, ou seja, precisou se endividar para fazer os pagamentos rotineiros e as obras de infraestrutura. Nas estatísticas do Tesouro, é a primeira vez que isso acontece por um período tão longo desde o Plano Real, lançado em 1994 -os dados anteriores são distorcidos pela hiperinflação e não permitem comparações apropriadas. 

A deterioração das contas federais começou em 2012, quando o governo acelerou seus gastos na tentativa de estimular a economia, e o descompasso entre receitas e despesas se agravou neste ano eleitoral. As primeiras, prejudicadas pela debilidade da indústria e do comércio, tiveram expansão de 6,4% até o mês passado; as segundas, de 13,2%. 

A escalada dos gastos neste ano é puxada pelos programas sociais -especialmente em educação, saúde e amparo ao trabalhador- e pelos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O desequilíbrio fiscal produziu um círculo vicioso na economia, ao elevar a dívida pública, alimentar o consumo e dificultar o controle dos preços. Com credores mais temerosos e inflação elevada, o Banco Central precisa manter juros altos, comprometendo ainda mais o crescimento da economia e a arrecadação. 

Passadas as eleições, o mercado aguarda o anúncio de medidas para conter despesas e elevar receitas. As alternativas à disposição do governo, porém, não são animadoras. Cerca de três quartos do Orçamento são ocupados por pagamentos obrigatórios, como salários, repasses ao Sistema Único de Saúde, benefícios previdenciários e assistenciais. Por isso, as vítimas preferenciais dos ajustes são as obras públicas, das quais o país precisa para enfrentar as deficiências da infraestrutura. 

Um aumento de impostos elevaria ainda mais a carga tributária do país, a mais alta do mundo emergente ao lado da argentina -e criaria um desgaste político adicional para uma presidente que acabou de passar por uma reeleição apertada. (Folha de São Paulo)

Era só o que faltava. Jacques Wagner, o criador da criatura José Sérgio Gabrielli, pode virar presidente da Petrobras.

Jacques Wagner e José Sérgio Gabrielli na lavagem do Senhor do Bomfim: de lavagem os dois entendem muito.

Quem não lembra que foi na Bahia que estourou um dos primeiros escândalos de malversação de dinheiro público da Petrobras, no ano de 2009, com superfaturamento de patrocínios da estatal a festas juninas, tudo comandada pela secretária particular do governador Jacques Wagner? E que José Sérgio Gabrielli, um dos maiores suspeitos dos escândalos do Petrobras, virou secretário de estado do governador baiano? Pois Dilma Rousseff estuda nomear Wagner como o novo presidente da Petrobras. A notícia é do Valor Econômico.

O Palácio do Planalto procura uma solução política para a sucessão na Petrobras e um dos nomes em análise é o do governador da Bahia, Jaques Wagner. O nome do governador é o preferido do PT, que vê em Wagner. autoridade política e moral para restabelecer a normalidade na estatal, virtualmente paralisada com os escândalos de corrupção objetivos de delação premiada na Operação Lava-Jato.

O destino do atual governador da Bahia deve ser decidido nos próximos dias, em encontro com a presidente Dilma Rousseff, atualmente em férias na base naval de Aratu, no litoral baiano. Wagner saiu fortalecido das eleições, após eleger o sucessor, Rui Costa, numa disputa que parecia perdida até a véspera. 

No caso da Petrobras, Wagner não é um nome completamente estranho à estatal: é petroleiro e foi dele a indicação do ex-presidente da empresa Sérgio Gabrielli, que depois tornou-se secretário em seu governo. Mas ele não é o único nome em consideração. Pela cúpula do PT já passou também o nome do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). O nome de Rodolfo Landim, ex-diretor da área de gás da Petrobras, também é considerado.

Esquema de propina que o doleiro montou para o PT com dinheiro da Petrobras desviou mais de R$ 200 milhões. Vários parlamentares petistas foram beneficiados.

Luiz Sérgio (ex-ministro), Benedita da Silva (ex-ministra) e Henrique Fontana (o agressivo deputadinho gaúcho): todos receberam dinheiro de empresa envolvida no propinoduto da Petrobras. Agora, em 2014!

Contas correntes de três empresas de fachada usadas pelo doleiro Alberto Youssef para receber propinas de fornecedores da Petrobras registraram depósitos de R$ 206,3 milhões entre novembro de 2009 e dezembro de 2013. Os valores mais altos foram creditados nas contas da GDF Investimentos, que recebeu depósitos num total de R$ 96,3 milhões. A MO Consultoria recebeu depósitos de R$ 70,4 milhões e a Empreiteira Rigidez, de R$ 39,5 milhões.

Os valores constam em levantamento feito pelo Ministério Público Federal com base na quebra de sigilo bancário das empresas ligadas ao doleiro. Youssef era o operador do esquema de corrupção na estatal, que envolvia políticos aliados do governo. Na outra ponta, apenas a Empreiteira Rigidez repassou R$ 21,5 milhões para empresas do grupo Labogen, que Youssef usava para fazer remessas ilegais de recursos para o exterior. 

O executivo Julio Camargo, do grupo Toyo Setal, que assinou acordo de delação premiada depois que Youssef citou seu nome como o principal contato na empresa, depositou pelo menos R$ 16,6 milhões para as empresas usadas pelo doleiro para distribuir propinas a envolvidos no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.

Camargo fez os depósitos por meio de três empresas controladas por ele: Auguri, Piemonte e Treviso. A Piemonte fez depósitos de R$ 8,5 milhões; a Treviso, de R$ 6,9 milhões e a Auguri, de R$ 1,15 milhão. As empresas de Camargo doaram recursos para campanhas políticas. Em 2010, foi doado R$ 1,1 milhão a sete políticos, cinco deles do PT. No total, segundo reportagem da “Folha de S.Paulo", as empresas de Camargo fizeram doações de R$ 5 milhões ao PT e ao PR entre 2006 e 2014.

Além de Camargo, outro executivo ligado à Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, fez depósitos em contas de empresas ligadas ao doleiro. No valor de R$ 7,3 milhões, os depósitos foram feitos pela empresa Tipuana Participações. Mendonça era um dos sócios da Tipuana, que pertencia à PEM Engenharia, que prestou serviços à Petrobras na construção da plataforma P-51 e foi uma das empresas que deram origem ao Grupo Toyo Setal.

Segundo depoimento de Alberto Youssef à Justiça Federal de Curitiba, a Toyo Setal também fez depósitos no exterior a título de propina. O doleiro trabalhou para internalizar os recursos e distribui-los no Brasil, em reais. O GLOBO entrou em contato com a Toyo Setal e com entidades que contam com a participação de seus executivos, mas não obteve retorno deles.

Na campanha deste ano, a Toyo Setal doou R$ 2 milhões para o comitê do PR e R$ 150 mil para três candidatos a deputado federal pelo PT: Benedita da Silva (RJ), Henrique Fontana Júnior (RS) e Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira (RJ).

Foram detectados depósitos de várias fornecedoras da Petrobras citadas na investigação da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na conta da Empreiteira Rigidez, que Youssef admitiu servir apenas para receber recursos de obras da estatal, foram registrados, entre maio de 2010 e dezembro de 2013, depósitos da Mendes Júnior Trading e Engenharia (R$ 1,978 milhão); OAS (R$ 1,749 milhão), e MPE Montagem de Projetos Especiais (R$ 3,129 milhões). (O Globo)

Estranhamente, PT reage contra auditoria do processo eleitoral.

Petistas ouvidos pelo Broadcast Político reagiram à representação do PSDB que pede uma auditoria na votação destas eleições e acusaram os tucanos de quererem forçar um "terceiro turno" depois de saírem derrotados nas urnas.

"Sinto que o PSDB está ultrapassando os limites do respeito a um processo democrático que se exige de todo e qualquer partido", criticou o líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS). Para Fontana, o PSDB "está entrando perigosamente por um ambiente de terceiro turno que tangencia o desrespeito à vontade da maioria e chega a dar a sensação de uma dificuldade de absorver uma derrota eleitoral".

O deputado Carlos Zarattini (SP) classificou como "muito grave" a ação movida pelo PSDB e disse que ela visa alimentar um ambiente de tensão. "O único objetivo disso é manter o clima de disputa e de acirramento eleitoral, mesmo já tendo um resultado definido", criticou. "Querem criar um clima para que a tensão permaneça e se tente ter um terceiro turno".

O PSDB entrou hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma representação na qual pede uma auditoria "nos sistemas de votação e de totalização dos votos". Assinado pelo coordenador jurídico do partido, deputado Carlos Sampaio (SP), o documento argumenta que há "uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira" motivada pela decisão da Corte eleitoral de divulgar a contagem dos votos após o término da votação no Acre, com fuso horário de três horas de diferença em relação a Brasília.

Vice-presidente da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (SP) também rebateu os tucanos e disse que a atitude é lamentável. "Se não apresenta prova, se orienta por boato, ele desrespeita o TSE. Uma representação dessa é negar a lisura dos ministros do TSE", afirmou.

Pronto, resolvido! PSDB pede auditoria especial no processo de apuração da eleição presidencial para atender "clamor" das redes sociais, apesar de confiar no sistema.

 
O PSDB apresentou um pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de auditoria especial nas eleições deste ano. A solicitação foi protocolada nesta quinta-feira pelo deputado Carlos Sampaio, coordenador jurídico da campanha presidencial de Aécio Neves. A intenção é formar uma comissão de especialistas indicados pelos partidos políticos para verificar a lisura do processo. O resultado proclamado pelo TSE foi de 51,64% dos votos válidos para Dilma Rousseff (PT) e 48,36% para o tucano, uma diferença inferior a 3,5 milhões de votos.

No pedido, há a ressalva de que o partido confia no sistema e só tomou a medida atendendo a dúvidas levantadas nas redes sociais, onde há até a defesa da recontagem dos votos. O partido argumenta que a credibilidade do sistema brasileiro precisa ser reafirmada.

“A legitimidade da representação popular, em qualquer país democrático, está diretamente relacionada com a confiança do povo brasileiro no processo eleitoral e nas instituições públicas. Neste momento, as manifestações de uma parte considerável da sociedade brasileira não estão em consonância com esta esperada confiança, o que exige dos órgãos responsáveis pelo processo eleitoral e dos agentes que participaram das eleições, ações concretas para que quaisquer dúvidas sejam dissipadas”, argumenta.

O pedido é que a comissão tenha acesso a cópias dos boletins de urna e demais documentos gerados em todas as sessões eleitorais, dos arquivos eletrônicos com a memória dos resultados, além dos logs originais e completos das urnas eletrônicas e de transmissão e recebimento dos dados da apuração. Solicita-se ainda acesso a todas as ordens de serviço e registros técnicos sobre manutenção e atualização dos serviços técnicos relativos ao segundo turno, aos programas de totalização de votos e aos programas e arquivos de urnas utilizadas, que seriam escolhidas aleatoriamente em todos os estados e em pelo menos dez cidades de cada um.

O documento ressalta que a impressão do voto, que seria uma forma de auditoria automática, foi considerado inconstitucional. Por isso, na visão do partido, seria necessário formar a comissão para dissipar quaisquer dúvidas sobre a lisura do processo.

Em nota divulgada junto com o pedido, o PSDB afirma que as formas de fiscalização atuais “têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados”. Diz ser seu objetivo buscar garantir certeza de que os eleitos são mesmos os escolhidos pela população.

“Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral. Portanto, o que pretendemos com essa medida judicial é garantir que todo e qualquer cidadão também possa ter a certeza de que nossos representantes políticos são, de fato, aqueles que foram escolhidos pelo titular da soberania nacional: o povo brasileiro”, diz a nota. ( O Globo)

Esquerda saiu menor de 2014.

A melhor defesa é o ataque. É por isso que o PT e Lula, logo depois das eleições, saíram a publicar manifestos e vídeos, quando deveriam estar com o rabo no meio das pernas. Dilma venceu por um número mínimo de votos depois de usar de todos os recursos desleais, entre os quais a máquina pública e táticas nazistas de propaganda. No entanto,  a esquerda teve um duro baque nas eleições para o Congresso Nacional. Sabem quantos porcento o PT e aliados ideológicos possuem na representação da Câmara? Apenas 16,5%. E no Senado? Apenas 18,5%. O pior problema não é ideológico: é fisiológico, tendo em vista os partidos criados para este fim, como o PSD, PR e  PROS, só esperam a hora de botar preço para o seu apoio ao governo. Só que, com a investigação do escândalo da Petrobras , que irá gerar dezenas de processos contra parlamentares, ficou mais difícil encontrar fontes para abastecer políticos corruptos. A Imprensa e a sociedade estão mais vigilantes e atentas e, com um governo enfraquecido, será mais difícil roubar os cofres públicos, como vinha ocorrendo para sustentar a base do governo. O PT, pelas derrotas que teve nesta primeira semana pós eleições, acusa o PMDB de "ressentimento". Este, por sua vez, já disse que não vai entregar a presidência da Câmara e ameaça com uma "pauta bomba", levando à votação projetos que elevariam os já explodidos gastos públicos. O clima não é bom entre os dois aliados e isso pode ser útil para a Oposição. A verdade é que a esquerda saiu mais fraca de 2014. Com representação menor. Vão tentar compensar esta perda buscando apoio nos ditos "movimentos sociais", como fizeram com o famigerado decreto da "participação social" e com a tentativa de impor o plebiscito para reforma política. Foram solenemente derrotados neste primeiro momento, mas vão tentar de novo com outros projetos, como o do controle "social" da mídia. Estas tentativas de impor a democracia direta é porque saíram mais fracos no embate das urnas. Nosso papel, agora, é fortalecer a democracia representativa, apoiando a representação política de oposição. Mesmo sendo minoria, poderemos travar o bom combate, como disse Aécio Neves. Basta estarmos unidos, porque eles saíram mais fracos de 2014, como esta primeira semana já mostrou ao país com aumento de juros, de tarifas de energia e dos preços dos combustíveis, além das derrotas no Congresso.

Dilma bota juro do cheque especial a 183% ao ano, a maior taxa desde 1999.

O juro médio cobrado no cheque especial ao consumidor chegou a 183,2% ao ano em setembro. Isso significa uma elevação de 10 pontos porcentuais ante agosto, quando ficou em 172,8%. O cheque especial é a modalidade mais cara disponível para empréstimo. Muitas vezes o consumidor não percebe que está pagando os altos juros, pois o banco aciona o limite pré-aprovado de cheque especial automaticamente quando a conta fica no vermelho. 

O juro médio do cheque especial em setembro foi o maior já registrado desde abril de 1999, quando marcava 193,6% ao ano. Naquela época, a taxa Selic, que é usada como referência para a definição dos demais juros ofertados no mercado, estava em 34% ao ano. Maior que a Selic do mês passado, de 11% ao ano. Já a inadimplência do cheque especial subiu de 10% para 10,3% no período, ou seja, 0,3 ponto porcentual. 

Considerando todas as modalidade de empréstimo do crédito para o consumidor, a inadimplência se manteve em 6,6% em setembro. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Banco Central (BC). Vale lembrar são informações referentes ao mês de setembro. Ou seja, antes da reunião de ontem, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC surpreendeu o mercado ao elevar a taxa básica de juros de 11% ao ano para 11,25% ao ano, na tentativa de conter a escalada da inflação. (Estadão)

Denúncia gravíssima.


Brasil abre as fronteiras para ingresso livre de cidadãos de países que possuem atuação de grupos terroristas dentro dos seus territórios. O DEM está convocando o ministro das Relações Exteriores para as devidas explicações. Se houver!

Democracia é maioria, estúpido!

É cansativo aturar a ignorância de quem critica a Oposição por não destruir o PT, tendo tantas e tantas denúncias para fazer. Com que armas, estúpido? Tanto na Câmara quanto no Congresso, o governo federal, à base de propina e compra de votos, possui maioria para aprovar o que quiser e engavetar o que bem entender. A Oposição é mera figurante e vive em busca de causas que consigam formar uma maioria provisória, aquelas que envolvem temas que são do interesse de várias correntes. Um exemplo: o Código Florestal. Outro exemplo: o decreto da "participação social", derrubado na terça-feira, apenas porque retirava prerrogativas do Legislativo. No dia a dia a luta é inglória e depende de muita habilidade, muita negociação e até mesmo de truques legislativos para que a Oposição possa, pelo menos, se não consegue rejeitar ou aprovar, chamar a atenção da sociedade, como é o caso das obstruções ou das convocações para depoimentos nas Comissões. No mais, o que resta para a Oposição é o microfone, onde são feitos os discursos, os protestos e as denúncias, que a Imprensa cobre ou não cobre, de acordo com os seus interesses. É muito fácil descer o pau na Oposição, sem reconhecer que ela é minoria e faz das tripas o coração para defender a democracia e lutar contra a corrupção. Estes estúpidos que falam da boca para fora, sem conhecer os ritos e limitações de um regime democrático, escandalizam-se, inclusive, quando a Oposição ajuda a aprovar algum projeto que favorece o Governo, sem entender que ali houve uma troca pela aprovação de outro projeto que seja do interesse dela, como a renegociação da dívida de um estado, a redução de um imposto, um investimento estratégico para o país. Hoje a Oposição minoritária vive de denúncias, dependendo da Imprensa, da rara Imprensa que ainda não está a soldo do petismo. Por isso, tomem cuidado para não cometerem injustiças contra uma Oposição que é corajosa, leal e atuante, mas que enfrenta canhões com um estilingue. Ela depende do nosso apoio para ter sustentação e não da crítica infundada e do ataque do seu próprio eleitorado.

Não se derrrota o Foro de São Paulo com histeria. Se derrota com democracia.

Não é segredo que certa direita só embarcou na candidatura de Aécio Neves depois que ele passou a ter reais chances de derrotar o PT. Antes, ficou a distância, com aquele velho empáfia dos intelectuais acima da média, como um dos seguidores de Olavo de Carvalho postou em um comentário neste blog. Disse ele: "temos QI maior do que os outros"

Minutos depois da derrota de Aécio, como era de se esperar, estes mesmos oportunistas voltaram à confortável posição inicial, criticando o discurso de estadista do candidato. E mais: aplicaram a si mesmos a cínica vacina do "votamos nele porque era o menos pior". Quem é bom? A convertida charuteira outrora acusada de corrupção? O Bolsonaro, que se tivesse peso político, seria apoiado pelo seu partido na sua candidatura presidencial? Por que os seus admiradores, entre eles eu, não fazem uma petição online para que ela saia do PP e forme o seu próprio partido? Ele quer?

A verdade é que esta certa direita  não tem peso algum no cenário político do país. Por um motivo muito simples: é histérica e motivo de pilhéria na sociedade em geral. Ontem deletei um comentário que dizia, textualmente: " mas esta gente louca não consegue raciocinar que o voto que faltou para Aécio se eleger não é o da direita, mas sim do centro e da esquerda, que deve ser convencido por ideias e não por estas fantasias idiotas do tempo da guerra fria?" Deletei o comentário para que ele, como este blogueiro, não fosse vítima das piores ofensas por um bando de ensandecidos que decidiu aportar por aqui porque o seu guru não pode ser criticado. O gênio. A luz. O farol.

O Foro de São Paulo, que certa direita tanto teme é realmente uma ameaça porque une países em torno de ideias e estratégias nesta pobre coitada América Latina. Mas é só isso, Coronel? Não, é muito mais: dá para ficar 30 anos falando a mesma coisa sobre ele! Como é que se vence o Foro de São Paulo? Como vencemos na terça-feira, derrubando na Câmara o decreto bolivariano da "participação social". Como vencemos na quarta-feira enviando um recado para a Presidente que a reforma política será feita no Congresso e não em plebiscito manipulado pelos movimentos sociais. Como venceremos outras batalhas daqui para frente, se tivermos capacidade de mobilização da sociedade. Não se vence o Foro de São Paulo com histeria  bolivariana. Se vence com democracia. Com participação política. Com ativação da sociedade. 

O pós eleições está mostrando uma Oposição mais "empoderada" para enfrentar o governo petista. "Empoderada" pelo voto. Vimos isso pelas derrotas impostas, já citadas acima. Vimos pela manifestação forte do vice Aloysio Nunes. Vimos pelo vídeo enviado a militância por Aécio Neves.  É isso que os democratas do país estão apoiando, em vez de ficar denunciando a existência de uma suposta fraude eleitoral, contra qual nenhum candidato está se manifestando. Houve derrotados na Oposição e na Situação. Nos dois lados. A não ser o Partido Comunista Operário, que pela sua "juracissidade" não consegue eleger ninguém ou a direita amalucada e histérica em busca de audiência e relevância estão contestando os resultados. Os fatos ocorridos nesta eleição não são diferentes dos ocorridos em eleições anteriores. Apenas houve mais drama, em função de fuso horário e da possibilidade de vitória da Oposição. Está na hora de trocar o software da urna? Talvez sim. Está na hora de trocar o software da cabeça da direita? Com toda a certeza.

Aqui neste blog é democracia, democracia e democracia. E o moderador é o blogueiro. Aqui se vence o Foro de São Paulo no voto e não com teorias da conspiração. Tem gente que vive do Foro de São Paulo. Que transformou o Foro de São Paulo em business. Parece ser um bom negócio. Tem um nicho de mercado. Tem clientela fiel. Rende livro, rende palestra, rende até doações. Aqui não. Aqui Foro de São Paulo a gente derrota na urna, no Congresso, na Imprensa.  Ou querem o quê? Um golpe militar? A fundação de uma Igreja Universal dos Inimigos do Foro de São Paulo? Parem de berrar escandalosamente e ofereçam uma solução prática de enfrentamento. Identifiquem seus representantes. Elejam-nos. Fundem um novo partido. Troquem o software.

Quem quiser informação política, quem quiser lutar contra o PT dentro da legalidade, quem quiser estar atualizado sobre o que está ocorrendo no embate democrático do Congresso, vai ficar por aqui. Os histéricos e malucos, que não possuem uma única proposta para chegar ao poder, a não ser caçar fantasmas, que tomem o seu rumo. Não farão a menor falta por aqui. O unfollow continua sendo a serventia da web.

Inflação descontrolada, juros mais altos do mundo, PIB praticamente zerado, recessão técnica e explosão dos gastos públicos... E Dilma pegando uma praia.

A inflação está estourando o teto da meta. Ontem a Selic passou para 11,25% mantendo o Brasil como o país com os juros mais altos do mundo. O PIB deve crescer muito perto de zero. E agora mais uma péssima notícia: o Brasil é o país do G-20 com maior gasto público e o que mais vai aumentar suas despesas em 2014. A notícia abaixo é do Estadão.

Enquanto a economia está em recessão técnica, os gastos públicos continuam crescendo e o Brasil será o terceiro país que mais vai aumentar despesas em 2014 entre todos os países do G-20. Isso reforçará a posição do País como emergente com mais gastos públicos e o sexto país cujo governo tem mais despesas no grupo das 20 maiores economias - atrás apenas de França, Itália, Alemanha, Canadá e Reino Unido.

Estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra que os gastos públicos brasileiros aumentarão praticamente um ponto porcentual do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano - o equivalente a cerca de R$ 50 bilhões. Segundo previsão do Fundo, o total das despesas públicas passará de 41,12% do PIB em 2013 para 42,05% em 2014. O aumento esperado só será menor que o registrado em dois países do G-20: Argentina (cujos gastos crescerão 3 pontos porcentuais do PIB) e Arábia Saudita (2,3 pontos).

A despesa crescente sem contrapartida na arrecadação é tema que desperta atenção crescente dos analistas. Um das preocupações é que os gastos públicos avançam e, mesmo assim, a economia não reage. 

Ao abrir a torneira para as despesas do governo, o Brasil consolida sua posição como emergente com maior gasto público do G-20. O ano deve terminar com o equivalente a 42,05% do PIB brasileiro em despesas do governo. A cifra é comparável à de países ricos: Alemanha gastará 44,2% do PIB, Canadá, 44% e Reino Unido, 42,5%. No topo da lista, estão França (51,7%) e Itália (55%). Esses dois países, inclusive, têm sido pressionados pelo Banco Central Europeu (BCE) para realizarem reformas e melhorar a situação das contas públicas.

Entre os emergentes, a Arábia Saudita terminará o ano com gastos públicos de 40% do PIB e Argentina, com 39,9%. Junto com o Brasil, são os três países que mais gastam. Os árabes, porém, têm forte arrecadação, de mais de 45% do PIB, graças aos royalties do petróleo.

Ontem, depois de 40 dias longe do Palácio do Planalto, sem governar e totalmente dedicada a espalhar mentiras e calúnias pelo Brasil em busca da reeleição, Dilma saiu em férias. Foi pegar uma praia na Bahia. 

Dilma comete estelionato eleitoral: juros sobem para 11,25%.

Depois de acusar Aécio Neves de que os tucanos subiriam os juros até 25% ao se ele fosse eleito, Dilma Rousseff, 72 horas após ser reeleita, aumentou a taxa SELIC para 11,25% ao ano, reconhecendo que a inflação é fora de controle. Leia aqui.  O nome disso é estelionato eleitoral.

Direita afirma que a esquerda fraudou as eleições. Esquerda diz que foi a direita. Será que teremos uma aliança entre os extremos contra as urnas eletrônicas?

Enquanto a direita organiza petições e movimentos de rua para exigir uma auditoria no resultados das eleições, com recontagem dos votos e posterior anulação do pleito, tendo em vista que a esquerda teria fraudado as eleições, esta alega o mesmo. E usa os mesmos argumentos da direita para comprovar a fraude. Leiam aqui uma matéria publicada no site do Partido Comunista Operário. Enquanto a direita acusa as forças ocultas do Foro de São Paulo, a esquerda culpa a NSA pelo golpe. Sim, eu sei, parecido não é igual!

Como de praxe, ministros do TSE analisam resultados do pleito presidencial antes da proclamação oficial.

Na sessão desta terça-feira (28), após a proclamação provisória do resultado do segundo turno das eleições para os cargos de presidente e vice-presidente da República feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, o Plenário da Corte referendou o sorteio dos ministros relatores, por grupos de estados, que serão responsáveis por conferir e confirmar os dados constantes da apuração dos resultados, nos termos do artigo 206, do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65).

O ministro Gilmar Mendes será responsável pelo Grupo 1, formado pelos estados do Amazonas, Alagoas, São Paulo e Tocantins. Caberá ao ministro Luiz Fux relatar a apuração referente às eleições presidenciais em Minas Gerais, Mato Grosso, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, que compõem o Grupo 2. O ministro João Otávio de Noronha é o responsável pelo Grupo 3, formado por Ceará, Sergipe, Maranhão e Goiás.

A ministra Maria Thereza de Assis Moura foi sorteada para relatar a apuração do Grupo 4, composto pelos estados do Rio de Janeiro, Paraná, Pará e Piauí. Ao ministro Henrique Neves caberá fazer o batimento dos resultados dos estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Santa Catarina, que integram o Grupo 5. Por fim, a ministra Luciana Lóssio será a relatora do Grupo 6, formado pelo Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Acre, Rondônia, Roraima e Amapá.

A proclamação oficial será anunciada após a apresentação e aprovação dos relatórios de apuração dos resultados.

Sarney tucanou.

O senador José Sarney (PMDB-AP), sempre elogiado pela presidente Dilma Rousseff e por seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, teria votado em Aécio Neves (PSDB) neste segundo turno, na disputa presidencial mais disputada da história. Imagens de uma reportagem da TV Amapá exibida no domingo à tarde que retratava o senador votando em Macapá, onde tem seu domicílio eleitoral, flagraram o momento em que Sarney digita suas escolhas na urna eletrônica. Militantes amapaenses aproximaram a imagem e passaram a divulgá-la. Na hora do último voto, o presidencial, é possível ver que são apertados os números 45 - os de Aécio. O número de Dilma é 13. 

A assessoria de imprensa do senador, no entanto, afirmou que o vídeo não é verdadeiro. As imagens foram exibidas por volta das 16h na TV Amapá, afiliada da Rede Globo, durante um intervalo comercial. É comum as emissoras de TV de todo o país registrarem o voto de celebridades ou políticos de expressão regional ou nacional, embora respeitem o sigilo constitucional do voto. Sarney aparece trajando um blazer claro, com os adesivos de Dilma e de Waldez Goes (PDT), seu candidato a governador que acabou vencendo o pleito no Amapá, derrotando Camilo Capiberibe (PSB), que concorria à reeleição. 

A assessoria de imprensa de Sarney afirmou que o vídeo faz parte "do jogo sujo" da disputa política no Amapá. — Não é verdadeiro — afirmou o assessor Vinícius Dória. De acordo com ele, os fatos políticos e a defesa que Sarney faz do governo Dilma seriam provas de que ele não teria votado em Aécio. Dória lembrou que no Maranhão a petista obteve sua maior votação. (O Globo)

Chora, coveiro.

 Gilberto Carvalho, mais conhecido como coveiro do PT e da democracia

Após o PMDB da Câmara liderar uma rebelião da base aliada e, junto com a oposição, aprovar projeto que suspende os efeitos de decreto da presidente Dilma Rousseff sobre os conselhos populares, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira, 29, que o governo não se abaterá com a derrota, definida por ele como uma "vitória de Pirro", de uma "vontade conservadora de impor uma derrota política" para a presidente.

"É uma vitória de Pirro, quando o Congresso, de maneira persistente, insistente, acabou criando um decreto legislativo que derrota o decreto da presidente. Nada mais anacrônico, contra os ventos da história, nada mais do que uma tentativa triste de se colocar contra uma vontade irreversível do povo brasileiro, que é de participação", comentou o ministro, ao discursar na abertura da 42ª Reunião do Conselho das Cidades, em Brasília.

"Aqueles que votaram a favor desse decreto legislativo que derruba o decreto de participação social foram exatamente contra uma lógica: o povo brasileiro não aceita uma postura de mero espectador."
Ao todo, o governo federal conta com 35 conselhos, que enfrentam uma série de dificuldades de funcionamento, como falta de transparência, reuniões pouco produtivas e critérios questionáveis na escolha de representantes.

Dos atuais conselhos existentes, 14 foram criados durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sete na era Fernando Henrique - e nenhum no governo Dilma. Os conselhos da Saúde e da Educação remontam à década de 1930.

"Esse decreto mexia tão pouco nas estruturas. (A decisão da Câmara) É uma vitória que não significa nada a não ser a vontade conservadora de impor uma derrota política à presidente, mas uma derrota que não nos abate", disse Carvalho. "O decreto legislativo vai ao Senado, seria muito importante uma forte presença dos senhores e senhoras, para deixar claro do que se trata, não se pode aceitar a tentativa de coibir a participação social", discursou o ministro, dirigindo-se aos conselheiros do Conselho das Cidades.

Monitoramento
Os conselhos foram idealizados para auxiliar a administração pública federal na formulação e monitoramento de políticas públicas e desempenham, na maioria dos casos, papel consultivo. O decreto de Dilma pretende "fortalecer e articular" esses mecanismos de "atuação conjunta" entre governo federal e a sociedade civil, definindo diretrizes gerais de atuação. 

Para críticos, a medida institui um poder paralelo dentro do Estado, usurpando prerrogativas do Congresso. Para defensores, democratiza as decisões públicas. 

O texto não altera a composição dos conselhos já existentes nem cria automaticamente mais instâncias. "Nunca falamos em imitar o chavismo porque não nos cabe, não me cabe julgar essa adjetivização, falamos simplesmente em organizar e aprofundar a participação social. Participação social tem de ser um método de governo no nosso País, e disso não abriremos mão", ressaltou Carvalho. (Estadão)

Os "olavetes" estão mais agressivos que os black blocs. Fundamentalismo faz mal para a democracia.

O fundamentalismo de direita é tão escroto quanto o de esquerda. Este comentário acima é apenas um entre dezenas que tenho deletado desde ontem por ter cometido o sacrilégio de dizer que Olavo de Carvalho não representa 51 milhões de eleitores e que ostenta na sua biografia ter " deitado o cabelo" do Brasil, não votado nestas eleições e portanto não ter legitimidade para "cagar regra" para Aécio Neves. Certo estava eu, tanto que o autor anônimo da petição pela recontagem de votos tirou da mesma o texto ofensivo escrito pelo guru dos black blocs da direita. Gente como o tal Carlo Germani envergonham a política. Desde 2008 este blog monitora o Foro de São Paulo, apenas não dá guarida para este pânico colegial quanto ao poder desta congregação de bufões bolivarianos. O Carlo Germani já teve os seus dois minutos de fama. Como todo "olavete", ele se considera um iluminado que enxerga coisas que os comuns mortais não percebem. Que siga em frente, com o guizo amarrado no pescoço. Aqui será sumariamente deletado, em nome da assepsia do ambiente de comentários.

Dilma Rousseff recebe Dilma Bolada, o símbolo petista da baixaria e da sujeira na internet. E passa recibo oficial às ofensas e calúnias proferidas pela sua campanha contra Aécio Neves.

Ontem, Jeferson Monteiro, criador e administrador do perfil Dilma Bolada nas redes sociais, visitou a presidente reeleita nesta terça (28): "Vim aqui para dar um abraço nela". Jeferson negou ter recebido dinheiro do governo ou do PT para alimentar o perfil na campanha. Durante os últimos meses, ele produziu calúnias, mentiras e insinuações das mais nojentas contra Aécio Neves. Acima, apenas um exemplo. Ao receber o maior simbolo na campanha nojenta no Alvorada, Dilma passa recibo em relação às ofensas proferidas e abre um fosso em relação a qualquer possibilidade de diálogo com o candidato tucano.

É importante ressaltar que, no seu primeiro dia de volta ao Congresso, o líder do PSDB no Senado  vice de Aécio Neves, Aloysio Nunes, afirmou que a oposição não dará trégua à presidente Dilma Rousseff e disse que ela não teria “autoridade moral” para pedir diálogo. Aloysio citou os duros ataques feitos contra o PSDB, particularmente a Aécio, incluindo insinuações sobre a vida pessoal do tucano: 

— Transformar as redes sociais em um esgoto fedorento para destruir adversários. Foi isso que fizeram. Não diga a candidata Dilma que não sabia o que estava acontecendo. Todo mundo percebia as insinuações que fazia nos debates e os coros nos debates sociais, dizendo que o Aécio batia em mulheres, era drogado. Quem faz isso não tem autoridade moral para pedir diálogo. Comigo, não. Estende uma mão e, com a outra, tem um punhal para ser cravado nas costas — disse o senador.

Ainda da tribuna do Senado, Aloysio rechaçou a possibilidade de plebiscito para reforma política, como defendeu Dilma em seu discurso de vitória. — Volta a cantinela da reforma política atropelando o Congresso Nacional. Vi declaração sua, senhor presidente (Renan). Vamos discutir reforma política, sim, mas primeiro concluir as investigações dos escândalos da Petrobras para não dizerem que existe corrupção na política porque faltam recursos de financiamento público para as campanhas — disse Aloysio. 

O senador disse ainda que a presidente “injuriou” a corporação ao dizer que no tempo do Fernando Henrique todos os diretores da PF eram militantes do PSDB. — E Vossa Excelência foi ministro da Justiça do PMDB. Como é possível exercitar a mentira com tanta desfaçatez. Quero dizer que, da minha parte, da nossa parte, nós não daremos trégua. Vamos cobrar cada uma das promessas, inclusive as que ela fez na área da segurança pública e não foram cumpridas nenhuma delas, em relação inclusive à PF e à Polícia rodoviária Federal. Não cumpriu nada em relação ao fundo penitenciário, fronteiras, reaparelhamento da PF, Nada. Eu fui pessoalmente agredido por canalhas escondidos nas redes sociais a serviço do PT, de uma candidatura. Eu devo essa satisfação às minhas famílias, amigo e à nação. Não faço acordo. Não quero ser sócio de um governo falido, e nem cúmplice de um governo corrupto — completou Aloysio. 

SOLIDARIEDADE
Ao final do discurso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, prestou solidariedade ao tucano.O líder do PSOL no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), saiu em defesa do senador Aloysio Nunes Ferreira. Ele disse que o senador tinha uma conduta ilibada e que não merecia ser atacado nas redes sociais. — As redes sociais se transformaram num espaço da calúnia, da difamação. Que as redes sociais não sejam para a desconstrução da vida das pessoas de conduta ilibada como é a história do senador Aloysio — disse Randolfe. 

Derrotado na eleição para o Senado por José Serra (PSDB) em São Paulo, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também lamentou as ofensas ao colega Aloysio Nunes Ferreira nas redes sociais. — Quero ressaltar que ofensas que não caberiam ao senador Aloysio. E que peçamos à PF que possa detectar aqueles que tenham ofendido o senador Aloysio ou o senador Aécio. Outros senadores também prestaram solidariedade ao tucano. — Nossa solidariedade Ele jamais permitira que uma tese dessas fosse contra sua biografia — disse o senador Casildo Maldaner (PMDB-SC)

Memória do blog.

O Foro de São Paulo é um assunto tratado neste blog desde que ele nasceu. Para quem ainda se encanta com o tema, basta usar a ferramenta de busca para confirmar. É logo ali, no alto, à esquerda. Boa leitura. Ou releitura.

Petrolão: Dilma engavetou por mais de três anos investigação sobre a roubalheira na refinaria Abreu e Lima.

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco manteve praticamente paralisado por três anos um inquérito aberto para apurar suspeitas de superfaturamento de R$ 1,3 bilhão nos principais contratos da refinaria Abreu e Lima, em construção em Ipojuca (PE). A investigação, instaurada em fevereiro de 2011, só foi retomada em maio deste ano, quando foram determinadas as primeiras perícias nos contratos. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a ser oficiado para que informasse eventual “repactuação dos contratos envolvidos”, ainda no início das apurações, mas não houve resposta nem cobrança por parte da PF.

Durante a tramitação do inquérito, os investigadores ignoraram a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que prosseguissem na apuração e consultaram a Justiça sobre a competência para atuar no caso, o que impediu a produção de provas num período de três anos e três meses.

Nessa período, o esquema de desvios de recursos e pagamento de propina, a partir dos contratos superfaturados de Abreu e Lima, operou sob o comando do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Os dois firmaram acordo de delação premiada e citaram políticos envolvidos no esquema.

A Operação Lava-Jato, responsável pela prisão de Youssef e Costa, foi deflagrada em março deste ano, sob a condução da PF e do MPF no Paraná. O inquérito da PF em Pernambuco, instaurado a partir do encaminhamento de decisões do Tribunal de Contas da União (TCU), ainda em 2010, sobre o superfaturamento de R$ 1,3 bilhão em Abreu e Lima, só foi retomado após vir à tona o escândalo envolvendo o doleiro e o ex-diretor da estatal.

Nos anos em que o procedimento ficou praticamente parado, os negócios de Youssef e Costa prosperaram. Laudo feito pela PF no Paraná mostra que, só da Sanko Sider, empresa subcontratada do consórcio liderado pela Camargo Corrêa, as empresas controladas pelo doleiro receberam R$ 31,4 milhões entre 2011 e 2013.

TEMOR DE PRESCRIÇÃO DE CRIMES
O delegado que assumiu a investigação em Pernambuco pediu que o setor técnico-científico da PF, em ofício enviado em junho deste ano, informasse a previsão para a realização das perícias. O temor era a prescrição de crimes relacionados ao suposto superfaturamento nos contratos. “Considerando o tempo que nos distancia dos fatos e o risco dos efeitos da prescrição, solicito informar uma previsão para a realização dos exames, nada obstando que haja oportuno pedido de prorrogação do prazo”, escreveu o delegado.

Além dos pedidos de perícia, a PF ampliou o foco das investigações com a retomada do inquérito. Serão identificados os responsáveis pelo projeto básico da refinaria, projeto executivo, planilhas de referência, execução dos contratos, fiscalização e assessoramento, como consta num despacho de maio.

Nos primeiros dias de funcionamento do inquérito, em 2011, a PF solicitou informações sobre o suposto superfaturamento às empreiteiras contratadas e à Petrobras. Os investigadores ouviram, em duas semanas, sete depoimentos de funcionários do terceiro escalão da estatal, responsáveis pela gerência direta dos contratos. A realização das oitivas, sem que o TCU tivesse enviado os documentos complementares, foi criticada pelo delegado que hoje comanda os trabalhos. No mais, o processo teve como andamentos apenas atualizações dos trabalhos do tribunal.

CASO VOLTOU PARA A PF EM JANEIRO
O primeiro questionamento da PF sobre a prerrogativa para fazer a investigação foi feito em setembro de 2012, após mais de um ano e meio sem avanços reais do inquérito. O argumento foi que, pelo fato de a Petrobras ser uma sociedade de economia mista, crimes praticados na companhia não seriam da alçada da Justiça Federal. Portanto, não caberia à PF conduzir o inquérito.

O MPF refutou a tentativa de encerrar o procedimento e orientou a continuidade. A PF, então recorreu à Justiça Federal, em dezembro de 2012, com uma consulta sobre a prerrogativa da investigação. A decisão não caberia ao MPF, mas ao Judiciário, conforme a PF em Pernambuco. Essa consulta levou a mais um ano de paralisia, enquanto a Justiça ouvia as partes envolvidas e pedia informações à Controladoria Geral da União (CGU) sobre a existência de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas obras da refinaria. 

A decisão final, em dezembro de 2013, foi a de que a competência é de alçada federal. O caso voltou para as mãos da PF em janeiro deste ano. O GLOBO procurou a Superintendência da PF em Pernambuco, a instituição em Brasília e o Ministério de Minas e Energia. Por ser feriado (Dia do Servidor Público), não houve expediente e os assessores não deram retorno.

Dilma, duas derrotas em dois dias.

O governo perdeu a primeira votação na Câmara dos Deputados depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff. A oposição obteve o apoio de partidos da base, como PMDB e PP, e conseguiu aprovar o projeto do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), que susta o decreto da presidente que criou a Política Nacional de Participação Social (Decreto 8.243/14). A decisão final será tomada pelo Senado, para onde seguirá o projeto (PDC 1491/14).

O decreto que a Câmara sustou cria um sistema de participação chefiado pela Secretaria-Geral da Presidência da República. Estão previstos um conselho permanente; comissões temáticas; conferências nacionais periódicas; uma ouvidoria pública federal; mesas de diálogo; fóruns interconselhos; audiências e consultas públicas; e ambiente virtual de participação social.O secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, teria o poder de indicar os integrantes das instâncias de participação e definir a forma de participação.

Além disso, o plebiscito para a reforma política prometido por Dilma no seu "discurso da vitória" também teve que ser abandonado, tendo em vista a reação do Congresso Nacional, que aceita no máximo um referendo. No referendo, a população responderia “sim” ou “não” a um projeto elaborado pelo Congresso. Já no outro tipo de consulta popular, os brasileiros escolheriam entre diferentes opções de sistema político e financiamento de campanha. Ontem Dilma deu entrevista ao SBT e à Band, afirmando — Acho que não interessa muito se é referendo ou plebiscito. Pode ser uma coisa ou outra.  Mais uma derrota.

Até o momento, o Legislativo está cumprindo a sua parte, defendendo a democracia representativa e sustando qualquer avanço rumo à democracia direta. Até quando? Dizem que até a base acertar o preço. 

Grupo Folha: concessão de TV por relevantes serviços prestados.

Anotem. Fontes informam sobre um acordo assinado entre o Governo Federal e o Grupo Folha, que comanda Folha de São Paulo e portal UOL, para que o mesmo receba uma concessão de TV. O mimo estaria condicionado ao posicionamento editorial durante o último pleito e à reeleição de Dilma Rousseff. A Folha e o UOL, em especial, foram tremendamente parciais, atacando primeiro Aécio Neves, depois voltando-se contra Marina Silva. Vamos observar. Onde há fumaça, há fogo.

Se estiver vivo, Lula será candidato em 2018.

O tratamento correto que Lula deveria ter feito contra o câncer que o acometeu, segundo especialistas, lhe roubaria a voz. Para mantê-la, ele optou por um tipo de tratamento alternativo, que manteria a voz, mas que lhe daria mais sete anos de vida, no máximo. Lula foi dado como "curado" em 2011. O "prazo de validade" venceria em 2018. Não é à toa que ele mesmo declarou, no último domingo, que a sua "única expectativa para daqui quatro anos é estar vivo". A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentará interferir mais no governo Dilma Rousseff e, em conversas recentes, disse pela primeira vez a aliados que será candidato ao Planalto em 2018.
Diversos interlocutores consultados pela Folha confirmaram ter ouvido o recado do petista. Alguns, inclusive, afirmam que a manifestação foi feita no domingo (26), depois de as urnas terem confirmado a vitória de Dilma. 

Internamente, o PT já trata a candidatura de Lula como algo oficial. O petista terá 73 anos em 2018, e aliados ponderam que uma série de variáveis pode fazer com que mude de opinião mais à frente.O próprio ex-presidente já disse a aliados que não sabe como estará sua saúde daqui a quatro anos. Após deixar a Presidência, em 2011, ele se curou de um câncer na garganta. 

Por meio de sua assessoria, Lula soltou uma nota em que diz: "No último domingo, dia da eleição, quando perguntado sobre 2018, declarei que, completando 69 anos, minha única expectativa para daqui a quatro anos é estar vivo." 

De olho na sucessão futura, aliados afirmam que o ex-presidente precisará atuar de forma mais efetiva para evitar que a petista reproduza erros cometidos no primeiro mandato. Entre eles, o distanciamento dos movimentos sociais, o parco diálogo com empresários e o excesso de centralização nas ações. 

Nos primeiros quatro anos, o petista deu conselhos à presidente, mas foi pouco ouvido. Agora, será preciso inverter essa lógica para poder pavimentar sua candidatura. No cálculo interno, se Dilma fizer uma administração impopular a partir de janeiro, sua pretensão pode ser frustrada. 

Dois exemplos de sugestões ignoradas por Dilma no passado: substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para dar um choque de confiança no mercado. E a remoção do secretário do Tesouro, Arno Augustin, por sintetizar em sua opinião a imagem negativa da equipe econômica na área fiscal. No atual mandato, Lula quer ser mais ouvido quando em situações de crise e dificuldades com o Congresso. 

Durante a campanha, a presidente afirmou que daria todo apoio ao padrinho se ele quisesse voltar. No início do segundo turno, interlocutores de ambos os lados notaram distanciamento entre eles. Lula só entrou de cabeça na reta final da eleição. Tudo indica, afirmam aliados, que a dinâmica da relação mudará agora. Dilma, dizem assessores, sabe que o antecessor fará queixas públicas se não for ouvido. A disposição de Lula de disputar 2018 conta com estimulo nada irrelevante: o desejo da mulher, Marisa Letícia. 

A articulação que pedia o retorno do ex-presidente para a disputa de 2014 foi forte no primeiro semestre de 2013, mas acabou abafada no encontro nacional do PT, em maio. Seus principais defensores eram empresários descontentes com o estilo de Dilma e petistas que perderam espaço na atual gestão. 

O PT também fará mais pressões. Quer ser mais ouvido na definição dos novos nomes do governo, principalmente na do novo ministro da Fazenda, e participar da definição de propostas como a reforma política. Em entrevista nesta terça (28), Dilma disse que "o que o Lula quiser ser, eu apoiarei".

Aécio manda um recado sereno e lúcido para os 51 milhões de brasileiros que acreditam nele. E, claro, para meia dúzia que já estava roendo a corda.


Acho que meia dúzia de afoitos devem um pedido de desculpas para Aécio Neves. A área de comentários esta aberta  para isso.Claro que o recado sereno e lúcido desde grande brasileiro não vai agradar a todos, afinal de contas ele não fez referência ao ameaçador Foro de São Paulo. Tampouco citou, mesmo sendo o maior interessado, qualquer desconfiança em relação ao processo eleitoral. E podem ter certeza que ele tem gente muito próxima dentro do TSE, que acompanhou todos os passos da apuração. Em tempo: a mensagem é real, é Aécio mesmo, não é uma fraude.

Câmara derruba o decreto bolivariano da Dilma. Carimbaram a faixa da presidenta. Primeira derrota de muitas.

O Plenário da Câmara aprovou nesta terça-feira o projeto (PDC 1491/14) que anula o decreto presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social, com diversas instâncias para que a sociedade influencie as políticas públicas. Foram necessárias duas horas e meia para vencer a obstrução do PT, PCdoB e Psol que tentaram impedir a votação.

A oposição – apoiada pelo PMDB, pelo PSD e outros partidos da base – critica o decreto por considerar que ele invade prerrogativas do Congresso Nacional e pode significar uma tentativa de aparelhamento do Estado, já que toda a participação será coordenada pela Secretaria-Geral da Presidência.

O governo, por outro lado, afirma que o decreto tem como objetivo ampliar o diálogo do Executivo com os movimentos sociais. Após a votação, a sessão do Plenário foi encerrada.

Dono do Brasil 24/7 na lista do doleiro por R$ 240 mil.

Não é novidade que Leonardo Attuch, dono do Brasil 24/7 vende franquias estaduais do seu lixo. E por um bom dinheiro. Agnelo do PT, em Brasília, por exemplo, era dono da franquia na capital. Agora apareceu na lista do doleiro, segundo noticia Augusto Nunes. Clique aqui.

PSDB quer comissão externa para proteger doleiro contra ameaças de envolvidos na roubalheira da Petrobras.

O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) disse há pouco que vai apresentar ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, o pedido de criação de uma comissão externa para acompanhar a internação do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobras.

O pedido, segundo Leitão, tem a assinatura de 17 líderes partidários. Para ele, é fundamental que os parlamentares ajudem a proteger o doleiro, que se tornou peça-chave das investigações e teria implicado a cúpula do Palácio do Planalto no esquema, segundo reportagem da revista Veja.

Youssef foi preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e agora coopera com as investigações. Ele foi internado no sábado, em Curitiba, com problemas cardiológicos. Desde então, vários boatos surgiram na internet sobre a condição do doleiro. “Essa Casa tem o poder de proteger esse delator, que denunciou a presidente da República e o ex-presidente junto com toda a diretoria da Petrobras", disse Leitão.

Zé Dirceu solto 48 horas depois da eleição.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira, 28, que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no processo do mensalão, passe a cumprir em casa a pena a ele imposta. Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão, Dirceu cumpre a pena desde 15 de novembro do ano passado no regime semiaberto, em que tem permissão para sair durante o dia para trabalhar em um escritório de advocacia e retornar à noite para a prisão. Com a progressão de regime, autorizada nesta terça por Barroso, ele terá direito a cumprir a pena no regime aberto. 

Pela legislação penal, condenados ao regime aberto devem cumprir pena em casa do albergado. Como esse tipo de estabelecimento não existe em Brasília, os presos são autorizados a cumprir o restante da pena em casa. Antes de deixar a prisão para cumprir o restante da pena em casa, o ex-ministro deverá participar de audiência na Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas (Vepema), em Brasília, onde irá receber instruções sobre o regime aberto. As audiências ocorrem às terças-feiras e, portanto, Dirceu deve ser liberado para ir para casa no próximo dia 4.

"Defiro a progressão para o regime aberto ao condenado José Dirceu de Oliveira e Silva, condicionada à observância das condições a serem impostas pelo Juízo competente para a execução, considerado o procedimento geral utilizado para os demais condenados que cumprem pena no Distrito Federal", decidiu o ministro há pouco.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, opinou em parecer a favor do cumprimento de pena de Dirceu em casa. Por ter trabalhado durante o regime semiaberto, Dirceu conseguiu o desconto de dias do total exigido para ter direito à progressão de regime. Além disso, Janot apontou a existência do elemento subjetivo para a concessão do benefício: o bom comportamento. "Não há óbice à progressão de regime almejada", concluiu Janot.

Barroso confirmou nesta tarde as observações de Janot, apontando que desde o dia 20 deste mês Dirceu tem direito à progressão de regime e apontou ainda que "há nos autos o atestado de bom comportamento carcerário e inexistem anotacões de prática de infração disciplinar de natureza grave pelo condenado". 

Na Vepema, Dirceu receberá as instruções sobre o regime aberto. A Justiça estabelece, por exemplo, a necessidade de permanecer em casa das 21 horas às 5 horas, a proibição de frequentar bares e realizar encontros com outros condenados que estejam cumprindo pena, entre outros requisitos. Já estão em regime aberto o ex-deputado José Genoino (PT), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas, também condenados no processo do mensalão.(Estadão)

Autor da petição pela recontagem de votos, tão anônimo quanto eu, retirou o texto que atacava Aécio. Fez bem.

A petição, com a observação do autor que retirou o texto ofensivo a Aécio Neves, pode ser acessada aqui.   Não concordo com ela, não darei repercussão a mesma, acho uma tremenda bobagem, falta de foco e perda de tempo. Mas, democraticamente, aceito quem pensa diferente. Apenas não venham discutir este tema aqui. Ele não faz parte da nossa pauta. E nem venham exigir que este Blog construa uma igrejinha para Olavo de Carvalho e seus fanáticos e agressivos seguidores. Aqui não tem espaço para o PCO da direita, tão raivoso e nocivo quanto. Não pensem que a Oposição é formada por imbecis que não saibam o que é o Foro de São Paulo. Ou por idiotas que não estão atentos a possíveis fraudes eleitorais. Nossos problemas são outros. É disto que este Blog vai tratar. Como diziam aqueles antigos avisos: favor não insistir.

Observação: este blog não chamou ninguém de fascista. Não coloquem palavras na minha boca. Este é um blog de um homem só, trabalho para sustentar a minha família, não fui morar nos Estados Unidos nem pedi doações para o meu sustento. Não consigo moderar tudo. Às vezes passam comentários que são deletados por alarme dado pelos comentaristas. Parece que tem gente torcendo é para que eu feche a área de comentários.

Que absurdo! Quem é Olavo de Carvalho para falar por 51 milhões de brasileiros?



Fui olhar a petição pedindo recontagem de votos da eleição encerrada domingo. Já está com mais de 13 mil assinaturas. Não concordo, não participo, este Blog não será palco para oportunistas, mas respeito. No entanto, o que me deixou indignado foi o teor desta petição, que transcrevo abaixo. É da mais completa idiotia. Um absurdo. Um  desrespeito ao candidato. Uma falta total de respeito. Uma indecência inaceitável.  Leiam:

A petição abre com uma mensagem que Olavo de Carvalho pede que seja enviada ao Senador Aécio Neves. Vejam o texto que este senhor escreve:

"Mais do que nunca, a oposição, neste momento, precisa de um líder que a unifique e a represente. Esse lugar pertenceria naturalmente ao sr. Aécio Neves. Mas se em vez de unificar a oposição ele prefere exaltar uma fictícia e impossível "união nacional" com a sra. Dilma Rousseff, parece que ele não deseja o posto. 

Nunca um homem que a afeição popular ergueu tão alto se apressou tanto em descer para uma subalternidade humilhante, desnecessária, inútil e vergonhosa. Espero, sinceramente, que ele tome consciência da situação e, antes que seja tarde demais, assuma um comando que é seu, não para uma união COM Dilma Rousseff, mas CONTRA ela.

Poucos líderes conquistaram tão rapidamente o coração do povo como o sr. Aécio Neves. Será ele louco o bastante para, em prol das boas relações com que os que o odeiam, voltar as costas à multidão que o ama? Seu primeiro pronunciamento após a eleição parece indicar que sim, mas espero que, passado o atordoamento momentâneo, ele volte a si.

Ninguém, entre seus milhões de eleitores, o escolheu como mensageiro de paz, mas como líder guerreiro. Se quer a paz com a sra. Dilma Rousseff, será uma paz em separado, CONTRA os seus eleitores. Ninguém, na massa popular, o seguirá nessa capitulação desvairada." 

Olavo de Carvalho

Texto da Petição

Caro Senador:

Cerca de metade do eleitorado brasileiro está frustrado e escandalizado com o resultado duvidoso dessa eleição. E agora? O Senhor e o PSDB vão aceitar passivamente o resultado dessa eleição, quando há fortes indícios de que tenham sido fraudadas? Os 50 milhões de eleitores que o apoiaram estão esperando alguma atitude sua e do PSDB. Fizemos a nossa parte, atuamos intensamente nas redes sociais, fomos as ruas, vestimos azul, nos expusemos, investimos nosso tempo e energia, gritamos, agitamos bandeiras e o apoiamos de todas as formas. Agora é preciso lutar na justiça e no congresso: exigir a recontagem dos votos e uma auditoria completa do processo eleitoral eletrônico.

Caso o TSE declare que a recontagem e a auditoria não são possíveis cabe impugnar a eleição e pedir sua anulação com convocação de novo pleito, que deverá ser realizado com um sistema mais transparente, mais confiável, que permita acompanhamento público em todas as etapas e que permita recontagem de votos e auditoria. Temos de mobilizar as instituições enquanto elas não estão totalmente aparelhadas. Logo poderá ser tarde demais!

Com disse Olavo de Carvalho: "Aceitar o resultado de uma eleição, sabendo que é fraudulento, é cair ainda mais baixo do que o próprio autor da fraude".

No seu discurso pós eleição o Senhor disse que já cumpriu sua missão. No entender de seus eleitores o Senhor cumpriu apenas a primeira parte. O Senhor foi um grande lutador e o admiramos por isso. Mas, irá perder todo nosso respeito e admiração se deixar o trabalho pela metade.

Se fosse para não ir até o fim nem deveria ter se candidatado e alimentado a esperança do povo brasileiro por um país melhor com governo decente e honrado. Nós eleitores estamos nos organizando de todas as formas e vamos continuar cobrando uma atitude. Não podemos ver avançar esse projeto bolivariano de poder totalitário, que conduzirá o Brasil à mesma situação em que se encontra a Venezuela, e ficarmos assistindo a tudo de braços cruzados. O Senhor nos prometeu, e prometeu para aquela eleitora indecisa olhando nos seus olhos "Vamos tirar o PT do governo".

Queremos o cumprimento da promessa. Milhares, talvez milhões, de eleitores estão se mobilizando através das redes sociais, enviando petições, programando manifestações públicas e eventos. Nossa mobilização vai continuar. E contamos com o seu apoio. Sem uma liderança forte nossas reivindicações e manifestações cairão no vazio e serão facilmente reprimidas e dispersadas.

ESPERAMOS QUE O SENHOR ESTEJA DO NOSSO LADO E NOS LIDERANDO! O SENHOR TEM UM EXÉRCITO DE 50 MILHÕES DE SOLDADOS ESPERANDO POR SUAS ORDENS PARA UMA AÇÃO CÍVICA E PACÍFICA EM DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS. POR FAVOR, NÃO NOS ABANDONE!

Atenciosamente.
 
COMENTO

Sou um dos 50 milhões de brasileiros que trabalharam pela eleição de Aécio Neves. E trabalhei muito. Muito mais do que Olavo de Carvalho. Quem é este senhor para dirigir a palavra neste nível de cobrança para Aécio Neves? Não vou usar a linguagem chula que ele usa, mas a vontade é mandar que ele vá tomar no cu, como ele costuma se dirigir a quem dele discorda, especialmente mulheres. 

Aécio Neves não capitulou em momento algum. Foi um estadista ao final de uma campanha. Queriam o quê? Nenhum dos discípulos da seita de Olavo de Carvalho tem o direito de se dirigir a ele nos termos desta petição. É uma ofensa burra, imbecil e idiota. Aécio teve uma campanha duríssima. Envelheceu. Teve uma irmã com AVC. Sua esposa teve gêmeos prematuros. Seu grande aliado para tirar o PT do poder, Eduardo Campos, morreu em acidente aéreo. Enfrentou a mais sórdida das campanhas. E querem o quê? Que ele não descanse uma semana? Querem pautar este homem que recebeu 50 milhões de votos? Isto é uma pouca vergonha!

Quero deixar aqui registrado. Sou um dos 50 milhões de eleitores e Olavo de Carvalho não me representa. Ele que vá babar o seu ódio em outras paragens, pois já fugiu do Brasil com o rabo no meio das pernas enquanto ficamos aqui, lutando contra o PT. Não venha roubar a nossa bandeira, Olavo de Carvalho. nem você nem a sua camarilha oportunista. E não venha achar que pode emparedar um homem e um político como Aécio Neves. Aqui não passará!

Dilma quer reforma política via plebiscito. Congresso responde: nem que a vaca tussa.

A ideia da presidente Dilma Rousseff de dar a largada em seu segundo mandato com um plebiscito para a mudança do sistema político já enfrenta reação do Congresso, a começar por partidos da base aliada do governo, entre eles o PMDB. Tanto na Câmara, como no Senado, os líderes peemedebistas defendem a reforma política, mas insistem que a tarefa é do Congresso Nacional e que o ideal é submeter as propostas a um referendo popular, pela complexidade do tema.

Dilma propôs na campanha o fim do financiamento empresarial de campanhas e das coligações partidárias nas eleições proporcionais, a tipificação do caixa dois em crime eleitoral e a realização de um plebiscito para a mudança do sistema político. Além destes temas, a presidente enviou uma mensagem ao Congresso propondo cinco pontos a serem submetidos à consulta popular: forma de financiamento das campanhas eleitorais; definição do sistema eleitoral, se voto proporcional ou distrital; manutenção ou não de coligações proporcionais; continuidade ou não da suplência de senador; e fim ou não do voto secreto no Congresso. Esse último ponto foi aprovado por deputados e senadores, que acabaram com o voto secreto para cassação de mandato. O plebiscito foi engavetado.

Na segunda-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou nota defendendo a reforma política, mas não por meio de plebiscito. “O melhor caminho é o Congresso Nacional aprovar a reforma — caso contrário poderá pagar caro pela omissão — e submetê-la a um referendo popular, como fizemos com a proibição de venda de armas e munições”, defendeu Renan.

O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), diz que aguarda para ver quais perguntas Dilma fará, mas destaca que os novos parlamentares eleitos têm tanta legitimidade como ela. — A presidente quer substituir o Congresso e propor o plebiscito, mas é bom lembrar que o Congresso foi eleito agora e é tão legítimo para legislar quanto ela é para governar — afirmou Cunha, que também defende o referendo popular e a aprovação de uma reforma política antes de setembro do próximo ano: — A reforma política é urgente. Ninguém aguenta mais a eleição do jeito que está, cara demais. Temos que conter a proliferação de partidos.

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que participou ativamente do grupo de reforma política da Casa, diz que propor plebiscito sobre reforma política é algo inviável. — É impossível, é demagógico, é manifestação de ignorância no sentido lato. Como submeter a proposta de voto distrital, distrital misto, proporcional, etc, à população? A divisão que existe no Congresso estará presente na sociedade. É um assunto complexo e longe do cotidiano das pessoas. Cabe ao Congresso encontrar propostas e submetê-las em referendo — disse Pestana. 

Eleito senador por Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) também critica a proposta de Dilma, classificando-a de “gesto de enganação”. — O que me chamou a atenção foi que a reforma política proposta por ela é um engodo, uma farsa. Não sinaliza com nada concreto e só inviabiliza o processo verdadeiro para que consigamos aprovar a matéria —argumentou Caiado. ( O Globo )