Militantes rasgam carteirinha do PT para não perderem o emprego no governo do Rio. O último apaga a luz.

A saída dos petistas do governo do Estado, depois do rompimento da aliança com o PMDB, não será tão grande quando imaginava a cúpula do PT-RJ. Nesta sexta-feira, 31, enquanto muitos servidores assinavam pedidos de exoneração dos cargos comissionados, nas secretarias onde estão lotados, outros militantes foram à sede do partido solicitar desfiliação do PT, para continuarem empregados no governo. A rebelião à ordem de demissão generalizada aconteceu principalmente na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), que tem 377 cargos comissionados - pelo menos metade ocupada por petistas.

Um dos filiados que optaram pela saída do partido aceitou falar à reportagem desde que seu nome não fosse publicado, por temer represálias. Trabalha com movimentos sociais e disse considerar absurda a ameaça do presidente do PT-RJ, Washington Quaquá, de submeter a processo de expulsão os militantes que não pedissem demissão até esta sexta. Apesar da militância de mais de vinte anos no PT, afirmou que prefere manter o emprego no Estado, mesmo sem garantia de quanto tempo ficará no cargo, e considerou "uma contradição" que os petistas tenham que abandonar projetos que eles próprios colocaram em prática na SASDH.

Quaquá deixou claro que não vai ceder. "A porta da rua é a serventia da casa", reagiu. "Quem tem apego a cargo e quiser ficar no governo pode e deve sair do partido. Há um nítido processo de reconstrução do PT no Rio e os fisiológicos podem sair. Tem gente que se acostumou com o emprego, então, deixe o partido", afirmou o presidente petista.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) publicou no Diário Oficial desta sexta a exoneração dos dois secretários petistas, Zaqueu Teixeira, da SASDH, e Carlos Minc, do Ambiente, e nomeou o já poderoso chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, para ocupar interinamente as duas pastas. Os novas funções de Fichtner, no entanto, vão durar pouco. Nesta sexta-feira o futuro substituto de Zaqueu, deputado estadual Pedro Fernandes, do Solidariedade, visitou o petista na secretaria.

Fernandes também deverá ficar apenas dois meses no cargo: na primeira semana de abril, deixará a secretaria para disputar a reeleição na Assembleia Legislativa. O deputado prometeu a Zaqueu que não fará demissão em massa de funcionários ligados ao PT e usará o critério "da competência".

A primeira leva de demissionários dos cargos de confiança estaduais é de cerca de 50 integrantes da Secretaria do Ambiente e 30 da SASDH. Quaquá calcula que o número de petistas em cargos comissionados "não passa de 350", enquanto colaboradores de Cabral dizem que são 700.

O mais cotado para substituir Carlos Minc na Secretaria do Ambiente é o ex-deputado Indio da Costa, do PSD, candidato a vice-presidente na chapa do tucano José Serra em 2010. Tanto o Solidariedade quanto o PSD deverão apoiar a candidatura do vice-governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), ao Palácio Guanabara. O nomeação dos secretários faz parte dos acordos para a aliança. (Estadão)

Brasil da Dilma: Bolsa Família sobe, Bolsa de Valores despenca 7,5%, no pior janeiro desde 1995.

Com a maior queda da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para meses de janeiro em quase duas décadas, desde 1995, os fundos de investimentos em ações foram as piores aplicações financeiras deste início de ano. Os fundos Ibovespa Ativo - que buscam superar o comportamento do Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro - tiveram perdas de 6,44% em janeiro até o último dia 28, segundo dados da Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os fundos Ações Livre - categoria que não segue um benchmark específico - tiveram perdas de 5,87% no mesmo período.
 
Segundo Fábio Gallo Garcia, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, as perdas estão ligadas ao mau comportamento das principais ações da Bolsa, como siderúrgicas, petroleiras, bancos. Ele explica que indicadores ruins sobre o ritmo de crescimento da economia da China e o corte de estímulos do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para US$ 65 bilhões mensais explicam uma parcelas dos prejuízos.
 
- Foi um janeiro com cara de 2013. E o cenário externo negativo se somou ao cenário macroeconômico brasileiro, que não tem sido bom: crescimento baixo, inflação alta. Não há notícias boas para as ações subirem. E, assim, estamos vendo o Ibovespa patinar nos 50 mil pontos sem força para se recuperar - disse Garcia.

O Ibovespa fechou janeiro em queda de 7,51%, superado apenas por janeiro de 1995 (-10,76%) no Plano Real. Foi um dos piores resultados entre os 94 principais índices de ações do mundo, superado apenas por emergentes como Rússia (9,82%), Turquia (8,77%), Colômbia (8,57%), e Chile (7,73%). A Bolsa de Tóquio também perdeu mais no mês, 8,75%, mas subira 56,72% no ano passado.
 
- Outros emergentes também caíram bastante. Mas chama atenção que janeiro é o mês que os grandes fundos de investimento refazem as alocações de suas carteiras para o ano. Parece que não fomos favorecidos desta vez, como alguns outros emergentes - explica José Costa Gonçalves, diretor da Máxima Corretora.
 
Os trabalhadores que destinaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ações da Petrobras e Vale não escaparam das perdas. Esses fundos encolheram 12,36% e 11,17%, respectivamente, segundo as estatísticas da Anbima. Os papéis da Petrobras estão nas mínimas desde 2008, com preocupações sobre o impacto do aumento do dólar na defasagem de preços da gasolina e diesel. Já a Vale sofre com os dados negativos da China, seu maior cliente.
 
Os investidores de fundos cambiais - que aplicam em diferentes moedas, principalmente o dólar americano - tiveram a melhor aplicação financeira do mês. Esses fundos renderam 2,73% até o último dia 28, segundo dados da Anbima. No mês, o dólar comercial subiu 2,30%, de volta ao patamar de R$ 2,40. Mas especialistas em finanças não costumam recomendar fundos cambiais aos clientes, por causa da instabilidade da moeda.
 
Já as aplicações de renda fixa tiveram resultado misto. Os fundos DI (pós-fixados) deram um ganho de 0,74%, acompanhando o aumento da taxa básica de juros, a Selic, que foi elevada para 10,50% neste mês pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Os fundos de renda fixa (prefixado), no entanto, rendem menos ao longo do ciclo de alta dos juros e neste mês não foi diferente: ganho de 0,59%, rendimento inferior ao da caderneta de poupança (0,61%).
 
Os fundos de investimento renda fixa índices - que rendem juros prefixados e mais um índice de inflação, geralmente o IPCA - voltaram a repetir o mau desempenho do ano passado e fecharam janeiro em queda de 0,97%. ( O Globo)

Porto cubano da Dilma vira marchinha de carnaval.

Vem aí o maior sucesso do carnaval do Brasil: a marchinha Dilma em Cuba lança porto...

Confirmando: a guerra na web começou

Memória de 2010: Marcelo Branco, o Dilma Bolada da época, mais um dos caras do Obama e André Vargas, o chefe da podridão petista na internet na campanha passada.
Franklin Martins: estrela no terceiro encontro dos blogs do esgoto, financiado entre outras estatais pela Itaipu Binacional.

Em uma das reuniões do presidente do PT, Rui Falcão, com a bancada e integrantes do Diretório Nacional, para discutir saídas para a crise depois das manifestações de junho, houve um debate sobre pontos fracos na equipe ministerial, com críticas à comunicação do governo e da presidente. A reclamação era em relação à pequena margem de financiamento dos chamados “blogs sujos”, que fazem o enfrentamento com a mídia tradicional e atacam a oposição.

— A comunicação do governo é uma porcaria! O governo não tem a estratégia de comunicação nas redes sociais. O Lula mantinha uma canalização de recursos para alguns blogs, mas a Dilma cortou tudo — reclamou naquela reunião o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PR), segundo petistas presentes.

Na época, Vargas desmentiu as críticas, mas nesta quinta-feira, diante da notícia da saída de Helena Chagas, disse ao GLOBO: — Não gosto dela. A Helena foi pro pau! Beleza.

André Vargas era o homem de comunicação do PT, na campanha de 2010. Quem lembra daquilo lá saiba que foi uma festa infantil. Em 2014, como disse Gilberto Carvalho, o bicho vai pegar. Já pegou. A esgotosfera terá muito dinheiro. Dinheiro público. Mãos à obra.

A moral petista.

Alexandre Padilha afirma que o convênio com a ONG do seu paí foi formalizado de acordo com edital público. Que a ONG do seu pai já teve convênios com outros ministros da Saúde, inclusive José Serra. Que está havendo exploração política do caso e que só por isso ele mandou cancelar o contrato. É a moral petista. O edital era público, mas público não era que a ONG pertencia ao pai do ministro Padilha. A ONG pode, sim, ter tido outros convênios com a Saúde. O problema é que, agora, o filho do dono da ONG, o petista Padilha, é o ministro da Saúde, que é quem aprova ou não o negócio. O problema é que o dinheiro, apesar da ONG ser nacional, será aplicado apenas em São Paulo. Se Alexandre Padilha tivesse um pingo de vergonha na cara, não teria assinado nenhum convênio para aplicação de dinheiro público no estado de São Paulo, após ser lançado candidato por Lula. É bom que a Imprensa faça este levantamento: quanto Padilha autorizou para São Paulo para uso em 2014, em relação a anos passados? Não é à toa que muitos petistas estão na cadeia. Petista não têm cura, não é Padilha?

Pego em flagrante, Padilha cancela convênio firmado por ele com ONG do pai.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), afirmou ontem que vai cancelar o convênio da pasta com a ONG Koinonia-Presença Ecumênica e Serviço, da qual seu pai, Anivaldo Padilha, é sócio e fundador. A ONG promete recorrer da decisão. "Para poupar a instituição de qualquer exploração política, eu tomei a decisão de solicitar ao jurídico do ministério a tomar todas as medidas legais possíveis para cancelar esse convênio", disse Padilha durante participação em evento em São Paulo.

Ontem, a Folha revelou que, no final de 2013, um mês antes de deixar o ministério para deflagrar a pré-campanha ao governo de São Paulo, o ministro assinou um convênio de R$ 199,8 mil com a Koinonia para treinamento de jovens sobre a prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.

A oposição afirmou que investigará a situação da ONG e pedirá à Comissão de Ética Pública da Presidência que avalie a conduta do ministro, que deixará a Saúde formalmente na segunda-feira para se dedicar integralmente à campanha pelo Palácio dos Bandeirantes. Ontem, repetindo o que o Ministério da Saúde já dissera na véspera, Padilha afirmou que o convênio foi firmado "dentro de todos os procedimentos regulares", e que o pai não recebe nenhuma remuneração da ONG desde 2009, quando deixou de dirigir a instituição.

Apesar de ter saído da direção, Anivaldo é convidado a participar de palestras e eventos em que relata as ações da organização. Como sócio da entidade, está previsto que ele participe das assembleias que, anualmente, definem as linhas gerais de atuação da ONG. "É uma ONG criada há 20 anos por fundadores como Betinho, Rubem Alves, meu pai, dentre os associados fundadores. Ela passou por todo o procedimento legal, foi edital público", disse o ministro.

O ministro lembrou que a Koinonia já havia firmado outros contratos com o poder público, inclusive com políticos do PSDB --caso de convênio firmado com o tucano José Serra na época em que ele era ministro da saúde. Desde 1998, a ONG fez pelo menos nove convênios com diferentes ministérios que, juntos, somam cerca de R$ 1,75 milhão.

Até agora, segundo o ministro, nenhuma parcela do dinheiro aprovado pelo ministério foi repassado à ONG, que promete "recorrer pelos meios cabíveis" caso o cancelamento seja confirmado. "Trata-se de um contrato assinado. No entender de Koinonia, cumprimos todos os trâmites exigidos", informou a ONG ontem.

Apesar de a Koinonia ter representação no Rio, em Salvador e em São Paulo, o projeto que havia sido contemplado com a verba do Ministério da Saúde seria executado somente na capital paulista, de acordo com funcionários da própria ONG.(Folha de São Paulo)

Confirmado. Cinco índios bonzinhos incitados pela FUNAI e pela Igreja Católica assassinaram três brancos maus.

O CIMI, Conselho Indigenista Missionário é parte da CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que é quem orienta a Igreja Católica. O CIMI incita a violência contra produtores rurais. O CIMI é co-responsável por atos bárbaros que vem acontecendo no Brasil contra a propriedade privada, em nome de que, em 1.500, o Brasil era dos índios. Podem botar estas mortes na conta da Igreja Católica. Ela, no fundo, é a grande culpada. Sobre a FUNAI, sem comentários. Nem os índios a querem.

Cinco índios da etnia tenharim foram presos ontem na região de Humaitá (AM) por suposto envolvimento no assassinato de três pessoas, em dezembro, informaram fontes policiais à FolhaTodos os presos foram levados a Porto Velho, a 200 km dali. Para a captura, a Polícia Federal comandou uma megaoperação com agentes seus, da Polícia Rodoviária Federal, do Exército e da Força Nacional.

Até a conclusão desta edição, não havia informações sobre se foram achados os corpos do funcionário da Eletrobras Aldeney Salvador, do representante comercial Luciano Ferreira e do professor Stef de Souza.

Eles sumiram em viagem pela Transamazônica, em 16 de dezembro. O caso motivou protestos que tiveram depredação de carros e de instalações da Funai. O governo enviou uma força-tarefa para a região. A Folha tentou falar com o advogado dos índios, mas ele não foi localizado. Leia mais sobre o caso no Questão Indígena. 

Fantoche de Franklin Martins vai comandar verba de R$ 1,9 bilhão. Para comprar a mídia amiga e financiar a esgotosfera.

A presidente Dilma Rousseff incluiu na reforma ministerial a Secom (Secretaria de Comunicação Social), uma das pastas mais importantes em ano eleitoral, responsável por toda a liberação de verbas publicitárias do governo.

A terceira grande troca de comando no time de Dilma começou a ser deflagrada ontem com a oficialização das mudanças em três ministérios-chave: Aloizio Mercadante, Arthur Chioro e José Henrique Paim assumirão, respectivamente, Casa Civil, Saúde e Educação. Na Secom, a mudança, adiantada ontem pela coluna Painel, da Folha, ocorrerá semana que vem. O porta-voz Thomas Traumann, 46, substituirá Helena Chagas, 52.

A presidente optou por nomear um "operador" de mídia que, na definição de pessoas próximas a Dilma, trata-se de alguém que, de um lado, estreite a relação do Planalto com a chamada grande imprensa e, de outro, contemple mais órgãos regionais de comunicação na divisão do bolo publicitário oficial.

O PT, que defendia a substituição desde 2012, guarda ainda outra expectativa: um realinhamento editorial na definição dos patrocínios federais. O desejo é que o ministério contemple mais os veículos alinhados à defesa da administração petista.

A mudança também é uma vitória do ex-ministro Franklin Martins, que trabalhou na pasta na gestão Lula e vem ganhando poderes junto a Dilma desde os protestos de junho do ano passado. Helena e Franklin não se davam bem nos últimos tempos devido a diferenças de visões e, com Traumann, o ex-ministro passa a ter mais influência no governo.

O poder de fogo da Secom não é desprezível: ela gerencia e monitora a execução de cerca de R$ 1,9 bilhão do Executivo e de estatais. No dia a dia, comanda as assessorias de imprensa dos demais 38 ministérios e estatais. A pasta tem autonomia para convocar redes obrigatórias e contratar as agências de publicidade em campanhas institucionais do governo.

Interlocutores presidenciais relataram que Helena só teve certeza de sua saída após a leitura da Folha ontem. Auxiliares da ministra dizem, porém, que foi ela quem pediu demissão e que o desligamento foi precipitado pelo vazamento da informação. Os dois lados procuraram desvincular a troca na pasta da polêmica envolvendo a sigilosa parada de Dilma em Lisboa no sábado passado, quando o governo foi acusado de falta de transparência.

Traumann teve rápida ascensão no Planalto. Em 2011, fora convidado a ficar após a queda do chefe, Antonio Palocci, da Casa Civil. Aos poucos, ganhou confiança de Dilma. De assessor, tornou-se porta-voz e, agora, ministro. Ele e Helena Chagas jamais foram próximos. ( Folha de São Paulo)

Se a gente tivesse portos como o que a Dilma deu de presente para Cuba, dava para crescer mais de 2,3% em 2014.

O ditador assassino Raul Castro agradece à Dilma pelo empréstimo em "condiciones ventajosas" e porque não foi só o porto. Tem estradas, ferrovias...

O Fundo Monetário Internacional (FMI) volta a mencionar os gargalos na infraestrutura como um fator para limitar um maior crescimento da economia brasileira. "O Brasil está correndo contra estrangulamentos pelo lado da oferta, que estão restringindo a expansão do produto e puxando a inflação para cima. Assim, não vemos o crescimento este ano maior que os 2,3% do ano passado", afirmou o diretor para o Hemisfério Ocidental do Fundo, Alejandro Werner, em uma entrevista à imprensa nesta quinta-feira.

Werner diz que a queda dos preços internacionais das commodities, por conta da economia chinesa crescendo menos, vai ofuscar um pouco a maior demanda por produtos brasileiros por conta da recuperação da economia dos EUA e na Europa. O diretor destaca ainda que as condições nos mercados financeiros internacionais vão ficar mais apertadas, em meio à retirada dos estímulos monetários pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). Isso se traduz em custos mais altos de empréstimos nos mercados financeiros. (Estadão)

Genoino passa a grana para Delúbio, que passa para José Dirceu, que passa para João Paulo Cunha, que passa para Marcos Valério..ops!

Está uma barbada arrecadar dinheiro para pagar as multas dos criminosos do PT. Depois do sucesso da vaquinha do Genoino, que arrecadou a mais do que necessitava, repassando parte para Delúbio, agora é este que arrebenta a boca do balão. Somente hoje arrecadou R$ 600 mil, na sua campanha telefônica feita de dentro da CUT em Brasília. Bastou dizer: aqui é o Delúbio. Agora o ex-tesoureiro do PT vai passar a bolada para José Dirceu, que depois vai passar para João Paulo Cunha, na maior corrente mensaleira da história deste país. A única dúvida é: será que vão criar vergonha na cara e ajudar a pagar a multa do Marcos Valério?

Ciro Gomes falando tudo pra Dilma.


Assistam o que Ciro Gomes pensa da Dilma Rousseff. E são aliados.

Inflação rouba quase 5% da renda real do trabalhador em 2013.

Corroído pela inflação e sem o impacto positivo de um reajuste expressivo do salário mínimo, o rendimento médio dos trabalhadores das maiores metrópoles do país registrou em 2013 o menor crescimento desde 2005.  A renda real -já descontada a inflação– subiu 1,8%, abaixo dos 4,1% de 2012, segundo o IBGE. Em 2005, o aumento havia sido de 1,5%.
 
Apesar do "bom resultado da taxa de desocupação, o crescimento do rendimento médio real habitual já dá sinais de esgotamento", de acordo com a Rosenberg & Associados.  A perda de ritmo está ligada à elevação da inflação, que fechou o ano passado num patamar mais elevado do que em 2012.  O IPCA, índice oficial de inflação do país, ficou em 5,91% em 2013, superior à taxa de 5,84% de 2012.
 
Segundo Adriana Araújo, técnica do IBGE, a inflação mais elevada teve "impacto" na evolução do rendimento em 2013, que não cresceu com o mesmo vigor dos anos anteriores.  Outro fator, diz, é que com a desaceleração da oferta de vagas no ano passado –a ocupação cresceu apenas 0,7%– os trabalhadores perderam "poder de barganha" para negociar reajustes em melhores condições.
 
A tendência de desaceleração da renda se intensificou no final do ano passado.  De novembro para dezembro, houve queda de 0,7% na renda. Já na comparação com dezembro de 2012, o rendimento cresceu 3,2%.  Para a LCA, porém, a "perda de fôlego" da inflação acumulada em 12 meses a partir de julho de 2013 "contribuiu para estancar o movimento de perda real" dos salários. (Folha Poder)

Franklin Martins manda e Dilma demite Helena Chagas. Para alegria da Carta Capital e dos blogs do esgoto.

Dilma Rousseff decidiu nomear o porta-voz do governo, Thomas Traumann, para chefiar a Secretaria de Comunicação Social, no lugar de Helena Chagas. Com a mudança, a presidente quer fortalecer a comunicação do Planalto, alvo de críticas do PT e de ministros, no ano eleitoral. A Secom terá interlocução direta com o ex-ministro Franklin Martins e com o marqueteiro João Santana, que coordenarão a comunicação da campanha à reeleição. Consultados, eles aprovaram a troca. (Painel da Folha)

Da Carta Capital, em julho passado, assinado por Mino Carta

Volto ao assunto porque nem mesmo o PT reagiu à flechada ministerial. Enquanto isso, em entrevista ao blog de Luiz Carlos Azenha, valente e raro praticante do jornalismo honesto, Helena Chagas, ministra-chefe da Secom, faz uma confusa alusão aCartaCapital, sem ficar claro se alguém lamentaria a publicidade do governo dada, ou não dada, a esta publicação. De todo modo, a senhora Chagas insiste em acentuar que são os critérios técnicos a orientar a distribuição dessa publicidade. Fundamental é a audiência, afirma, para que o anúncio governista atinja o maior número possível de cidadãos. Já escrevi em outras ocasiões, e repito: se The Economist fosse brasileira, ficaria com um quinto da publicidade de Veja. Às vezes, ouso insinuar, a qualidade jornalística pesa mais que a quantidade de informações distorcidas. Ou de mentiras.

O PT não tem cura. Antes de sair, Padilha repassa dinheiro público para ONG do pai.Para ser gasto onde? Em São Paulo.

"Seu" Anivaldo,  pai de Alexandre Padilha, premiado pelos seus serviços à ONG. 

Antes de deixar o comando do Ministério da Saúde para se dedicar à pré-campanha ao governo paulista pelo PT, Alexandre Padilha assinou convênio de R$ 199,8 mil com uma entidade da qual o seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador. No dia 28 de dezembro de 2013, a ONG Koinonia - Presença Ecumênica e Serviço e o Ministério da Saúde firmaram acordo para executar "ações de promoção e prevenção de vigilância em saúde".

O convênio prevê, até dezembro, a capacitação de 60 jovens e a formação de outros 30. Por meio de palestras, aulas e jogos, eles serão treinados sobre como evitar e tratar doenças sexualmente transmissíveis, como a Aids. Apesar de a entidade ter representação no Rio, em Salvador e em São Paulo, o projeto que conta com verba do Ministério da Saúde será executado somente na capital paulista, segundo funcionários da Koinonia.

O convênio assinado por Padilha autoriza o empenho da da verba, o que significa que o ministério já se comprometeu a pagar os R$ 199,8 mil à ONG, embora ainda não tenha feito o desembolso. Anivaldo nega qualquer irregularidade ou favorecimento na escolha da entidade, assim como o ministério. O pai do ministro diz ainda que, desde 2009, não exerce função na coordenação de projetos, nem das instâncias de decisão da entidade.

Admite, no entanto, que é convidado a participar de palestras e eventos em que relata as ações da organização. Como sócio da entidade, está previsto que ele participe das assembleias que, anualmente, definem as linhas gerais de atuação da ONG.

Desde 1998, a Koinonia fez pelo menos nove convênios com diferentes ministérios que, juntos, somam cerca de R$ 1,75 milhão. Na gestão de Padilha na Saúde, além do assinado em dezembro, a ONG também firmou um termo de compromisso de R$ 60 mil para promoção de um seminário em 2011.No final de 2013, a entidade assinou convênio com o Ministério da Justiça no valor de R$ 262,1 mil para colher depoimentos e fazer documentários, site e livro sobre a participação protestante na luta contra a ditadura militar.

A Koinonia, presidida pelo bispo emérito da Igreja Metodista do Rio, Paulo Ayres Mattos, se autodefine como "um ator político do movimento ecumênico e que presta serviços ao movimento social". A ONG participa de projetos ligados sobretudo à comunidade negra, trabalhadores rurais e jovens. Padilha desembarcará definitivamente em São Paulo na próxima semana e, no dia 7, a ideia é que dê início a uma caravana pelo interior.

O ministro concentrou no Estado a participação em atos oficiais desde o fim do ano passado, quando sua situação de pré-candidato do PT já estava definida. O ministério afirmou à época que Padilha atendia a convites e que São Paulo "concentra o maior número de unidades de saúde, possui hospitais de excelência e entidades do setor". (Folha de São Paulo)

Haddad transforma São Paulo em Zona Franca do Crack.

Chapolin Haddad: não contavam com a minha astúcia.

A leniência em relação ao tráfico, a demonização da polícia e a Bolsa Crack começam a dar resultados. São Paulo está virando uma Zona Franca do Crack. O Painel da Folha informa que Prefeitura de São Paulo localizou usuários de drogas de outras cidades na cracolândia depois que começou a pagar R$ 15 por dia de trabalho a dependentes. São cerca de 50 pessoas de municípios como Diadema e São José do Rio Preto. Haddad (PT) suspeita que alguns usuários tenham chegado à capital em carros de outras prefeituras. É ou não é um legítimo trapalhão?

Dilma, a grande derrotada de Davos.


O Brasil saiu como o perdedor de Davos e o México, como o vencedor . A conclusão é do blog beyondbrics, do “Financial Times”. “Neste ano, os participantes do Fórum Econômico Mundial avaliaram que houve países vencedores e perdedores, especialmente entre os mercados emergentes”, afirma texto publicado na terça-feira.

“O Brasil foi o país menos mencionado na lista quente de Davos. Com a percepção de falta de investimentos estruturais e o sentimento que muito do crescimento vinha de consumo, não havia muitos comentários positivos sobre o país”, diz o artigo, citando o economista chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, que foi diretor de política monetária do Banco Central quando Fernando Henrique ocupava a presidência da República. “Os investidores estão olhando para países com economia sustentável e estável. O Brasil não é um deles.”

Para o colunista, Peter Vanham, o fato de Dilma Rousseff ter se saído do país às vésperas da abertura da Copa do Mundo para falar em Davos não mudou em nada o humor dos agentes econômicos.

Por outro lado, “o México foi o emergentes que recebeu mais tapinhas nas costas — e o presidente Enrique Peña Nieto reagiu enchendo o peito”. Os participantes aprovam as reformas que o país tem feito, analisa o mexicano Angel Gurria, secretário geral da OCDE. “No que tange a reformas, um país se sobressai e tem feito uma trabalho excepcional. E digo com orgulho: é o México”, afirmou. (O Globo)

Alexandre Quadrilha e a propaganda eleitoral antecipada em rede de TV.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, usou uma campanha de vacinação contra o HPV como pretexto para fazer propaganda eleitoral antecipada em cadeia de rádio e televisão, na noite desta quarta-feira. O petista, que vai deixar o ministério nos próximos dias para disputar o governo de São Paulo, falou durante quatro minutos em horário nobre - a transmissão teve início às 20h30.

Alexandre Padilha iniciou seu pronunciamento mencionando a campanha de vacinação contra o HPV, que tem como objetivo prevenir o câncer de colo de útero. "Antes a vacina contra o HPV estava disponível apenas na rede privada, a um custo de até 1 000 reais. Agora, está ao alcance de todos, de forma absolutamente gratuita", disse ele.

O petista adotou nítido tom eleitoral - não faltou nem a gravata vermelha: "O Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de oferecer uma saúde pública gratuita e de qualidade a toda a sua população. E é para isso que o governo federal tem trabalhado intensidade cada vez maior nos últimos anos", disse ele.

O petista falou do programa Saúde Não Tem Preço, que distribui medicamentos gratuitamente, e destacou aquele que deve ser um dos carros-chefes de sua campanha: o programa Mais Médicos. Padilha apresentou os números do programa e utilizou a retórica de candidato: "Tudo isso mostra o quanto o governo federal vem trabalhando para melhorar, ampliar e modernizar os serviços de saúde que presta à população", disse ele.

O gerador de caracteres exibiu o nome do ministro também no meio do pronunciamento - e não apenas no início, como é comum em casos do tipo. Padilha vai deixar o Ministério da Saúde para atender a legislação eleitoral. Ele deve ser substituído por Arthur Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). (VEJA)

(*) Quadrilha: Dança que, teve sua origem na França, durante o século XIX, iniciava os bailes da corte.

Atenção, governadores e comerciantes! Governo do PT faz cartilha para culpar antecipadamente as polícias militares e seguranças por problemas com rolezinhos.

29.01.2014 - Nota à Imprensa: Governo Federal recebe lojistas de shoppings e abre diálogo sobre rolezinhos
Depois do encontro entre os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), Marta Suplicy (Cultura), Luzia Barros (Igualdade Racial) dirigentes de shoppings, o Executivo federal divulgou nota oficial na qual relata que, na reunião, os participantes consideraram a necessidade de "reorientar" padrões de "atuação e cultura" das forças de segurança do país para evitar atos de discriminação e preconceito durante rolezinhos e atos públicos.

"[Os participantes] consideraram também a necessidade da reorientação dos padrões de atuação e da cultura das forças de segurança, nos diversos níveis da federação, no sentido de evitar posturas preconceituosas e discriminatórias ou ações inadequadas e desproporcionais", enfatizou a nota. Gilberto Carvalho, aquele genial estrategista das maiores armadilhas contra os direitos civis, chegou a sugerir que os rolezinhos são uma oportunidade de vendas, que os shoppings, abrindo, vão vender mais.

A nota informa que para tentar evitar reações desproporcionais, o governo federal está elaborando uma cartilha com orientações para policiais de como se comportar em manifestações. O documento ainda está sendo discutido no Ministério da Justiça e depois ainda precisará ser aprovado pela Casa Civil.

Entenderam a jogada? O Governo Federal saúda os rolezinhos, joga a responsabilidade em cima dos shoppings e a culpa por qualquer excesso no colo da segurança privada e das polícias militares. Agora só falta avisar os ditos "movimentos sociais" para promoverem rolezinhos chapa-branca com o objetivo de criminalizar a polícia em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros estados onde eles querem ganhar as eleições. O Governo Federal lava as mãos e prepara a lama para jogar em cima dos adversários políticos.

Américo Lacombe e a bolivarianização da ética pública no Brasil.

 
A bolivarianização da ética pública chegou ao Brasil. Como se fosse um tiranete chavista, Américo Lacombe, presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, arquivou duas representações do PSDB. Uma contra Dilma, com a justificativa de que "nós não temos competência para julgar nem o presidente nem vice-presidente, só ministro de Estado pra baixo. Tá na la lei e não tem como [mudar]. Quem fez o regulamento não foi o presidente Lula, foi o [ex-]presidente Fernando Henrique Cardoso. Se o deputado quiser, que vá se queixar com o líder do partido dele". Outra contra  o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a seguinte justificativa: "(A denúncia) Foi arquivada porque ele (Cardozo) não fez nada de extraordinário. Como ele (Cardozo) disse claramente, já passou do tempo do engavetador geral da república. Isso não existe mais".
 
As duas manifestações, mal educadas, partidárias e com aquele estilo bolivariano dos palhaços chavistas que dominam os tribunais destas republiquetas de banana, mostram que não existe imparcialidade alguma naquela Comissão. Muito menos ética pública.

TCU tem o dever de fiscalizar se o Brasil forneceu ou não U$ 802 milhões em bens e serviços para o Porto de Mariel, como informa o Governo Federal.

O Tribunal de Contas da União (TCU) não audita o que é feito com o dinheiro que o BNDES empresta para republiquetas ditatoriais como Cuba, mas que também englobam vultosos empréstimos para Angola, Gana, Moçambique, Bolívia, Venezuela e Equador. Tampouco o que construtoras como a Odebrecht fazem com os recursos públicos do Brasil em outros países.
 
A informação que chega à mídia é que U$ 802 milhões dos U$ 957 milhões emprestados pelo BNDES para a ditadura castrista construir o porto de Mariel, inaugurado esta semana por Dilma Rousseff em Cuba, foram gastos na compra e importação de produtos brasileiros, para serem utilizados na obra. O contrato foi firmado em 2009, por Lula.
 
Nos últimos cinco anos, portanto, Cuba deveria ter importado uma média de U$ 160 milhões por ano em máquinas e equipamentos para o Porto de Mariel. Não importou. O total das compras cubanas atingiu U$ 2,3 bilhões, sendo que na lista de produtos apenas cerca de U$ 100 milhões podem ter sido utilizados em Mariel. Em cinco anos! Portanto, existe aí uma mentira oficial. Se o TCU não tem autoridade para investigar o que é feito com o dinheiro público do Brasil no exterior, pode pelo menos impedir que mentiras oficiais proliferem.
 
A investigação é simples. Basta solicitar ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a relação dos produtos brasileiros que foram exportados para Cuba para serem utilizados pela Odebrecht na construção do Porto de Mariel. Porque ou estas exportações são secretas ou há aí uma fraude, já que não consta da pauta de exportações nada de superlativo enviado em termos de máquinas e equipamentos para Cuba. Nossas exportações para lá são basicamente de produtos agrícolas.
 
Nem vamos falar em empilhadeiras, guindastes, tratores de terminal, spreders, porteiners e outros equipamentos essenciais para movimentação de cargas. Vamos falar de ferro, aço, alumínio, parafuso, chave de fenda, furadeira, britadeira, caçambas e outros insumos mais corriqueiros. Nada disso foi vendido pelo Brasil. O Brasil não viu nem o cheiro dos U$ 802 milhões de contrapartida.
 
Com a palavra, o TCU. Para não ser chamado de TCUBA!

Para acalmar o mercado, Aécio pode antecipar programa de governo.

Preocupação em acalmar os mercados pode fazer com que Aécio antecipe programa de governo.

Após anunciar que o lançamento de sua candidatura à Presidência da República será em São Paulo, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) se reuniu nessa terça-feira com um grupo político de peso para definir um programa de governo. Em passagem pela capital paulista, o tucano esteve no apartamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, onde também encontrou o ex-governador do Ceará Tasso Jereissati e o deputado federal Sérgio Guerra. 

Segundo Aécio, o objetivo da reunião foi discutir questões internacionais, políticas e econômicas. A conversa perpassou a situação atual argentina e a crise do Mercosul, mas desembocou em estratégias e alianças para a candidatura do mineiro.

O almoço de uma hora e meia serviu para a construção de uma programa, segundo o senador, que reforçou sua “preocupação com os rumos do Brasil”. “Falamos que finalmente a presidente inaugurou a primeira grande obra de seu governo. Pena que não foi no Brasil”, disse sobre o Porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). 

O Brasil forneceu um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,92 bilhão) para a construção do porto, que custou US$ 957 milhões e foi inaugurado na segunda-feira, com a presença de Dilma. Leia mais aqui.

Tem briga no PT para controlar as redes sociais.

Franklin tomou o controle da internet do núcleo do PT. PT esperneia para não perder o protagonismo na campanha da reeleição de Dilma.

Há uma guerra surda e suja pelo controle da internet do PT. É "controle social da mídia" rachando o próprio partido. Hoje o Painel da Folha informa que,  com anuência de Dilma Rousseff e Lula,  Franklin Martins cuidará de imprensa e redes sociais na campanha de reeleição. Segundo um ministro, o desenho isola a Pepper Comunicação, empresa que presta serviços para o PT, que deverá cuidar apenas de campanhas estaduais do partido.

Petistas trabalharam para afastar a Pepper do comando da campanha após texto divulgado no último dia 7, chamando Eduardo Campos de "playboy mimado'', que foi considerado grosseiro pela cúpula petista. O texto é de Leandro Fortes, contratado pela Pepper, aprovado por Alberto Cantalice, vice-presidente do PT.

Já o Estadão informa que a Pepper apresentou um modelo de site ao PT, com o objetivo de  transformar as páginas de legenda em um portal de notícias. Segundo Cantalice, a ideia é arregimentar uma legião de militantes com nome, rosto e orientação política clara para se contrapor à imagem de campanhas subterrâneas na rede, difundidas desde as eleições de 2010. "Nós vamos para as redes sociais mostrando a cara, ao contrário de outros partidos por aí que usam robôs para espalhar mentiras".

O PT já possui uma rede de blogs patrocinados por empresas públicas, mas vem perdendo a guerra da internet para a militância de oposição que, mesmo sem liderança, explora cada fato negativo do governo petista. Não são robôs. São a maioria estrepitosa da rede que vem causando estrago à imagem da presidente, fora os demais movimentos como o #naovaitercopa. 

Dilma diz que quem critica o Brasil por pagar porto em Cuba tem "visão pequena", pois Mariel foi construído com bens e serviços brasileiros. Não é verdade.

Porto de Mariel: ao contrário do que afirma Dilma, zero de produtos nacionais na sua construção.

Em 2013, o Brasil exportou  U$ 528 milhões para Cuba. No entanto, somente no Porto de Mariel, o governo do PT enfiou mais de U$ 800 milhões. Fora todas as linhas de crédito e as promessas de novos financiamentos do BNDES. Para aeroportos. Para aumentar porto. O escambau. A coisa vai para algo próximo a U$ 2 bilhões. Um escândalo. Um escárnio. 

Aí vem Dilma Rousseff tentar enganar o povo brasileiro dizendo que empresas brasileiras ganharam com isso, pois o porto está sendo construídos com produtos importados do nosso país. Que quem critica tem "visão pequena". Não é verdade. Só quem está ganhando com aquela obra é a Odebrecht. Basta olhar a pauta de importações de Cuba. Aliás, em 2013 as importações da ilha dos Castros caíram 7%, em vez de aumentar. Nós mandamos mais dinheiro e Cuba compra menos de nós. 

Cuba importa basicamente commodities do Brasil. Produtos primários. Comida. O que prova que nós estamos dando dinheiro para a Odebrecht comprar as máquinas e equipamentos do Porto de Mariel em outros países. Não é um negócio "ganha ganha" como afirma Dilma. A não ser que seja "ganha ganha" para a Odebrecht e para o PT, que tem nesta empresa uma das duas maiores doadores de campanha. Veja o que estamos exportando para Cuba. Os dados são oficiais e a tabela mostra os 10 principais produtos. Clique na imagem para ampliar e ver que não existe um só item que se aplique à construção de um porto. A mentira tem perna curta, presidente Dilma.

Para consultar todos os dados da tabela acima e tudo sobre exportações e importações de Brasil-Cuba, clique aqui e visite a página do MDIC. 

A senhora paga as suas contas, Presidente Dilma? Os brasileiros têm milhões de motivos para acreditar que não.

Hoje, em entrevista coletiva para a imprensa "miguxa" presente em Cuba, a presidente Dilma Rousseff declarou:  "Eu posso escolher o restaurante que for, desde que eu pague a minha conta. Eu pago a minha conta... Não tem a menor condição de alguma vez eu usar cartão corporativo; no meu caso está previsto para mim cartão corporativo, mas eu não faço isso porque eu considero que é oportuno que eu dê exemplo, diferenciando o que é consumo privado do que é consumo público".

Não sei , Presidente Dilma, se a senhora paga as suas contas, pois grande parte dos gastos do seu Gabinete está sob segredo de estado, especialmente os que se referem aos cartões corporativos. E não é pouco dinheiro, Presidente Dilma. É um Tejo de dinheiro. Um Boeing de dinheiro. Dinheiro público, mas secreto!

Em 2012, o seu gabinete gastou R$ 4,5 milhões, sendo que R$ 4,1 milhões ficaram sob sigilo. Em 2013, cujas contas ainda não fecharam, os gastos já chegaram a R$ 6,1 milhões, dos quais R$ 5,6 milhões estão lançados como secretos. Está lá no Portal que um dia foi da Transparência.

Presidente Dilma, os seus gastos não contabilizados, pagos pelos brasileiros, mas aos quais os brasileiros não têm acesso para fiscalizar, aumentaram em R$ 1,5 milhão de um ano para o outro. Uma variação de 36,5%! Os gastos escondidos, que eram de R$ 11, 2 mil por dia no ano retrasado, já alcançaram R$ 15,3 mil no ano que passou. E a senhora vive dizendo que a inflação está sob controle...

Por isso, enquanto a senhora esconder do povo brasileiro no que está gastando o dinheiro dos impostos que ele paga, Presidente Dilma, baixe a bola. A senhora não tem como garantir que nós, os brasileiros, não estamos pagando as suas despesas pessoais, que deveriam ser pagas com o seu salário e não com o nosso.

Apanhando nas redes sociais, PT vai fazer "media training" para "militontos".

Havia uma lenda que o PT dominava as redes sociais. Não domina. Nunca apanharam tanto na internet. Nem o peso do dinheiro está ajudando. Agora o partido resolveu "ensinar a fazer página de facebook". Leiam, abaixo, matéria da Folha de São Paulo.
 
O PT pretende fazer encontros com internautas de movimentos sociais para articular uma atuação na internet.  "Existe uma presença conservadora nas redes, de pessoas que defendem a volta da ditadura, o [deputado federal Jair] Bolsonaro", disse o secretário nacional de Comunicação do partido, o vereador José Américo (SP).
 
Segundo ele, a ideia é organizar uma resposta progressista a essas ideias.  "Vamos fazer algo mais amplo, que reúna movimentos sociais, não só militantes do PT", disse Américo, após reunião na sede do partido em São Paulo. O encontro discutiu exatamente a estratégia de comunicação do PT.
 
Além dos encontros, o partido vai promover também oficina com seus militantes para aprimorar a presença nas redes. "Vamos ensinar a fazer uma página no Facebook", exemplificou Américo. Já existem cinco desses encontros marcados no Estado de São Paulo.  Todos os sites estaduais também devem passar por mudanças. O site nacional do partido será reformulado e passará a funcionar como uma agência de notícias do PT. O novo formato deve estrear em março.

"No la queremos", Dilma!

Figurino escolhido a dedo para agradar a esquerda vermelha do PT, lá foi Dilma Rousseff encontrar o maior ditador assassino vivo do planeta. Pelo Porto de Mariel, reconstruído por Dilma a um custo de R$ 2,6 bilhões para os brasileiros, Fidel Castro extraditou 125.000 cubanos, em 1980. Os famosos "balseros" eram jogados ao mar em qualquer tipo de embarcação, rumo à Flórida. Centenas morreram na travessia. Velhos e crianças. Além dos inimigos políticos, Fidel abriu as prisões e hospícios, mandando loucos e criminosos para os Estados Unidos da América. O ditador assassino gritava, em seu ensandecido discurso, referindo-se aos expurgados: "no los queremos, no los necesitamos". É o que devemos gritar para Dilma Rousseff nas eleições de 2014: " não a queremos!"
 

Rolezinho de luxo em Portugal: oposição entra contra Dilma no Conselho de Ética.

Dilma e comitiva jantaram no badalado restaurante Eleven - Expresso/Estadão Conteúdo
Após questionamentos no Ministério Público Federal, a oposição ingressou nesta terça-feira (28) com uma representação contra a presidente Dilma Rousseff na Comissão de Ética Pública da Presidência para analisar se ela infringiu o Código de Conduta da Alta Administração Federal em sua escala em Portugal, no sábado (25).
 
Na ação, o PSDB alega que a presidente feriu a determinação de condutas éticas para as altas autoridades ao realizar a parada em Lisboa se hospedando em hotel de luxo sem compromissos oficiais e sem divulgar a agenda.
 
Dilma fez uma escala em Portugal quando voltada da viagem à Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, em Davos, antes de chegar a Cuba no domingo. Dilma jantou no Eleven, um dos três únicos restaurantes da cidade a ter uma estrela no guia "Michelin", e ficou hospedada no Ritz Four Seasons, um dos mais luxuosos da capital.
 
A presidente ficou cerca de 15 horas em Portugal. Uma parte da equipe ficou no mesmo hotel que ela. Outra, no Tívoli. No Ritz, o valor das diárias vai de € 360 (R$ 1.188) para o quarto comum a € 8.265 (cerca de R$ 27 mil) para a suíte presidencial. O Planalto só foi confirmar a presença da presidente após informações circularem pela imprensa.
 
Segundo o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), há ainda indicações de que a parada estava programada desde quinta-feira passada e o argumento de parada técnica não se justifica pela autonomia do avião presidencial. O tucano argumentou quer a FAB (Força Aérea Brasileira) indicou que o avião presidencial, o Airbus A319, tem autonomia de voo de aproximadamente 11 mil quilômetros e a distância entre Zurique e Havana é de 8.199 quilômetros.
 
O chef Joachim Koerper, do restaurante Eleven, disse nesta terça-feira (28) à Folha que recebeu funcionários da Embaixada do Brasil em Lisboa para uma "vistoria" na véspera da visita da presidente Dilma Rousseff e de membros da sua comitiva ao local. Isso contraria a versão apresentada ontem pelo ministro Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) para a passagem da delegação brasileira pela capital portuguesa, fato que havia sido omitido da agenda presidencial.
 
Sampaio disse ainda que o governo tentou esconder os reais motivos da parada e levou inclusive a ministros de Estado a mentirem. "A presidente não apenas fez, efetivamente, uma escala injustificada em Lisboa, o que, por si só, já contraria o interesse público, mas deliberou por transformar essa escala ociosa em uma alucinante cena de ostentação supérflua, custeada pelo patrimônio público brasileiro", disse o líder, lembrando que o avião presidencial conta com cama e poderia seguir viagem após o abastecimento.
 
Sampaio disse que a parada técnica tem um custo de R$98 mil e que espera o ressarcimento aos cofres públicos. "Vamos tentar reaver o dinheiro". (Folha Poder)

Pergunta que não quer calar.

O que Dilma foi fazer em Davos? Todos respondem: buscar investimentos estrangeiros para o Brasil. E o que Dilma foi fazer em Havana? Inaugurar um moderníssimo porto pago com o dinheiro dos brasileiros, em investimento que, só agora se sabe, deverá ultrapassar os R$ 2,4 bilhões. Aí o investidor estrangeiro pergunta: se a Dilma, em vez de aplicar o dinheiro do BNDES nos sucateados portos brasileiros,  acha melhor investir em Havana, por que eu deveria investir no Brasil? É a pergunta que não quer calar.

Dilma assume o socialismo como "sonho de mudança".

Gilberto Carvalho deu o sinal em Porto Alegre, durante o Forum Social Temático. Disse que, durante as manifestações de 2013, os petistas ficaram "perplexos" e "quase com um sentimento de ingratidão" pelo fato de os protestos terem se voltado contra um governo que considera ter avançado em conquistas sociais. Não, a mão escondida de Lula não estava criticando o povo. Estava informando que o governo federal vai radicalizar ainda mais em medidas de cunho socializante para conquistar o eleitor perdido e domar a voz das ruas.

Pensem. Por que Dilma, com todas as críticas as investimentos em Cuba, desafia o Brasil erguendo em pedaço da fita de inauguração de um porto pago com o suor dos brasileiros, com as cores de Cuba? Por que ataca os Estados Unidos da América, pregando o fim do embargo à ditadura assassina dos Castros? Por que leva uma comitiva enorme para uma cúpula nitidamente de confronto com os países democráticos como é a Celac, que se realiza em Havana? Faz isso porque quer um confronto de ideias, quer romper com tudo o que Lula escreveu na "Carta aos Brasileiros" e prometer um Brasil socialista, se vencer em 2014.

A Folha de São Paulo informa que o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou ontem que o partido precisa "estreitar os vínculos com o movimento sindical e popular" em uma resposta às manifestações de junho de 2013. A avaliação é que a sigla está cada vez mais afastada das organizações populares, que serviram de base para a fundação do PT há três décadas.

Em nota oficial divulgada após a primeira reunião do ano com os novos integrantes da Executiva Nacional do partido, os dirigentes pedem a apresentação de um programa "capaz de corresponder às aspirações, reivindicações, sonhos e expectativas de mudança da população". "Trata-se, ainda, de ampliar o diálogo partidário sobre a agenda política aberta pelas jornadas de junho/2013, as mudanças na formação social brasileira, as novas formas de participação da juventude e o enfrentamento à criminalização dos movimentos sociais", diz o texto.

Mais claro, impossível. O PT caminha para radicalizar a luta de classes na campanha eleitoral de 2014. De um lado, teremos a direita e o capitalismo ruins. Do outro, os socialistas e a esquerda boazinha. Gilberto Carvalho disse, no ano passado, quem este ano o bicho vai pegar. Vejam, abaixo, um trecho da nota oficial do PT:

Na conjuntura atual, é preciso vencer a batalha de visão sobre os rumos da economia, que, na verdade, expressa uma batalha de interesses. Aqueles que antes ganhavam com a especulação, com o arrocho salarial, com o desemprego, com a privatização do Estado, atacam o núcleo de nossa política, que visa a distribuir renda, gerar empregos, para promover justiça social e sustentar o crescimento do País. Nesse sentido, o PT orienta sua militância a participar ativamente das lutas sociais por reformas estruturais e ampliação dos direitos dos trabalhadores no próximo período, a exemplo do plebiscito popular pela Constituinte Exclusiva para a reforma política, da coleta de assinaturas para a Lei da Mídia Democrática, da redução da jornada de trabalho sem redução de salários, do fim do fator previdenciário e contra as terceirizações.

Em 2014, o PT e Dilma vão mostrar a verdadeira cara. A cara feia e enrugada do socialismo fracassado que sempre defenderam, lá no fundo da alma. A "Carta aos Brasileiros" já foi rasgada. Basta olhar o desleixo com os pilares da economia, duramente mantidos ao longo dos últimos 20 anos. Vão segurar até um dia depois da Copa do Mundo. O pacto com os ditos "movimentos sociais" é que, se eles não forem para a rua antes do evento, serão recompensados um dia depois. E, um dia depois, Dilma e o PT vão implantar uma verdadeira guerra contra as liberdades civis e contra a democracia. Com estes "movimentos sociais" nas ruas. Podem anotar.

Governo português desmente ministro da Dilma.

Dilma Rousseff em Lisboa sem agenda oficial
Dilma com o chef do restaurante Eleven. Olheiras indicam cirurgia plástica.

Tratada como segredo de Estado pelo Palácio do Planalto, a passagem da presidente Dilma Rousseff por Portugal já estava confirmada e foi comunicada ao governo local na quinta-feira, o que contradiz o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, segundo quem a decisão de parar em Lisboa só foi tomada "no dia da partida" da Suíça, no sábado passado.

Dilma ficou na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, de quinta-feira a sábado. Seu destino seguinte, segundo a agenda oficial, seria Cuba, onde está nesta terça-feira. A presidente e sua comitiva, porém, desembarcaram em Lisboa, onde passaram o sábado e a manhã de domingo. Jantaram em um dos restaurantes mais badalados da cidade e se hospedaram nos hotéis Ritz e Tivoli - 45 quartos foram usados. Nada foi divulgado à imprensa.

Após o Estado revelar o paradeiro de Dilma no sábado, o Palácio do Planalto afirmou que se tratava de uma "parada técnica" não prevista. A versão foi dada primeiro pela ministra Helena Chagas (Comunicação Social), no fim de semana, e reiterada nesta segunda-feira por Figueiredo, em Havana.
Pela versão oficial, o plano era sair da Suíça no sábado, parar nos Estados Unidos para abastecer as duas aeronaves oficiais e chegar a Cuba no domingo. Mas o mau tempo teria obrigado a comitiva a mudar de planos na véspera e desembarcar em Lisboa.

Desde quinta, porém, o diretor do cerimonial do governo de Portugal, embaixador Almeida Lima, estava escalado para recepcionar Dilma e sua comitiva no fim de semana. Joachim Koerper, chef do restaurante Eleven, onde Dilma jantou em Lisboa com ministros e assessores, recebeu pedidos de reserva na quinta-feira.

O chef postou em uma rede social uma foto ao lado de Dilma no restaurante - um dos poucos de Lisboa a ter uma estrela no Guia Michelin, um das mais tradicionais publicações sobre viagens do mundo.
Mal-estar. A divulgação da parada em Lisboa aborreceu Dilma e criou mal-estar quando ela desembarcou em Havana.

Nesta segunda, o ministro das Relações Exteriores foi destacado para falar à imprensa sobre o assunto. Primeiramente, repetiu a versão oficial: "Havia duas possibilidades: ou o nordeste dos Estados Unidos, ou parando em Lisboa, onde era o ponto mais a oeste do continente. Viu-se que havia previsão de mau tempo com marolas polares no nordeste dos Estados Unidos. Então houve uma decisão da Aeronáutica de que o voo mais seguro seria com escala em Lisboa".

Depois disse que cada um dos integrantes da comitiva presidencial que jantaram no Eleven pagou sua própria despesa. "Cada um pagou o seu e a presidenta, o dela, como ocorre em todas as viagens. Foi com cartão pessoal."

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto se limitou a informar que, "por questões de segurança", "não tece comentários sobre detalhamentos das equipes, cabendo apenas ressaltar que elas são compostas a partir de critérios técnicos e adequadas às necessidades específicas previstas para cada viagem".

A ida de Dilma a Lisboa só passou a constar da agenda oficial da presidente às 13h50 de domingo, horário de Brasília, quase 24 horas depois de a presidente chegar à capital portuguesa. Naquela hora a presidente já tinha decolado em direção a Havana.

Oposição. Líderes da oposição classificaram o episódio como "mau exemplo" de Dilma. Criticaram o fato de a viagem não ter sido divulgada e o preço do hotel onde a presidente ficou. Na tabela, o pernoite numa suíte do Ritz custa R$ 26 mil. (Estadão)

PSDB lançará Aécio em São Paulo.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) planeja lançar sua candidatura à Presidência da República no final de março, em São Paulo. O evento sucederia uma série de eventos pelo interior só Estado, nas quais o senador pretende "se apresentar" ao eleitorado. Ele já tem participação confirmada em encontros do PSDB em Araçatuba, São Carlos e Santos. Para definir a data, Aécio deve consultar o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Maior colégio eleitoral do país, São Paulo é um dos principais desafios políticos de Aécio, não só pelo número de eleitores, mas por ser o berço de alguns de seus rivais internos, como o ex-governador José Serra. As constantes visitas ao Estado ainda visam assegurar o empenho do grupo de Alckmin em sua campanha. O governador, que disputará a reeleição, tem relação amistosa com a presidente Dilma Rousseff (PT) e corteja o PSB de Eduardo Campos, os principais adversários do mineiro na corrida presidencial.

"A ideia é que até o fim de março nós façamos, ainda que oficiosamente, o lançamento da candidatura do PSDB, em São Paulo", disse ontem o senador, após evento em memória do Holocausto, no Palácio dos Bandeirantes. "Nós temos que alugar um apartamento para o Aécio, que está vindo muito para cá", brincou Alckmin.


No evento de ontem, Aécio e Serra se encontraram publicamente pela primeira vez desde que o ex-governador anunciou abrir mão de ser candidato a presidente. "Confesso que eu estava com saudades", disse Aécio aos risos. (Folha de São Paulo)

Um sopro de jornalismo na TV.

Ainda existe jornalismo independente e opinativo no Brasil. Depois do Jornal Nacional que tentou criminalizar a polícia e inocentar os bandidos, hoje à noite, nada melhor do que assistir a Rachel Sherazade no Jornal do SBT.

Celular na Papuda: advogados apelam ao STF alegando que Zé Dirceu é"idoso".

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), condenado a 10 anos e 10 meses de prisão no processo do mensalão, pediu nesta segunda feira, 27, ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), a revogação da decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal que decretou a suspensão cautelar da análise dos benefícios externos a que tem direito – medida tomada na semana passada a partir da suspeita de que Dirceu teria usado celular no Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumpre pena.

Os advogados pedem prioridade a Lewandowski. “A revogação desta ilegal decisão é urgente e deve ser prontamente analisada. O requerente (Dirceu) está preso, é idoso e, por força do artigo 71 da Lei 10.741/2003, possui o direito de prioridade no trâmite de sua execução penal. A paralisação da análise de seus direitos é uma ilegalidade que exige pronta revogação.” Leia mais aqui.

Para os cubanos, Dilma doa mais de U$ 1 bilhão. Para os brasileiros, deixa o dólar disparar para R$ 2,42.

 
Enquanto isso, Cuba deita e rola com os dólares pagos pelos brasileiros...
 
Em mais um dia de aversão ao risco nos mercados globais e temores com os emergentes, o dólar fechou em alta ante o real, renovando a máxima desde 22 de agosto do ano passado. Após indicadores negativos sobre a economia dos Estados Unidos, cresceram as expectativas com a reunião do Federal Reserve esta semana, enquanto o presidente do BC, Alexandre Tombini, tentou acalmar os ânimos dos investidores.
 
O dólar à vista no balcão subiu 1,04%, a R$ 2,4220. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,14 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio na BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,94%, a R$ 2,4270. O volume de negociação estava perto de US$ 18,33 bilhões.

Em meio às expectativas de que o Fed anuncie nesta quarta-feira um novo corte de US$ 10 bilhões nas suas compras mensais de bônus, a queda de 7% das vendas de moradias novas nos EUA em dezembro levou os investidores a temerem que o banco central possa estar sendo precipitado na retirada dos estímulos. Analistas esperavam uma redução bem menor, de 1,9% nas vendas.

No Brasil, operadores ouvidos pelo Broadcast também chamaram a atenção para uma grande operação de compra de dólares no mercado futuro, ocorrida pela manhã. "Foi coisa de uma corretora só, fazendo hedge em derivativo", comentou profissional da mesa de câmbio de um banco.

Mais cedo, Tombini tentou acalmar os investidores, afirmando, durante um evento na conceituada London School of Economics, que a depreciação do real desde o pico de julho de 2011 até agora é um movimento normal e que é possível ver alguns progressos no combate à inflação. "Há progresso na inflação mesmo com o mercado de trabalho forte", garantiu. Segundo ele, a autoridade está usando a política monetária e outros instrumentos "de um modo parcimonioso".

No noticiário econômico, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que o déficit na balança comercial na quarta semana de janeiro ficou em US$ 1,602 bilhão, o que levou o resultado no ano para um rombo de US$ 3,651 bilhões. No início do dia, a pesquisa Focus, do BC, mostrou que os participantes do mercado elevaram as previsões para a inflação e a Selic e diminuíram suas perspectivas para o crescimento.

Além das expectativas com o Fed, seguem na pauta dos mercados os receios com economias emergentes. Na Turquia, o banco central anunciou uma reunião extraordinária para amanhã, o que não acontecia há três anos, e na Argentina novas medidas no mercado cambial passaram a valer hoje, mas as incertezas fizeram com que o volume de negócios fosse muito baixo. (Broadcast Estadão)

Dilma levanta as cores de Cuba na inaguração de porto pago pelo Brasil.

Nas mãos de Dilma, um pedaço da fita inaugural do Porto de Mariel, que engoliu mais de R$ 1,6 bilhão de dinheiro brasileiro. Pelo menos poderia ter exigido que a fita também tivesse o verde amarelo. Não. A esquerda brasileira deve favores à ditadura assassina dos Castro. Foi treinada por eles. Tem dívida de gratidão. Azar do povo brasileiro, que pena com péssima infraestrutura que encarece os nossos produtos. Desde 2010, o Brasil investiu quatro vezes mais em Mariel do que em todos os portos brasileiros. Não há nada a comemorar, presidente Dilma.

Agora vai. Para tirar o Brasil da crise, Dilma quer tornar o Brasil "um parceiro de primeira ordem" de Cuba.

Cuba: Inauguran primera fase del Puerto de Mariel
Todos sorrindo na inauguração do Porto de Mariel. Obviamente, da nossa cara.
 
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira, que o Brasil quer se tornar parceiro “de “primeira ordem” de Cuba. Junto com o presidente cubano Raul Castro, a presidente inaugurou a primeira fase do Porto de Mariel, localizado a 40 quilômetros de Havana. Ela anunciou novos investimentos do Brasil no porto: um financiamento de US$ 290 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - recursos que se somam aos US$ 802 milhões, que segundo a presidente, o país já investiu na primeira fase.
 
- Na segunda etapa vamos financiar US$ 290 milhões para a implantação da zona especial de desenvolvimento de Mariel, que se tornará peça chave do desenvolvimento econômico cubano.Várias empresas brasileiras têm se manifestado grande interesse em instalar-se na zona especial. E, neste momento, estamos organizado uma missão empresarial a Cuba. O Brasil quer tornar-se parceiro econômico de primeira ordem para Cuba - disse a presidente em seu discurso.
 
A presidente ainda aproveitou para comentar o programa Mais Médicos, que já conta com 7,4 mil médicos cubanos. A partir de amanhã uma nova equipe de 2 mil médicos cubanos começa a embarcar para o Brasil.  - Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos - disse. - A participação dos médicos cubanos é amplamente aprovada pelo povo brasileiro e é prova efetiva da solidariedade e cooperação dos dois países - afirmou Dilma.
 
A presidente destacou que a parceria com o país traz grandes possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, medicamentos e vacinas. A presidente elogiou o setor produtivo desses itens em Cuba. - Acreditamos que estimular essa parceira é aumentar o fluxo bilateral de comércio. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba – disse Dilma.
 
O Porto de Muriel é o primeiro terminal de contêineres do Caribe. E a partir de agora se torna o terceiro maior porto da América Latina com capacidade para receber cerca de 1 milhão de contêineres. Segundo o governo brasileiro, o investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400 empresas brasileiras.
 
- A amizade que nos une nutre-se de interesses comuns, identidade cultura, diálogo e cooperação. Esse porto que inauguramos hoje será o símbolo dessa amizade duradoura. O Brasil orgulha-se por associar se a Cuba nesse que é o primeiro porto terminal de contêineres do Caribe integrar-se a cadeia oceânica, acolher embarcações e movimentar uma carga de 1 milhão de contêineres – afirmou.
 
A presidente Dilma criticou o embargo econômico que os Estados Unidos impõe à Cuba. (O Globo)

Governo do PT não sabe o que fazer para conter protestos durante a Copa.

Uma "aliança", ainda que não combinada, entre índios, trabalhadores sem terra, movimentos de sem-teto e facções no controle de presídios às vésperas da Copa do Mundo tem mantido o governo sob permanente tensão e obrigado ministros a uma intensa troca de informações de bastidores sobre esses "termômetros" sociais. Os rolezinhos em shoppings e a volta do vandalismo "black bloc" nas ruas anteciparam alguns movimentos esperados para abril ou maio, época em que o Brasil estará na vitrine internacional por causa da Copa. A presença de TVs e publicações do mundo todo, avalia-se no governo, deve estimular manifestações dos mais variados matizes.

Há um gabinete de crise informal e permanente no governo, revelou um ministro ao Estado. "A ordem é não fazer marola. A agenda está carregada e a presidente já determinou cautela", diz. Mas boa parte dos temas é "contencioso" de muitos anos, cuja resolução não será imediata. Rebeliões em penitenciárias ou ataques coordenados nas ruas teriam efeito "devastador"à imagem do País.

Os Ministérios da Justiça, da Defesa, do Esporte, a Secretaria-Geral da Presidência, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União (AGU) estão na linha de frente. Diariamente, a presidente Dilma Rousseff aciona auxiliares e recebe informes reservados sobre as movimentações. Em ano eleitoral, está mais aguçado o olhar do Palácio do Planalto para o cenário social. O impacto das manifestações de junho de 2013 marcaram Dilma e estão "muito vivos" no governo, diz o auxiliar.

O futuro ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve entrar na coordenação de algumas ações. O Estado revelou, na quarta-feira, o temor do PT com uma onda de manifestações em ano eleitoral. Uma delas é distensionar a "questão indígena". O nó está em uma proposta de portaria do Ministério da Justiça, que torna mais rigoroso e burocrático o processo de demarcação de terras indígenas.

Em sua agenda básica para 2014, o governo tenta também evitar o desgaste potencial de sua oposição à correção das contas poupança derivada de perdas dos planos econômicos desde a década de 1980. É um tema de forte apelo popular. No Congresso, o governo busca atenuar "mais desgastes do que o necessário", diz o ministro, com a reforma ministerial, que deve gerar ressentimentos e cobranças. (Estadão)

Esqueçam os 800 aeroportos regionais que Dilma prometeu. Ela vai financiar o aeroporto de Havana, por 360 milhões.

No final de 2012, em Paris,  Dilma Rousseff disse que o governo pretendia criar cerca de 800 aeroportos regionais no país. Segundo ela, pelo projeto, cada cidade com até 100 mil habitantes deveria ter um aeroporto a, no máximo, 60 quilômetros de distância. “É uma necessidade também importante para o crescimento do país”. Nunca mais falou nisso.

Agora ficamos sabendo que a Odebrecht vai receber U$ 360 milhões para reformar o aeroporto de Havana, em Cuba. Isso além dos R$ 1,6 bilhão que embolsou para construir o Porto de Mariel, que Dilma inaugura hoje, levando para lá uma comitiva de mais de 30 pessoas. Além disso, a ditadura assassina cubana recebe mais R$ 1,2 bilhão de reais por ano para comprar produtos brasileiros.

Ninguém sabe se os Castro estão dando calote ou não, porque tudo está sob segredo de estado. Se você for um pequeno ou médio empresário, tente fazer um empréstimo no BNDES. 99 em 100 não conseguem. Melhor mudar a empresa para Cuba. É o capitalismo brasileiro sustentando o comunismo cubano.

Até o PT já admite segundo turno. Crise, protestos e desgaste do governo tornam reeleição "muito difícil", segundo Gilberto Carvalho.

O cenário econômico ruim e a expectativa do retorno dos protestos populares durante a Copa do Mundo fazem com que o governo federal, o PT e partidos aliados deem como certo que a eleição presidencial deste ano só será decidida no 2.º turno.

Somam-se a esses fatores o desgaste da máquina do governo, que vai completar 12 anos sob o comando petista, além do surgimento de novas candidaturas nunca antes testadas pelo eleitor em nível federal, como as do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "A disputa será muito difícil. Não temos expectativa de vencer no primeiro turno. Por isso, o patamar dessa campanha é vencer a eleição", afirmou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, em recente reunião para tratar da campanha petista.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, por intermédio de sua assessoria, foi na mesma linha de Gilberto Carvalho: disse que não trabalha com a possibilidade de vitória no primeiro turno. O cenário também tem sido traçado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas conversas que vem mantendo com a direção do PT e aliados.

O mesmo declarou o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR). "O PT trabalha com o 2.º turno. Mesmo quando o governo Lula deslanchou, em 2006, houve 2.º turno, o que se repetiu na eleição da presidente Dilma Rousseff. O natural é que haja 2.º turno".

Muito diferente, portanto, do levantado pelo marqueteiro João Santana, em outubro, em entrevista à revista Época. Na ocasião, ele previu uma vitória fácil da presidente porque, segundo ele, "ocorrerá uma antropofagia de anões". Procurado pelo Estado para falar sobre a possibilidade de vitória de Dilma no primeiro turno, por telefone e por e-mail, Santana não respondeu se suas previsões ainda se confirmavam.

É justamente esse cenário indefinido que faz com que Lula tenha orientado Dilma a, desde já, amarrar as alianças políticas, por meio da reforma ministerial e da concessão de espaço nos Estados, para que nenhum dos atuais aliados possa trocar o PT pelas candidaturas adversárias. Nos últimos dias, Rui Falcão pegou a estrada para resolver pendências em Brasília, Recife, Natal, João Pessoa e Vitória.

Os aliados também já preveem a disputa em dois turnos. "Não acredito em vitória no primeiro turno. O exemplo está aí nas três últimas eleições", disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Acho que vai ter 2.º turno", declarou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

Oposição. Principais candidatos da oposição, Aécio e Campos fizeram pacto de não agressão como estratégia para levar a disputa ao 2.º turno. O alvo de ambos será único: Dilma. "Vamos conversar sempre. Não existe entre nós a possibilidade de uma briga. Ninguém vai ousar mais do que recomenda a disputa saudável", disse Campos ao Estado.

Ele disse ainda ter feito acordo com a ex-ministra Marina Silva para enquadrar todas as alas da Rede, que se abriga no PSB, e que, vez por outra, ameaçam uma crise na coligação. Na quinta-feira. Marina desautorizou a ala mineira da Rede que atacou a aliança com o PSDB.

Para Aécio, o 2.º turno é certo. "Quando não há uma convicção clara a favor da manutenção do governo, a população aposta no segundo turno. É o que vai ocorrer. O índice de aprovação do atual governo e aquele que aponta os que querem mudança indicam isso", afirmou ao Estado. (Estadão)