Toca fogo!
terça-feira, 31 de maio de 2011 às 22:23:00
Ibama jogando para a torcida.
às 21:36:00
Vá se queixar para o bispo.
às 20:33:00
Código Florestal: petista vai descontar o que desmatou no Acre no lombo dos pequenos produtores de todo o Brasil?
às 19:45:00
Marina Silva emplaca senador amigo dos Esquilos na relatoria do Código Florestal.
às 16:33:00
Nada mais apropriado que um senador amigo da Marina Silva e dos Esquilos para relatar o Código Florestal. O Brasil merece!
Lindberg Farias quer ser governador do Rio a qualquer custo, nem que para isso arrase com a agricultura do Brasil.
às 16:02:00
Serra acusa o golpe.
às 14:36:00
PMDB troca Dilma por Lula até no programa de TV.
às 13:15:00
Agora presidenciável, Aécio acaba aquela velha parceria com o PT em Minas.
às 09:17:00
Se Palocci cair, o governo cai junto?
às 08:24:00
- Por que motivo um ministro do Estado não entrega informações completas à Procuradoria Geral da República sobre a sua evolução patrimonial? A única expicação é que está exercendo o direito constitucional de não produzir provas contra si.
- Por que a Controladoria Geral da União, órgão do governo federal, cujo papel é investigar possíveis danos ao patrimônio público no âmbito interno do governo, usa um truque vagabundo para não fazê-lo, qual seja a de que Antônio Palocci não teve a sua nomeação como Coordenador da Equipe de Transição publicada no Diário Oficial? O motivo só pode ser um: não incriminá-lo definitivamente.
- Por que o Ministro da Justiça nega que as estranhas movimentações financeiras de Antônio Palocci tenham sido encaminhadas à Polícia Federal pelo COAF, quando é óbvio que foram, pois isto é automático, bastando que elas passem de determinado limite? Só por uma razão: impedir que seja aberta uma investigação policial contra Palocci.
Uma boa luta.
às 07:53:00
Dilma dá um gelo em Kassab. Bom para o Kassab.
às 07:40:00
Suplicy informa que Palocci ganhou R$ 1 milhão para assessorar uma fusão.
às 07:28:00
O PMDB está podendo.
às 07:08:00
Michel Temer, o Zagalo da política, pode dizer ao PT: "vão ter que me engolir".
às 06:52:00
Timeco.
às 06:37:00
PMDB pede a cabeça de Palocci.
às 06:22:00
Este é um blog de prestação de serviços a um partido chamado Brasil. Abaixo, mais uma prova disso.
segunda-feira, 30 de maio de 2011 às 21:38:00
O Estadão deve ter gente melhor para falar de um tema tão complexo. Gente que pelo menos saiba ler e pesquisar, o que faço aqui, às 02:22 de um domingo, em meia hora de internet.
Hoje o relator do Código Florestal, deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) publicou um artigo contundente, onde cita o mesmo fato que, dentro de um contexto de conspiração midiática, também tenho denunciando diturnamente neste blog. Vejam o que ele afirma:
O Código Florestal e a quinta coluna
Conta a lenda que, ao cercar Madri durante a Guerra Civil Espanhola, o general Emilio Mola Vidal, ao ser questionado sobre qual das quatro colunas que comandava entraria primeiro na cidade sitiada, respondeu: “A quinta coluna”. Mola referia-se aos seus agentes, que, de dentro, sabotavam a resistência republicana. Durante a Segunda Guerra Mundial, a expressão tornou-se sinônimo de ações contra o esforço aliado na luta para derrotar o eixo nazi-fascista. A quinta coluna disseminava boatos, procurava enfraquecer e neutralizar a vontade da resistência e desmoralizar a reação contra o inimigo.
Após a votação do Código Florestal, no último dia 24, um restaurante de Brasília acolheu os principais “cabeças” das ONGs internacionais para um jantar que avançou madrugada adentro. A Câmara acabara de aprovar, por 410 x 63 votos, o relatório do Código Florestal e derrotara de forma avassaladora a tentativa do grupo de pressão externo de impedir a decisão sobre a matéria. O ambiente era de consternação pela derrota, mas ali nascia a tática da quinta coluna moderna para pressionar o Senado e o governo contra a agricultura e os agricultores brasileiros. Os agentes internacionais recorreriam à mídia estrangeira e espalhariam internamente a idéia de que o Código “anistia” desmatadores e permite novos desmatamentos.
A sucessão dos fatos ilumina o caminho trilhado pelos conspiradores de botequim. No último domingo, o Estado de S. Paulo abriu uma página para reportagem assinada pelas jornalistas Afra Balazina e Andrea Vialli com a seguinte manchete: “Novo Código permite desmatar mata nativa em área equivalente ao Paraná”. Não há, no próprio texto da reportagem, uma informação sequer que confirme o título da matéria. É evidente que o projeto votado na Câmara não autoriza desmatamento algum. O que se discute é se dois milhões de proprietários que ocupam áreas de preservação permanente (margem de rio, encostas, morros) devem ser expulsos de suas terras ou em que proporção podem continuar cultivando como fazem há séculos no Brasil, à semelhança de seus congêneres em todo mundo.
No jornal O Globo, texto assinado por Cleide Carvalho procura associar o desmatamento no Mato Grosso ao debate sobre o Código Florestal, e as ONGs espalham por seus contatos na mídia a existência de relação entre o assassínio de camponeses na Amazônia e a votação da lei na Câmara dos Deputados. O Guardian de Londres publica artigo de um dos chefetes do Greenpeace com ameaças ao Brasil pela votação do Código Florestal. Tratam-nos como um enclave colonial carente das lições civilizatórias do império.
As ONGs internacionais consideram toda a área ocupada pela agropecuária no Brasil, passivo ambiental que deve ser convertido em floresta. Acham razoável que milhões de agricultores sejam obrigados a arrancar lavoura e capim e plantar vegetação nativa em seu lugar, em um país que mantém mais de 60% de seu território de áreas verdes.
A “anistia” atribuída ao relatório não é explicada pelos que a denunciam, nem a explicação é cobrada pela imprensa. Apenas divulgam que estão “anistiados” os que desmataram até 2008. Quem desmatou até 2008? Os que plantaram as primeiras mudas de cana no Nordeste e em São Paulo na época das capitanias hereditárias? Os primeiros cafeicultores do Pará, Rio de Janeiro e São Paulo no século 18? Os colonos convocados pelo governo de Getúlio Vargas para cultivar o Mato Grosso? Os gaúchos e nordestinos levados pelos governos militares para expandir a fronteira agrícola na Amazônia? Os assentados do Incra que receberam suas terras e só tinham acesso ao título de propriedade depois do desmatamento?
É importante destacar que, pela legislação em vigor, são todos “criminosos” ambientais submetidos ao vexame das multas e autuações do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização. Envolvidos na teia de “ilegalidade”, estão quase 100% dos agricultores do país por não terem a Reserva Legal, que a lei não previa, ou mata ciliar, que a legislação de 1965 estabelecia de cinco a 100 metros e, na década de 1980, foi alterada para 30 até 500 metros.
Reconhecendo o absurdo da situação, o próprio governo, em decreto assinado pelo presidente Lula e pelo ministro Carlos Minc, suspendeu as multas em decorrência da exigência “legal”, cujo prazo expira em 11 de junho e que provavelmente será reeditado pela presidente Dilma.
O governo e o País estão sob intensa pressão da desinformação e da mentira. A agricultura e os agricultores brasileiros tornaram-se invisíveis no Palácio do Planalto. Não sei se, quando incorporou à delegação da viagem à China os suinocultores brasileiros em busca de mercado no gigante asiático, a presidente tinha consciência de que quase toda a produção de suínos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná está na ilegalidade por encontrar-se em área de preservação permanente.
A Câmara dos Deputados, por grande maioria, mostrou estar atenta aos interesses da preservação ambiental e da agricultura, votando uma proposta que foi aceita por um dos lados, mas rejeitada por aqueles que desconhecem ou precisam desconhecer a realidade do campo brasileiro. O Senado tem agora grande responsabilidade e o governo brasileiro precisa decidir se protege a agricultura do País ou se capitulará diante das pressões externas que em nome do meio ambiente sabotam o bem-estar do nosso povo e a economia nacional.
Peço aos leitores que copiem este artigo de Aldo Rebelo e enviem para toda e qualquer pessoa. O nosso país enfrenta uma conspiração internacional. Se nós, que formamos opinião, não fizermos alguma coisa, mais uma batalha será perdida. Participe pelo menos uma vez. Copie este artigo e envie para a sua lista de email, para a sua rede social. Faça isso. Nosso partido, antes de mais nada, é o Brasil.
É um acinte o que a CGU está fazendo para proteger Palocci.
às 20:27:00
Imprensa procura desesperadamente.
às 19:34:00
Sarney, Collor, Itamar e Lindberg...
às 19:26:00
A verde amarelou.
às 18:55:00
OAB pede demissão imediata de Palocci.
às 17:52:00
Marina Silva já botou milhares na miséria com a Raposa Serra do Sol. Vai conseguir o mesmo com milhões de produtores rurais?
às 15:47:00
É dando que se recebe.
às 13:16:00
Hasta la vista!
às 11:49:00
2014? Vai que é tua, Aécio Neves!
às 08:47:00
- Se Dilma fizer um bom governo, bafejada pela sorte que Lula teve, quem poderá ameaçar a sua reeleição, embalada pela Copa do Mundo, por exemplo?
- Se Dilma fizer um mau governo, alguém duvida que o candidato petista será o Lula e que não existe adversário para derrotá-lo,mantendo-se a atual base de apoio ao governo?
- Na conjugação da hipótese 1 com a 2,alguém imagina outro tipo de anúncio que não seja aquele para gerar comoção nacional, informando o quanto Dilma sofreu em silêncio durante quanto anos, com a saúde em frangalhos, dando o seu melhor pelo Brasil? E que isto será feito por Lula, chorando, ao lançar a sua candidatura, dizendo: " deixa a mulher descansar"?
- Diante do quadro descrito na hipótese 3, a aliança de partidos que sustentam o governo será alterada ou mantida? Alguém duvida que Lula costurará a mesma aliança de 2010?
- Por outro lado, é possível pensar que o PT, tendo em vista a ditadura da minoria que vem praticando no Congresso e no Governo, possa ficar isolado, tendo que enfrentar uma frente de partidos, sem tempo de TV e fragilizado, mesmo com Lula? Existe a possibilidade de uma rebelião da base aliada?
- Na hipótese 6, alguém tiraria a cabeça de chapa do vice Michel Temer, que emergeria como o líder da rebelião? Em dobradinha com quem? Eduardo Campos?
- Alguém, em sã consciência, imagina que o PSD vai arriscar vôos maiores, sacrificando nomes, em vez de construir uma bancada federal forte, tanto na Câmara quanto no Senado, visando, especialmente, o fundo partidário e o tempo de TV para 2016 e 2018?
- Alguém acha que o PSD, que surgiu porque Aécio Neves explodiu o DEM, vai apoiar o seu maior inimigo?
- E o PSDB? Se para derrotar o PT é necessário, como premissa, um racha na base aliada, por que um partido derrotado em três eleições uniria os demais partidos em torno de uma candidatura própria, estando ele próprio dividido? Alguém duvida que, neste caso, a cabeça de chapa será do PMDB, que teria um nome chamado Michel Temer?
- Aécio Neves, que refugou ser vice de Serra, seria o vice de Michel Temer? E Temer preferiria o mineiro em vez de um vice nordestino forte como Eduardo Campos?
O derrotado Tasso está de volta e diz: "não houve derrotados na convenção do PSDB"
às 07:32:00
R: Você conhece algum partido que não tenha disputa interna, seja no Brasil ou no exterior? As primárias nos EUA são o exemplo clássico disso. A disputa entre a Hillary e o Obama foi duríssima. Aqui não chegou nem perto disso. Foi bom ver um partido que está querendo viver, participar, ter seu lugar nessa política sufocante de governo. Esse governo tem uma base fisiológica gigantesca que procura sufocar a minoria de oposição que está fora dessa órbita.
CGU: truque jurídico para não investigar Palocci e entrar na "operação abafa".
às 07:19:00
Temer tem "respeito político" por Dilma. E diz que reunião com Lula foi "proveitosa".
às 07:10:00
Quem quiser poderá transmitir ao vivo os abraços sorridentes da reconciliação. A antinotícia fala por si, mas não resolve a crise política. Notícia seria, sim, se, na reunião de Dilma com a bancada do PMDB no Senado, nesta quarta-feira, estivessem os nove dissidentes do partido, principalmente o ícone deles, o senador Jarbas Vasconcelos (PE). Era o que prometia Michel Temer. Mas no início da noite de ontem, o senador pernambucano avisou que não estará presente porque trata-se de uma encontro da presidente Dilma com a base de apoio no Senado, e ele não integra o grupo.
Em entrevista ao GLOBO, na qual tenta esclarecer a sua briga com o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, Temer nega ter usado a expressão “ministério de merda!”, em referência à pasta da Agricultura, ocupada pelo seu afilhado político Wagner Rossi - o primeiro a quem Palocci ameaçou de demissão, em represália à votação do Código Florestal com anistia para desmatadores.
Michel Temer reconhece, porém, que a conversa foi áspera. Quem a testemunhou, também, o ministro Moreira Franco, confirma: “O Michel, realmente, não usou palavrão, mas, se usasse, teria sido menos grave do que o que realmente disse, educadamente”. Eis a entrevista.
O GLOBO: O senhor teve várias conversas ásperas com o ministro Antônio Palocci num intervalo de 24 horas, que terminaram com um encontro no qual ele pediu desculpas. O senhor poderia historiar este incidente, esclarecendo a causa ou as causas?
MICHEL TEMER: Na verdade, o que houve foi uma conversa num tom mais elevado. Nada mais do que isso. Tanto que logo mais nos entendemos.
P: O senhor é conhecido também por ser um dos políticos mais educados e pacientes do país. Por isso todos estranharam o fato de, numa dessas conversas, o senhor ter usado a expressão “ministério de merda”, referindo-se à pasta ocupada pelo seu afilhado político, Wagner Rossi. Quem ouviu a conversa ouviu mal?
R: Ouviu muito mal. E foi maldoso ao dar a informação. Você sabe que eu não uso expressões dessa natureza em hipótese alguma. Ademais, o Ministério da Agricultura é importantíssimo para o desenvolvimento do país.
P: A passagem do ex-presidente Lula por Brasília agitou o meio político. Foi proveitosa?
R: Foi muito proveitosa. Ele conversou com várias lideranças, ouviu e fez sugestões. Estive com ele na reunião com o presidente Sarney e os líderes do Senado.
P: Falta articulação política ao governo? Não seria também essa uma das funções do vice-presidente da República, que conhece o Congresso como poucos?
R: Não creio que falte articulação política. Muitas vezes há necessidade de ajustes, que são feitos paulatinamente. Quando sou convocado, colaboro na relação com o Congresso Nacional. O caso típico foi o do salário-mínimo, tema importante para o Governo.
P: O senhor, nesta semana, conseguiu um feito extraordinário: unir todas as correntes do PMDB. Foi o instinto de sobrevivência que falou mais alto? Ou é apenas uma trégua?
R: Desde muito tempo tenho buscado a unidade absoluta do PMDB, que vem sendo obtida com a colaboração de todos os peemedebistas.
P: Como está a sua relação com a presidente Dilma Rousseff?
R: Excelente e com muito respeito político.
P: Nesta segunda-feira, o senhor brinda no Palácio Jaburu a união do PMDB. E, na quarta, tem o encontro da bancada do Senado com a presidente da República. O senhor vai convidar os dissidentes?
R: Em busca da unidade, não falamos em dissidentes. São todos colegas e estarão comigo, nesta segunda-feira, debatendo os rumos do partido. Na quarta, o convite é da presidente Dilma à bancada do Senado Federal. Todos.
P: Como o senhor avalia o resultado da votação do Código Florestal? Foi derrota do governo?
R: Não. Foi uma decisão da Câmara dos Deputados. Mas há, ainda, um longo caminho a percorrer. Passará pelo Senado Federal e, afinal, pela apreciação da Senhora Presidente da República, para sanção ou veto.
PSDB rachado.
domingo, 29 de maio de 2011 às 23:28:00
- Se é possível falar de um ganhador, certamente foi o senador Aécio Neves. Articulou a permanência de Sérgio Guerra na presidência e manteve a secretaria-geral com um aliado. Os outros cargos são pura perfumaria. O mais estranho (e bizarro) é que perdeu as 3 últimas eleições presidenciais no seu estado mas dá a impressão de ser um vencedor. Faz este papel porque não encontra quem queira realmente "peitá-lo".Para o governo foi um resultado excelente. Sabe que Aécio é oposição light, que tem receio do embate, do enfrentamento.
- O grande derrotado tem um nome: José Serra. Ele perdeu feio. Não conseguiu ser presidente do partido, não conseguiu colocar um aliado na secretaria geral, não (outro não) teve força política para ser eleito presidente do Instituto Teotônio Vilela (cargo de pouca relevância para um candidato que teve 44 milhões de votos e que ele desdenhou em fevereiro). Neste caso, o curioso foi que nos últimos dias ele lutou pelo ITV. E perdeu o Instituto para Tasso Jereissati (que- lembram-se? - , tinha encerrado a carreira política em outubro passado após ser derrotado para o Senado). Restou presidir o inexistente Conselho Político. Todo mundo sabe que este Conselho é para tucano ver, não vai existir. Não passou de uma manobra (primária) para dar a impressão que todos ganharam, inclusive Serra.
- Geraldo Alckmin também perdeu. O estranho é que não estava no centro da mesa, onde os fotógrafos e cinegrafistas dirigem a atenção. O governador do estado mais populoso e importante da federação, onde o PSDB governa desde 1995, e que nas 3 últimas eleições presidenciais derrotou o candidato do PT, não mereceu aparecer nos registros das imagens do evento. Foi posto de lado. Por quem? Por Aécio Neves, o derrotado nas 3 últimas eleições presidenciais em Minas. Foi um claro sinal de que para ele (Alckmin) as portas estão fechadas para um eventual vôo nacional em 2014.
- O maior vencedor foi o governo. O partido está rachado e continuará rachado. Desta forma, não será adversário hoje ou em 2014. Tudo pode mudar, óbvio, mas a convenção foi um desastre. Isto se pensarmos na tarefa histórica de liderar a oposição. Do jeito que as coisas vão, a liderança do PSDB não lidera nem o seu próprio partido.Em um momento de grave crise para o governo, o resultado da convenção do PSDB foi um sinal de alento. É o Brasil, triste Brasil.
FHC não é para nós o que Lula é para eles.
às 18:58:00
Governo dá um basta a si mesmo.
às 18:21:00
Coronel petralha.
às 15:22:00
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Atualizando! Achei legal reproduzir um diálogo que tive ontem, no twitter, com o senador Álvaro Dias, do PSDB, logo após a Convenção do partido. Não foi uma nem duas vezes que discordamos e que, aqui neste blog, fiz críticas duras ao senador. Bem, os textos falam por si, explicam tanto a forma sincera do senador quanto do blogueiro verem a política, este terreno onde ninguém é dono da verdade.
Hospital diz que estado de saúde de Dilma é "ótimo", em resposta à revista Época.
às 13:56:00
Código Florestal: produção de alimentos x especulação ambiental.
às 10:37:00
Um Lula golpista.
às 10:15:00
- Independentemente das motivações de Lula, o fato é que, na primeira crise, Dilma precisou de apoio externo. O presidencialismo tem um aspecto decisório muito forte. O sinal que se tem é que o projeto dela não é de longo fôlego, e 2014 não está em seu horizonte. Esta não era uma crise tão forte e nem motivo para pedir ajuda externa. O recado que ela deu foi: "Olha, bola dividida para mim é complicado, e Lula é craque nisso" - avalia o cientista político Luiz Werneck Viana, da PUC-Rio.
Na oposição, a leitura é que essa fragilidade política revelada pela presidente Dilma em nada ajuda uma volta de Lula em 2014, justamente porque ele é seu avalista, foi para a TV e para as ruas propagandear suas qualidades. A comparação concreta é com o caso do ex-prefeito Celso Pitta, cria do ex-prefeito Paulo Maluf, que fracassou na gestão e levou junto seu criador. O líder do DEM na Cãmara, deputado ACM Neto (BA), diz que Dilma demonstrou não ter capacidade para conduzir politicamente o governo e precisou de uma bengala. - Isso a longo prazo para a oposição é ótimo. Quando Lula volta dando ordens e querendo ocupar espaço, mostra que ele ainda é o cara que manda. Isso esbarra no questionamento da autoridade de Dilma. Não vejo como isso pode dar em coisa boa - diz ACM Neto.
O lider do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), exalta a grande experiência de Lula, adquirida com três derrotas e o enfrentamento de graves problemas em seu governo, em contraponto com a presidente Dilma, que está começando agora seu governo. E minimiza:
- Não se pode cobrar dela a experiência que Lula tem. Dilma ainda não adquiriu em tão pouco tempo a perfeição dessa conduta política. Temos que ter paciência e tolerância - diz Henrique Alves, explicando que não enxerga nessa movimentação de Lula uma tentativa de ocupar espaço para ser opção em 2014. - Lula faz isso para ajudar Dilma, não para diminuí-la. E nosso projeto, do PMDB, daqui a quatro anos, é Dilma e Michel de novo na reeleição. Estamos nesse projeto para valer e vamos torcer para dar certo a longo prazo.
Apesar de elogiarem o "freio de arrumação" que Lula deu na descoordenação política do governo Dilma, alguns aliados não escondem que a repercussão, ao fim, foi muito negativa e arranhou profundamente a autoridade da presidente Dilma. Alguns alertam que, se Lula investir no enfraquecimento de Dilma, pode pagar um preço alto por isso. Um desses aliados com cargo no governo contou que semana passada, num encontro com empresários, era geral o clima de perplexidade com a agressividade de Lula intervindo no governo. - Dilma saiu com sua autoridade arranhada, e isso também não é bom para Lula. Se der errado o governo dela, ele também está morto, porque é seu avalista. Se Dilma for mal, quem vai capitalizar é a oposição. Lula foi para a TV dizer que Dilma era o máximo. E agora? Vai morar no Alvorada e ser babá da presidente o tempo todo? - diz um desses aliados.
FHC, o velhinho transviado, apóia os maconhódromos e a maconha feita em casa. E chama líder do PT de avançado.
às 09:16:00
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A propósito, estou torcendo por um vermelho e azul de Reinaldo Azevedo.
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Na resposta acima, quem faz oposição ao PT fica particularmente chocado com o fato de que FHC recebeu Tarso Genro em sua casa para falar sobre drogas. Em sua casa, na intimidade do seu lar. Em janeiro de 1999, o petista fez um artigo golpista na Folha de São Paulo pedindo o impeachment de FHC, que é tido pelos historiadores como o marco da campanha que derrubou os tucanos do poder: o "Fora, FHC!" Não há dúvida alguma que FHC é magnânimo demais para ser de oposição. O que ele quer é um lugar na história. Vai ter.
Palocci quebrou o sigilo do Governo para faturar R$ 10 milhões em dois meses.
às 08:55:00
Duas leis obrigam os titulares dos órgãos a fornecer as informações solicitadas pelo coordenador da equipe de transição. Basta um ofício. Ontem, a revista "Veja" revelou que o apartamento em que o ministro vive em São Paulo, que é alugado, tem valor de mercado estimado em R$ 4 milhões. Com quatro suítes e três salas, o imóvel teria 640 m2 e condomínio de R$ 4.600 mensais. Segundo administradoras de imóveis ouvidas pela revista, o valor médio de locação no prédio é de R$ 15 mil. Com o condomínio e impostos, as despesas do ministro chegam a 83% de seu salário.
O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, disse não haver problema em seu cliente ter feito parte da equipe de transição e, ao mesmo tempo, ser sócio da Projeto. Segundo Batochio, não há impedimento legal. Ele disse que, quando Palocci foi para a campanha, alterou o contrato social da empresa, da qual ficou só como sócio. O ministro avaliou que permanecer na administração da firma poderia gerar questionamentos, afirmou. Sobre o aluguel do apartamento, a Casa Civil informou que o ministro não comentará o assunto e que já havia dito que ele vivia em um imóvel alugado em São Paulo.
Michel Temer "assume" a Casa Civil, a Articulação Política e a falta de governo.
às 08:38:00
O motivo da tensão foi o que Temer chamou de "ameaça velada" feita por Palocci, em nome de Dilma.
Na semana passada, ele teria ligado ao vice-presidente dizendo que demitiria ministros do PMDB em caso de derrota -que de fato ocorreu- do governo na votação do Código Florestal na Câmara.Temer negou ter falado palavrões, mas contou que na conversa com Palocci o clima esquentou: "A conversa foi tensa, admito que subi o tom, falei alto mesmo, mas quem me conhece sabe que não sou de falar palavrões".
No telefonema de ontem para Temer, Dilma reclamou sobre a divulgação do confronto e disse que "essa história toda é muito ruim e precisa acabar logo com isso". Temer respondeu que está disposto a "ajustar os ponteiros" e que tem conversado bastante com Palocci. Para ele, o episódio chegou à imprensa superdimensionado: "há muita intriga de ambos os lados [PT e PMDB]".
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reconheceu a gravidade da crise com o PMDB. A desavença ocorre num momento de fragilidade do governo. Palocci está sob investigação do Ministério Público depois que a Folha revelou que ele multiplicou seu patrimônio por 20 de 2006 a 2010. O ministro, que atuou como consultor de empresas, não detalhou como agia. A expectativa de Carvalho é que ele se manifeste publicamente nesta semana. "O pior que pode acontecer agora é o governo parar." O esforço a partir de agora é de pacificação para a votação do Código Florestal e para evitar a instalação de uma CPI no Senado para apurar o crescimento do patrimônio de Palocci. A dissidência do PMDB pode ser decisiva.
Mal na foto.
às 03:06:00
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Um aviso aos tucanos traíras: este blog é de oposição, mas é independente. Serra está tendo aqui um tratamento justo, na proporção do que este blog fez pela campanha dele, com 3 milhões de acessos no período eleitoral. O seu desempenho pós-eleitoral e a derrota ovina na convenção partidária não merecem clemência. Este blog não é contra o PSDB. Existe muita gente boa lá, que mais acerta do que erra. O senador Álvaro Dias. O ex-deputado Gustavo Fruet. Este novo líder na Câmara, Duarte Nogueira. O outro senador de São Paulo, Aloyzio Nunes. O próprio Geraldo Alckmin e o próprio Fernando Henrique Cardoso, no atacado. Este blog não é contra José Serra, apenas está reconhecendo, talvez antes que outros, que ontem ele acabou politicamente. Este blog é contra o PSDB do Aécio Neves e do Leonel Pavan. Estes sempre foram inimigos na trincheira, traidores da oposição. Para estes, o tacão e o bico do Coturno. E para os seus militantes que estão vindo gastar dedo e tempo na área de comentários para atacar o blogueiro, a tecla del é a serventia da casa.
Estadão faz mais uma matéria mentirosa e tendenciosa contra o Código Florestal.
às 01:54:00
Agora leiam, abaixo, o que o doutor aí escreveu sobre o tema, em junho de 2010. E vejam se tudo isso não está contido no texto do novo Código Florestal. O Estadão deve ter gente melhor para falar de um tema tão complexo. Gente que pelo menos saiba ler e pesquisar, o que faço aqui, às 02:22 de um domingo, em meia hora de internet.
Duas ações são necessárias. A primeira é repensar o Código Florestal visando a) melhorar sua eficácia, b) resolver o problema dos passivos já existentes e com isto viabilizar sua aplicabilidade, e c) garantir que ele seja cumprido no futuro. A segunda é criar o fato novo, o gatilho que desencadeie uma nova forma das cosias acontecerem, uma vez que 104 Mha de vegetação natural não estão protegidos mesmo com a aplicação total do Código Florestal, uma enorme área que ainda pode ser desnecessariamente desmatada.
Repensar o Código Florestal não é um exercício fácil e a principal dificuldade é a diversidade de situações existentes. Nenhuma regra geral aplicada a todo o território nacional será eficiente. Apenas como exemplo, uma das alternativas de revisão do Código Florestal é considerar a compensação de RL utilizando as áreas de APP. Ou seja, se o Código prevê 20% de RL na propriedade, as áreas de APP preservadas ou recuperadas poderiam ser contabilizadas no cálculo da RL. Este mecanismo faz sentido nas regiões em que há déficit de ambos RL e APP. Nestes casos pode estimular as ações de recuperação das APP e assim contribuir para a preservação dos recursos hídricos. Estimulando a recuperação, abres-se um caminho saudável e benéfico para a adequação das propriedades rurais saírem de uma situação de não conformidade.
No entanto, esta regra aplicada em regiões em que ambos, APP e RL, estão conservados aumenta o estoque de terras que podem ser legalmente desmatadas. Na conta final da aplicação desta regra de compensação em todo Brasil o balanço das áreas que podem ser legalmente desmatadas aumentaria de 104 parta 169 Mha, ou seja, algo que resolve problemas em uma situação pode criar problemas em outra. O mesmo raciocínio pode ser feito com todas as alternativas de criar uma regra nacional, seja ela a redução da área de RL, ou sua compensação em bacias hidrográficas e biomas. O que pode fazer sentido numa região pode não fazer em outra. Regionalizar as possíveis revisões do Código Florestal, e fazer esta discussão sobre uma base física de dados confiável parece ser o único caminho de uma discussão imparcial sobre o tema.
Agora, apenas um fato novo pode proteger os atuais 104 Mha de áreas de vegetação natural que ainda podem ser desmatados. Provavelmente a única forma de garantir isto seja uma agenda em torno de Desmatamento Zero. A agropecuária não precisa destas terras para seu desenvolvimento. Há alternativas também para outros setores que se beneficiam do desmatamento como, por exemplo, o parque siderúrgico que ainda utiliza parte de seu carvão vindo de desmatamento. No caso do parque siderúrgico a opção é o plantio florestal, sentido no qual o setor já está se movendo. Os produtos de origem florestal como a madeira também podem ser substituídos em parte por plantios florestais ou por florestas naturais manejadas. Há opções viáveis para tudo isto, falta um fato novo para que as coisas se movam mais rapidamente neste sentido.
A idéia da revisão da legislação, ou sua complementação com novos mecanismos, não deve evitar o desenvolvimento, mas sim criar mecanismos para que ele ocorra de forma a não degradar desnecessariamente recursos naturais que, felizmente, ainda existem no Brasil. A vegetação natural tem elevado valor como está, prestando serviços ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e mitigando efeitos das elevadas emissões de gases de efeito estufa. Degradar áreas de vegetação natural sem necessidade é um caminho quase sem volta. A recuperação, além de ser uma operação cara e de difícil execução, é apenas parcial em temos de valor ecológico. Evitar a degradação e revisar o Código Florestal de maneira que ele possa melhorar sua eficiência nos parece ser o caminho, provavelmente não o mais fácil, mas certamente o mais responsável.
Foto do dia (de novo).
sábado, 28 de maio de 2011 às 18:47:00
Algum mineiro ou brasileiro acha que o Aécio é novo como JK?
às 16:36:00
Aqui não, violão.
às 16:15:00
Tchau, Serra.
às 13:22:00
Querem deixar Serra sem um tostão furado.
às 10:45:00
É uma humilhação para quem teve quase 44 milhões de votos. O Instituto Teotônio Vilela que não querem entregar para Serra tem verba para pesquisa, eventos, assessoria de imprensa e outras atividades. Tem parte do fundo partidário. O tal Conselho Politico é uma geringonça inventada de última hora para não funcionar. Como dizia um certo político, é um cargo "honorífero". Nunca vai se reunir. O presidente vai convocar e ninguém irá às reuniões. O que Serra deve decidir, hoje, é se continua ou não no PSDB. Estão chutando um candidato com quase 44 milhões de votos porta à fora. Justamente aqueles que traíram a sua campanha: Sérgio Guerra, Aécio Neves e Tasso Jereissatti. Está na cara que o que existe é uma briga pelo poder, visando 2014. É bom que Geraldo Alckmin escolha o melhor adversário. Serra ele já conhece. Este é adversário. Aécio, não. Aécio é inimigo ou Alckmin esquece quantos votos fez em Minas em 2006?
Para jurista, Palocci fere código de ética.
às 09:32:00
Os ambientalóides não gostam de democracia.
às 09:19:00
O longo processo de votação do novo Código Florestal, que só em sua fase final se arrasta por um ano, serviu para tornar claras as diferenças entre os produtores rurais brasileiros e os políticos que se definem como ambientalistas. Não seria impróprio reconhecer que, de um modo geral, os ambientalistas são conservadores em sua visão do mundo e autoritários na sua ação política. Além disso, só levam em conta aspectos ambientais, fechando os olhos para a rica complexidade da vida moderna que nos obriga a tratar com equilíbrio os fatores econômicos, sociais e culturais.
Os produtores rurais são otimistas em relação ao futuro e desejam o aumento da produção e da renda como aspiração legítima da sociedade. Para atingir seus propósitos, acreditam nos mecanismos da democracia representativa. Por imaginar que os recursos da terra chegaram ao limite de utilização, os ambientalistas defendem a contenção e a modificação imediata do consumo das pessoas. Tornaram-se o que se pode chamar de conservadores da era pós-moderna. Para eles, o que importa é recriar ambientes naturais que existiam antes do capitalismo moderno. No fundo, a atual luta dos ambientalistas contra os produtores brasileiros é apenas um capítulo de sua guerra contra as formas de viver e de produzir que a ciência e a tecnologia permitiram, e que os homens naturalmente escolheram.
Essa visão tem graves consequências éticas, uma vez que implica limitar o jogo do consumo quando a grande maioria da humanidade ainda vive com baixa qualidade de vida e bem-estar. Os produtores do Brasil, e grande parte da sociedade que os apoia, filiam-se a uma tradição mais otimista na capacidade que tem o homem de adaptar-se às mudanças no mundo material. Desde os primórdios, a história não tem sido uma narrativa de fracassos e de desastres, mas, pelo contrário, de adaptação criativa e de superação. Apesar de alguns insucessos, a marcha geral da civilização, invariavelmente, é positiva. No caso brasileiro, a adaptação da produção agrícola à evidente finitude dos recursos naturais já vem ocorrendo há tempos.
Nas últimas três décadas, a produção de grãos no país passou de 47 milhões de toneladas para 159 milhões de toneladas, enquanto a área plantada cresceu apenas de 37 para 49 milhões de hectares, com elevação de 151% na produtividade. Se, em 2010, tivéssemos a mesma produtividade de 1977, teriam sido necessários, para a mesma produção agrícola, uma área total de 122 milhões de hectares, 73 milhões de hectares a mais do que efetivamente utilizamos. O que poupa recursos e preserva o mundo natural de utilização não são normas, burocratas e retórica ambiental, mas a ação dos produtores e o apoio do avanço científico. Na prática, a política ambientalista não confia nas instituições da democracia representativa.
Longe dos principais partidos, seus integrantes exilam-se em pequenas siglas, em que desfrutam da comodidade do pensamento único, dispensando-se das canseiras do debate e do convencimento. Com o apoio financeiro de empresas que se apropriam da natureza como ingrediente de marketing, procuram influir na burocracia do Estado para impor à sociedade sua visão restrita do mundo. E fogem da luta parlamentar -não propõem emendas nem projetos alternativos. No Brasil, até aqui, tiveram êxito. Há 46 anos, o Congresso vem sendo privado de votar normas ambientais. A legislação em vigor foi criada ou modificada por meio de decretos, de resoluções e de portarias, decididas sem transparência e longe dos olhos da sociedade.
Os produtores rurais dependem da democracia para viver, produzir e progredir. Por isso, sua arena é o Parlamento e suas razões precisam ser compartilhadas pela maioria. Como se vê, estamos diante de duas visões de mundo e de dois modos de ação política. O que prevalecer vai ditar os próximos rumos da sociedade, da economia e da política brasileiras.
KÁTIA ABREU (DEM-TO), 49, senadora e presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), escreve aos sábados, a cada 14 dias, neste espaço.