Devolve já, DEM.

É impressionante. Depois de vários deputados do Democratas acusarem  Kassab de roubar o domínio JK na internet, corneteando a não mais poder no twitter, o DEM acaba de roubar os domínios PSD e outros, que estavam registrados pelo prefeito, provisoriamente, com o CGC do diretório do partido em São Paulo. Cabe uma manifestação imediata de José Agripino Maia, presidente do DEM, informando que está devolvendo a marca do novo partido. Sob pena de, novamente, a meia dúzia que destruiu o partido conspurcar ainda mais o que sobrou dele. O eleitor do velho DEM, do DEM que sobrou e do novo DEM que está nascendo, agradecem, sensibilizados pelo fim da baixaria.  Leia mais aqui.

Abril verde-amarelo.

No próximo dia 5 de abril, milhares de produtores rurais, agricultores, pecuaristas e a cadeia de produção da agropecuária vão invadir Brasília para pressionar os seus parlamentares para a aprovação do Código Florestal. CLIQUE AQUI E VEJA A PROGRAMAÇÃO OFICIAL. Não é um abril vermelho. Não é um abril onguista e verdista. É um abril verde-amarelo. Todo o dinheiro que o Brasil tem em caixa foi gerado pelos sucessivos superavit do agronegócio. É um terço do PIB que está ameaçado por meia dúzia de simpatizantes da guerrilha rural do MST e pelas ongs financiadas pelo agrobusiness europeu e norte-americano, que sabem que o Brasil pode derrubar os preços dos alimentos e resolver a fome no mundo. Ajude a convocar enviando o selo acima. Ninguém ama mais as florestas, os rios e a natureza do que o agricultor brasileiro. Não deixe ninguém roubar o nosso verde. Todos em Brasília para aprovar o Código Florestal. É uma grande causa. Eu vou! Leia aqui e acompanhe toda a mobilização colocando o Blog do Código Florestal entre os seus favoritos. É feito por quem entende do assunto.

Endireitando a direita.

Coluna de Merval Pereira, hoje,em O Globo, intitulada "Percepções"
A criação do novo Partido da Social Democracia (PSD) está provocando não apenas uma razoável alteração na estrutura partidária - a legenda pode começar já maior do que o Democratas, de cuja dissidência se originou - como reabriu uma discussão, que parecia ultrapassada, sobre o que significa hoje ser "de direita" e "de esquerda". Há no entendimento do que se pode chamar de núcleo central que pensa o novo partido (Kassab, Afif, Claudio Lembo, Kátia Abreu) a sensação de que se colocar como "de direita" reduz o alcance da nova legenda, que se tornaria, na percepção do eleitorado, a representante de uma classe política insensível às questões sociais, ligada ao mercado financeiro e a grandes lucros e, por consequência, grandes falcatruas.

O próprio Lembo, quando governou São Paulo por um período, deu uma célebre entrevista em que denunciou a existência no país de "uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa". Segundo ele, "todos são bonzinhos publicamente. E depois exploram a sociedade, seus serviçais, exploram todos os serviços públicos. Se nós não mudarmos a mentalidade brasileira, o cerne da minoria branca brasileira, não iremos a lugar algum". Daí a tentativa do prefeito Gilberto Kassab de identificar o novo partido como sendo de centro-esquerda, o que não poderia ser levado a sério. Ele então tentou negar qualquer tendência, dizendo que o PSD não seria "nem de esquerda nem de direita nem de centro". Pior a emenda que o soneto, e também não deu certo. Agora parece que há um consenso de que o programa partidário a ser elaborado refletirá um partido "de centro".

Kassab chega a argumentar que investiu muito mais do que a ex-prefeita Marta Suplicy em programas sociais, o que indicaria que seu governo pode ser definido como de centro-esquerda. Mas admite que toda essa dificuldade de se posicionar leva em consideração distorções históricas da política brasileira, que identifica "direita" com o período militar, e a "esquerda" com liberdade e luta contra a desigualdade. A corrupção, que também era historicamente ligada à direita no Brasil, tornou-se um fardo também para a esquerda quando o PT chegou ao poder, nivelando por baixo o debate político nesse quesito. Mas o DEM sofreu mais com o escândalo do governador José Roberto Arruda no Distrito Federal do que o PT com o do mensalão. E o novo partido pode sofrer um baque talvez insuperável se progredirem as negociações para que o filho de Jader Barbalho seja um dos seus fundadores no Pará.

Em outro momento dessa mesma discussão sobre tendências políticas no mundo moderno, registrei aqui na coluna que o filósofo italiano Norberto Bobbio escolheu a igualdade como parâmetro neste momento em que as fronteiras não são muito claras ou parecem ter desaparecido por completo. A direita estaria mais preocupada com a liberdade, enquanto a esquerda enfatizaria sua pregação na redução ou eliminação da desigualdade. O prefeito Gilberto Kassab rejeita a ideia de que não se preocupe com a desigualdade, ou de que o novo partido não tenha esse como um dos seus principais objetivos. Acha, no entanto, que o mundo globalizado introduziu nas relações econômicas uma complexidade que exige maior eficácia nas ações governamentais e menos simplificações de definições. Exemplifica com a interferência do Estado, afirmando que não é possível simplificar a discussão entre "Estado forte" e "Estado mínimo", e que a ação governamental depende da área que se discute: "Duvido que alguém tenha investido mais em saúde do que eu na prefeitura de São Paulo. Ali sem dúvida o Estado atua fortemente", diz ele.

O prefeito paulistano diz que tudo depende do bom senso e que a eficiência administrativa se impõe como uma necessidade dos governos modernos, sejam de que tendência forem. Um dos alvos do novo partido é a nova classe média urbana que surgiu nos últimos anos e que, segundo diversos estudos, tende a ser conservadora para manter os avanços alcançados com a mobilidade social. Conectada por modernos meios de comunicação, tem acesso a informações que vão moldando seu comportamento e aspirações sociais, mas também a incluindo no sistema democrático. O prefeito Gilberto Kassab relaciona o que considera "de direita" no Brasil com atitudes como as de Jair Bolsonaro, que mais uma vez está envolvido com manifestações racistas e preconceituosas, lamentando que não exista por parte da média do eleitorado uma separação entre políticos radicais como Bolsonaro, que representam o atraso de certos setores da sociedade, não apenas quanto à desigualdade social, mas também em questões de raça e gênero, e outros, também tachados pejorativamente de "direitistas".

O fato é que o novo partido parece estar se formando com bastante força política em diversos estados, atraindo governadores, como Raimundo Colombo, de Santa Catarina, ou vice-governadores como Otto Alencar, na Bahia, e uma forte bancada de deputados federais e prefeitos, e a ideia inicial de se fundir com o PSB parece cada vez mais distante. Ainda mais porque existe a possibilidade, cada vez mais real, de que o Democratas não resista a essa debandada e apresse sua fusão com o PSDB, talvez até mesmo antes das eleições municipais do ano que vem. O futuro PSD herdaria assim esse nicho eleitoral que nunca foi ocupado integralmente pelo antigo PFL, atual DEM, e teria a oportunidade de demonstrar, através de atos, que ser "de direita" no Brasil de hoje não deve ser confundido com atraso político ou insensibilidade social. A conferir.

Mais o que fazer.

Nós, cidadãos brasileiros que queremos o bem do país,  temos coisas mais importantes a fazer do que se preocupar com briga de BBB, filha de cantor e político sem freio social, ocorrida em programa humorístico. Se merecem.

Cômico.

Ontem, o vôo da TAM de Viracopos para Brasilia estava rigorosamente no horário. Tudo perfeito. Na aproximação,no entanto,  o piloto informa que o aeroporto JK está operando apenas com uma pista., apesar do intenso tráfego aéreo e do bom tempo. Passamos a andar em círculos sobre a região metropolitana. Quinze minutos depois, autorizado o pouso, o avião aterrissa, taxia e pára. O piloto, gentil, informa que estamos aguardando a liberação de uma posição.  Dez minutos de espera. Resolvido o problema, o avião chega ao ponto de desembarque. Novo aviso. Não há operador para orientar  o piloto.  Cinco minutos depois, lá vem ele, com um sinalizador em cada mão,  esbaforido, correndo, manquitolando. A posição é a última, não há finger. Está localizada na frente da Saída 5 do aeroporto.Tomamos um ônibus e este arranca, manobra imediatamente à esquerda e, trinta segundos depois, estaciona a vinte metros de onde descemos do avião. Estamos em solo, no aeroporto principal da capital do país que vai sediar uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

Triste país.

E o Brasil virou o país das quadrilhas montadas por políticos para roubar a merenda  escolar das crianças, como em Alagoas (primeiras-damas de vários municípios, de vários partidos, foram presas), em São Paulo( na cidade de Jandira do PSDB e do PT, onde um prefeito foi assassinado e o outro foi preso em flagrante) e em todo o Brasil (programa Segundo Tempo, do Ministério dos Esportes do PCdoB)...

Falta e excesso.

O grande comentário em Brasília, ontem, foi sobre o excesso e a falta. O excesso de emoção em Lula e a falta em Dilma, durante o velório de José Alencar.

Máfia suprapartidária.

Empresas ligadas à chamada máfia da merenda pagaram cerca de R$ 1,5 milhão em propinas para a administração petista de Jandira, na Grande São Paulo. O dinheiro era entregue pessoalmente ao então prefeito Paulo Bururu (PT), que foi preso nesta quarta-feira, 30, em flagrante sob a acusação de porte ilegal de armas. Ele nega.Às 6 horas desta quarta, policiais e promotores do Ministério Público Estadual (MPE) revistaram a casa de Bururu e de outras quatro pessoas. Na casa do ex-prefeito, em um condomínio em Jandira, os promotores acharam US$ 7,3 mil, uma pistola, uma espingarda e documentos de imóveis que seriam de Bururu, mas que não foram declarados à Receita Federal. 

Para os promotores, a corrupção em Jandira passou da administração petista para a dos tucanos, chefiada por Braz Paschoalin (PSDB). Ele foi assassinado em 10 de dezembro, segundo a polícia, a mando de dois ex-secretários da cidade. Paschoalin teria recebido R$ 224.522,27 de propina para liberar o pagamento de R$ 850.463,16 devidos pela prefeitura da cidade à empresa SP Alimentação, que forneceu merenda à Jandira até 2009. O esquema da merenda escolar foi descoberto na investigação sobre o suposto cartel do setor feita pelos promotores Silvio Antônio Marques, da Defesa do Patrimônio Público e Social, e Arthur Pinto de Lemos Junior, do Grupo de Atuação Especial e Repressão à Formação de Cartéis e Lavagem de Dinheiro (Gedec). Eles obtiveram grampos telefônicos que mostravam o diretor de uma das empresas - a Verdurama - negociando propinas. ( Do Estadão)

Fora da base.

Ainda no DF.Postando um bom dia pelo BlackBerry!Voltamos mais tarde.

Colocando a coisa nos eixos.

Da coluna de Dora Kramer, hoje, no Estadão, com o título "Freio de arrumação":

A entrevista às páginas amarelas da revista Veja, há 15 dias, foi considerada a gota d"água que poderia entornar de vez o caldo do projeto de criação do PSD. Nela, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, se definia ideologicamente como "de centro, com leve tendência à esquerda".Mas isso não foi nada diante da declaração mais adiante sobre a "grande afinidade" existente entre os sócios fundadores do novo partido e "os quadros pertencentes ao PSB", socialistas por definição e candidatos a incorporar a nova legenda que já nasceria, assim, como um apêndice futuro do partido presidido por Eduardo Campos.

Funcionou como um chamado ao recuo. Políticos de projeção nacional que naquela altura já preparavam armas e bagagens para embarcar na canoa de Kassab mandaram avisar que, nessa linha de trampolim para a incongruência doutrinária, era melhor ficarem onde estavam. Nos casos de três deles, a senadora Kátia Abreu, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, isso significava ficar, embora muitíssimo a contragosto, no DEM.

O revés requereu a interferência do mentor político de Kassab, o ex-senador Jorge Bornhausen, prócer do DEM em processo de anunciada aposentadoria que, a contar pela "intervenção" dos últimos 15 dias, é mera cenografia. De lá para cá, dois deles já retomaram o rumo do PSD: Afif Domingos e Kátia Abreu, que ontem comunicaria oficialmente sua saída ao presidente do DEM, José Agripino Maia. Ela tem data marcada para assinar a ficha: 6 de abril.

Proa para Brasília.

De última hora, um compromisso imperdível em Brasília. Não sejam maldosos, que não é velório. Não posso contar, mas pode render bons posts. Já estou dentro do avião da Gol, saindo de Floripa. Blog, só mais tarde.

Marina, A Filha do Brasil.

Vem aí a versão feminina do filme do Lula...

A vida de Marina Silva (PV), líder ecologista do Brasil e defensora da Amazônia, vai virar filme pelas mãos da diretora Sandra Werneck, que mostrará a dura infância da ambientalista e sua trajetória política, informou nesta quarta-feira a editora que publicou sua biografia. 

Senhores e senhoras, o texto acima não é de um folheto promocional. É de uma notícia publicada na Folha Poder.  Na verdade, deve ser um press release publicado na íntegra pelo jornalismo investigativo e combativo da Folha. Resta saber quais as ongs vão patrocinar o empreendimento. E se vai ter um apoio tipo Maria Bethania, com a Lei Rouanet.

Cinco minutos de fama.

 
Um petralha tão letrado quanto Lula deixou o comentário acima no post abaixo, dizendo que não dá para confiar em sites anônimos. Para conceder cinco minutos de fama para o Rafael e a sua Cachaça Filosófica,peço aos leitores que  cliquem aqui.  Bom proveito!

O "doutorado" de Lula em Coimbra custa U$ 20 milhões. Por ano.

Está explicado o verdadeiro motivo para homenagem feita ao "Doutor" Lula pela Universidade de Coimbra. 10% do alunado da prestigiosa universidade (apenas no Brasil) é composta por bolsistas brasileiros. Nem a Espanha, ali ao lado, manda tanto aluno para a UC. As bolsas são pagas pelo governo brasileiro. Ontem, 900 bolsistas brasileiros formaram uma barulhenta claque paga para aplaudir o doutoramento do iletrado. Juntos estes bolsistas recebem, por ano, da Capes, cerca de U$ 20 milhões para estudar lá fora. O quanto é pago para Coimbra não é conhecido, mas deve ser basicamente a mesma coisa. Quem não fala inglês, francês ou italiano, costuma buscar o canudo em dinossauros como Coimbra em Portugal, Lion na Espanha ou o Museo Argentino, no vizinho ao lado. O unico ônus é ter que, uma vez na vida  e outra na morte, aplaudir um Lula virando doutor. Mas, como diria o poeta português Fernando Pessoa, tudo vale a pena, se a bolsa , ops!, se a alma não é pequena.

Militantes políticos ou guerrilheiros?

O Ministério Público Federal em Brasília apreendeu ontem documentos, um computador e uma arma de fogo nas residências do oficial da reserva Sebastião Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió. Ele foi um dos líderes da repressão à guerrilha do Araguaia (1972-1975). Os mandados foram concedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal. "As buscas são uma tentativa de localizar documentos que possam revelar o paradeiro de corpos de militantes políticos que participaram da guerrilha", disse a procuradora Luciana Loureiro. Curió foi preso em flagrante por porte ilegal de arma e continuava detido até o fechamento desta edição. A nota é da Folha de São Paulo.
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Impressiona o cuidado que a esquerda têm para definir os supostos 62 desaparecidos do Araguaia. Agora são "militantes políticos que participaram da guerrilha". Passaram a ter dupla personalidade. Com uma arma na mão, eram "guerrilheiros", pois quem participa de uma guerrilha assim é considerado. Mortos e derrotados em combate, passaram a ser "militantes políticos", como se política pudesse ser feita com uma arma na mão. O mais importante na declaração da procuradora é que ela reconhece publicamente que existiu uma "guerrilha", que assim é definida no dicionário do Houaiss:

A definição é impiedosa para com os que caíram em combate. "Guerrilha é uma luta armada, empreendida por um movimento revolucionário de índole partidária ou não, que combate um governo estabelecido ou forças de ocupação com a estratégia de mobilização política da população camponesa e a tática de incursões ofensivas, atos violentos e de surpresa, perpetrados por pequenos grupos geralmente recrutados nessa população". Se Houaiss fosse definir Araguaia, não teria sido tão preciso e tão exato, pois tudo o que houve lá na selva está na definição de "guerrilha".

A procuradora que prendeu o Curió do Araguaia e da Serra Pelada deveria definir melhor o tipo de desaparecido que está buscando. Se forem guerrilheiros, até poderá encontrá-los, enterrados pelos próprios companheiros, por moradores piedosos ou por adversários compadecidos. É assim que funciona em qualquer guerra ou guerrilha. Agora, se está procurando militantes políticos,  está perdendo o seu precioso tempo: na Guerrilha do Araguaia só existiam guerrilheiros violentos, com uma arma na mão, prontos para matar os soldados das forças do governo estabelecido.

"Quando não puder falar bem, não diga nada".

Devem ser completamente infundadas as declarações atribuídas a Geraldo Alckmin(PSDB-SP). Ontem, o tucano paulista teria dito, em Brasília, que José Serra (PSDB-SP) é o melhor nome para disputar a prefeitura de São Paulo e que ele deveria presidir o Conselho do PSDB, uma esfera sem poder dentro do partido, entregando a presidência para o vitalício Severino Sérgio Estelita Guerra.

Se Geraldo Alckmin deu estas declarações, ele passa a ser o melhor candidato para  a prefeitura de Belo Horizonte. Certamente, terá o maior apoio de Aécio Neves(PSDB-MG), até mesmo para romper o seu acordo local, também vitalício, com o PT.

Ontem Alckmin lembrou, ao comentar a fundação do PSD, que seu pai sempre dizia: "Filho, lembre-se de Santo Antônio de Pádua. Quando não puder falar bem, não diga nada". Poderia ter usado a mesma lógica em relação ao seu próprio partido.

TCU quer buscar de volta R$ 2 milhões pagos à empresa de filho de ministro do Lula.

O TCU (Tribunal de Contas da União) já identificou cinco funcionários da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) que terão que responder por pagamentos de R$ 2 milhões considerados irregulares à empresa Tecnet Comércio e Serviços Ltda.  De acordo com auditoria da área técnica do órgão de controle, a Tecnet foi contratada de forma irregular pela EBC, num pregão sem planejamento e que foi apressado pelo ex-ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, cujo filho, Cláudio Martins, trabalhava como consultor da empresa.

E-mails trocados por funcionários da TV estatal, e anexados ao processo, dizem que o ex-ministro pediu "prioridade zero" para o assunto. Franklin nega. Contratada para gerenciar o sistema de arquivos digitais da EBC, a Tecnet pertence a Amilcare Dallevo, que é dono da RedeTV!. Os cinco servidores, todos da área de informática, têm até o início de abril para explicar o motivo de terem efetuado pagamentos à empresa, que, segundo o TCU, não realizou os serviços para os quais foi contratada. Segundo o tribunal, a empresa não possuía o software que dizia ter no pregão (para gerenciamento de arquivos) e está usando a EBC para desenvolver o produto. A empresa nega e diz que os servidores vão responder aos questionamentos no prazo.

Na inspeção feita em SP no início deste ano, o TCU constatou que "diversos itens" não estavam implementados e que a Tecnet age "como desenvolvedora e não como fornecedora de uma solução de gestão de ativos digitais". O processo ainda será analisado pelo relator, o ministro Ubiratan Aguiar, antes de ser votado em plenário. ( A matéria é da Folha de São Paulo)

Sem querer querendo.

A Secretaria de Cultura do governo de São Paulo cometeu uma gafe alguns instantes após a morte do ex-vice-presidente José de Alencar, publicando em sua página do Twitter a frase "PQ foi o José Alencar e não #Sarney?". A assessoria de imprensa da secretaria afirmou que o erro foi cometido por um funcionário que pensou estar usando sua conta pessoal da rede social. A mensagem foi retirada rapidamente, mas ficou no ar tempo suficiente para que diversos internautas conseguissem capturar imagens contendo o "tweet".

Morre José Alencar.

Acaba de falecer o ex-vice-presidente José Alencar. Fica o exemplo de uma luta de 14 anos contra o câncer.

"Está se preparando para descansar".

Último boletim médico sobre o estado crítico de José Alencar. Agora, 14:33. Gostaria de lembrar aos senhores e senhoras que é perfeitamente possível comentar a vida pública de um politico, com dureza e crueza, mas sem atacar o ser humano, os seus familiares e sua vida pessoal. Obrigado.

José Alencar agoniza.

Pela primeira vez, o médico-chefe dá entrevista para a Globo News dizendo que não há mais o que fazer, a não ser deixar o ex-vice-presidente confortável. A qualquer momento, pode ser anunciada a sua morte.

"Porquinho" Dutra para presidente da Vale!

O clipe que ilustra o post é uma homenagem aos baianos que podem ter ficado bolados com o posta abaixo, da Caixa Econômica Baiana. Não se avexem, não. A Bahia continua linda.

Já que a Dilma quer reestatizar a Vale, ninguém melhor que o terceiro porquinho desempregado e deprimido para assumir a presidência da empresa. Afinal de contas, José Eduardo Dutra já dirigiu a Petrobras e montou lá um governo paralelo acima da lei, um emirado tropical, completamente aparelhado pela cumpanherada. No seu lugar, seguindo a mesma cartilha, entrou José Sérgio Gabrielli, aquele que, sob as ordens diretas do velhaco e insensato ex-presidente, presenteou Evo Morales com duas refinarias, entregou as concessões da nossa petroleira para o Equador e está construindo um refinaria em parceria com o caloteiro Hugo Chavez, no Pernambuco, para a qual o ditador venezuelano ainda não colocou um mísero bolivar. Isto fora a farra dos patrocínios concedidos para políticos petistas, que acabam pagando campanhas eleitorais pelo Brasil afora. Desta forma, o porquinho Dutra é o cara certo para tomar conta da presidência da Vale.  Não existe outro  petralha com tamanha catiguria, vindo da presidência do partido da trambicagem, para estar à frente de uma empresa que investe mais de U$ 9,2 bilhões por ano e que vale U$ 176 bilhões. Inclusive,  o geólogo Dutra já trabalhou na Vale entre 1990 e 1994, ou melhor, fez de conta, pois era dirigente da CUT nacional e ainda disputou as eleições para o governo do Sergipe, em 1994.  Obviamente, estava licenciado do batente na empresa, mais ocupado com as lides sindicais e políticas. Portanto, senhores e senhoras," necas de olhar para trás"   que são tempos de Dilma, aquela que completa a obra do Lula, que fez de tudo para derrubar Roger Agnelli, o executivo global da Vale. Agora é "pluft, pluft, pluft, é ferro na boneca, é no gogó, nenem", como diziam os novos velhos baianos. É ferro da Vale na boneca Brasil!
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O que será o PSD?


Coluna de hoje, de Merval Pereira, em O Globo:

O prefeito paulistano, Gilberto Kassab, precisa definir de uma vez por todas por que deixou o Democratas para fundar o Partido Social Democrático (PSD). Se foi em busca de uma legenda que lhe dê espaço político para continuar uma carreira ascendente até o governo de São Paulo, será um projeto personalista de voo curto. A tentativa de levar a indefinição da legenda às últimas consequências - "Não será um partido nem de direita nem de esquerda nem de centro, mas a favor do Brasil" - fará com que o novo partido surja enfraquecido, embora se anuncie que já tem uma bancada de 43 deputados federais saídos de diversas legendas, até mesmo da base governista. O receio de assumir uma posição ideológica próxima de sua história política de centro-direita repete o mesmo erro do PFL e de seu sucessor, o Democratas, e retira do novo partido justamente a capacidade de representar um nicho eleitoral que, à falta de opções, votou em Serra e em Marina na eleição de 2010.

Não é isso o que a senadora Kátia Abreu está buscando quando se prepara para trocar o DEM pelo PSD, uma decisão que pode ser fundamental na sua carreira política. Cogitada para ser candidata à Presidência da República pelo DEM, ou vice na chapa de Serra, a senadora de Tocantins foi vítima desta síndrome política brasileira: ninguém quer ser tachado de conservador, de direitista. Todos são, no máximo, de centro. Até o senador Agripino Maia, novo presidente do DEM, assumiu negando que seja de direita, dizendo-se de centro-esquerda. Nenhum político brasileiro se declara "de direita", mas a direita política está sempre presente nos governos formados a partir de 1985, quando Tancredo Neves se elegeu presidente da República numa aliança política antes impensável com os dissidentes do PDS, partido que dava sustentação à ditadura militar. Pois se Kassab insistir no mesmo erro em que incorre o Democratas, antigo PFL, que tentou diversas vezes preencher esse espaço político e depois recuou, vai criar mais um partido que não se distinguirá dos demais e deixará de ser um contraponto a PT e PSDB, legendas de esquerda que dominam a política nacional há mais de 20 anos.

A senadora Kátia Abreu tem uma explicação simples para esse impasse: todos querem dizer que têm preocupação social e parecem convencidos de que esse sentimento é um monopólio da esquerda. Como convencer o eleitorado de que essa dicotomia não funciona tão linearmente assim e que ser de direita, ou de centro-direita, não significa ser insensível às necessidades dos mais pobres? No seu caso, a senadora, que é presidente da Confederação Nacional da Agricultura, tem uma tarefa a mais: demonstrar que o agronegócio reúne mais produtores de classe média e pobres do que grandes agricultores, apontados pelos adversários como vilões do meio ambiente.

Na presidência da CNA, a senadora Kátia Abreu está trabalhando com o governo para mudar o sistema de crédito agrícola, ampliando seu alcance, e tem um objetivo que, segundo ela, coincide com o do governo: promover a ascensão social da maioria dos agricultores, que, ao contrário do que se imagina, encontra-se nas classes C, D e E, e não tem acesso a financiamentos. Dos cinco milhões de produtores agrícolas, apenas 5% estão nas classes A e B, ressalta Kátia Abreu. Ela vem conversando com o prefeito paulistano, Gilberto Kassab, a respeito do PSD, depois que se desencantou com a atuação do Democratas, especialmente o que chama de "ditadura partidária", que teria levado seu partido a ser dominado por grupos que não dão espaço a políticos independentes.

Uma das principais alterações que ela pretende apoiar, se for para o PSD, é a garantia de que os cargos serão escolhidos através de prévias partidárias, em todos os níveis, até mesmo a presidência da legenda, para a qual está sendo sondada mesmo antes da adesão formal. A democracia interna seria um diferencial do novo partido, que poderia estimular a atuação partidária de cidadãos que hoje estão alienados da política. Kátia Abreu está convencida de que existe um nicho eleitoral que o novo partido pode ocupar, representado pela nova classe média ascendente e por todos os anseios e necessidades que virão com ela. Além do fato de que existe um eleitorado que não vota no PT, que atingiu 44% na última eleição presidencial.

Olhando o mapa da votação do segundo turno na eleição de 2010, Kátia Abreu enxerga bolsões azuis de oposição em áreas dominadas pelo vermelho do PT, como, por exemplo, na região conhecida como Mapito, que cobre os estados do Maranhão, do Piauí e de seu Tocantins. Numa região dominada pelos votos governistas, produtores rurais que, na sua definição, não vivem das benesses governamentais querem uma candidatura alternativa para seguir produzindo alimentos. Ela pretende se filiar ao PSD defendendo uma série de posturas liberais que colocariam o novo partido fora da base aliada governista e, mais ainda, longe do PSB, partido ao qual Kassab pretenderia se juntar ao final de um processo político que descaracterizasse uma burla à legislação eleitoral.

Nas conversas que vem tendo com Kassab, a senadora Kátia Abreu garante que essa possibilidade de fusão futura com um partido socialista está fora de cogitação. A senadora de Tocantins acha que o novo partido não pode repetir o erro de PMDB e Democratas, que não lutaram por ter uma vida própria e tornaram-se satélites de PT e PSDB. Uma das decisões a serem tomadas pode ser a de lançar uma candidatura própria à Presidência da República em 2014, mesmo que apenas para marcar posição. Não só por ser mulher, mas, sobretudo, por representar o espírito liberal do novo partido, seu nome seria uma escolha provável.

Palpiteiro e inconveniente.

Portugal necessita uma aporte de 75 bilhões de euros para sair do buraco em que está. O primeiro ministro pediu demissão. O país enfrenta uma crise sem precedentes. Como membro do Mercado Comum Europeu, o país, para receber dinheiro, precisa atacar as causas do deficit. Vários países da comunidade européia estão exigindo que  Portugal receba o auxílio através do FMI, justamente para que o programa de austeridade seja monitorado com rigor, incluindo cortes nas despesas públicas, como premissa para a ajuda financeira. Aí chega o Lula, para receber um título de doutorado que deve ter saído uma nota preta sabe-se lá para quem, fazendo a seguinte declaração, contra o consenso: "Todas as vezes que o FMI tentou cuidar da dívida dos países, criou mais problemas do que soluções". E completa, como se ainda fosse presidente da república: "Tudo o que pudermos fazer para ajudar, vamos fazer. Portugal merece a compreensão do Brasil". A melhor ajuda que pode dar, neste momento, é ficar com o bico calado, pois não é nada além de um visitante palpiteiro e inconveniente. A não ser que Dilma vá emitir mais uns R$ 50 bilhões no BNDES para ajudar a Corte.

Caixa Econômica Baiana.

A Bahia ficou dona da capitania da Caixa Econômica Federal, assim como já é dona da capitania da Petrobras. Hoje assume a presidência da Caixa o baiano Jorge Hereda, ligado fisiologicamente ao PT. Também assume a vice-presidência de pessoa jurídica o baiano Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-ministro da Integração Nacional. Geddel, que desviou quase 70% do dinheiro para emergências do ministério que ocupava para garantir votos na boa terra, vai fazer a festa dentro de um banco. É a raposa cuidando do galinheiro. Se utilizar a mesma tática, 70% dos empréstimos para empresas serão direcionados para  a Bahia. Assim, Maria Bethania pode ficar tranquila e Caetano Veloso mansinho. Com este time mandando na Caixa, não vai faltar patrocínio para aquele blog de R$ 1,3 milhão. Afinal de contas, o banco do povo já financia o PHA, o decano da blogosfera do esgoto. Aliás, o tal blogueiro já deve estar chamando o novo presidente de "painho".  

A ciência e o Código Florestal.

Artigo publicado hoje na Folha de São Paulo, de autoria de REINHOLD STEPHANES, economista, é deputado federal pelo PMDB/PR. Foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
 
Reclamo, há tempos, que falta ciência e racionalidade ao debate sobre o Código Florestal. Porém, não me iludo que os argumentos racionais sempre prevaleçam na defesa de um ideal. O meio ambiente é uma causa capaz de mobilizar seguidores que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer mudança, mesmo em áreas em que nem sequer conhecem a realidade. E quem tenta apontar alternativas é visto como inimigo da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar a legislação.
Esse lapso ficou claro no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Sob a aprovação do público, técnicos defenderam três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade e sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas. Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que votaremos o projeto que altera o atual Código. E isso vai ocorrer para simplificar legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos especialistas em 1965.

Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente por meio de medida provisória que, em 2001, deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve novidades expressivas na ciência agrícola, como a descoberta da fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto na palha. O primeiro permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação ao Prêmio Nobel de Química, em 1997, da pesquisadora da Embrapa Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo. O segundo chegou ao Brasil nos anos 1970, sendo eficiente no controle da erosão, reduzindo custos e aumentando a produtividade. Ambos se aliam a outras técnicas modernas difundidas pela Embrapa, por 17 unidades estaduais de pesquisa e por instituições afins.

A prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, conhecidos por líderes e dirigentes do setor: a produção vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio. Além disso, nos últimos dez anos, somos o país que mais cresce em eficiência. Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e na Embrapa, sendo orientação de governo, com financiamento aos produtores. 

A questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos? Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim (RS); com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até de viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores? Essas são questões práticas que se colocam.

O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o país e mais de 180 mercados fora daqui. Não podemos deixar que prevaleçam posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que nem sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.

"Brasilerinhos e brasilerinhas, vindo do povo brasilero..."

O título acima é uma das frases da presidente Dilma Rousseff, hoje, em Minas Gerais, lançando a Rede Cegonha. Assim como ela pronunciou e declarou. Você pode assistir o vídeo neste link, aos 1:30 minutos.

E o Dilmasia continua.

A presidente Dilma Rousseff foi a Minas para lançar o programa Rede Cegonha, de atendimento a gestantes.  É a segunda visita de Dilma ao Estado desde o início do seu mandato. Ela esteve em Uberaba no último dia 17 em um evento da Petrobras. Nas duas visitas, a presidente teve a companhia do governador Antonio Anastasia (PSDB). O tucano, que sucedeu o agora senador Aécio Neves (PSDB) no governo mineiro, também foi o primeiro governador a ser recebido por Dilma no Palácio do Planalto, em 21 de janeiro. Hoje, Dilma voltou a chamá-lo de "parceiro" e disse ter certeza de que a relação será estratégica para o Brasil. Anastasia retribuiu: "Tenha sempre no governo de Minas Gerais um parceiro para todas as políticas públicas capitaneadas pelo governo federal".Leia aqui.

O que não faz um repórter incompetente, sensacionalista e mal-intencionado.

É isso que dá uma rádio esportiva querer fazer entrevista política. O pobre do Kassab, que coleciona bobagens a cada entrevista sobre o novo partido, desta vez está tendo as suas informações completamente manipuladas por um repórter sensacionalista, incompetente e mal-intencionado. Kassab, na entrevista, diz que o partido que está sendo criado não pode ser de direita, de esquerda ou de centro porque isto é ilegal, já que só depois de fundado o mesmo pode discutir o seu programa.  Kassab, é claro, foi escapista. Mas o repórter cortou a explicação ao meio e publicou uma mentira. Cliquem aqui e ouçam.

Segundo a universidade, Lula recebe o "doutoramento" porque fala português e tem uma dimensão bíblica.

Lula é capa no site da decadente Universidade de Coimbra, que nem mesmo consta da lista das 500 melhores universidades do mundo. Sim, porque um homenageado ser a manchete do portal de uma instituição de ensino apenas denota que o seu foco não é o ensino ou a pesquisa. A não ser que o personagem tenha dado uma importante contribuição para a ciência, recebendo, por exemplo, um Nobel, a partir de estudos realizados dentro dos seus laboratórios ou bibliotecas.  Ou e talvez este seja o caso, que tenha oferecido uma grande contribuição em dinheiro. Por aqui, nem na mais chinfrim universidade brasileira um doutoramento honoris causa mereceria tanto destaque. O docente de Coimbra escalado para justificar a titulação concedida ao ex-presidente brasileiro procurou ser o mais holístico possível, ao ponto de enumerar, entre os argumentos, que Lula ganhou o titulo porque discursava somente em português e mesmo assim era entendido. Além de ser um personagem com dimensão bíblica. Mantenham seus filhos e netos longe de Coimbra. Aquilo lá é tudo menos uma universidade. Clique aqui para ir ao site da UC. Assistam ao vídeo!
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A Universidade de Lisboa, considerada a melhor do país e colocada em 401o. lugar no Ranking das 500 Melhores Universidades do mundo, utiliza os seguintes critérios para conceceder o doutoramente honoris causa:
  • Ter a personalidade proposta um curriculum científico, artístico ou cultural de elevada projecção internacional;
  • Ter a personalidade proposta contribuído, por forma relevante, para a missão da Universidade de Lisboa;
  • Ter a personalidade proposta prestado altos serviços à Universidade, ao País ou à Humanidade.
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Mesmo na UNICAMP que doutorou o Mercadante, as regras são ainda mais rígidas para a concessão do honoris causa, que é concedido apenas:
  • às pessoas que tenham contribuído, de maneira notável, para o progresso das ciências, das letras ou das artes;
  • aos que tenham beneficiado, de forma excepcional, a humanidade ou tenham prestado relevantes serviços à Universidade.
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Ainda não acabou. A Universidade da Madeira também concedeu o doutoramento honoris causa para Lula. Veja aqui.  No entanto, a decisão de conceder o título teve forte oposição interna.

FARC perde terreno na Colômbia. MST segue o mesmo rumo no Brasil.

Os movimentos guerrilheiros, armados ou não, perdem força da América Latina. As FARC estão sendo extirpadas dos "araguaias" colombianos, depois de anos de terrorismo, sequestros, assassinatos de camponeses, tendo como sustentação financeira o narcotráfico. No Brasil, o MST que não tem armas,não tem CGC, mas mesmo assim recebe dinheiro público através de ongs "laranjas", está sendo derrotado pela verdade: é uma guerrilha rural  e não um movimento em busca de reforma agrária. Clique na imagem para ampliar e leia matéria do Estadão de hoje.

Barraco midiático.

O blog de R$ 1,3 milhão da Maria Bethania, além de ser um escândalo pela cara de pau do projeto, caro, imoral e desonesto, está proporcionando um dos maiores barracos da mídia, nos últimos tempos. Caetano Veloso saiu em defesa da irmã. Em artigo em O Globo, o irmão saiu atacando a Folha de São Paulo, Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat e Mônica Bergamo. O blogueiro da Veja, ao seu estilo, desmanchou cada palavra do cantor. Clique aqui.  O blogueiro da Globo preferiu ser mais sutil e postou um vídeo com o seu filho roqueiro, também freguês da Leia Rouanet, cantando Haiti, de Caetano Veloso. A colunista da Folha deixou o registro para o próprio jornal, conforme abaixo, desdenhando a fofoca, assunto no qual ela é uma das maiores especialistas do país.

Em sua coluna no jornal "O Globo" ontem, o cantor Caetano Veloso atacou a cobertura da Folha sobre a autorização que sua irmã, Maria Bethânia, obteve para captar R$ 1,3 milhão via leis de incentivo para criar um blog. "A Folha disparou maliciosamente o caso", escreveu Caetano. Ele disse ainda que "os editores sabem que estão enganando os leitores" e atacou a colunista Mônica Bergamo, que publicou a informação sobre a captação para o projeto de Bethânia. Em entrevista a "O Estado de S. Paulo", a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, chamou reações ao caso Bethânia de "tempestade em copo d'água" e disse achar o início de sua gestão "violento". Ontem, num congresso de teatro, em Osasco, ela defendeu a criação do Prêmio Teatro Brasileiro. A regulamentação do prêmio, num projeto de lei que tramita na Câmara, estabelece a criação de um programa nacional de fomento ao teatro.

Imunidade para lamentar.

João Beltrão (PRTB), foragido da Justiça e denunciado sob acusação de homicídio, vai ser "devolvido" à Assembleia de Alagoas devido à decisão do Supremo de adiar a validade da Ficha Limpa para 2012. Um dos candidatos a deputado estadual mais votados do Estado, Beltrão havia sido barrado pela lei. Ele foi denunciado sob acusação de ser um dos mandantes da morte de um ex-policial em 1996. Seu advogado diz que não há prova que relacione seu cliente ao crime. (Da FSP)

Boquinha.

Aqui e ali Vice-presidente do PSB, Roberto Amaral deixará a direção da Alcântara Cyclone Space. Ele passará a integrar conselhos de duas estatais, BNDES e Itaipu, nas vagas antes ocupadas pelo ministro Paulo Bernardo (Comunicações).

A informação é do Painel do Folha. Somente Itaipu rende em torno de R$ 15 mil mensais. 

Cada voto em Dilma custou R$ 250 para os cofres públicos.

Dilma Rousseff foi eleita com 55.752.529 votos. Para cada voto, Lula liberou R$ 250 no maior estelionato eleitoral da história deste país.

O governo federal acelerou o ritmo de liberação de verbas livres de obrigação constitucional para Estados e municípios em 2010, ano em que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ser "prioridade" eleger Dilma Rousseff (PT) sua sucessora no Palácio do Planalto. Em relação a 2009, a distribuição de recursos cresceu 51% em termos reais, descontada a inflação. No ano da eleição, o governo federal enviou para os governos estaduais e municipais cerca de R$ 13,9 bilhões como transferências voluntárias. Em 2009, esse repasse foi de R$ 9,2 bilhões. As transferências voluntárias são recursos repassados pela União a Estados, municípios e entidades sem fins lucrativos, que podem ser usados para realização de obras ou na prestação de serviços. Esse dinheiro é repassado geralmente por meio de convênios ou acordos e não segue nenhuma determinação constitucional. É, portanto, recurso que pode ser distribuído de acordo com critérios escolhidos pelo próprio governo. Leia mais aqui.

Afif "kassabou".

Aquele que parecia ser uma voz de coerência em meio à lambança que virou a criação do PSD, por Gilberto Kassab, com declarações ridículas e atitudes bipolares por parte do prefeito paulista, também "kassabou". Veja o que disse o vice-governador Guilherme Afif Domingos, hoje, em entrevista para a Folha Poder:

Folha: O envolvimento do ex-governador do DF José Roberto Arruda em escândalos contribuiu para o desgaste do DEM?

Afif: Para este grupo que permaneceu no DEM, sim. Até porque me parece que eles estavam muito articulados. 

É uma injustiça, uma baixaria e uma irresponsabilidade para com políticos do mais alto nível que permanecem na legenda do Democratas. Uma declaração de guerra que vai levar o PDS a lugar nenhum, pois afasta da nova legenda justamente os nomes que poderiam consolidá-la.Cresce para uma Kátia Abreu, um Indio da Costa, um Raimundo Colombo, a necessidade de uma terceira via.

Embaixador da desimportância.

Dilma vai nomear Lula o embaixador brasileiro para a pobreza, a mediocridade e a desimportância global. O título será pomposo: embaixador especial para assuntos africanos. Deveria unir na mesma pasta os assuntos bolivarianos. Já para assuntos estratégicos, como sepultar o ressentimento do velhaco com os Estados Unidos e a Europa, bem como colocar a diplomacia no eixo do bem em relação ao terrorismo internacional, isso a presidente está avocando para si mesma. Dizem que Lula foi ovacionado neste final da semana no Uruguai. Ah, sim, o Uruguai, cuja capital é Buenos Aires. Já havia sido aplaudido de pé em Madagascar. Nos próximos dias, Lula será ovacionado em português, em Coimbra, que foi sustentada durante séculos pelo dinheiro roubado das colônias, inclusive do Brasil. Será que Lula exigirá desculpas dos portugueses, por terem trazido a escravidão para o nosso país, terem exterminado os indígenas e terem espoliado as nossas riquezas,  assim como penitenciou-se diante dos africanos? Não, Lula é apenas o embaixador da desimportância. Quanto mais longe, melhor.

Cinismo: é da natureza deles.

Abaixo, um post do Blog do Luiz Prado, indicado pelo Dr. Ciro, do Blog Código Florestal, sobre o cinismo dos americanos que financiam o onguismo e verdismo brasileiros e que estão com tudo no seminário de sustentabilidade realizado onde? Ora, na Amazônia, mais precisamente em Manaus.

O ex-presidente Bill Clinton afirmou em Manaus que o Brasil tem que refletir sobre os impactos da construção de grandes hidrelétricas na Amazônia.  Em qualquer país sério, um ex-chefe de estado dando palpites em assuntos de política interna seria muito mal visto e imediatamente repudiado pelas autoridades locais. Já um tanto senil, Clinton defendeu o que ele acredita ser a proteção da Amazônia em benefício do oxigênio planetário, e afirmou: “Não tenho paciência para pessoas que criticam e não dão alternativas”. “Qual a alternativa? Vocês precisam de eletricidade e querem preservar a floresta. E 20% do oxigênio mundial vem de vocês. Não é fácil, mas vocês têm que pensar sobre essas coisas, sobre o futuro de seus filhos e netos. É preciso pensar na população indígena, nos animais, nas espécies de plantas que podem ter a cura para doenças.”

Leia aqui, na íntegra.

O chefe da sofisticada organização criminosa do mensalão não está gostando da reforma política.

Quase absolvido do crime de formação de quadrilha, no Mensalão, em função da prescrição, o chefe da sofisticada organização criminosa do PT, segundo expressão eternizada pelo Procurador Geral da República, não quer nem ouvir falar em reforma do Judiciário. Para ele, é assim que está ótimo. Já sobre a reforma política, como entende do riscado, entende que estão "roubando" o PT. Clique na matéria abaixo para ampliar e ler.


Obras do PAC já mataram 40 trabalhadores.

A falta de condições de trabalho, o início de obras a toque de caixa e a fiscalização relapsa estão transformando os canteiros de obras do PAC em cemitérios. Em 21 grandes obras do programa da Dilma, ocorreram 40 mortes nos últimos três anos, praticamente 20 acidentes fatais para cada cem mil trabalhadores. O número é considerado altíssimo pela OIT e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção admite que não está havendo preparação e treinamento adequado para os empregados. Agora vai ver se a Maria do Rosário, secretária de Direitos Humanos, está preocupada com o problema, assim como está dedicada a desenterrar o passado e fomentar o ódio no país. As informações são de O Globo. Abaixo, um editorial do Estadão sobre os problemas com trabalhadores nas obras do PAC. Clique na imagem para ampliar e ler.


Agora descobriram que Araguaia era para valer não só para os guerrilheiros, mas também para os militares.

Pelo que está escrito abaixo, na reportagem da Folha de São Paulo, os "contadores de história" da Comissão da Verdade queriam que os militares chegassem no Araguaia cheios de amor para dar. Uma guerrilha organizada, assassinando camponeses e aterrorizando proprietários rurais, deveria, pelo que se vê, ser tratada com flores, bombons e suco de laranja. Leiam a noticia abaixo e tirem as suas próprias conclusões. O que mais espanta é que este amontoado de imbecilidades é assinado por quatro jornalistas. Deveriam ser "aprisionados" ou "eliminados" da profissão?

Documentos escritos pelo Comando da Marinha revelam que havia a determinação prévia de matar os integrantes da Guerrilha do Araguaia, e não apenas derrotar o maior foco da luta armada contra a ditadura militar. Os papéis, de setembro de 1972, relatam a preparação da Operação Papagaio, uma das principais ofensivas das Forças Armadas contra o grupo criado pelo PC do B entre Pará, Maranhão e a região norte de Goiás, que hoje é o Estado do Tocantins.

A documentação a que a Folha teve acesso faz parte do acervo da Câmara dos Deputados. Era confidencial até 2010, mas foi liberado para consulta pública. "A FFE [Força dos Fuzileiros da Esquadra] empenhará um grupamento operativo na região entre Marabá e Araguaína para, em ação conjunta com as demais forças amigas, eliminar os terroristas que atuam naquela região", afirmam duas "diretivas de planejamento". Uma delas é assinada por Edmundo Drummond Bittencourt, comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais. A outra foi escrita pelo contra-almirante Paulo Gonçalves Paiva. Nas duas, a ordem de "eliminar" os guerrilheiros surge no item "conceito das operações".

Os textos também dizem que seriam feitas ações para "impedir os terroristas que atuam na margem daquele rio de transporem-no para a margem leste, eliminando-os ou aprisionando-os". A oposição entre "eliminar" e "aprisionar" confirma que o primeiro se refere à morte dos militantes, disse o historiador Jean Rodrigues Sales, autor de "A Luta Armada Contra a Ditadura Militar" (ed. Perseu Abramo). "No episódio de repressão à militância armada, a política deliberada de assassinatos jamais foi admitida de forma oficial", disse Sales. 

Segundo Criméia Schmidt de Almeida, ex-guerrilheira e estudiosa do conflito, "realmente [ainda] não havia registro disso [determinação prévia para matar]". Relatório do Exército de 1974, quando quase todos os militantes do PC do B na região haviam sido mortos, fala na "eliminação" das "forças guerrilheiras", mas não de seus integrantes. Para Taís Morais, coautora com Eumano Silva de "Operação Araguaia" (Geração Editorial), "militar não escreve ordem que não deve ser cumprida".

As "diretivas" corroboram relatos de testemunhas do conflito, segundo as quais, nos anos seguintes, comunistas foram mortos mesmo depois de serem presos. Em um dos papéis a que a Folha teve acesso, a Marinha fala em oito guerrilheiros mortos "em combate" durante a Operação Papagaio -argumento que sempre foi usado pelas Forças Armadas para justificar mortes de resistentes na região. Ainda não foi produzida uma narrativa oficial sobre a luta armada durante a ditadura -um dos objetivos da Comissão da Verdade, que o governo quer instituir. Procurado na terça-feira, o Ministério da Defesa afirmou que, por não ter tempo de encontrar os documentos, não os comentaria. (MARIA CLARA CABRAL, RANIER BRAGON, JOÃO CARLOS MAGALHÃES E MATHEUS LEITÃO)

Chatão.

Disciplina 2 Mesmo quando ociosos, auxiliares de Geraldo Alckmin (PSDB) não arredam o pé das secretarias antes das 19h. É que o governador tem o hábito de telefonar, após o expediente, numa espécie de rodízio de verificação de presença.

A notícia acima é do Painel da Folha, contribuindo a mudança da fama de Alckmin de chuchu para chatão. Aliás, quem frequenta o twitter já cansou nos textinhos inodoros, insípidos ,insossos e chatos do tucano paulista.

Apagando o fogo maia.

Conforme publicado neste blog, no post Fogo Maia, de ontem, a senadora Kátia Abreu acaba de desmentir no twitter a sua saída do DEM, mesmo que os inimigos na trincheira queiram.



Dilma vai meter a mão na Vale: é a reestatização da gigante que lucra 30 bilhões por ano.

Leia aqui(assinantes), na Revista Época, os motivos pelos quais a situação de Roger Agnelli no comando da Vale ficou insustentável. Antes visto como uma espécie de monarca absoluto na condução da mineradora, seu poder vem sendo desafiado seguidamente nos últimos meses por pessoas ligadas ao governo federal. Há pouco mais de uma semana, segundo noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, foi até o Bradesco informar que o Palácio do Planalto pretende substituir Agnelli em breve. Foi o Bradesco que, como acionista, indicou aquele que em 2001 era um de seus executivos mais promissores para presidir a Vale – e, desde então, sempre deu respaldo a sua gestão.

Nos últimos tempos, porém, os sinais que partem do banco não são animadores para Agnelli. Seus constantes choques com o governo Lula e com o PT não foram bem recebidos no Bradesco, onde impera uma cultura de relação discreta com a política. Na última sexta-feira, o jornal O Globo publicou em seu site que o banco já concordara com a saída de Agnelli. Em nota, Agnelli disse que não se envolve em questões políticas: “A decisão sobre a escolha do diretor presidente da Vale compete exclusivamente aos acionistas controladores da empresa. O que tenho feito nos últimos dias é o mesmo que fiz ao longo de toda a minha carreira: trabalhar. Não tenho envolvimento com qualquer questão política relativa a este assunto”. A depender dos planos da presidente Dilma Rousseff, expressos na atitude de Mantega, Agnelli deverá deixar a empresa em maio, ao final de seu mandato.

A seguir, os principais pontos da reportagem (clique nas imagens para ampliar)



Os movimentos públicos do governo para tirar Agnelli da Vale causaram indignação na cúpula da empresa. Ao longo da semana, diretores nos três níveis da hierarquia começaram a articular um movimento de demissão em massa, em repúdio ao que chamam de “intervenção estatal” na mineradora. Na Vale não há vice-presidente. Abaixo de Agnelli estão os diretores executivos. Em seguida, os diretores globais (a Vale está presente hoje em 38 países). Por último, os diretores de departamento. Segundo executivos da companhia ouvidos por ÉPOCA, cerca de 30 diretores já teriam manifestado intenção de deixar a empresa. Alguns cogitaram passar a usar uma faixa preta no braço, em sinal de luto. Eles começaram a chamar a ação do goveno de “venezuelização” da Vale, numa referência ao estatismo do presidente Hugo Chávez.

A operação do governo para apear Agnelli do comando da mineradora não deve ser simples. De acordo com porta-vozes da Vale, os 61% do capital da Valepar nas mãos de Previ, fundos de pensão e BNDES não são suficientes para isso. Pelo acordo de acionistas, diz a assessoria da empresa, a troca exige pelo menos 75% do capital controlador. O governo necessitaria, portanto, do apoio de pelo menos um dos outros dois sócios para substituir Agnelli. A Bradespar, do Bradesco, detém 21,3% do controle; e o grupo japonês Mitsui, 18,24%. Ainda que consiga esse apoio, há outro complicador para os planos do Planalto. O acordo de acionistas exige que mudanças na diretoria executiva respeitem um ritual. Primeiro, a companhia precisa contratar uma empresa internacional de seleção de executivos (head hunting). Essa empresa, então, apresenta uma lista com três nomes. A relação tem de ser incluída na pauta da reunião do Conselho, a quem cabe a escolha de um dos nomes. E esse assunto não consta da próxima pauta do Conselho, marcada para o dia 31.

A situação de Agnelli está longe, muito longe de ser confortável. No final do ano passado, entre o primeiro e o segundo turnos da eleição presidencial, quando já se falava em sua substituição, ele afirmou ao jornal O Globo: “Tem muita gente procurando uma cadeira. E é geralmente gente do PT”. Nas próximas semanas, as ações do governo para substituí-lo dirão se – e quanto – ele estava certo.

Antes de ganhar a "land rover", Lula abriu as portas do PT para um sheik (pronuncie cheque).

A matéria é de O Globo. Um mês antes de presentear Luiz Inácio Lula da Silva com um carro executivo blindado , o empresário libanês Youssef Chataoui apresentou o ex-presidente ao xeque Fahad Al Athel, um magnata saudita que viajou a negócios pelo Brasil. A visita incluiu audiências com prefeitos petistas e até com o governador da Bahia, Jaques Wagner, em Salvador. Ciceroneado por Chataoui, a última parada do megainvestidor foi em São Francisco do Conde (BA), pequeno município com prefeita do PT, Rilza Valentim, que abriga a refinaria Landulpho Alves, da Petrobras.

A etapa baiana do tour, realizado em seu avião particular, mostrou a estreita relação entre Chataoui e o PT. O saudita, que atua nos ramos petroleiro, financeiro e de infraestrutura, encontrou-se com deputados e dois prefeitos petistas, das cidades de Maraú e Maragogipe. A primeira cidade baiana tem uma extensa reserva de gás, e a segunda será posto de fabricação de estaleiros para plataformas de petróleo. Um dirigente estadual do PT, Marco Resende, negou que Lula tenha intercedido a favor do xeque e de Chataoui.

Como revelou O GLOBO nesta sexta-feira, Chataoui é um empresário que se estabeleceu no Brasil após ser acusado, em 2001, de disseminar a doença da “vaca louca” na França, onde tinha empresas de ração animal. Chegou a ser preso após uma tentativa de vir para o Brasil, enquanto estava sob supervisão judicial, segundo o noticiário local. Um de seus advogados em Paris informou que ele foi absolvido. ” Sou o advogado dele, mas não posso falar pelo meu cliente. Ele foi absolvido, e o caso está encerrado”, disse François Proust, da firma de advocacia de Jean-Louis Cocusse, que representou Chataoui em 2001.

O carro que Lula ganhou para o Instituto Cidadania, segundo o assessor Paulo Okamoto, é da General Motors, para “uso executivo” e conta com blindagem completa. Um modelo Captiva blindado, por exemplo, custaria cerca de R$ 130 mil. Okamoto negou que Lula tenha relação com o libanês, que, por sua vez, sustenta ser “amigo pessoal” do petista. A audiência realizada em São Paulo para apresentar o xeque saudita aconteceu em fevereiro: Lula foi convidado a participar de uma conferência com empresários árabes no Brasil. O plano do saudita é reunir os cem maiores investidores árabes na Bahia governada pelo PT. “Esse empresário não tem relação com Lula. Quem, em tese, deu o presente foi o pessoal que organizou o evento de homenagem a Lula. O carro é da General Motors. É de uso executivo blindado, mas não vamos falar a placa, número e cor”, disse Okamoto. “Foi dado e não roubado, né? Vamos pegar com o maior gosto. Se é de um empresário que tem negócios lícitos no Brasil, partimos do pressuposto que é uma pessoa de bem”.

O empresário foi orientado a não falar com a imprensa e estaria com receio da divulgação de seu nome. No entanto, subiu ao palco diante de cerca de 500 convidados da comunidade árabe, no jantar em homenagem a Lula na última segunda-feira, para fazer a entrega “simbólica” das chaves do carro a Lula. O xeque saudita Fahad Al-Athel é um magnata do petróleo, mas atua em diversas áreas econômicas, inclusive administração de aeroportos e bancos. Uma de suas holdings, a FAL Group, fica em Doha, no Qatar, onde o ex-presidente Lula esteve este mês para um seminário da TV árabe Al Jazeera. Al-Athel foi o primeiro comprador do mundo árabe de um jato Legacy, fabricado pela Embraer.

Um ano perdido! Ânsia do PT em aparelhar a Vale dá prejuízo de quase 6% no mês aos pequenos acionistas.

A valorização de um ano das ações da Vale foi para o ralo em apenas um mês. Este é o prejuízo dos pequenos acionistas que colocaram o seu FGTS na empresa, incentivados pelo governo federal. As ações da companhia caíram 5,48% em março, por conta dos conchavos de Dilma e Guido Mantega, que querem tirar o presidente da Vale, colocando em seu lugar algum pelego sindicalista como o atual presidente da Petrobras, este "gigante" que está importando gasolina e etanol com dinheiro do BNDES.

Clube Militar debate e rebate Comissão da Verdade.

O Clube Militar realizou ontem o painel "A Revolução de 31 de Março de 1964", com a participação do general da reserva Sergio de Avellar Coutinho, do advogado Ives Gandra Martins e da ex-deputada federal Sandra Cavalcanti, com a mediação do economista Rodrigo Constantino. No debate, acompanhado por cerca de 200 pessoas, os participantes defenderam a necessidade do golpe em 1964 para frear o comunismo e criticaram a intenção de setores ligados ao governo federal de criar uma comissão da verdade sobre a ditadura militar.

Constantino disse que o debate era oportuno por acontecer num momento em que "coisas como a comissão da verdade e outras iniciativas, que querem tudo menos a verdade, pretendem reescrever a história sob um prisma falso". "Eles não querem resgatar a verdade, porque a verdade deles não existe, é uma mentira. Memória histórica tem que ser resgatada por historiadores, com imparcialidade. Essa comissão da verdade é uma comissão da vingança", disse Ives Gandra Martins. Sandra Cavalcanti disse que a democracia está ameaçada no país. "O Brasil vem mantendo a sua versão de democracia, não uma democracia de fato. Sub-repticiamente, nós vivemos hoje sob uma tirania. Está em pleno andamento hoje uma república sindicalista", declarou a ex-deputada. (Da FSP)

MST nomeia novo presidente do INCRA.

Uma entidade sem CGC e com os seus principais líderes sendo processados pelos mais diversos crimes dar "aval" para a escolha do novo presidente do INCRA, é a mesma coisa que nomear o Marulanda das FARC brasileiras, João Pedro Stédile. Qualquer governo sério colocaria no cargo alguém o mais distante possível da guerrilha rural do MST.

Dilma manda botar 1% de água no etanol do Lula, importado dos "isteitis".


Se você é daqueles que lambe o Lula, leve uma foto dele para lamber na hora em que botar etanol no tanque.

As mentiras vão caindo, uma a uma. Primeiro, vamos importar 200 milhõe de litros de etanol dos Estados Unidos da América e como Lula se queixava que o Brasil não podia exportar para lá, por causa dos impostos. Agora são os gringos que estão vendendo álcool para os bobalhões e imbecis que votaram no PT. Como se não bastasse, ainda vão colocar 1% de água no etanol importado, o que, naturalmente, é um roubo. Quem bota 1% pode estar botando, 2%, 3%, quem vai acreditar? A Petrobras, que deveria estar resolvendo o problema, recebe a cada dia mais bilhões do BNDES e pasmem! também está importando gasolina, porque a auto-suficiência era outra balela do Lula das mãos sujas. Importar etanol é um caso de polícia, é caso de CPI. Para o especialista em energia Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura, as medidas mostram a falta de política de combustíveis do governo federal: "Estamos importando um etanol cujo custo de produção é três vezes maior que o nosso e de um país que impõe barreiras comercias ao nosso produto", afirma. Tanto a gasolina como o álcool importados devem chegar em abril, momento crítico da falta de planejamento de um governo incompetente, que não sabe o que é estoque regulador. A expectativa é que a produção da safra 2011/12 entre no mercado em maio. Esperem sentados pela baixa do preço. Vai subir mais, afinal de contas temos que pagar o álcool importado a peso de ouro.