Velhota esperta.

Dilma é o que se pode chamar de velhota esperta. Tudo de ruim que está acontecendo é por culpa da herança maldita do Lula e ela não faz a mínima questão de defender o governo do qual participou. Ódio da mídia? Isto é coisa do PT e lá vai a velhota esperta frequentar as festas do PIG em busca de noticiário positivo. Não estava ela lá na festa do jornal da ditabranda, aquele mesmo que publicou a sua ficha no DOPS? Não está ela de visitinhas aos programas da Hebe e da Ana Maria Braga, em busca de popularidade? E o FHC, hein? Apareça, Fernando, mas venha sozinho. Uau! E que venha também o Kassab e pro Aécio, beijinhos! Política externa? Vejam o gelo que levou o Marco Aurélio Garcia, o radical tartarento, totalmente escanteado. Emir Sader, aquele do "fusilamento", está em desespero, assim como toda a esquerdalha petista. A velhota esperta tem saído uma neoliberal e tanto. Corta investimento no social, vai aumentar os juros, desfaz os negócios que o Lula fechou no fio da barba. As centrais sindicais estão comendo o pão que o diabo amassou, depois de anos e anos de mordomias. E atenção: ela cancelou todos os aumentos do funcionalismo público,além do Concurso Zero. O companheiro em armas, José Dirceu, não está com nada. Quem apita é o violador de sigilos Antônio Palocci. Já tem petista falando em ir para a oposição. Essa Dilma é mesmo uma velhota esperta. Daqui a pouco nem do PT e daqueles oitenta e poucos votinhos ela vai precisar. Só falta o Emir Sader se irritar e pedir o "fusilamento" da "prezidenta" em nome da revolução cultural que pretendia implantar no Brasil, se tivesse virado Ministro e se as verbas da Cultura não tivessem sido cortadas.A verdade é que os radicais que esperavam que a terrorista tocasse o terror na direita raivosa estão tendo que conviver com a Dilma fazendo tudo ao contrário do que prometeu. E o pior: sem dar explicações para o Nassif, o Amorim e o Mino. A velhota é esperta e, ao que parece, vai aproveitar a janela partidária e mudar de partido. Que tal o PMDB, que é a cara dela?

(Este post é uma leitura petista do atual momento político. Quem acha que este não é o clima, dê uma rodada na esgotosfera...) 

Petista desviava dinheiro da reforma agrária no Maranhão. PF pede prisão.

O presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, e o superintendente do Incra no Estado tiveram a prisão preventiva pedida pela Polícia Federal nesta segunda-feira (28). O superintendente, Benedito Terceiro, e Monteiro são suspeitos de integrar um suposto esquema de desvio de verbas do Incra. O presidente do PT foi superintendente do órgão entre 2004 e 2005. Terceiro foi exonerado hoje do instituto. Um ouvidor agrário e o chefe de uma das divisões do órgão no Estado também deixaram seus cargos. Segundo a PF, cerca de 30 pessoas são investigadas por participação nos desvios. De acordo com a polícia, em vistorias a 25 assentamentos da reforma agrária no Estado foram encontradas casas inacabadas e com material de baixíssimo custo, além de cerca de 300 unidades que não saíram do papel. Leia mais aqui.

Lulopetismo entope os cofres dos bancos: R$ 200 bilhões de lucro em 8 anos.

"Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propagandeou que havia sido o pai dos pobres, os números evidenciam que, na verdade, ele foi a mãe dos ricos". Para chegar a essa conclusão, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) se baseou em estudo publicado pela consultoria Economática, a respeito do lucro das maiores corporações do Brasil. Corrigida a inflação, os nove bancos analisados na pesquisa obtiveram lucro 550% maior no governo Lula do que na gestão Fernando Henrique Cardoso. Citando números divulgados pela Economática, Aloysio Nunes informou que, entre 2003 e 2010, o lucro líquido dos nove bancos chegou a R$ 199,4 bilhões, valor corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No governo Fernando Henrique, entre 1995 e 2002, essas mesmas nove instituições bancárias - que incluem o Banco do Brasil, o Itaú e o Bradesco, lucraram R$ 30,7 bilhões, também em valores corrigidos pela inflação.Leia mais aqui.

Propaganda enganosa.


O comercial do governo federal para o Dia Internacional da Mulher utiliza um truque infame.  Usa uma menina e diz que ela não sabe mas, hoje, no Brasil, pode ser o que quiser. Mistura presente com futuro para  desqualificar o passado. Afirma que a mulher, hoje, pode tudo no Brasil, em termos profissionais.  É mentira. É propaganda enganosa. O CONAR deveria tirar do ar. Chamem o PROCON. Desde quando uma mulher, hoje, pode ser engenheira, cientista ou uma grande executiva, se quiser? Não existem vagas nas universidades, não existem bolsas para pesquisa, não existem empresas suficientes para tantas diretoras. Que pouca vergonha. Que desonestidade. É o vale-tudo marqueteiro.Com tanta miséria, tanto desemprego, um comercial destes é uma bofetada na cara das mulheres brasileiras.

Pois é.

A casa caiu. E, segundo a Miriam da Dilma, a culpa é do Congresso.

Apesar de afirmar que as despesas com os programas sociais e com os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão integralmente mantidos, o governo anunciou nesta segunda-feira (28) que o corte de despesas no Orçamento deste ano irá afetar fortemente o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O programa terá uma contenção de mais de R$ 5 bilhões nos repasses do governo, o que representa 40% de corte --passará de R$ 12,7 bilhões para R$ 7,6 bilhões. Segundo a ministra Miriam Belchior (Planejamento), a redução de despesa tem relação com o fato de a segunda parte do Minha Casa ainda não ter sido aprovada pelo Congresso. Leia mais aqui, na Folha Poder.

Um fantástico press-release?

Ontem o Fantástico veiculou uma vasta matéria sobre desvios de recursos públicos em estados e municípios. Colocou estes entes federativos como os grandes culpados pelos descalabros cometidos no país. Chamou a CGU para advertir que está fiscalizando. É claro que existem desvios lá na ponta mas, em nenhum momento, foi levantado o que existe de pior no país: a corrupção nas obras federais, de compromisso exclusivo do Governo Federal e que são auditadas pelo TCU. São bilhões e bilhões de reais perdidos em verdadeiros propinodutos. Veja aqui a matéria do Fantástico.

A matéria cheira a um grande press-release. Hoje, Dilma Rousseff vai anunciar um corte no Orçamento. A maior parte da tesourada vai pegar justamente as emendas que beneficiam estados e municípios. É muita coincidência, não acham?

"Fusilamento" duplo.

O novo presidente da Casa de Cultura Rui Barbosa, o "çociólogo" petista Emir Sader, acaba de fuzilar a língua portuguesa duas vezes, no twitter. Para quem não lembra, Sader pegou um ano de cana e perdeu o emprego público por ter chamado o ex-senador Jorge Bornhausen de nazista. Ou "nasista", na novilingua da pura raça saderiana.

Mais uma herança maldita: Brasil, campeão mundial dos apagões.

O Brasil é o país onde morrem mais jovens. O Brasil é o país com os juros mais altos. Agora ficamos sabendo que o Brasil também é o campeão mundial dos apagões. Segundo o Estadão, dez anos depois de mergulhar no maior racionamento da história, o Brasil volta a conviver com problemas no setor elétrico. Mas, desta vez, a crise não está na falta de energia, como ocorreu em 2001, mas na dificuldade de fazer o produto chegar até o consumidor final. Nos últimos meses, uma série de apagões e blecautes regionais causaram transtornos e prejuízos aos brasileiros. Só neste ano, até o dia 22, foram 14 grandes ocorrências, conforme relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A maior delas deixou o Nordeste sem luz por até cinco horas. O incidente - ainda sem explicações precisas - garantiu ao Brasil o título de país com o maior número de blecautes de grandes proporções. Das seis maiores ocorrências registradas no mundo desde 1965, três são do Brasil: em 1999 (97 milhões de pessoas), 2009 (60 milhões) e 2011 (53 milhões), segundo a consultoria PSR. Leia mais aqui.

Lula "grilou" números da reforma agrária.

Grilagem é a ocupação irregular de terras, a partir de fraude e falsificação de títulos de propriedade. O termo tem origem no antigo artifício de se colocar documentos novos em uma caixa com grilos, fazendo com que os papéis ficassem amarelados (em função dos dejetos dos insetos) e roídos, conferindo-lhes, assim, aspecto mais antigo, semelhante a um documento original. A grilagem é um dos mais poderosos instrumentos de domínio e concentração fundiária no meio rural brasileiro. Esta é a definição do INCRA. E se adapta como uma luva para o ex-presidente velhaco. Veja, abaixo, notícia do Estadão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez mais pela reforma agrária do que todos seus antecessores juntos. É o que assegura uma série de números divulgada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). São dados que impressionam à primeira vista, mas também causam polêmica: segundo especialistas, eles foram anabolizados.
Pelos números do Incra, 48,3 milhões de hectares de terras foram incorporados às áreas de assentamentos e 614 mil famílias ganharam lotes rurais no período de 2003 a 2010. Isso significa que Lula teria garantido 56% do total de 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária em toda a história. Mais do que isso: ele seria responsável, sozinho, por 66,4% do total de 924 mil famílias assentadas no País.
Na opinião do geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, pesquisador e professor de pós-graduação da USP, esses números não refletem a realidade da reforma de Lula. Para chegar a ela, é preciso desdobrar os números.
Ao fazer isso com os dados acumulados de 2003 a 2009, Oliveira verificou que quase um terço (26,6%) das famílias assentadas por Lula é, na verdade, constituído por famílias que já viviam e produziam na zona rural, mas sem título de propriedade. O trabalho do governo foi dar-lhes o título e incluí-las nos programas de apoio à agricultura familiar. "É acertado atender essas famílias", diz o professor. "Mas o governo deve esclarecer que não foram assentadas pela reforma."
Oliveira observou que também foram adicionados à coluna de novos assentamentos casos de famílias que ocuparam lotes abandonados em áreas de reformas já existentes. Pelas suas contas, eles representam 38,6% do total: "Isso é reordenação fundiária e não deveria aparecer na coluna de novos assentamentos".
Famílias que já tinham propriedade e tiveram que ser transferidas de um local para outro, em decorrência da formação de lagos para hidrelétricas, também foram usadas para engrossar a lista de novos assentados.
Após depurar os números do Incra, o professor concluiu que os novos assentamentos representam apenas 34,4% do total registrado de 2003 a 2009. Aplicando essa taxa ao número divulgado agora, pode-se concluir que foram assentadas 211 mil novas famílias - e não 614 mil.
A polêmica se estende ao volume de terras incorporadas. Quando se desdobra o total de 48,3 milhões de hectares destinados à reforma agrária no governo Lula, verifica-se que somente 4,5 milhões (9,3%) foram obtidos com desapropriações de áreas particulares. O grosso das terras - 43,3 milhões de hectares - eram terras públicas, da União ou dos Estados, localizadas sobretudo na Região Norte. "Isso é colonização e não reforma agrária, uma vez que não altera a estrutura fundiária", diz Oliveira.

Que padre é esse?

A Folha informa, hoje, que um acordo foi fechado no ano passado pelo governo federal com o grupo Cosan, maior produtor de açúcar e álcool do mundo, excluindo a empresa da chamada "lista suja" do Ministério do Trabalho, um cadastro público de empresas acusadas de submeter trabalhadores a situações análogas à escravidão, onde o grupo foi incluído pelo próprio governo em 2009. Em troca, a empresa se comprometeu a aprimorar mecanismos internos de fiscalização e se submeter a controles externos. Foi a Cosan que propôs o acordo à AGU. Conhecido como TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), ainda precisa ser homologado pela Justiça do Trabalho. Nada mais natural e mais legal. 

No entanto, o frei Xavier Plassat, membro da Conatrae (Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo), grupo vinculado à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência, o acordo da Cosan provocará avalanche de pedidos similares. E qual é o problema? O padre Xavier, que deveria defender o perdão como premissa básica da religião católica, faz parte da inquisição montada pelas ONGs no Brasil. Aliás, o nome dele é Xavier Jean Marie Plassat. Ele é francês. Pergunta-se ao governo : não tem nenhum padre brasileiro para colocar no lugar de um padre que vem de um país onde o protecionismo agrícola é mais exacerbado, prejudicando os produtores brasileiros? Aliás, somente em 2010, o padre francês que não perdoa já recebeu R$ 5.275,30 em diárias da Presidência da República.Ou seja: estamos pagando mão-de-obra estrangeira para atacar brasileiros e denegrir a imagem do país no exterior.

Não é engraçado? O padre Xavier foi homenageado pelo Governo da França pelo seu trabalho social no Brasil. Leia aqui.  Também recebeu tratamento de herói pelo Governo dos Estados Unidos. Leia aqui. As matérias foram destaques no site do MST. Faz todo sentido, vocês não acham? Faltou informar que o padre francês faz parte da Comissão Pastoral da Terra. 

Aceitam-se colaborações sobre a existência de mão-de-obra escrava na França. Não são poucas as irregularidades cometidas contra imigrantes naquele país. Especialmente em época de colheitas. Postem na área de comentários. 

Dia da tesoura(3).

Será que diante de notícias tão graves quanto os cortes de um Orçamento onde os números não fecham, teremos que esperar as explicações noturnas de José Serra(PSDB-SP) pelo twitter, em frases de 140 toques? Onde estão as fundações dos partidos de oposição para publicarem, no dia de hoje, explicações detalhadas, compreensíveis e com foco no eleitor comum sobre os cortes que estão sendo feitos? A estratégia do governo já está montada: vai anunciar junto com os cortes o aumento da Bolsa Família, o Protec do Serra e um ajuste a tributação no Simples. Como o Brasil não tem mais oposição, o eleitor brasileiro vai acreditar que está tudo bem e que o governo continua protegendo os pobres, depois de aprovar um salário mínimo de R$ 545.

Dia da tesoura(2).

O quadro abaixo mostra, para os leigos como este blogueiro, que os custos financeiros devoram mais de 30% do Orçamento do país. Praticamente um terço da receita. E que R$ 50 bilhões significam apenas 3,5% do que restou. Qualquer brasileiro sabe que, se o banco está comendo 30% da sua renda no cheque especial, cortar 3,5% do orçamento doméstico não adianta absolutamente nada. A pergunta que fica para os comentaristas especialistas é: qual o tamanho da mentira que será contada hoje por Dilma Rousseff?

O quadro acima foi publicado hoje, pelo jornal O Globo. Clique para ampliar.

Dia da tesoura(1).

Hoje serão anunciados os cortes no Orçamento que irão compor os R$ 50 bilhões necessários para cobrir, neste primeiro momento, o Custo Dilma. Os parlamentares, que haviam previsto R$ 20,7 bilhões em emendas, terão um corte de R$ 18 bilhões. Se Orçamento valesse alguma coisa no Brasil, o Congresso estaria parado e não teria aprovado o pior salário mínimo da história recente do país. A conferir onde mais a tesoura do Tesouro irá cortar.

O que fazer com o dinheiro de Kadafi no Brasil?

Dizem que Kadafi é o maior acionista do Banco ABC Brasil. Que tem investimentos no Vale do Salitre, na Bahia, por onde o filho andou no ano passado, secretamente. Que tem negócios intermediados pelo seu defensor brasileiro, o lobista (ou lobosta) José Dirceu. Ainda não se sabe se o BNDES botou dinheiro via construtoras doadoras do PT lá na Líbia. E se financiou um prometido projeto Minha Casa, Minha Vida na terra do ditador sanguinário, "amigo e irmão" de Lula. É pauta pronta para a semana que começa. Coisa para profissionais e não para amadores.A defesa que o Zé fez do assassino Kadafi deixou todo mundo com a pulga atrás da orelha. Parecia coisa de gente defendendo o próprio bolso.

Dia Internacional da Mulher: propaganda do governo transforma Dilma em exemplo.

O Estadão informa que a partir de terça-feira o governo promoverá uma campanha publicitária em homenagem às mulheres. Pouco depois da chegada da primeira mulher ao Palácio do Planalto, a mensagem destaca o poder feminino. "No Brasil de hoje, ela pode ser o que quiser", diz o slogan da propaganda. "Quando as mulheres transformam sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas". A campanha será exibida em inserções de 30 segundos no rádio e na TV e também em jornais e revistas. 
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O comercial atinge, especialmente, um segmento muito sofrido do público feminino. O das presidiárias, das mulheres que pegaram em armas por qualquer motivo e que, mirando-se em Dilma, podem sonhar em sair da cadeia ambicionando uma justa reintegração na sociedade. É meio fantasioso, tendo em vista as precárias condições dos nossos presídios. Mesmo assim, se no Dia Internacional da Mulher o governo federal mandar esta mensagem para mais de 15.000 presidiárias, a campanha terá valido à pena, pois todos (no caso, todas) merecem ter uma segunda chance.

Bahia do PT faz estádio de U$ 1 bilhão com a Odebrecht. É a "fonte nova" de recursos não contabilizados.

Foi dada a largada para a roubalheira petralha na Copa do Mundo. O Governo da Bahia, comandado pelo PT, vai pagar U$ 1 bilhão pelo novo estádio da Fonte Nova para a Construtora Odebrecht, uma das maiores doadoras das campanhas eleitorais do partido da trambicagem. O orçamento original era um terço deste valor. Veja aqui.
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Para ter uma idéia do tamanho do esbulho, do roubo, da falcatrua, os russos planejam gastar US$ 3,82 bilhões (cerca de R$ 6,5 bilhões) para reformar três estádios e construir outros 13. No total, o país pretende ter 16 arenas prontas para a Copa de 2018. Os árabes do Qatar planejam investir US$ 3 bilhões (cerca de R$ 5,1 bilhões) para reformar três estádios e construir outros nove. Serão utilizadas 12 arenas no Mundial de 2022. Leia aqui. 
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A Bahia é um dos estados mais violentos do Brasil. Com a chegada do PT ao poder, a segurança pública virou um caos. Em janeiro passado, a imprensa veiculou a seguinte notícia:

A construção do novo presídio de Vitória da Conquista, que teria cerca de quinhentas vagas, estão paradas desde o final de 2009, devido ao cancelamento do contrato com a empresa Nordeste Engenharia Limitada. Iniciada em junho de 2009, a obra deveria ser concluída em um ano, ou seja, junho de 2010. De acordo com Euller Souza, um dos engenheiros responsáveis pelo presídio, a Superintendência de Construções Administrativas da Bahia (Sucab) não pagou as parcelas previstas no contrato da construção, o que provocou o atraso e o consequente cancelamento do contrato. ”A obra estava gerando em torno de R$ 17 milhões. Nós já temos aqui o montante equivalente à R$ 5 milhões de serviços executados e nada desse valor nos foi repassado”, diz Souza. Em nota, a Sucab informou que às obras foram paralisada porque reajustes processuais junto a Caixa Econômica Federal (CEF) precisavam ser feitos, e disse também que o retorno das obras deve acontecer ainda em 2011.

O valor do presídio é 100 vezes menor do que o que será gasto no Estádio da Fonte Nova. E não vai faltar dinheiro.

Não é à toa que a oposição agoniza.

Fernando Henrique Cardoso, segundo O Globo, aprova a idéia de Dilma Rousseff de nomear ex-presidentes para "operações especiais", como nas "democracias maduras". Deve ser em resposta à idéia do PT de indicar Lula como uma espécie de super embaixador para a África. FHC continua sendo um pateta, um panaca, um deslumbrado, em termos politicos. Se Lula já estivesse no posto, teria sido o libertador dos presos políticos cubanos, que deixaram as prisões de Fidel por pressão internacional. Ele teria chegado na hora certa para abrir as celas, de pois de convencer os Irmãos Castro a serem bonzinhos. Seria fotografado abraçando os anistiados. No caso do Egito, não teria sido diferente: ele estaria lá para, ao telefone, ligar e avisar para Dilma que havia convencido o "companheiro" Mubarak a renunciar. FHC foi transformado no maior vilão da história política do Brasil, em função das calúnias e mentiras plantadas pelo lulopetismo. Agora passa recibo para que o chefe da "cumpanherada" continue governando, comandando a política internacional do governo Dilma. Na verdade, FHC quer passar para história como um estadista. Nem que para isso tenha que transformar Lula em Prêmio Nobel da Paz e entregar o Brasil para o PT por mais 30 anos. Não é à toa que a oposição agoniza.

Reforma política: melhor solução é deixar a eleição parecida com o futebol.

A reforma política começa pela discussão do sistema de voto: distrital puro, "distritão", lista aberta, lista fechada e outras expressões que jamais serão entendidas pelo eleitor comum, que é a quem interessa tudo isso. Dora Kramer é precisa em sua coluna de hoje no Estadão:

O eleitor pode não entender, e a maioria não entende mesmo, os jargões da política. Mas sabe bem, ou ao menos intui, o que lhe desagrada. Um obstáculo evidente nessa história é a desigualdade de condições: enquanto os políticos dominam muito bem o assunto, a sociedade nem sequer sabe o significado de determinados termos e conceitos. Quantos conseguem dizer o que é voto distrital? Quem domina os cálculos do sistema proporcional? E a chamada "janela" de infidelidade partidária, as pessoas por acaso sabem que na prática isso altera por determinado período sua vontade expressa nas urnas?

O jornalista Gaudêncio Torquato também faz uma excelente análise no Estadão, no seu artigo "Distritinho e distritão":  Eis um trecho da análise:

Entre as duas propostas, qual a mais condizente com o preceito constitucional? O "distritão" parece mais afinado à letra normativa. O Estado como distrito e circunscrição eleitoral, nos termos propostos por Temer, se ajusta melhor ao modelo de representação do povo brasileiro, esteja ele em São Paulo ou no Acre. O deputado é a voz do povo no Parlamento. Já a concepção do "distritinho", nos termos apregoados por Alckmin, aponta para a identificação do parlamentar com a localidade, a espacialidade, características próximas da representação senatorial. O senador é a voz do Estado no Parlamento. Ademais, o poder econômico é mais forte em regiões restritas. É aí que predomina a força dos cabos eleitorais. É aí que se flagra o "voto de cabresto", diferente do voto de opinião, racional e crítico, que emerge no seio dos conjuntos mais avançados politicamente.

O argumento de que o voto majoritário enfraquece os partidos é sofisma. Para começo de conversa, o que seria melhor para vivificar a política: 28 siglas amorfas ou 10 partidos com ideários fortes e claros? A massa pasteurizada da política é produzida pelos laboratórios de conveniências da estrutura partidária. Dizer que as campanhas, hoje, são realizadas em nome dos partidos é faltar com a verdade. Hoje, vota-se no perfil individual, não no partido. As campanhas são fulanizadas. Todos os entes - com exceção de uma ou outra sigla do extremo ideológico - bebem em fontes incolores, insossas e inodoras. O que ocorreria com a adoção do voto majoritário e consequente eliminação das coligações proporcionais seria a integração/fusão de partidos. A busca de maior força e densidade propiciaria natural integração de parceiros, principalmente de pares com identificação histórica ou parentesco ideológico.

O voto majoritário, onde se elegem apenas os mais votados, sem que os palhaços puxadores de votos arrastem consigo os políticos que lhe pagaram o cachê, parece ser o modelo mais adequado. Se apenas os mais votados forem eleitos, os partidos politicos farão, eles mesmos, os distritos, por um motivo muito simples: expondo exageradamente um só candidato, este poderá ter uma grande votação, roubando votos dos próprios companheiros, elegendo-se sozinho. Aliás, não sejamos inocentes, isto já é feito, quando são escolhidos candidatos em função de suas bases eleitorais. Outro detalhe: a lista fechada também será implantada automaticamente se o modelo for o do voto majoritário, pois os partidos definirão quais os candidatos estarão concorrendo nos "distritos" formados dentro de um estado, regionalizando as suas campanhas.  A grande vantagem é que o voto majoritário acaba com excrescência que é um Tiririca, um Romário, um pastor evangélico ou um radialista com programa no rádio ou na TV, que vende a sua fama para arrastar consigo todo o tipo de alpinista político. Isso sem falar, também, que inibe as coligações espúrias,  baseada na venda de tempo de TV por parte dos partidos nanicos às grandes legendas. O voto majoritário, que é uma espécie de campeonato por pontos corridos, onde os melhores colocados são os vencedores, é o modelo ideal para o nível de compreensão do eleitor brasileiro. Deixemos, então, a política parecida com o futebol. Bola pra frente e não se perca mais tempo com isso.

Socialistas, pero no mucho.

A imprensa está escandalizada com uma suposta ida de parte do DEM para o PSB. Liberais virarão socialistas? Que socialistas, cara pálida? Desde quando Lídice da Mata, deputada baiana, ex-PMDB e ex-PSDB é socialista? Esta senhora acha que Marx é aquele alemão simpático que ela conheceu no Farol da Barra. Nem falemos de Ciro Gomes que está mais para socialite do que para socialista. E Júlio Delgado, deputado mineiro, que já foi fisiologista do PMDB, comunista do PPS e agora encontrou, digamos, o caminho do meio no PSB? E o deputado Ribamar Alves, nem precisa dizer de que estado é. Vejam a sua trajetória: começou no PMDB, passou pelo PDT e agora está no PSB. O PSB é um saco de gatos. Defendem o proletariado voando para as férias em Miami em jatinhos de última geração cedidos por empresários a quem beneficiam com incentivos fiscais, como o faz um dos luminares socialistas, o governador Cid Gomes, do Ceará. Salva-se quem? Só mesmo a Luiza Erundina, eternamente louca para voltar para o PT. A imprensa deveria deixar de falar besteiras, não é mesmo Eliane Catanhêde, Fernando Rodrigues, Kennedy Alencar, Josias de Souza? Ou não dá para ver que este partido só tem mesmo aderência e relevância onde é comandado pelo neocoronelismo nordestino? Parte do DEM ir para o PSB é lamentável não por antagonismo ideológico, mas sim por arrasar com o que sobra de oposição no Brasil.

A saber.

A Odebrecht está deixando para trás obras de mais de R$ 5 bilhões, na Líbia. Outras construtoras brasileiras também possuem obras milionárias no país de Kadafi, o "amigo e irmão" do Lula. Todas  são grandes doadoras das campanhas petistas. Resta saber se, a exemplo dos vizinhos bolivarianos, as obras não tem financiamento do BNDES. E se a conta não vai estourar no bolso dos brasileiros.

Mesmo que não seja extraditado, o assassino terrorista Battisti continuará sendo o que é: um criminoso.

Antes mesmo de o STF (Supremo Tribunal Federal) dar a palavra final sobre o impasse jurídico em que se transformou o julgamento da extradição de Cesare Battisti, o governo quebra a cabeça para resolver outro dilema: o que fazer com o terrorista italiano caso fique no Brasil? A Folha apurou que o governo calcula que o STF vai considerar válida a decisão do ex-presidente Lula, que decidiu não extraditar Battisti. A extradição foi pedida pelo governo italiano e recomendada pelo tribunal.
Caso a previsão se concretize, Battisti, hoje preso em Brasília, terá de ser solto imediatamente. O imbróglio é que, como o STF lhe negou refúgio no país e não o considerou refugiado político, o terrorista está num limbo jurídico. É um imigrante ilegal. Mais: Battisti entrou no Brasil usando passaporte com nome fictício e carimbo de visto falsificado. Para pedir visto de trabalho no país -primeira opção em pauta nos estudos técnicos do governo-, terá, antes, de obter um passaporte, que a Itália não lhe dará.

Diante da singularidade do caso, o governo também estuda a possibilidade de Battisti deixar o Brasil e procurar abrigo em um país que não tenha assinado tratado de extradição com a Itália. Nesse caso, no entanto, ele teria de cumprir a pena à qual foi condenado no Brasil, graças à falsificação dos documentos -a prisão foi convertida em prestação de serviços e pagamento de multa. (Publicado na Folha de São Paulo)

Lula levou o Cristo, mas não pagou. E usou recursos públicos para restaurar a obra.

A revista Época desta semana publica a versão oficial sobre o crucifixo do Palácio do Planalto. Se a versão for verdadeira, a emenda saiu pior do que o soneto. Ocorre que uma instituição pública, o Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis, da Universidade Federal de Minas Gerais, que recebe dinheiro público, trabalhou durante três meses para restaurar o crucifixo, antes do mesmo ser instalado no palácio. Ou seja: a peça passou a ser patrimônio público. Se não fosse assim, Lula deveria ter pago pelo trabalho.  Não pagou. No final do mandato, o velhaco botou o crucifixo novinho em folha no caminhão da mudança e levou para casa. Sabe-se lá se a Galega já não passou nos trocos. Leia aqui.

PT começa a fritar Palocci. Óia o Zé Dirceu aí, gente.

O estilo de governar dos petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva pode ser diferente, como já tem sido dito. Há, porém, uma característica idêntica entre os dois que está ficando cada vez mais evidente: a capacidade de, no início do mandato, irritar a ala à esquerda do PT. Olhando com atenção é possível notar também a presença de um personagem comum nas duas histórias: Antonio Palocci. Ministro da Fazenda na partida do governo Lula e chefe da Casa Civil com Dilma, tanto antes como agora ele tem sido apontado como mentor de medidas econômicas que, segundo os críticos, ficariam melhor no ideário neoliberal do que no petismo. Leia mais no Estadão.

Me engana que eu gosto.

Luciana Genro (PSOL-RS) que, depois de comandar os ataques raivosos e mentirosos contra a ex-governadora Yeda Crusius(PSDB-RS) não conseguiu se reeleger deputade federal, começa a preparar a sua próxima campanha eleitoral. Montou um cursinho pré-vestibular gratuito para jovens carentes. O interessante é que, em vez de trabalhar como empregada, virou empreendedora social e arranjou patrocínios privados para bancar a empreitada. Eles adoram isso, não é mesmo? Qual empresa ou entidade, em sã consciência, diria não para os pedidos da filha do governador do estado, Tarso Genro (PT), sabendo do que o ex-ministro da Justiça foi capaz de fazer para se eleger? Icatu Seguros, Zaffari e Multiplan estão entre os poderosos patrocinadores. Ah, a filha do Tarso afirma que vai trabalhar de graça.
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A Multiplan doou R$ 150.000,00 para a campanha de Tarso Genro, ao governo do Estado. O Zaffari doou R$ 300.000,00 para o petista.

Triste país dos craques e do crack.

Não é difícil saber porque o Brasil é o campeão mundial de mortes entre os jovens. O desemprego é de 12,5% entre os jovens de 18 a 24 anos. Nas capitais,está por volta de 20%. Em Salvador, uma das capitais mais violentas, 21% dos jovens estão desempregados. Outro dado: menos de 15% dos jovens estão ou concluíram um curso superior, apesar de toda a balela do PROUNI e da construção de novas universidades. Sem trabalho, sem escola, sem serviços públicos decentes e honestos, resta ao jovem a rua, entregue ao tráfico de drogas e ao crime organizado. O imbecil ministro da Justiça, o petista José Eduardo Cardozo, acha que campanhas de desarmamento resolverão o problema da violência. Deveria armar a polícia e cuidar das fronteiras. Ou os jovens vão continuar matando e morrendo como moscas no país que vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada 2016, com direito à trem-bala e a um Maracanã de R$ 1 bilhão. Triste país dos craques e do crack.

Novo visual.

Estamos com um cabeçalho novo no Blog. Espero que gostem.

Contraveneno.

Quando a maioria de uma base aliada fisiológica é tão gritante quanto agora, também pode haver um outro lado. Se, em alguma votação, os partidos da "coalizão" colidirem contra o PT, terão uma maioria ainda mais folgada e esmagadora do que a atual. Os votos do DEM e do PSDB que, na Câmara, somam 96 deputados substituiriam os 88 do partido da bandidagem. E colocariam Dilma Rousseff de joelhos. No Senado, não seria diferente. Espera-se que isso aconteça em votações polêmicas como a liberação do aborto, a implantação do controle da imprensa, o Código Florestal Brasileiro, a PEC do Kit Gay e outras.

Muita calma nessa hora.

Por que Gilberto Kassab (DEM-SP), vendo o seu partido ser entregue na bandeja para Aécio Neves (PSDB-SP), deveria aceitar passivamente que isto acontecesse, ficando sem espaço político? Por que deveria ficar refém de um acordo entre Geraldo Alckmin(PSDB-SP), que concorreria à reeleição, cedendo a Aécio a vaga para concorrer à presidência? Kassab estará sem mandato a partir de 2012. Sua projeção política foi fruto de um acordo PSDB-DEM ao qual ele nunca traiu. Sua fidelidade a José Serra(PSDB-SP) sempre foi exemplar. Ou alguém pode dizer que ele foi um mau aliado? Existem mágoas tucanas pelo fato de que ele derrotou Alckmin em 2008? Ele teria sido eleito se não fosse o apoio de Serra? Kassab não apoiou Alckmin em 2010? Não fez campanha para Serra? Então, onde é que está o problema? Quem tem mais valor partidário? Kassab ou Rodrigo Maia, um deputadinho mal votado no Rio de Janeiro, que está destruindo o único partido efetivamente de oposição no Brasil? Alguém viu Rodrigo Maia fazendo outra coisa a não ser minar a candidatura de José Serra, a mando de Aécio Neves? O papel que Kassab está cumprindo, neste momento, é de líder político. Poderia fazer isso sendo presidente do DEM, que é para onde deveria ir.  Não tendo esta possibilidade e sem mandato poderia ir para o partido que bem entendesse, sem a mínima preocupação em criar um novo onde os descontentes do DEM poderão estar. Ele quer ser governador de São Paulo, mas é óbvio que só fará isso se Alckmin concorrer à presidência. E se  Serra não quiser concorrer.  Se pensar diferente, terá que conseguir o que quer no voto, convencendo o eleitor, no jogo democrático. Toda esta espuma na imprensa contra Kassab é jogo do Projeto Minas, que quer um DEM fraco , submisso e sob controle para 2014.  Que todos fiquem subjugados ao traidor das oposições. Muita calma nessa hora. Há muita especulação, mas uma coisa ninguém pode afirmar:  que existe traição de Kassab à oposição. Poderá haver? É óbvio que sim, se a oposição não der a ele o espaço relevante que um ex-prefeito de São Paulo merece.  Aliás, ontem, ao final da reunião com Dilma, quem saiu rasgando elogios para a presidente e seu domínio dos números foi Geraldo Alckmin.Muito estranho e completamente desnecessário. Como disse a senadora Kátia Abreu(DEM-TO), "a oposição agoniza".
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Há outros pontos-de-vista, como este, do Editorial do Estadão deste sábado. Clique para ampliar e ler:

Mais uma herança maldita dos "direitos humanos" do Lula e do PT: Brasil é o país com mais jovens assassinados no mundo.

Clique na matéria de O Globo para ampliar e ler.

Caso Erenice: esquema dentro da Casa Civil é tão criminoso que PF pede prorrogação do inquérito pela quarta vez.

Vejam a notícia da Folha de São Paulo:

A Polícia Federal vai adiar pela quarta vez a conclusão do inquérito que investiga suposto tráfico de influência de Erenice Guerra e seus familiares na Casa Civil. A PF escolheu como um dos alvos dessa fase a atuação do marido da ex-ministra. Braço direito da presidente Dilma Rousseff na gestão passada, Erenice deixou o governo no mesmo dia em que reportagem da Folha mostrou que a ex-ministra usou a estrutura da Casa Civil para beneficiar a empresa de seu filho.
 
O último prazo concedido pela Justiça para a conclusão das investigações vence no dia 15 de março. A polícia ainda analisa o resultado da perícia nos computadores apreendidos na Casa Civil e outros órgãos do governo e pretende tomar novos depoimentos. A investigação do escândalo que derrubou oito pessoas no governo se arrasta há 120 dias. Caberá ao Ministério Público Federal definir o novo período da prorrogação. No último pedido da PF, a Justiça autorizou a prorrogação por 60 dias, antes disso foram duas de 30 dias.

Chefe da quadrilha do mensalão defende Kadafi, o "amigo e irmão" do Lula, que agora enterra jovens opositores vivos.

Do blog do Zé Dirceu:

"Com uma vergonhosa manipulação do noticiário, sustentada pelos meios de comunicação em nível internacional, os EUA buscam respaldar uma invasão e ocupação que pretendem fazer na Líbia. O pretexto para a ação é a defesa dos direitos humanos, que realmente têm que ser respeitados no caso líbio, com rigor e medidas cabíveis. Mas, não tiveram a mesma preocupação quando do auge e da crise no Egito, onde houve massacre de manifestantes. Eles preservam os amigos até o fim, mas adotam o vale tudo para  controlar o desenlace na Líbia."

Partidos não valem nada no Brasil.

A lei permite que o político saia de um velho partido para um novinho em folha: é o que está movendo Gilberto Kassab(DEM-SP) a criar o PDB, Partido da Democracia Brasileira. Dizem que, em seguida, o novo partido se fundiria com o PSB, Partido Socialista Brasileiro, o que, aí sim, suscita dúvidas, em função da flagrante jogada para fugir a perda de mandatos. O PDB arrancaria pedaços do DEM e de outros partidos e partiria com cerca de 20 deputados federais, segundo os cálculos da praça. Ora, o PSB tem apenas 34 deputados federais. É menor do que o PP e o PR.  A diferença socialista está nos seis governadores: Amapá, Ceará, Pernambuco, Piauí,Espírito Santo e Paraíba, que representam menos de 20% do eleitorado nacional. O PDB teria dois governadores, pois é provável que os governadores de Santa Catarina e Rio Grande do Norte, para não ficarem isolados em um DEM moribundo, saiam para o novo partido. Se houver fusão, o novo partido passa a ser maior do que o PSDB na Câmara. E ganha um fôlego imenso no Nordeste, justamente a maior base do lulismo. Mas como conciliar "socialistas" e "liberais" dentro de um mesmo lugar? Ora, se for dentro de um jatinho do empresário Alexandre Grendene não há problema, pois ele é grande o suficiente para acomodar o "socialista" Cid Gomes e o "liberal "Kassab. Mas o melhor mesmo é contratar um marqueteiro, rasgar a ata e criar um novo nome.Partidos não valem nada no Brasil. Ou melhor: valem muito, mas apenas para os seus caciques.

STF recua diante das ameaças petistas.

A confusão gerada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de mudar a regra de substituição de deputados que tiram licença deve levar os ministros da Corte a voltarem atrás. Alguns dos magistrados já indicaram que podem, nos próximos julgamentos, manter o sistema adotado pela Câmara de dar posse ao primeiro suplente da coligação, mesmo que esse suplente não seja do mesmo partido do deputado que deixou o cargo. Ao menos dois ministros estariam dispostos a rever seus votos. Já seria o suficiente para mudar a decisão do STF de dezembro do ano passado. Naquele julgamento, eles entenderam que a vaga aberta com a renúncia de Natan Donadon (PMDB-RO) não deveria ser ocupada pelo primeiro suplente da coligação, Agnaldo Muniz, filiado ao PSC. Para os ministros, a vaga pertencia ao PMDB e, portanto, seria ocupada por Raquel Carvalho, suplente filiada ao partido. Leia mais aqui.
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As decisões não estavam sendo cumpridas pela Câmara Federal, ao ponto do deputado petista Nazareno Fonteles ter entrado com uma PEC que propõe que o Legislativo não siga mais as determinações do Judiciário. Leia aqui.

Josias, que foi humilhado por Serra por ser burro, ataca o "talvez" candidato. De novo.

Josias de Souza não perdoa. Certa vez, em uma sabatina da Folha, fez uma pergunta imbecil para Serra e este lhe respondeu na careca: "esta é uma pauta petista". Afundou. Sumiu. Se cagou, como dizem os gaúchos. Depois disso, o blogueiro da Folha passou a, covardemente, postar contra Serra. Hoje destilou novamente o seu recalque. Leia aqui.

O novo parlamento.

Pelo menos a gente não tem o José Genoino e o José Eduardo Dutra.

Lembram da farra das passagens aéreas na Câmara? Petista envolvido não quer que o Judiciário julgue o Legislativo.

Ora, vejam só: uma funcionária do deputado Nazareno Fonteles(PT-PI) chefiava uma quadrilha dentro da Câmara Federal, que vendia passagens aéreas, mas ele, petistamente, não sabia. Leia aqui. A gang que agia dentro do gabinete emitia passagem até para os juízes do STF. Agora vejam só o que informa a agência Câmara:

A Câmara analisa proposta que garante ao Legislativo o direito de sustar atos normativos do Judiciário que vão além do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 3/11. Hoje, a Constituição já permite que o Congresso suste os atos exorbitantes do poder Executivo. A PEC amplia essa possibilidade também para os atos do Poder Judiciário. O autor da proposta, deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), explica que a medida está de acordo com outro dispositivo da Constituição, segundo o qual cabe ao Congresso “zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros poderes”. “Como, na prática, o Legislativo poderá cumprir de forma plena esse mandamento constitucional em relação ao Poder Judiciário? No nosso entendimento, há uma lacuna, que esta emenda visa preencher”, argumenta. Leia mais aqui.
 
Esse mesmo deputado fez um projeto de lei denominado Poupança Fraterna, em 2004. Veja o post de um Blog e o texto inteiro neste link.

Tiririca na Comissão de Educação e Cultura. Queremos Maluf na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle!

Do Radar Político do Estadão:

O deputado Tiririca (PR-SP) vai integrar a comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada pelo líder do partido na Casa, Lincoln Portela (MG). A indicação de Tiririca para ser titular da comissão será oficializada na terça-feira, segundo o PR. Foi o próprio Tiririca que pediu para entrar na comissão por ela tratar da área em que atua, a cultura. Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 recebendo mais de 1,3 milhões de votos. Antes de assumir, ele teve de provar à justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita.

Errata.

Reinaldo Azevedo avisa que, ontem, dia fraco, o seu blog recebeu 81.000 visitas. Leia aqui. Falei que a visitação por lá andava por volta das 50.000. Errei. Vou mandar demitir a minha fonte. Deve ser meio petralhinha. Atenção, petralhas: o título do post é "errata". Não confundam com "é rata", pois não estamos falando da editora do Blog Dela.

Dilma prestigia o ministro que pagou tapioca com cartão corporativo e que manda no programa que mete a mão no lanche das criancinhas.

Depois de almoçar com Lula, para mostrar que o velhaco é mais importante que o governador e o prefeito, Dilma Rousseff se reúne nesta tarde, na capital paulista, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), além do ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB). Dentre os assuntos em pauta, os investimentos do governo federal em São Paulo para a Copa do Mundo de 2014.O ministro que compra tapioca com cartão corporativo e que também come o lanche das criancinhas do Segundo Tempo está prestigiado. Poderia ser diferente?

(As denúncias sobre a corrupção comunista no Ministério dos Esportes não são novas.  Lembram deste post de maio de 2010?)

Audiências.

Ontem, vários petralhas vieram a este blog contestar a audiência do Coturno Noturno. Falaram que um tal Blog Dela é que bomba. Aquilo lá é um lixo. A própria bomba. Para provar que não dá para fraudar o Site Meter, aí vai o número de acessos do Coturno Noturno comparado com o número de acessos do Blog Dela. Como é que o Coronel tem os números deles? Ah, são as minhas fontes lá dentro. Petralha a gente trata assim: mata o rato e mostra a botina.

Se SP não tivesse feito o tema de casa, os índices de violência teriam disparado no país. Isso é discurso de oposição.

Há várias contas que devem ser feitas, sobre como estaria a violência no Brasil, se não fosse o trabalho dos governos tucanos em São Paulo.  Se São Paulo tivesse continuado com os mesmos números, se São Paulo tivesse tido o mesmo desempenho do Rio de Janeiro, se São Paulo tivesse piorado tanto quanto a Bahia, onde o PT mergulhou o estado no crime. O fato é que o Mapa da Violência, publicado pelo Ministério da Justiça, é uma bofetada na cara dos Mercadantes, das Martas e das Dilmas que subiram em palanques para falar mal da segurança pública em São Paulo. Que a Dilma cuide do Brasil, já que Lula e seus ministros da Justiça politiqueiros não cuidaram.Lembram de Marcio Tomaz Bastos, que passou todo o tempo livrando Lula do mensalão e Palocci da violação do sigilo do caseiro? Lembram de Tarso Genro, que passou o tempo inteiro em campanha para governador e perseguindo adversários políticos usando a Polícia Federal? Deveriam ter vergonha da herança maldita e criminosa que legaram ao país.

Publicado hoje, em O Globo. Clique sobre a imagem para ampliar e ler.

Itamar declara que, em outros tempos, minoria tinha "grandes nomes". Não escapou nem Aécio. Este, merecidamente.

Perguntado pelo repórter se havia se sentido sozinho na votação do salário mínimo, Itamar Franco(PPS-MG) não registrou a companhia de ninguém. Tergiversou. Ao seu lado, durante toda a sessão, com um sorriso misterioso, lá estava Aécio Neves(PSDB-MG), o silencioso, virtual e suposto novo líder da oposição brasileira. Também atacou a qualidade dos senadores de hoje, daquele jeito mineiro: falando bem dos senadores de antigamente. A entrevista é do Estadão.

Na sessão do Senado que definiu o valor do salário mínimo, o senhor fez a contestação mais dura ao governo, acusando-o de violar a Constituição. Depois dessa sessão, como o senhor se sente na sua volta ao Senado? Vou dizer com muita sinceridade. Com muita tristeza. Porque eu pertenci a um Senado (em 1975) e àquela época tínhamos 22 Estados. O MDB fez 16 senadores e o governo só 6. Mas havia, por incrível que pareça, mais respeito do que hoje. Era um regime mais fechado, mas, em certos aspectos, tínhamos mais liberdade de ação. Nosso mandato podia ser cassado em dez segundos, mas a maioria (governista) respeitava mais a minoria (de oposição).
Por que isso acontecia? A minoria tinha grandes senadores, como Franco Montoro, Orestes Quércia, Paulo Brossard, Roberto Saturnino, que davam à minoria uma base forte. A gente estava acostumado àquele ambiente difícil, mas mais aberto do que é hoje. O Senado hoje é um grupo fechado. Eu diria, com todo o respeito àqueles que estão chegando comigo, que hoje o Senado está na mão de quatro, cinco, seis pessoas. E há um comando muito forte do Executivo, principalmente sobre o Senado.
O senhor disse que a decisão do governo de usar um decreto na discussão do reajuste do salário mínimo era o "primeiro ato institucional" do governo Dilma...
Isso nos entristece. Porque mal se começa o período do governo da presidente Dilma, já se viola a Constituição. É muito triste chegar ao Senado da República e constatar, e a opinião pública precisa saber disso, que estamos tutelados pelo Executivo.
O senhor se sentiu isolado na sessão do mínimo?
Eu acho que a única coisa que a oposição não poderá fazer é se calar. O mais sério não foi só a violência contra o regimento. Foi a modificação da Constituição. Isso preocupa.
Para o senhor, isso abre um precedente perigoso?
Muito perigoso. Hoje, foi sobre um decreto sobre o salário mínimo. Amanhã, quem sabe?
O senhor ocupou o plenário nesta quinta-feira para ler o célebre discurso do ex-deputado Ulysses Guimarães, feito durante a promulgação da Constituição de 1988. E afirmou que, se tivesse intimidade com a presidente Dilma, a aconselharia a lê-lo.
Eu não tenho liberdade com a presidente. Falei com ela três ou quatro vezes por telefone. Não tenho intimidade. Mas não só ela, nós todos deveríamos meditar sobre essas palavras de Ulysses Guimarães. Eu quando li o discurso fiquei muito comovido porque fez lembrar como foi aquela luta.
Mas essa também não é uma luta da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, por exemplo?
Foi uma luta.
Não é mais?
Vamos aguardar. Por ora...
O início do governo não lhe agrada?
Achei ontem (quarta) muito preocupante. A gente não brinca quando se viola a Constituição. É um passo muito difícil. Violou-se ontem, imagine, por causa de um decreto de salário mínimo. Uma coisa simples demais para se violar a Constituição. E o que é mais grave: o Senado aceitou essa violação da Constituição.

Dilma recebe Hebe para falar de câncer e dizer que acredita em Deus.

A direção é de João Santana, o marqueteiro. Dizem que os dois pontos altos do script do programa da Hebe, feito diretamente do Palácio do Planalto, é o papo entre as duas sobre como foi heróico vencer o câncer. E, na capela, Dilma renova seus votos religiosos e desfaz os "mal entendidos" sobre a sua posição em relação a Deus e religião. É material preparado para a campanha de reeleição, mas também já serve para ir respondendo, aos poucos, as pendências que ficaram da eleição. Hebe estréia novo programa na RedeTV, em 15 de março próximo, quando a entrevista irá ao ar.

Turismo político.

Para acomodar o PR -partido da base aliada do governo Dilma- em sua equipe, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), criou uma secretaria para o atual titular de Esportes, Walter Feldman (PSDB): o de correspondente da prefeitura em Londres. Hoje na Secretaria de Esportes, Feldman deixará o Brasil no final de março com a tarefa de acompanhar os preparativos para a Olimpíada de 2012, em Londres. O tucano receberá R$ 12 mil mensais. Segundo a prefeitura, o modelo de secretaria ainda está sendo definido. Mas, segundo Feldman, a temporada é de pelo menos três meses.

"Assim como nos jornais, serei correspondente da Prefeitura de São Paulo em Londres", afirmou Feldman. Por orientação de Kassab, Feldman se relacionará com outra secretaria prestes a ser criada, a da Copa. A nova pasta será ocupada por outro aliado de Dilma, o PC do B, sob o comando da presidente estadual do partido, Nádia Campeão. Segundo o vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), o seu partido ainda não indicou o futuro secretário de Esportes.

A ideia de "exportar" Feldman nasceu de uma sugestão do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman. Em janeiro, ele enviou carta sugerindo que as prefeituras de Rio e São Paulo enviassem representantes a Londres. No mesmo dia, Kassab indicou Feldman. O Rio ainda não apresentou um nome.(Matéria da Folha de São Paulo)

Oposição agoniza.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que se absteve na votação de anteontem pelo salário mínimo de R$ 545, afirma que está "desconfortável" no DEM e que a "oposição está na UTI".
 
Folha - Por que a senhora se absteve?
Kátia Abreu - Não tem nada a ver com o partido. Quando a Dilma se elegeu, eu disse: CPMF, não. Imposto, não. Quero assumir qualquer condição antipática, mas que não permita que a inflação retorne ao país.

A crise no DEM ou a possibilidade de ingressar em um partido do governo não pesou?
Não. Se eu tiver que sair do partido, não tem nada a ver com o meu voto. Não existe uma pirraça. Não votei com a Dilma, eu votei com o Brasil.

A senhora vai sair do DEM?
Nesse momento não, mas estou muito desconfortável no meu partido. Não estou bem lá, não estou feliz.

A saída de Gilberto Kassab é inevitável?
Pode ser que não, tudo pode acontecer, assim como comigo. Quase metade do partido está se sentindo desconfortável. Mas ninguém está com decisão tomada.

A crise no DEM vai enfraquecer a oposição?
Não creio que tem condições de ela ficar mais fraca. Qualquer atitude do Kassab não vai alterar esse quadro. A oposição está na UTI.

Coveiro do PT vai ao Rio Grande ameaçar senadores.

Gilberto Carvalho, uma espécie de coveiro do PT, esteve em visita oficial ao Rio Grande do Sul, agora entregue às ratazanas. Após ser questionado sobre o tipo de tratamento que o governo daria aos senadores gaúchos Ana Amélia (PP), que defendeu o mínimo de R$ 600, Pedro Simon (PMDB), que se absteve, e Paulo Paim (PT), que teceu críticas, mas voltou atrás à proposta governista. "Vamos sempre valorizar muito o gesto do Paim, que deu um passo extraordinário para ser um senador que vai muito além do salário mínimo, que será chamado para tratar grandes temas com o governo. Valorizamos muito os que foram fiéis a nós. Os que não foram, eles mesmos sabem dos problemas que vão enfrentar". Cuidado! A última vez que este tipo de aviso aconteceu foi com o irmão de um certo prefeito morto misteriosamente, hoje exilado em Paris.

Estelionato eleitoral: "Minha Casa, Minha Vida" não cumpriu 30% da meta.


Dados encaminhados pela Caixa Econômica Federal (CEF) ao Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que quase 669 mil moradias foram financiadas no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida” até setembro do ano passado. Pouco mais de 173 mil dessas unidades referem-se a financiamentos efetuados diretamente pelas pessoas físicas junto ao banco, enquanto as demais 495,6 mil têm origem nos contratos firmados com as construtoras. Segundo relatório do TCU aprovado ontem, no entanto, até setembro o programa beneficiou efetivamente 276.892 famílias brasileiras, o equivalente a aproximadamente 28% da meta.  Informação completa no Contas Abertas.

Eu mereço.

Poderia haver melhor homenagem aos 7.000.000 de acessos do que o despeito de um petralha? Quer ver a ratazana ficar mais excitada? O Reinaldo Azevedo tem, no mínimo, cinco vezes mais acessos que o Coturno Noturno. Segundo as minhas fontes na Veja, anda pelos 50.000 acessos por dia. Quer ver o pobre diabo ficar ainda mais despeitado? Um dia eu ainda não chego lá!

Duda Mendonça, o homem do caixa dois de Lula, diz que o velhaco vai voltar. Por dentro ou por fora?

Acima, o vídeo de Duda Mendonça confessando o caixa dois que a Turma do Lula montou para a sua campanha presidencial. Abaixo, a opinião (publicada na Folha Poder) deste publicitário que tudo sabe sobre a volta daquele que não sabia:

Em visita ontem a um camarote de Carnaval em Salvador, o publicitário Duda Mendonça disse que acredita em uma nova candidatura de Lula à Presidência em 2014, porque a presidente Dilma Rousseff não parece ser uma política "ambiciosa" nem "vaidosa" para querer ficar mais tempo no poder. "É simplesmente uma sensação. Todo mundo acha que político quer se perpetuar. Sinceramente, eu não vejo esse traço na Dilma", disse. Para Duda, o nome do PT em 2014 deve ser Lula, caso Dilma não concorra à reeleição, porque é difícil encontrar outro nome com "aquela naturalidade e carisma". "Eu tive acesso a uma pesquisa há dois anos atrás. Se o Lula fosse candidato à Presidência na Argentina, ele ganhava", afirmou. Ele disse ainda que não estava surpreso com a atuação de Dilma como presidente, que "engoliu o PMDB" na votação do salário mínimo na Câmara dos Deputados. "Tinha certeza de que ela iria ser exatamente o que ela está sendo: discreta, objetiva, grande técnica, com metas claras e pouco vaidosa."

Errou?

O que estava em jogo, ontem, na votação do salário mínimo pelo Senado era muito mais do que um valor financeiro. Este, sabidamente, já estava aprovado pela maioria esmagadora do governo. O que estava em jogo, ali, era o maior valor democrático: o respeito à Constituição Federal. Era a validação, por parte do Legisltivo, de um instrumento que o usurpa e o invalida. Era a consagração do AI-1 de Dilma Rousseff, como este blog denunciou ontem pela manhã fazendo uma analogia com o regime militar, expressão utilizada mais tarde por Itamar Franco(PPS-MG), em suas considerações, durante a votação. 

Todos sabiam que o valor de R$ 545 seria aprovado e a luta entre a oposição em minoria e o governo com avassaladora maioria era marcar, em um e outro lado, o estigma do arrocho salarial, da traição aos princípios, o distanciamento ou a aproximação com as promessas da campanha eleitoral. Além, é claro, do caráter anti-democrático ou não da medida governamental. Todos os argumentos foram buscados. A lei delegada de Aécio Neves em confronto com o decreto presidencial de Dilma Rousseff. O salário mínimo trazido ao dólar, um parâmetro sem nenhum valor, a velha mentira petista que anima a sua militância burra e amestrada. Os R$ 600 de José Serra x os R$ 560 de Aécio Neves, tucano contra tucano e o Brasil entrando pelo cano.

Todos sabiam, da mesma forma, que o decreto que estupra a Constituição Federal seria aprovado, movido pelas nomeações para o segundo escalão e pela liberação das emendas. Tanto é que o ponto alto da noite foi a intervenção de um jovem senador, Pedro Taque (PDT-MT), que denunciou a chantagem, com a seguinte declaração:

O artigo terceiro ofende o texto da Constituição, subtraindo um direito do Legislativo. Me disseram que se eu fizesse isso, que eu poderia ser retirado da Comissão de Constituição e Justiça, que eu não teria minhas emendas ao Orçamento liberadas e teria retirado dos cargos de segundo e terceiro escalões indicados para o governo. Mas não serão palavras desta ordem que mudarão minha convicção.

Foi o primeiro senador a silenciar o plenário. O segundo foi uma senadora, Kátia Abreu(DEM-TO), que surpreendentemente anunciou que não votaria nos R$ 560 e nos R$ 600. Absteve-se e deu os motivos. A senadora Kátia Abreu também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, que hoje luta contra os poderosos interesses das ongs financiadas pelo agronegócio internacional, que paga laudos de cientistas, campanhas de políticos verdes e até mesmo invasões do MST, para frear a concorrência brasileira no mercado internacional e para transformar o Brasil em um spa ecológico, onde os americanos e europeus virão purgar as suas culpas pela destruição do planeta. Que domina o INCRA e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Que tem fundas raízes no PT. A luta dos agricultores e pecuaristas brasileiros é pela aprovação do Código Florestal Brasileiro. É uma luta apartidária, basta ver que o relator é o deputado Aldro Rebelo(PCdoB-SP).É uma luta quase solitária, basta ver, por exemplo, o quanto os tucanos, aliados dos democratas, paparicam o onguismo e o verdismo da Avenida Paulista.

Kátia Abreu disse o que tinha que dizer, trazendo para o plenário e para o país os verdadeiros motivos pelos quais o governo federal está achatando o salário mínimo. Teve a coragem de atacar quem não foi atacado pela oposição na campanha eleitoral: Lula, o grande culpado, o presidente velhaco que deixou esta herança maldita pela qual o pobre é que vai pagar. Teve a coragem de botar o dedo na ferida tão protegida pelos petistas, peemedebistas e outros favorecidos pela farra e pela gastança que caracterizou o governo Lula. Teve a coragem de dizer que o preço da inflação é muito mais nocivo do que o valor do salário mínimo.  Abaixo, o resumo do voto de Kátia Abreu:

A escalada da inflação torna o equilíbrio fiscal a questão mais importante para o País neste momento. Todos os outros interesses precisam ser subordinados a este.
Só chegamos a esta situação pela imprudência fiscal do último governo, mas não é por causa disso que a Oposição deve comprometer o equilíbrio fiscal. Entre preservar o poder de compra dos brasileiros ou dar-lhes a ilusão de um ganho provisório, eu fico com a primeira opção.
Escutei com atenção todos os discursos no Plenário do Senado nesta tarde. Nenhum orador da base do Governo identificou a verdadeira razão pela qual não podemos aprovar um valor maior para o salário mínimo. O País não ouviu dos governistas a verdade dos fatos. Os gastos públicos tiveram crescimento exorbitante. Em 2002, eram 4,87% do PIB. No último ano do governo anterior, saltaram para 7,51% do PIB.
As despesas com pessoal e encargos da União em 2002 somavam 71 bilhões; em 2010 chegaram a 166 bilhões. O déficit previdenciário saiu de 17 bilhões em 2002 para 42 bilhões e 800 milhões em 2010. A dívida interna de 44,7% do PIB passou para 50,2% do PIB. O total dessa dívida hoje é 1 trilhão e 835 bilhões. Esse aumento do endividamento ocorreu em um cenário de crescimento expressivo da arrecadação.
Se tivesse existido um mínimo de responsabilidade fiscal no governo anterior as contas públicas estariam equilibradas e o povo brasileiro poderia contar com um mínimo melhor. Contudo, esse resultado não será possível e tenho receio de que os ganhos da sociedade brasileira, desde o Plano Real, estejam ameaçados por essa política de descontrole. Mesmo com o corte anunciado de 50 bilhões, o crescimento previsto dos gastos em 2011 é de 3,3%.
Se abrirmos mão da responsabilidade fiscal, também as prefeituras, vale dizer todos os brasileiros que estão nos municípios, pagarão um preço elevado por isso.
Defender o equilíbrio fiscal, para mim, é imperativo de consciência, obrigação de quem se dedica à vida pública.
Quero enfatizar que meu voto não representa desrespeito à orientação do meu Partido. Reafirmo minha posição de integrante da Oposição. Meu voto tem uma motivação pessoal: o compromisso com a responsabilidade fiscal e com o controle da inflação.
Embora concorde com a regra em pauta, discordo veementemente da fixação do salário mínimo por decreto. O Congresso Nacional não pode, em hipótese alguma, abrir mão das suas prerrogativas.

A única manifestação após este discurso foi de Itamar Franco(PPS-MG), pois  a senadora creditou o Plano Real a Fernando Henrique Cardoso. Um gesto simbólico. Itamar, ex-presidente, Pai do Real, em nenhum momento defendeu os pilares da estabilidade, como, minutos atrás, havia feito a senadora Kátia. Defendeu simplesmente a autoria, apenas a autoria. O gesto de Itamar é uma síntese da pobre política brasileira, onde defende-se o que dá voto, independente do conteúdo da proposta. Politicamente, a senadora Kátia Abreu cometeu um erro na votação. O seu erro foi apontar, com profundidade, onde estava o verdadeiro problema. E foi aparteada justamente pelo Pai do Real, que não teve a grandeza de elogiar a defesa feita  por ela da estabilidade e o alerta que lançou pela volta da inflação. Em meio a tanta mediocridade e a tanta mentira, a tanto vedetismo e a tanta covardia, foi bom e reconfortante ver o erro político cometido pela senadora Kátia Abreu. Ela que erra tão pouco, errou porque não fez a política fácil e porque falou a verdade. 

Apenas como memória, Kátia Abreu coordenou a campanha e elegeu o governador tucano do Tocantins, Siqueira Campos. Para não ficar dúvidas sobre ser ou não ser oposição.Já na eleição presidencial, Tocantins teve o mesmo desempenho de Minas Gerais: Dilma 58% x Serra 42%.

PQP já é o maior partido político do Brasil.

Para que serve um partido político no Brasil? Para receber o fundo partidário, defender os interesses dos seus caciques e vender o tempo de TV a peso de ouro. Para mais o quê? Hoje os jornais noticiam que Gilberto Kassab, o DEM sem espaço em São Paulo, vai mesmo criar o PDB, Partido Democrático Brasileiro. Em seguida, o PDB vai se fundir com o PSB, Partido Socialista Brasileiro. Socialistas e liberais unidos, jamais serão vencidos! O que vai sair daí? PDB+PSB=PSDB. Ah, não dá,  pois este já tem!  O que sobra para o eleitor? Votar no PQP, o maior partido do Brasil, que já tem 35% dos votos entre astenções, brancos e nulos. Se o voto não fosse obrigatório, subiria para 60%.Os raros e bons politicos deveriam acordar para estes números, antes que seja tarde demais e o povo comece a achar que, sem partidos, o Brasil seria melhor.

Na prorrogação.

Na votação do salário mínimo, Aécio Neves(PSDB-MG) só entrou no jogo depois de decidido. E apenas para tirar uma casquinha do tema mais importante: a recusa da oposição em aceitar que o salário mínimo seja fixado por decreto, e não mais por lei aprovada pelo Congresso, como determina a Constituição Federal. Durante toda a tarde, seus colegas revezaram-se na tribuna para fazer oposição. Ele não. Entrou apenas no final, puxado por Itamar Franco(PPS-MG), que lhe cedeu espaço, ampliado generosamente por José Sarney(PMDB-AP). Para quem arvorava-se em líder da oposição, ficou a léguas de um Álvaro Dias(PSDB-PR) e de um Demóstenes Torres(DEM-GO). Como bem observou Dora Kramer, no twitter, o discurso do jovem político soou velho. A estratégia também. Ou talvez a estratégia dele seja mesmo acabar com a oposição. Nunca se sabe.

Irritômetro de petralha aponta para 7.000.000 de acessos até o final do dia.

Hoje o Coturno Noturno deve completar 7 milhões de acessos. Com uma média de 13 mil visitas por dia, é um dos blogs políticos, não ligados a portais ou empresas jornalísticas, mais acessados do país. Por isso, chamamos o SiteMeter de Irritômetro de Petralhas. No mês das eleições, quando todos os blogs tiveram um grande pico de acessos, chegamos a quase 1,5 milhão, uma média de 50 mil/dia. Para analisar crescimento, no entanto, o melhor é fazer uma comparação anual. Em fevereiro passado, tínhamos menos de 5 mil acessos diários. Portanto, quase triplicamos o número de leitores. A blogosfera política é dada a ressacas pós-eleitorais e isto pode ser medido pelo número de comentários nos grandes blogs. Em alguns deles, a coisa despencou de vez. Obviamente, como lá dependem de anúncios, o assunto não pode ser tratado com a transparência que é aqui.  O twitter também roubou muita audiência dos blogs, pela sua velocidade e amplas possibilidades de publicação de fotos e links. Quem não está nele, deveria. Entrem no twitter e sigam o @coroneldoblog, que já tem mais de 3.000 seguidores. Tudo que sai aqui, também sai lá. E vocês podem formar a própria rede, replicando os posts publicados aqui. Sejam bem-vindos e muito obrigado.

Rendição de Dilma ao PIG enche de desalento a blogosfera petralha.

Da Coluna de Dora Kramer, no Estadão:

No dia seguinte à festa em comemoração pelos 90 anos do jornal Folha de S. Paulo houve uma série de manifestações irritadas – principalmente na internet – de petistas e/ou simpatizantes por causa da presença da presidente Dilma Rousseff na celebração.
Indignados com o que foi interpretado como um gesto de apreço ao “PIG”, partido da imprensa golpista como os mais exaltados supõem estarem sendo criativos e ao mesmo tempo agressivos com a imprensa profissional (lato e stricto sensu), não se conformavam com a “submissão”.
Qual submissão? O atendimento civilizado a um convite institucional? Ou talvez o problema real tenha sido o teor do discurso da presidente, mais uma vez considerando “imprescindível” a existência de uma imprensa pluralista, livre e investigativa na democracia.
Preferiam o embate permanente do antecessor. Embate este, seletivo. Pois quando  interessava Lula não perdia solenidades semelhantes nem a chance de atribuir o êxito de sua carreira à liberdade de imprensa.
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Quem conhece os blogs do esgoto, aqueles financiados direta ou indiretamente, os quais não serão citados, procurem dar uma espiada. Vale à pena. O clima, como diz um deles, é de desalento. Agora, para resolver tanta dor, como sempre, só com dinheiro. Dinheiro público.Aí a cachorrada volta a abanar os rabinhos.