OEA tenta convencer Chávez.

Lembram que este blog, ontem, tratou da greve de fome dos estudantes venezuelanos, em protesto à repressão chavista, para o que a OEA do esquerdista Insulza estava fazendo pouco caso? E sobre a qual a imprensa bolivariana brasileira não deu uma linha? Pois a blogosfera tem poder. Nela corre o sangue sagrado da democracia, amém. Nossa igreja faz milagres. Hoje Insulza foi obrigado a exigir que a Venezuela permita que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, entre no país. Chávez, o amigão democrata do Lula, proibiu. Disse Insulza encagaçado, bem diferente daquele que trombeteia contra Honduras: "Me preocupa. Cómo no me va a preocupar tener a 160 jóvenes frente a la sede de la OEA en Caracas!“. Leia aqui.

"Era Toffoli": STF livra deputados de divulgar despesas.

Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) cassou, nesta quarta-feira (30), liminar concedida há 42 dias pelo ministro Marco Aurélio à Empresa Folha da Manhã, editora do jornal Folha de S. Paulo, que determinou à Câmara dos Deputados a disponibilização de todos os documentos comprobatórios referentes aos gastos efetuados pelos deputados, entre setembro e dezembro de 2008. A decisão foi tomada no julgamento de recurso de agravo regimental interposto pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), contra a liminar, deferida no Mandado de Segurança (MS) 28177. No recurso, Temer argumentou que a liminar implicaria a busca, cópia e disponibilização de 69 mil documentos e que a Câmara não estaria equipada para prestar esse serviço. Além disso, segundo ele, a disponibilização dos dados poderia invadir a privacidade dos parlamentares, mormente ao entrar em detalhes sobre seus gastos com ligações telefônicas. Leia aqui.

PT 58 x Resto 9.

No Plenário, Toffoli também ganhou de lavada. Lá existem 3 senadores dissidentes e no mínimo 27 de oposição. Portanto, 21 representantes "contrários" ao governo votaram a favor do advogado de Lula e do PT para ministro do Supremo Tribunal Federal. Um jovem com processos nas costas, que tomou pau em concursos para juiz e que não possui titulação que garanta os seus conhecimentos. Não cometa injustiça. Não reeleja nenhum destes senadores.

O jeito de fazer contas da Dilma.

"Tem que ter muita cautela nesse processo de paralisação de obras. Ao paralisar uma obra você está aumentando o custo dessa obra, por que tem o custo da desmobilização e o custo da remobilização", afirmou Dilma Rousseff, a "doutora" e candidata a cuidar dos cofres públicos a partir de 2011, que Deus nos livre. Fica mais ou menos explícito o pensamento desta "brilhante" gestora pública. Se o TCU parou a obra por uma merreca de um sobrepreço de 10%, por exemplo, os senadores devem calcular se não vai custar outros 15% a parada e o recomeço da obra. Assim, melhor relevar-se a merreca dos tradicionais 10% e poupar 5%. É o jeito petista de fazer contas com o dinheiro público. Ou, se formos por outro lado para tentar entender o pensamento sistêmico da "doutora", também podemos concluir que desconsiderar os desvios, superfaturamentos e outras falcatruas, no final das contas, pode até baratear uma obra pública. Portanto, senhores empreiteiros, continuem roubando à luz do dia. Mas roubem apenas o suficiente para ser mais caro começar tudo de novo. Aí o Brasil da Dilma vai até economizar com a corrupção.

PT 20 x 3 Resto

Nove votos da Comissão de Constituição e Justiça, CCJ, seriam teoricamente da oposição. Seis deles foram a favor da indicação de Toffoli para ministro do STF. O problema do Brasil não é o PT. O PT é apenas uma conseqüência. A causa é a oposição frouxa e medrosa que o Brasil tem. A CCJ tem os seguintes membros titulares de oposição, incluindo um que se diz:

Kátia Abreu(DEM)
Demóstenes Torres(DEM)
Marco Maciel(DEM)
Antonio Carlos Júnior(DEM)
Alvaro Dias(PSDB)
Sérgio Guerra(PSDB)
Lúcia Vânia(PSDB)
Tasso Jereissati(PSDB)
Pedro Simon(PMDB)

Para todos os efeitos e para não errar, não reeleja nenhum. Estes são os legítimos políticos "ficha-suja".

Deveria chamar Luiz Inácio.

Acaba de nascer o terceiro neto do Manuel Zelaya. Por gratidão, deveria ser chamado de Luiz Inácio. Mas vocês já viram o vovô Zelaya ser grato? Que nada, é o hóspede mais ingrato do mundo. O nome da gracinha é Juan Manuel Melara Zelaya e saiu a cara do vovô. Seu futuro está garantido: vai viver numa Honduras livre e democrática, com direito a ir brincar com o avô na prisão, pelo menos uma vez por semana.

Mercadante defende falta de doutorado.

O senador Aloísio Mercadante(PT-SP) acaba de defender, na sabatina a Toffoli, que pode haver notório saber jurídico, mesmo que o detentor de tal conhecimento não tenha doutorado. Citou os ministros da Suprema Corte Americana, como exemplo. Uma obviedade que cairia por terra se o senador petista também dissesse que, além da falta de titulação acadêmica, o indicado de Lula levou duas empíricas "bombas" em concursos para a magistratura. Toffoli nada mais é do que um sem canudo e sem conteúdo. Mercadante passou anos mentindo que tinha mestrado e doutorado na Unicamp. Nem deveria tocar no assunto para não pegar mal.

Começa CPI do MST.

Foi lida na manhã desta quarta-feira (30), em sessão do Congresso, o pedido de criação da comissão parlamentar mista de inquérito (CPI) para investigar o repasse de dinheiro público para o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST). O requerimento é de autoria da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), entre outros parlamentares. De acordo com ela, as investigações deverão ter por alvo denúncias publicadas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S.Paulo sobre o financiamento público do MST, que usaria os recursos para a invasão de terras e prédios públicos. Kátia Abreu disse que, para esta CPI mista, foram colhidas 192 assinaturas na Câmara e 34 no Senado, o que demonstra a indignação do Congresso contra o que ela define como abusos cometidos pelo MST. Questionada sobre CPI que tratou do mesmo assunto em 2003, ela afirmou que as ações sugeridas por aquela comissão para punir ilicitudes nunca foram implementadas.A senadora observou que a arrecadação de impostos no Brasil recai sobre quem trabalha e ganha menos. Enquanto isso, lastimou ela, dinheiro dos impostos é repassado para o MST realizar invasões de terra. Amparada em informações dos jornais, ela disse que os últimos repasses para o MST foram de mais de R$ 60 milhões - R$40 milhões oriundos da União e R$20 milhões de organizações não-governamentais estrangeiras, que também serão rastreadas pela CPI.- Queremos saber se houve registro desses repasses na Receita Federal e a origem deles - afirmou. Da Redação / Agência Senado

Amorim no PT.

O PT acaba de informar, orgulhosamente, a filiação do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim. É um quadro e tanto.

Um ministro que vale R$ 1 bilhão.

Segundo informações de comentaristas, o toma-lá-dá-cá da aprovação de Toffoli na Comissão de Constituição e Justiça do Senado passava pela aprovação de um crédito especial para estados e municípios, no valor de R$ 1 bilhão, para compensar as perdas do Fundo de Participação dos Municípios. Acabou de ser aprovado. Em troca, os membros da Comissão aprovarão o novo ministro do STF, apesar de não ter notório saber jurídico, tampouco conduta ilibada. Confira aqui os 23 nomes que compõem a CCJ. A oposição tem 8 votos e mais 1, contando com Pedro Simon(PMDB-RS). Se houver menos de 9 votos contra, o toma-lá-dá-cá funcionou mesmo.

OEA: intervencionismo brasileiro derrotado.

Estados Unidos, Canadá, Bahamas, Costa Rica e Perú se abstiveram de declarar que não reconheceriam as eleições que serão realizadas em novembro, em Honduras. Com isso impuseram uma sonora derrota à "diplomacia" brasileira, que liderava os países bolivarianos para uma condenação da OEA, Organização dos Estados Americanos, contra os resultados do pleito. É o primeiro passo seguro para a volta da normalidade democrática no país. É uma grande derrota para os três patetas: Lula, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim. Ou três "foolishes", como diria o representante norte-americano no órgão.

FFAA: "Operação Cacho de Banana".

Não há registro de nenhum brasileiro pedindo para ser retirado de Honduras. Tampouco nenhum jornalista relatou que algum deles tenha sofrido ameaças. Aliás, a imprensa adestrada e aliciada do Brasil está passando "a lo largo" dos brasileiros de lá, pois deles ouviriam somente palavras de apoio à atual democracia hondurenha. Mandem este comunicado publicado aqui no Blog para os "melancias". Mesmo assim, as nossas ridículas FFAA estão preparando um "audacioso" plano para retirar os nossos cidadãos de lá. Há inclusive um oficial brasileiro servindo no Alto Comando do Exército de Honduras que até andou publicando um texto sobre a situação no país. Basta as FFAA, em vez de fazer teatrinho com dinheiro público, levantar o telefone e se manter informada. Oficialmente e não pelo jornal. Usem o dinheiro da "operação" para comprar comida para os nossos soldados. Ou pelo menos bananas para o lanche das quatro.

Vermelho e azul.

Há um artigo de um doutor da USP na Folha de São Paulo que é de dar engulhos. Um doutor em Direito que lê a Constituição de Honduras só na parte que lhe interessa. Iria fazer algumas considerações a respeito, mas li que há um "vermelho" e "azul" prometido pelo Reinaldo Azevedo a respeito. Da mesma forma, também vi que o identificado blogueiro prometeu o mesmo desmonte para o artigo de Élio Gaspari que, obviamente, ganhou o Troféu Banana de hoje. O anônimo Coronel vai para a torcida e deixa a tarefa para o Reinaldo Fenômeno.

Dia de Calabar.

Ele estava indo tão bem. Até que ontem foi bicar e comer na mão de Lula...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou sobre a sucessão de 2010 com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), por uma hora ontem à tarde. Lula quis saber do tucano se ele ainda estava "no páreo", ou se o candidato tucano a presidente seria mesmo o governador de São Paulo, José Serra. Aécio respondeu que está no jogo e que assumirá "de peito aberto" a pré-campanha pelo Brasil, assim que regressar da viagem oficial de duas semanas ao exterior.
.....................................................................................................
À noite, o governador embarcou para a Colômbia e Bolívia. Ops, para a Itália. Com o nariz em pé, como de praxe. Ficou um cheiro de traição no ar.

Viramos uma Cuba.

Na próxima campanha eleitoral, você poderá doar dinheiro para os políticos, usando o seu cartão de crédito, em um site do partido ou na página do candidato na internet. É a chamada "doação oculta". Você, eu, o Fernandinho Beira-Mar, o Hugo Chávez e todo o PSUV, direto da Venezuela, ou qualquer outro traficante de drogas e armas poderemos dar dinheiro de qualquer procedência, sem declarar. A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, poderá criar o DDD, Dia do Dízimo Dílmico, mandando seus fiéis depositarem o suado dinheirinho na conta da candidata. Por outro lado, no período da campanha eleitoral, se você quiser deixar um comentário neste Blog criticando um político ou dando a sua opinião sobre ele, terá que se identificar, com nome, RG, CPF, sob pena do blogueiro ser processado por danos morais. O anonimato foi proibido por Lula na internet. Apenas para "crimes de opinião", não para "crimes de lavagem de dinheiro", que continuam liberados, como sempre, na política nacional. O Brasil virou Cuba: o cidadão não pode expressar sua preferência pelo capitalismo, mas está completamente livre para receber os dólares de Miami.

Santo lobby.

Uma autoridade com conduta ilibada e notório saber jurídico, diante de um Senado fraco e atrelado ao governo como o brasileiro, precisaria fazer lobby para ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal? Os senadores estão como gostam: rodeados de salamaleques e bocas lambusadas. O impressionante no rolo compressor de convencimento montado pelo petismo é que com Toffoli teve até carta aberta da CNBB, uma instituição que não entende nem de justiça divina. Não duvidemos que a bispada tenha prometido até cadeira no céu para quem ocupa uma cadeira no Senado. E que os senadores, mergulhados nos piores pecados, tenham aceitado a proposta.

O que este moço fará em 30 anos no STF?

Da Folha de São Paulo:

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, ignorou o princípio de uma lei federal e ajudou na defesa de um ex-ministro afastado do cargo e denunciado à Justiça por corrupção e formação de quadrilha. Quem afirma isso é o próprio ex-servidor, Silas Rondeau (Minas e Energia), em conversa gravada pela Polícia Federal. "Quem me deu o nome [do advogado] foi o Toffoli e foi aprovado pela Erenice [Guerra, secretária-executiva da Casa Civil] e pela própria [ministra] Dilma [Rousseff]", afirma Rondeau em 14 de maio de 2008, um ano depois de ele ter sido exonerado do cargo e dois dias após ter sido formalizada a denúncia contra ele no Superior Tribunal de Justiça. De acordo com a lei 9.028/ 1995, a AGU só pode participar da defesa de autoridades "quando vítimas de crime quanto a atos praticados no exercício de suas atribuições" -por exemplo, um funcionário público que foi alvo de assédio moral por parte de um superior ou que, diante de uma tentativa de suborno, recusou a oferta e resolveu levar o caso à Justiça. Ao contrário, por lei, em casos como o de Rondeau, a AGU é encarregada de processar o agente público para reaver o dinheiro desviado do erário. Em e-mail enviado ontem à Folha, a assessoria de imprensa da Casa Civil negou ter feito qualquer tipo de sugestão ao ex-ministro. No grampo de 14 de maio de 2008, porém, Erenice é explícita ao tratar da defesa do ex-colega. "Acho que você fica com o Grossi(advogado indicado por Toffoli)." Rondeau estava apreensivo, pois havia sido denunciado dias antes, mas foi consolado por ela: "Querido, eu não [me] esqueci de você".

Dia de Toffoli deitar e rolar no Senado.

Ontem foi Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, que exercitou todo o seu humor, arrogância e desfaçatez, sob os olhares assustados e despreparados do Senado da República. Hoje será o dia de José Antônio Dias Toffoli, já aprovado ministro do Supremo Tribual Federal, "passear" pelo plenário, sem que um só senador tenha coragem de lhe interpelar no campo ético ou de colocar em jogo o seu caráter. De perguntar, por exemplo, se não tem vergonha de ter uma indicação meramente política para tão importante cargo? Se não tem vergonha de seus professores? Se acha que valeu à pena dedicar seu tempo a defender políticos acusados por vários crimes e que, hoje, garantem a sua indicação? Se não acha que o prêmio que está recebendo do PT não é alto demais? Nada! Os senadores, especialmente de oposição, estão aliviados pelo fato da votação ser secreta. Poderão fazer o seu cansativo jogo de cena, as mesmas figurinhas carimbadas de sempre. Estes senadores, não esqueçamos, que usam o voto secreto para esconder o seu pensamento e fugir à ira dos seus eleitores, são os mesmos que estão querendo proibir os anônimos da anônima internet.

Vai pra casa, Zelaya.

Os empresários de Honduras, pragmáticos, fecharam uma proposta: Roberto Michelleti renuncia, Manuel Zelaya assume perante um juiz e renuncia imediatamente, sendo recolhido à prisão domiciliar, onde aguardará julgamento pelos crimes cometidos. São realizadas eleições, assume o presidente escolhido pelo povo e Zelaya até pode ser anistiado. Enquanto as eleições não vêm, governa um presidente simbólico e uma junta de ministros. E mais: uma força multinacional de países amigos, como Colômbia, México e Panamá é aceita no país para garantir a transição. Roberto Michelleti diz que topa a proposta, em nome da pacificação nacional. As Forças Armadas de Honduras também não se opõem. Zelaya ainda não se manifestou. Tampouco aquele gênio da diplomacia mundial chamado Lula.

Blog terá que proibir comentários.

Leia no Blog da ANABA, Associação Brasileira dos Blogueiros Anônimos.

Um plenário de imbecis.

Um espetáculo deprimente o depoimento do ministro das Relações Exteriores do Brasil no Senado da República. Não pelo que o rato rugiu, mas pelo que lhe foi inquirido pelos bambis que habitam o plenário. O despreparo dos senadores, especialmente de oposição, deixam claro que nós, eleitores, dependemos de nós mesmos e que reeleição deve ser uma palavra proibida em nosso vocabulário. Estes senadores nos provam, todos os dias, que não merecem continuar ali. Assistir senadores de oposição caindo no ridículo de discutir uma suposta invasão da embaixada brasileira foi a gota d'água. Este perigo nunca existiu. Esta ameaça jamais aconteceu. Este é um factóide criado a quatro mãos por Zelaya e a diplomacia vergonhosa do Brasil com o objetivo de mascarar a real gravidade do que ocorreu. O Brasil planejou junto com Hugo Chávez criar uma comoção internacional, com a volta do defenestrado, para que Lula brilhasse na Assembléia da ONU. O tiro saiu pela culatra e Hugo Chávez mandou entregar Zelaya na Embaixada do Brasil. Somente as mentes idiotas dos nossos senadores para imaginar que um prédio cercado pelo Exército, filmado 24 horas por dia pela imprensa internacional possa, de repente, ser invadido ante os olhares do mundo, para quê? Para prender quem já está preso? Para chamar a si a responsabilidade de manter Manuel Zelaya encarcerado em uma prisão qualquer? Se esta hipótese tivesse algum nexo, por que Zelaya foi mandado embora no momento seguinte em que foi deposto? Hoje, Celso Ratito Amorim, como é saudado em Honduras, riu ironicamente da burrice e da falta de informação dos senadores de oposição do Brasil. Foi como ver a Dilma surrando o Agripino sem que este levantasse e botasse o dedo na cara da guerrilheira assaltante de bancos, totalmente prostrado no gesto mais covarde que já existiu nesta legislatura. Nós não merecemos um Senado como esse, que consegue ser dominado e derrubado pelos mais vis componentes deste governo mentiroso, incompetente e corrupto. Durmam bem, senadores. Amanhã vocês têm que recusar o relatório do TCU, recomendando a paralisação de mais de 40 obras superfaturadas, entregando a chave do cofre para o Lula e a Dilma. É para isso, exclusivamente, que os senhores servem. Para passar recibo ao caixa dois da História.

Zelaya morreu.

Zelaya, entrincheirado dentro da "embaixaria" brasileira, está pagando o preço da sua irresponsabilidade e idiotice, como tão bem definiu o homem de Obama na OEA. Vivendo em uma prisão domiciliar "de facto", está fora das negociações pelo restabelecimento da normalidade democrática em Honduras, o que ocorrerá com a realização das eleições de novembro. Para o presidente deposto, sobrou apenas o celular que, com o passar dos dias, responde às suas chamadas com um cada vez mais frequente tuuuuuuuuu, tuuuuuuuuu, tuuuuuuuuuu, tu, tu, tu, tu... Enquanto isso, o governo de Roberto Michelleti negocia as saídas institucionais junto às "forças vivas" do país. Zelaya, ao contrário, não morreu fisicamente como temia o escandaloso ministro Celso Ratito Amorim. Virou tão somente um morto-vivo, politicamente falando. Hoje teve missa de sétimo dia, com um fedorento corpo presente.

Multidão de 2.000 manifestantes marcha por Zelaya.Agora vai.

Zelaya continua usando a "embaixaria" brasileira como escritório do governo paralelo e como bunker de onde tenta deflagrar a ofensiva final que, com o apoio do Brasil, é uma guerra civil. "Chamo a resistência às ruas para que exija que os meios de comunicação fechados voltem a funcionar", afirmou Zelaya na entrevista coletiva onde conclamou o povo a se rebelar contra o "golpe". "Sem os meios de comunicação, o governo não pode realizar eleições". Uma TV e uma rádio foram tiradas do ar. Estavam servindo de mensageiras de um sanguinário conflito interno. Somente neste ano, Hugo Chávez fechou mais de trinta emissoras e a principal televisão da Venezuela. O chamamento de Zelaya foi um sucesso estrondoso. Apareceram 2.000 manifestantes. Ao que tudo indica, depois de tamanha demonstração de apoio, os "golpistas" vão ter que abandonar o país de pijamas.

A verdadeira OEA.

Cerca de 40 estudantes venezuelanos estão em greve de fome contra a repressão que vem sofrendo do governo Chávez. Estão há vários dias solicitando que uma representação da CIDH, Comissão Internacional de Direitos Humanos, que faz parte do organograma da OEA, venha ouvir os relatos de perseguição política promovida pelos chavistas. A CIDH tem como objetivo realizar visitas in loco para observar a situação geral dos direitos humanos em um país ou para investigar uma situação particular. O secretário geral da OEA, o socialista chileno José Miguel Insulza, não está nem aí para a situação, pois foi eleito para o cargo sob o patrocínio de Hugo Chávez. Além disso, a Venezuela proibiu a entrada da CIDH no país, sem que a OEA ou qualquer estado membro fizesse qualquer objeção. Se fosse em Honduras, Celso Ratito Amorim e Marco Aurélio Porquito Garcia estariam tendo ataques de fúria. E tem gente na imprensa brasileira que ainda considera a OEA como um foro apropriado e isento para regular as relações latino-americanas. Não é. É apenas um antro de lacaios do socialismo bolivariano.

Tribunal de Faz-de-Conta da União.

O TCU recomendou a paralisação de 41 obras de infraestrutura federais, incluindo 13 do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O relatório será enviado nesta terça ao Congresso Nacional, que decidirá se as obras serão ou não paralisadas. Foram identificadas irregularidades graves, como ausência de licenças ambientais, superfaturamento, alterações indevidas dos projetos, irregularidades no processo licitatório. Entre as obras que receberam advertência estão duas refinarias de petróleo, a de Abreu e Lima, em Pernambuco, e Presidente Getúlio Vargas, no Paraná. A reforma e a ampliação do aeroporto de Garulhos também caiu na ficha do TCU, que aponta problemas como superfaturamento, sobrepreço e pagamento por serviços não previstos contratualmente. Lula já vem dando o sinal há tempos, atacando o Tribunal de Contas da União. Hoje foi a vez do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O petismo gostaria que o TCU fosse como o PAC: uma espécie de Tribunal de Faz-de-Conta da União. O ministro de Lula chegou ao cúmulo de pressionar o tribunal com o prazo de 2014, ano da Copa do Mundo, dizendo que assim só vai ser realizada em 2020. Pois que seja realizada em campo de pelada, do jeito que for possível e viável e, principalmente, por meio de um projeto que seja honesto e limpo com o dinheiro público. Assim como não foi o Pan do Rio em 2007, que até hoje não fechou as contas.

Os nossos imbecis.

Marco Aurélio Porquito Garcia, como é carinhosamente conhecido em Honduras, insiste em abrir aquela famosa boca para defender o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, principal aliado do presidente deposto hondurenho. Para ele, é irrelevante que Chávez tenha ficado sabendo antecipadamente da operação de retorno de Zelaya ao país, além de promover rodinhas de piadas durante a Assembléia da ONU. Para Porquito Garcia, Chávez não teve a atuação tão decisiva como lhe tem sido atribuído por parte da imprensa: "Foi uma operação estritamente hondurenha, articulada por hondurenhos. Querem atribuir tudo sempre ao Chávez, transformando-o no novo "ouro de Moscou", como se [na América Latina] só houvesse um bando de imbecis sem ideia própria". Nao sejamos injustos. Existe um bando de espertos no continente, entre os quais Chávez está incluído, e mais especificamente três imbecis. Os nossos.

Serra detona o Itamaraty.

Do Estadão:

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), classificou ontem como "trapalhada" a conduta do Itamaraty no caso do abrigo ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelayaa Zelaya. "Acho que o Itamaraty meteu-se numa trapalhada que não será fácil desfazer", disse Serra.O governador afirmou que não está "acompanhando em minúcias" o caso, mas espera que o País encontre uma saída bem sucedida. Serra lembrou que teve de recorrer à ajuda de embaixadas no Brasil e no Chile para proteger-se do regime militar nas duas vezes em que foi exilado. "Gastei na minha vida uns nove meses retido em embaixadas para sair do país. O que tem lá (em Honduras) não é asilo", avaliou.

"Irresponsável e idiota".

As declarações de Lewis Amselem, o homem de Obama na OEA, foram muito mais duras do que o "irresponsável" publicado pela mídia bananeira. A expressão utilizada para definir o apoio à volta de Zelaya foi: “o retorno do presidente Zelaya a Honduras é irresponsável e idiota e não serve aos interesses do seu povo, nem a aqueles que buscam o restabelecimento pacífico da ordem democrática em Honduras". Completou: "Ele deve parar e desistir de fazer alegações inflamadas e de agir como se estivesse estrelando um filme antigo". Parte da mídia bananeira, adestrada e amestrada, suprimiu o "idiota" do noticiário. Méritos para o Estadão, que utilizou a palavra "tola", na tradução da sua cobertura.

Povo pede e cessa o estado de sítio.

A democracia hondurenha é um show de transparência. Por solicitação do Congresso e ouvindo diversos segmentos da população, que discordaram da medida, o estado de sítio será levantado em Honduras, por Roberto Michelleti. Durará apenas uma semana. Com humildade, o presidente da transição declarou:

"Peço desculpas a Honduras e ao mundo, porém (o decreto) era necessário pelo chamado de Zelaya à insurreição".

Ontem, vários países começaram a rever a sua posição sobre os acontecimentos naquele país. Estados Unidos e Guatemala lideraram o rechaço, na reunião da OEA, a um manifesto contra a legalidade das eleições marcadas para novembro. As eleições serão respeitadas e o país retornará á normalidade.

O pelego (in)vestido de presidente.

Ontem, na posse de um petista chamado Padilha como ministro das Relações Institucionais, Lula comprovou que continua sendo o pelego de sempre, aquele que sabe de quem deve estar próximo para levar vantagens, muitas vezes não contabilizadas:
"Você não a elogiou (Dilma) e, portanto, vai saber o peso da Casa Civil em suas decisões", disse. "O Paulo Bernardo é o homem do Orçamento que é quem você tem que se dirigir para liberar o dinheiro."
Lula também exercitou a arte do peleguismo, expressa pelo toma-lá-dá-cá ao propor que José Múcio, que sai das Relações Institucionais para o TCU, negocie um acordo com o órgão para que este libere as obras paralisadas por corrupção, desvio de dinheiro, fraudes em licitação e outras futilidades pouco importantes.

STF tem jurisprudência contra Toffoli.

O fato de o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, ter sido reprovado em concurso para magistrado não é um tema desconhecido para o Supremo Tribunal Federal (STF) - máxima instância do Judiciário para a qual Toffoli foi indicado pelo presidente Lula.Em abril de 2008, o STF julgou improcedente reclamação da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) contra decisão do Tribunal de Justiça (TJ) que determinara a devolução à entidade de lista sêxtupla com indicações para cargos de desembargador pela via do quinto constitucional.O argumento principal do TJ, na ocasião, foi que um dos nomes sugeridos pela OAB, o advogado Roque Theophilo Junior, havia sido reprovado em concursos para magistrado, o que poderia caracterizar ausência de notório saber jurídico - atributo exigido de candidatos à cadeira de juiz ou de ministro.Leia aqui.

Escolha a alternativa correta.

Uma das duas frases foi escrita hoje, na Folha, pela jornalista chapa-bronze (aquelas com mordomias diplomáticas) Eliane Cantanhêde:

Enfim, a situação é dramática, com o risco real, nada fictício, de que Micheletti continue se deslumbrando no papel de típico golpista bananeiro...

Enfim, a situação é dramática, com o risco real, nada fictício, de que Zelaya continue se deslumbrando no papel de típico golpista bananeiro ...

Para a jornalista chapa-bronze da Folha, quem poderia ser mais bananeiro? Michelleti ou Zelaya? Hein? Hein?

Aviãozinho.

Da Folha:

Ontem no Rio, Jobim criticou a defesa feita pela Embraer dos caças Gripen, em reportagem publicada no jornal "Valor Econômico". A empresa brasileira afirmou que a proposta de transferência de tecnologia sueca é melhor do que a oferecida pela outras companhias."Não cabe à Embraer ter opinião sobre esse assunto. Cabe ao governo brasileiro. A Embraer não é parte do governo."A Embraer faz parte do grupo de empresas brasileiras responsáveis pela produção das asas e fuselagens das aeronaves. As empresas foram convidadas pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate) da FAB para elaborar um parecer sobre as propostas apresentadas.Procurada, a Embraer não havia se manifestado até a conclusão desta edição.
.....................................................................................................
A Embraer não pode falar. Afinal de contas, ela faz apenas aviões. Quem deve falar é o Lula que, por não ter frequentado a escola, nem aviãozinho de papel aprendeu a fazer.

As duas Folhas de São Paulo.

Na manchete de capa, lá está a sensacionalista Folha de São Paulo, berrando:

" governo golpista fecha rádio e TV em Honduras". Pelo menos tiveram o cuidado de colocar Honduras, já que o fato que virou capa acontece praticamente todos os dias na Venezuela. Tanto é que já corre a piada de que Michelleti virou chavista.

No editorial, que é a opinião do jornal, aparece a outra Folha de São Paulo, analisando os fatos com equidistância. Aliás, é isto que o jornal está cobrando de Lula e seu governo.

Outra posição cada vez mais estranha do Brasil é a recusa absoluta de negociar com o governo interino de Roberto Micheletti. Tal intransigência contraria a tradição diplomática do Itamaraty, não contribui para a dissolução do impasse e cai como uma luva para o objetivo do chavismo -interessado em prolongar a desestabilização política em Honduras. O presidente Lula negocia com a ditadura cubana e a favor dela interveio na Assembleia Geral da ONU. Em Nova York, afagou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que acabava de reiterar a negação do Holocausto e ser flagrado em nova trapaça nuclear. Logo depois, na Venezuela, Lula se reuniu com golpistas africanos e ditadores homicidas do continente, como Robert Mugabe (Zimbábue) e Muammar Gaddafi (Líbia) -o líder sanguinário do Sudão não pôde comparecer porque poderia ser preso numa conexão aérea. O regime chefiado por Roberto Micheletti em Honduras ocupa categoria bem mais tênue de ilegitimidade democrática. Violou a Constituição ao expulsar do país um presidente eleito, quando a ordem da Corte Suprema era de prender Zelaya, por afronta a essa mesma Carta. O governo interino, contudo, respeitou a linha sucessória constitucional, assegurou o poder em mãos civis e manteve o calendário das eleições presidenciais, marcadas para 29 de novembro.
O Brasil precisa recobrar a lucidez diplomática -e, com ela, a sua capacidade de mediação. Ajudar a dissolver o impasse é a melhor contribuição que o Itamaraty tem a oferecer no caso de Honduras.

Como leitores, poderíamos refazer uma das frases do editorial para:

A Folha de São Paulo precisa recuperar a lucidez jornalística - e, com ela, a sua capacidade de informação.

Um prêmio à altura de Lula.

O prêmio concedido pelo Chatham House é famoso por premiar pouco famosos, escolhidos em uma lista tríplice, tendo em vista a sua marcante contribuição para a melhoria das relações internacionais. Os três concorrentes deste ano foram o Príncipe Saud Al-Faisal Bin Abdulaziz Al-Saud, Ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Ellen Johnson-Sirleaf, presidente da Libéria e Lula, que saiu vencedor na renhida eleição. Para termos um idéia da importância do prêmio, em 2008 quem recebeu foi o Presidente John Kufuor, de Gana. Em 2007 foi a vez de Sheikha Mozah Bint Nasser Al Missned, esposa do Sheik do Qatar. Em 2006, o premiado foi Joaquim Chissano, presidente do Moçambique. Em 2005, recebeu o prêmio o Presidente Victor Yushchenko, da Ucrânia. Sem dúvida, o prêmio está à altura da espetacular performance de Lula nas relações exteriores.

Rio 2016 leva tiro certeiro.

A quatro dias da escolha da cidade que irá sediar os Jogos Olímpicos de 2016, a revista New Yorker faz um bem para o Brasil. Publica uma reportagem de 12 páginas intitulada "Gangs do Rio", onde mostra a realidade das favelas, do tráfico de drogas e da corrupção da polícia. Um tiro certeiro na candidatura absurda do Rio. Leia aqui. Assista aqui o slide show.

OEA muda posição sobre Honduras.

O que era uma unanimidade, rachou. A OEA encerrou sua reunião extraordinária sem aprovar uma mensagem contra as eleições marcadas para novembro, como pretendiam o Brasil e os países bolivarianos. Venceu o bom senso.

Resposta para o desequilibrado.

Resposta de Roberto Michelleti, dada hoje às ofensas de Lula:

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva no tiene que preocuparse porque la Policía de Honduras jamás violará los dominios. Solamente es una advertencia porque creemos que es injusto que por primera vez en la historia se dé que un hombre que ha pedido albergue, abrigo o asilo salga a los ventanales o a los balcones a incentivar a la violencia.Eso es lo que a nosotros nos tiene sumamente preocupados, pero quiero enviarle a Lula da Silva un fuerte abrazo con el cariño y el respeto que siempre le tenemos a todos los países del mundo".

Zelaya cometendo o crime que o tirou do poder.

O vídeo não deixa dúvidas. Zelaya avisa que a reeleição será o tema da próxima Assembléia Nacional Constituinte. Todos conhecem o artigo 239 da Constituição de Honduras. Ele prevê deposição imediata e perda de direitos políticos. Chega de banditismo midiático e diplomático. Ninguém aceita mais tanta mentira contra a democracia de Honduras.

A imprensa brasileira não merece respeito.

Espalha-se pela imprensa brasileira um novo mantra para atacar a democracia resgatada de Honduras. Agora os nossos colunistas e repórteres acusam o governo democrático do país de fechar uma emissora de rádio e uma emissora de TV. A chiadeira repete o mantra vencido do "golpe militar", agora substituído por "ditadura". Em nenhum momento o jornalismo covarde e aliciado do Brasil registrou que a Telesur invadiu a embaixada brasileira junto com Zelaya. E que a Telesur está ao lado de Zelaya, com uma equipe fixa, desde o dia 28 de junho, quando o ex-presidente deu sua primeira entrevista na Costa Rica. Quem é a Telesur? É uma multiestatal constituída por Argentina, Bolívia, Cuba, Uruguai, Nicarágua e Venezuela, mas totalmente financiada por Hugo Chávez e que funciona debaixo da sua pauta socialista e bolivariana. A Telesur é a "CNN dos pobres", afirma o ditador venezuelano. A pior praga que existe no Brasil é jornalista com nominho famoso padecendo de falta de isenção. E o pior: falta de informação. Roberto Michelleti, na sua coletiva à imprensa brasileira, deu a solução para o péssimo jornalismo que é feito por aqui: "conversem com povo, não comigo".

Dilma pronta para o que der e vier.

" Tomara que todos as brasileiras acometidas de câncer pudessem ter o tratamento que tive, com os melhores médicos, no melhor hospital, sem gastar um centavo. Até jatinho eu tive à disposição, por uma simples indisposição. Deveria ser um direito dos quase 500.000 brasileiros que contraem a doença a cada ano ter este atendimento. Nesta hora, só posso dizer que estou feliz por estar curada mas também estou profundamente envergonhada por participar de um governo que deixou a saúde chegar ao estado caótico em que se encontra. Eu estou curada do câncer. Mas o câncer continua matando nas filas do SUS".

A declaração acima não foi dada pela ministra Dilma Rousseff, no dia de hoje, quando armou um comício para noticiar oficialmente que está curada do câncer.

La Dilma.

Uma viagem de 40 minutos se transformou em seis horas de demora entre o check-in da TAM e o notebook em casa. O tempo está horrível no Sul do País, tragédia em cima de tragédia, catástrofe em cima de catástrofe. É o fenômeno La Dilma, altamente destrutivo. Só vai passar em janeiro de 2011.

Fundo do poço.

Há muito tempo que o Brasil decente clama por uma investigação dos empréstimos do BNDES às negociatas feitas pelo governo petista no exterior, em conluio com algumas empresas brasileiras. O escândalo deste financiamento superfaturado do BNDES para a venda de aviões da Embraer à Aerolíneas Argentinas e Austral pode destapar um mal-cheiroso esquema de corrupção que ultrapassa as fronteiras do país. Os mesmos escândalos de corrupção do PAC, do PAN e de outros programas atingem uma escala internacional. Em vez de mandar uma comissão de parlamentares para Honduras, o Congresso deveria enviar o grupo para Buenos Aires. Mas o Brasil é o Brasil. Hoje o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Eduardo Azeredo(PSDB-MG), que deveria se ocupar de assuntos desta envergadura, está nas manchetes, processado por desviar milhões e milhões no valerioduto tucano, semente do mensalão petista. O país chegou ao fundo do poço.
...................................................................................................
Para quem acha que o BNDES não tem nada a ver com a história, ele tem 5,2% do capital da empresa, através do BNDESpar.

Cheiro de corrupção no ar.

O acordo entre a fabricante brasileira de aviões Embraer e o governo argentino de Cristina Kirchner para a venda de 20 aeronaves brasileiras à estatal Aerolíneas Argentinas está sob suspeita de superfaturamento, segundo informações publicadas nesta segunda-feira, 28, pelo jornal La Nácion. Os 20 aviões modelo E190AR deverão começar a chegar ao país em julho de 2010 e vão custar US$ 698 milhões, dos quais 85% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e 15% pelo Estado argentino. As estimativas são de que o superfaturamento na compra dos 20 aviões estaria ao redor de US$ 100 milhões, conforme o jornal. Ainda segundo o La Nácion, o governo argentino não realizou uma licitação pública para a compra dos aviões,o que seria ilegal. Cada unidade custa US$ 34,9 milhões à Argentina, mas segundo levantamento realizado pelo jornal, em novembro do ano passado, pelo mesmo modelo, a Aeroméxico pagou US$ 29 milhões, e em julho último, a TACA Airlines pagou US$ 30,5 milhões. Segundo a revista especializada Aircraft Commerce, a Air Europa pagou US$ 31 milhões pelo E195AR, "um preço idêntico ao que publicou em dezembro a revista Airline Fleet Management", destaca o jornal. Procuradas pela reportagem da Agência Estado, a Embraer e o BNDES, até às 13h50, não tinham um posicionamento sobre as informações veiculadas pelo La Nácion. Leia mais aqui.

Lula: "irresponsável".

O embaixador dos Estados Unidos na Organização dos Estados Americanos (OEA), Lewis Amselem, qualificou hoje como "irresponsável" a volta do presidente deposto, Manuel Zelaya, a Honduras. "O retorno do presidente Zelaya, sem um acordo, é irresponsável e não serve nem aos interesses do povo hondurenho nem àqueles que buscam o restabelecimento pacífico da ordem democrática em Honduras", afirmou. Lula, como todos sabem, é um dos "irresponsáveis" que avalizou a volta do presidente deposto, cedendo a embaixada e dando proteção diplomática para que Zelaya conclamasse seus seguidores à guerra civil. Concluiu o embaixador: “ os que facilitaram o retorno do presidente Zelaya tem uma especial responsabilidade para prevenir a violência e o bem-estar do povo hondurenho." Não deu mais detalhes. Nem precisava.

Sandice.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informa que o Brasil não enviará tropas a Honduras. Precisava?

Desequilibrado.

Da Folha de São Paulo:

Em várias ocasiões durante a entrevista à imprensa brasileira, o presidente reclamou do que vê como a "condescendência" dos jornalistas com o golpe. "Não sei por que o editor de vocês pediu para falarem governo interino. É golpista. A palavra correta é usurpadores de poder", disse, no começo da entrevista, ao ouvir referências a Micheletti como "presidente".
...................................................................................................
A ira de Lula é flagrante, todas as vezes em que ele é contrariado. Nestas situações, a "palavra correta" para Lula não é "presidente". É desequilibrado.
...................................................................................................
Os jornalistas brasileiros estão completamente envolvidos pelo esquema Lula. Será por dinheiro, por medo ou por incompetência? Ou será simplesmente falta de vergonha na cara? Não é a primeira vez quer Lula tenta dizer como um jornalista deve trabalhar, em plena coletiva. Quando é que vai aparecer um jornalista para dizer algo tão simples como: "Presidente, faça o seu trabalho e deixe nós, jornalistas, fazermos o nosso. Ninguém está aqui dizendo como o senhor deve conduzir o país. Portanto, não diga como temos que noticiar os fatos." Em meio a tantos jornalistas covardes, vai aparecer algum para dar um "sapataço" no Lula, já que foram tão solidários com o iraquiano que atacou Bush?

Há 90 dias, o mundo golpeia uma democracia.

Hoje a democracia resgatada de Honduras completa três meses. Neste período, os hondurenhos resistiram a todo o tipo de ofensas e pressões contra a sua soberania. Tiveram ajuda humanitária cortada. Diplomatas de carreira foram expulsos de países de primeiro mundo. O país teve as suas fronteiras violadas por vizinhos. Os organismos internacionais viraram inimigos sem dar direito de defesa. Honduras foi aprisionada dentro de uma cela solitária, sem comida, sem remédio, sem defesa, sendo torturada sistematicamente pelo mundo que se diz democrático. Nestes 90 dias, Honduras manteve todos os direitos constitucionais dos seus cidadãos. Imprensa livre. Liberdade de ir e vir. Direito a fazer oposição. Enquanto isso, Honduras viu suas casas e seu comércio serem destruídos por nicaraguenses, venezuelanos e cubanos enviados pelos seus "presidentes legalmente eleitos" para montar a resistência. Coquetel molotov. Bandidos mascarados com lenços do Che. Carros de polícia incendiados. A gota d'água foi a chegada de Zelaya à embaixada do Brasil, um golpe organizado vergonhosamente pela diplomacia verde-amarela, em conluio com Hugo Chávez, um mestre em ingerência, que até nas eleições brasileiras já está agindo. Apoiado no lado de fora por Lula e sua camarilha e, no lado de dentro, por uma equipe de externas da Telesur (emissora de Chávez) e por uma quadrilha formada por seguranças fortemente armados, jornalistas, padres, sindicalistas, Zelaya montou um governo paralelo, conclamando os seus aliados à guerra civil. Está gravado, documentado, impresso e apenas a mídia covarde e aliciada, onde se inclui a maioria dos grandes veículos de comunicação do país, como a Rede Globo, a Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, continua escondendo a verdade dos seus telespectadores e leitores. Mesmo que a falácia do argumento do "golpe militar" tenha desandado, a mentira continua. A verdade é que a Constituição foi cumprida. Não há um único militar no governo. O Poder Judiciário e o Poder Legislativo seguiram todo o rito constitucional para depor Manuel Zelaya e nomear, interinamente, Roberto Michelleti. Há uma eleição marcada para 29 de novembro, com seis candidatos, sendo que o atual presidente não pode concorrer. Enfim, a democracia hondurenha, respaldada por um povo livre e valente, resistiu como podia, durante 90 dias, humilhando-se mundo à fora para tentar mostrar que o país havia agido corretamente, de acordo com a sua Constituição. Honduras, durante 90 dias, praticamente pediu desculpas por estar cumprindo a lei, recebendo, em troca, os golpes mais baixos da política internacional. Ontem, Honduras deu um basta. Um chega. Suspendeu os direito constitucionais para acabar com qualquer possibilidade de golpe. O pequeno país, finalmente, compreendeu que não teria a mínima chance se continuasse a jogar dentro das regras da normalidade institucional, enfrentando potências como o Brasil, cujas tradições de neutralidade são históricas, mas que passou a ser instrumento para a destruição da sua democracia. Tanto fizeram, tanto tentaram que conseguiram, finalmente, fazer com que Honduras se fechasse em si mesma. Com um único objetivo: defender a sua democracia e a sua constituição. Honduras começa a jogar duro. Não brinquem com ela e com o seu povo.
.....................................................................................................
Vários comentaristas recomendaram este artigo do Dr.Lionel Zaclis, da USP, intitulado "Golpe Semântico". É irrepreensível e desmonta completamente qualquer argumento que tente dizer que houve um golpe em Honduras. Aliás, como desde 28 de junho, às 13 horas, este blog defende.

Bolsa Família: o que importa é o primeiro voto.

Da Folha:

O governo federal ignora a frequência escolar de quase um em cada quatro adolescentes do Bolsa Família. A matrícula na escola e o comparecimento em 75% das aulas são as condicionalidades exigidas pelo governo aos jovens de 16 e 17 anos de famílias beneficiárias do programa.Com esse aluno longe das salas de aula, o "benefício variável jovem", no valor de R$ 33, pode ser bloqueado e, em seguida, cancelado.Essa falta de informações supera em 62% a das crianças também integradas ao programa de transferência de renda.De acordo com relatório do Ministério do Desenvolvimento Social obtido pela reportagem, do 1,9 milhão de adolescentes beneficiados em julho passado pelo Bolsa Família, não havia informações disponíveis sobre a frequência escolar de 447,8 mil (23,28%).

Lula, o Filho da Impunidade.

Editorial da Folha de São Paulo:

Depois de Hugo Chávez ter se tornado personagem de cinema, com o lançamento, em Veneza, de um apologético documentário dirigido pelo norte-americano Oliver Stone, agora é a vez de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desfilar pelo tapete vermelho. E, pelo visto, com amplo apoio promocional da máquina governista e de organizações empresariais e sindicais que gravitam em torno dela. Os responsáveis pela cinebiografia "Lula, o Filho do Brasil" já entraram em contato com as duas principais centrais sindicais do país, CUT e Força, para que facilitem a divulgação do filme entre o público de baixa renda. Segundo o produtor, essa seria uma preocupação manifestada pelo próprio presidente Lula. A ideia é que centrais e grandes empresas sobre as quais o governo tem poder de influência participem elas mesmas da compra antecipada de bilhetes, que seriam depois distribuídos ou vendidos a preços acessíveis. Distribuído com recursos levantados por estruturas subservientes ao governo, o filme candidata-se a campeão de bilheteria. Não se trata de atacar o notável senso de oportunidade dos criadores da obra -que tem estreia prevista para o início do ano eleitoral de 2010. Mas toda essa operação, no que tem de promíscua e autopromocional, ilustra a faceta estado-novista do lulismo. Com a agravante de que agora os laços entre sindicatos e Estado foram estreitados com a extensão do alcance do imposto sindical. Sindicatos que outrora denunciavam "pelegos" e pediam independência consolidaram-se como aparelhos estatais. Para o biografado e os produtores há, no entanto, uma dificuldade a vencer: mais de 90% dos municípios brasileiros não têm sala de cinema. Não por acaso, já há movimentações para uma versão televisiva do filme. A minissérie do presidente.

Em rigoroso respeito à Constituição. Como sempre.

Honduras suspendeu as garantias constitucionais por 45 dias. A única forma de evitar que, apoiado por Lula e sua dupla de gangsters internacionais, além da Telesur, que pertence à Chávez, Manuel Zelaya jogasse o país em uma guerra civil. Leia aqui.

Lula ataca o Comitê Olímpico Internacional.

"O maior evento esportivo do mundo depois da Copa não pode ser privilégio dos países ricos," disse Lula. Os Estados Unidos também é candidato a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. "A liderança do Comitê Olímpico Internacional é como as riquezas do mundo: toda concentrada na Europa, que tem mais delegados que toda a África e América Latina," disse Lula. Esta declaração de Lula, na reunião entre ditadores da África e tiranos da América Latina, é aquela besteira dita na hora e no lugar errados. Politicamente, uma catástrofe. A não ser que ocorra algo excepcional, o boquirroto conseguiu sepultar a possibilidade dos jogos olímpicos ocorrerem no Rio, em 2016. Bom para o Brasil, que não será esbulhado pela gang do COB, como ocorreu no Pan que, até hoje, não teve as contas fechadas.

Honduras não é a casa da mãe Joana.

Primeiro, os países retiraram seus embaixadores e a OEA assumiu uma verdadeira luta contra a resgatada democracia hondurenha. Agora que Zelaya entrou clandestinamente no país, "hospedando-se", a mando de Chávez, na embaixada brasileira, os diplomatas querem voltar e a OEA enviar observadores. Nada feito. Hoje Honduras embarcou de volta meia dúzia destes "diplomatas". Se não reconhecem o governo hondurenho, querem fazer o quê, no país? Fomentar a guerra civil junto com Zelaya? Palmas para Honduras.

Valiente, pero no mucho.

Virou bate-boca. Lula transformou a embaixada do Brasil em Honduras em hospedaria, estalagem ou motel, se preferirem. Lá ele acolhe o seu hóspede, Manuel Zelaya, que faz o que bem entende, inclusive atirando ao chão a bandeira do nosso país, que não aparece em nenhuma foto. Lula é de uma coragem fora do comum com Roberto Michelleti, presidente de Honduras, a quem tenta transformar em monstro. Deveria ter a mesma coragem com Evo Morales, a quem entregou refinarias brasileiras, com Fernando Lugo, a quem entregou um pedaço de Itaipu, com Rafael Correa, a quem devolveu concessões legalmente obtidas pela Petrobras e com Hugo Chávez, que lhe determinou que acomodasse Zelaya como "hóspede". Com estes, Lula não tira farinha. É apenas o velho e conhecido "El Cagón".

Zelaya é do Lula.

Lula não pode deixar Zelaya sair da embaixada, pois é sua a responsabilidade pela segurança do "abrigado". Lula pode conceder asilo diplomático à Zelaya, mas este não quer, pois será levado ao aeroporto e embarcado para o Brasil. Ao mesmo tempo, Lula não pode deixar que, de dentro da embaixada do Brasil, Zelaya incite os seus seguidores a iniciarem uma guerra civil, lá instalando um governo paralelo. Zelaya é, definitivamente, de Lula. Quem pariu, que embale. O mundo já decidiu que é melhor deixar como está, Zelaya está seguro, tudo virou um problema interno de Honduras, agora é aguardar as eleições e que a coisa se resolva por eles mesmos. Lula sobrou com o mico preto na mão. Bem feito.

Jegue bem brasileiro.

Ciro Gomes(PSB-CE) começou bem a sua campanha presidencial. Há mais de um ano do pleito, já virou o "candidato segunda opção" de Lula ao decidir não criticar o governo e o "candidato da baixaria" ao atacar José Serra com ofensas pessoais gratuitas. É mais do que um cavalo paraguaio. É um jegue bem brasileiro: esforçado, bom de carga e útil, politicamente.

Um "anão diplomático" chamado Brasil.

Entrevista com Jorge Castañeda, acadêmico, político e intelectual mexicano. Autor de Utopia Desarmada e Che, a Vida em Vermelho. No Estadão.

O senhor vê um momento em que a relação amistosa do governo brasileiro com governantes como Chávez, Ortega e Castro poderá trazer problemas para o Brasil?

Depende do grau da esquizofrenia da política externa brasileira. Um país que quer ser um líder mundial com assento no Conselho de Segurança da ONU, que pretende ter mais peso no Banco Mundial, que desenha para si um papel decisivo na reunião de meio ambiente em Copenhague, pois bem, esse país vai ter que se conformar com certas responsabilidades. Não pode aparentar cumplicidade com radicais. Esse episódio da embaixada em Honduras é um desgaste. É coisa de república de banana. Ditador ou presidente deposto de Honduras deve se asilar num pequeno país centro-americano e não envolver um poder regional como o Brasil.Há um ano e meio fiz um discurso em Montevidéu que irritou muitos em Brasília. Disse que o Brasil é um pouco o oposto de Cuba e Israel. Eles são anões gigantes, porque têm um impacto internacional desproporcional a seu tamanho. E sugeri que o Brasil é um gigante que se comporta como um anão diplomático. O Brasil não gosta de tomar partido em disputas. Então, para quê lutar por um assento no Conselho de Segurança? Para ficar se abstendo, nas questões difíceis?

O presidente Lula, em Nova York, declarou: "Defendo para o Irã os mesmos direitos de acesso à energia nuclear que defendo para o Brasil. Se alguém tem vergonha de ter relações com o Irã, não é meu caso". Ao ser consultado sobre a insistência do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, em negar o Holocausto, Lula respondeu: "Ele pensa diferente, não é problema meu".

Imagine se o Brasil estivesse no Conselho de Segurança da ONU: teria votado a favor ou contra as três rodadas de sanções já existentes? Não dá para ter o melhor dos dois mundos. É natural que um presidente tenha que atender às pressões domésticas e há um esquerdismo retórico que compensa o PT pela política econômica conservadora. Mas não dá para levar a extremos. Lula, até o momento, tem sido muito cuidadoso ao não se identificar com a esquerda radical. Só que a esquerda radical está ficando mais radical e mais internacional.

Bahia destruída é o novo RS do PT.

O PT é uma catástrofe na gestão pública. Lá nos seus idos, destruiu o Rio Grande do Sul que, até hoje, não conseguiu se reerguer. Está fazendo o mesmo na Bahia, justamente a Bahia que levou a Ford que o então governador gaúcho, o petista Olívio Dutra, não quis. O dinheiro jorra dos cofres federais rumo à boa terra, mas, misteriosamente, não chega ao seu destino. Some no meio do caminho, na velha e conhecida corrupção companheira. Nos últimos três anos, Wagner aumentou o orçamento de diversas pastas.Só no papel, pois na prática o dinheiro foi para outros destinos pouco louváveis. Na região metropolitana de Salvador, o número de assassinatos cresceu 31% (de 759 no primeiro semestre de 2007 para 997 no mesmo período deste ano), a dengue bateu recorde (matou 62 pessoas em 2009) e o desemprego atingiu 11,4% da população neste mês. É o jeito PT de governar. Os baianos têm a chance de fazer o que os gaúchos fizeram: correr o PT para nunca mais voltar. 2010 é logo ali.

Ultimato para o Lula golpista.

Não é só o governo de Honduras que dá um ultimato para Lula definir o status de Zelaya, dentro da embaixada do Brasil. É a imprensa brasileira que começa a acordar para o verdadeiro Zelaya, que é este que prega a revolta, a rebelião, o caos e a guerra civil, sem ter a mínima consideração pelo país que o acolhe. Foi exatamente por este comportamento marginal que o ex-presidente foi legalmente deposto. Frente a tudo isso, acabou para Lula. Acabou para o presidente imbecil que está envergonhando a diplomacia brasileira, cercado de incompetentes. O ultimato à Lula deve deve ser dado pelo Congresso do Brasil. Pelo Supremo Tribunal Federal. Lula está dando um golpe na democracia. A única diferença é que este golpe está sendo dado em outro país.

Chávez sugere: Dilma é "laranja" do Lula.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse neste sábado que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é sua candidata para as eleições brasileiras de 2010."Dilma será a próxima presidente do Brasil", afirmou Chávez em seu discurso na abertura da 2ª Cúpula América do Sul-África, realizada em Isla Margarita, na Venezuela. "Sei que vão me acusar de ingerência, meu coraçãozinho é quem está falando", disse. "Minha candidata é a Dilma." A ministra tem o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Presidência pelo PT. Lula, que participa da Cúpula na Venezuela, sorriu ao ouvir o discurso do colega. Chávez lamentou o término do mandato do presidente brasileiro. "Mas Lula não se irá, ele fica, assim como Néstor Kirchner [ex-presidente da Argentina], que se foi, mas não se foi", afirmou Chávez, em referência à eleição da presidente Cristina Kirchner como sucessora do marido.

Zé Lula e o lixo da história.

Faltam 461 dias para que Lula faça parte do lixo da história. O presidente do mensalão. O presidente da cueca dolarizada. O presidente dos dossiês. O presidente do caixa-dois. O presidente do eu que fiz, mas eu não sabia. Não será muito difícil varrê-lo. A sua própria lingua enrolada pelo álcool e pelo ódio já está fazendo a limpeza mais pesada. Leia aqui.

Cheiro de gases na embaixada.

Da coluna do Augusto Nunes, na Veja Online:

Lula está ocupado com o cursinho intensivo que ensina a dizer Pittsburgh em inglês. Celso Amorim convalesce do chilique na ONU com o pijama que expropriou da Varig. Marco Aurélio Garcia espera ao lado de telefone a próxima ordem de Hugo Chávez. A trinca de estrategistas envolvidos na Operação Honduras foi momentaneamente desativada. Se é assim, cumpre à mais criativa equipe de comentaristas da internet tratar de duas urgências vinculadas ao casarão em Tegucigalpa que hospeda a tropa do presidente sem país a presidir. A primeira é providenciar a certidão de batismo da criatura nascida do cruzamento de Hugo Chávez com mucamas da vizinhança. Como se deve chamar a coisa surgida no lugar onde funcionava a embaixada do Brasil? O nome provisório é Pensão Zelaya. Fica por conta de vocês a escolha do definitivo. A segunda urgência é devendar o mistério que assombra o casarão: por que os acampados deram de usar lenço no rosto o tempo todo? O gerente diz que, sem a máscara, a nação já estaria chorando a partida do herói popular e seus 300 voluntários da pátria, todos massacrados pela mistura de gás lacrimogêneo hondurenho e raios mortais disparados por agentes de Israel. Como nem Lula acredita nessa, é preciso descobrir o que exigiu a institucionalização do adereço. Estão com medo da gripe suína? A falta de banho tornou o ambiente irrespirável? A turma do lenço descobriu na despensa um carregamento de lança-perfume e resolveu antecipar o carnaval? Ou só cobriram parte do rosto para assaltar a pizzaria da esquina? Vocês decidem.

Zelaya da Silva.

A volta de Manuel Zelaya, esperneie Lula ou não, virou um problema brasileiro. Hugo Chávez e os demais bolivarianos já estão na Isla Margarita, reunidos com países africanos, jogando futebol e fazendo o que mais gostam: falando mal do capitalismo. Zelaya virou um assunto do Brasil. Na segunda, chegam lá deputados e senadores brasileiros. Este blog já havia anunciado que a mala Zelaya havia sido jogada no colo do imbecil e irresponsável presidente brasileiro que, aliás, está indo contra tudo e contra todos. Enquanto o mundo diz que Honduras é um problema que se resolve com as eleições marcadas para novembro, o energúmeno diz que as eleições não vão ser válidas se Zelaya não for o presidente. Quer ser mais realista do que mais de 4 milhões de votos de um povo. É a veia do ditadorzinho de terceira categoria, insuflada por um Itamaraty que acabou com todas as tradições da política brasileira.

Sem papo.

O presidente interino de Honduras, disse que o presidente deposto Manuel Zelaya poderia ser autorizado a sair da embaixada brasileira, onde se refugiou, sem ser preso, caso ele obtivesse asilo político fora do país. Em entrevista à agência de notícias Associated Press na sexta-feira (25), Roberto Micheletti disse ainda que a decisão final sobre a questão caberia a um tribunal. Quanto a ele, no momento, não vai negociar cara a cara com Zelaya. As posições de Micheletti apontaram a total falta de progresso de ambos os lados para pôr fim à crise política de Honduras, desde que Zelaya retornou secretamente ao país, há cinco dias, exigindo reintegração ao cargo da presidência.Perguntado sob quais circunstâncias Zelaya poderia deixar a Embaixada do Brasil, Micheletti disse que isso vai acontecer "seja por meio de asilo político ou por obediência aos tribunais". Leia aqui.

Tchê blog.

Nos próximos dois dias, o Coturno Noturno será atualizado diretamente do Rio Grande do Sul. Portanto, lembrem da picanha do Barranco, da pinga de Santo Antônio, do mocotó do Bristol, dos papos-de-anjo da sogra...e perdoem qualquer atraso na liberação de comentários.

Lula "foi longe demais".

Do Estadão:

O governo Luiz Inácio Lula da Silva permitiu que a embaixada brasileira se tornasse "uma plataforma política da insurreição" em Honduras. A crítica partiu do chanceler do governo de facto hondurenho, Carlos López Contreras, durante entrevista que concedeu ontem à imprensa brasileira juntamente com Roberto Micheletti, presidente de facto. Contreras declarou que o Brasil "foi longe demais", ao abrigar o presidente Manuel Zelaya na sua missão em Tegucigalpa, e expôs Honduras a uma "situação de instabilidade"."Há uma grave responsabilidade internacional do governo do presidente Lula não só com o governo de Honduras, mas também com a população e o comércio que foi saqueado pelas turbas instigadas de dentro da missão do Brasil em Tegucigalpa", afirmou Contreras.Leia mais aqui.

Raticida.

Do Estadão:

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, teve um bate-boca ontem com a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Susan Rice, na reunião do Conselho de Segurança. O incidente ocorreu logo depois de o chanceler brasileiro discursar na sessão extraordinária do órgão, solicitada pelo governo brasileiro, em que foi aprovada por consenso uma declaração pedindo o fim das intimidações do governo de facto hondurenho contra a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Em seu discurso, Amorim afirmou que o governo brasileiro tem "indícios concretos" que o regime de Roberto Micheletti tem planos de invadir a embaixada. O bate-boca com a embaixadora dos EUA foi presenciado por jornalistas brasileiros. "Este não é o local adequado para este tipo de representação", disse Susan a Amorim quando os dois já estavam de pé e parte dos embaixadores havia se retirado para deliberar sobre a questão apresentada pelo Brasil. O ministro brasileiro respondeu: "Não farei uma discussão teórica sobre isso." Depois de uma conversa inaudível, Amorim acrescentou: "Se fosse a Embaixada dos EUA, você estaria muito irritada." Susan retrucou que "ainda assim não faria comentários". Amorim finalizou dizendo "vá em frente, faça sua declaração". Leia aqui.

Mico de burka.

Enquanto Lula e Marco Aurélio Porquito Garcia desdobravam-se para defender o projeto nuclear do Irã, que consiste em fabricar uma bomba atômica, nem que seja uminha só, para jogar na cabeça de Israel, o mundo inteiro o condenava. E mais. Ainda descobriram instalações nucleares impróprias para fins pacíficos. Lula e Porquito Garcia deveriam colocar uma burka para participar das próximas reuniões da ONU.

Chama o ladrão!

Conforme este blog noticiou em 9 de abril de 2009, o irmão de Franklin Martins, envolvido em toda a sorte de maracutaias na Petrobras, virou vítima. O agente que descobriu tudo e montou um extenso cabedal de provas acaba de ser demitido da Associação Nacional de Petróleo. Seu crime? Ter descoberto mais um criminoso no governo petista.

Contribuam.

Amanhã começa uma campanha do governo petista para estimular a entrega de documentos sobre a localização de desaparecidos no regime militar (1964-85). Ao custo de R$ 13,5 milhões, anúncios em TV, rádios, jornais e revistas serão veiculados. Para crianças desaparecidas e Tamiflu desaparecido não tem dinheiro. Sem que fosse gasto um centavo, já apareceu a ficha da Dilma. Portanto, senhores e senhoras, vamos contribuir enviando informações sobre onde andam as famílias dos militares e civis assassinados pela guerrilha comunista que foi extirpada do Brasil, justamente entre 1964 e 1985.

Falta de homem.

Ao responder sobre sua fama de "durona", a "doutora" Dilma atribuiu ao machismo. "É interessante a forma como se trata as mulheres na política", disse ela, citando a ex-primeira-ministra britânica Margareth Thatcher e a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton."Estou num país em que nenhum homem assume suas posições. Quando eu assumo, sou tachada de durona e mal-humorada", afirmou ela. Nenhum? Em resumo: falta de homem.

Um presidente inconveniente.

Durante esta semana de ONU, só não viu quem não quis que Lula é um presidente inconveniente. Fala do que não entende, exige o que não tem direito, se mete onde não é chamado. No entanto, é paparicado por todos. Não por ele. Pelo que o Brasil representa como mercado. Lula passou a semana com o dedinho apontado para cima, para os lados e para a frente. Na falta do inglês(e mesmo do português), do raciocínio lógico e da inteligência, o dedo. Nesta semana de ONU, invadiu Honduras para proteger um presidente defenestrado, elogiou o maluco atomico do Irã e foi humilhado pelo cucaracho Chávez. No entanto, continuou sendo saudado efusivamente por todos. O Brasil é um grande país. Lula não presidente pequeno para o país que preside. No entanto, para os demais países, pelo Brasil vale aturar o seu presidente inconveniente.

Veja: "Lula obedece Chávez".

Quem lê o Coturno Noturno, concorda com a Veja desde segunda-feira passada:

Golpe de mestre de Chávez que evitou alojar Zelaya na embaixada da Venezuela, ordenando a seus amigos na para-diplomacia brasileira chefiada por Marco Aurélio Garcia que o acolhessem na representação brasileira. "Hoje o Brasil tem um problema em Honduras e Chávez, que o produziu, não tem nenhum", diz Maristella Basso, professora de direito internacional a Universidade de São Paulo. Chávez age como o líder do subcontinente americano. Ataca Barack Obama, presidente americano, e ignora Lula. Com as eleições marcadas para o próximo dia 29 de normalidade democrática. O candidato ligado a Manuel Zelaya aparecia até bem colocado nas pesquisas de intenção de voto. Seria uma saída rápida e democrática para um golpe, coisa inédita na América Latina. Seria.Agora o desfecho da crise é imprevisível. O mais lógico seria deixar o retornado sob os cuidados dos amigos brasileiros até depois das eleições que, se legítimas, convenceriam a comunidade internacional das intenções democráticas dos golpistas. Mas é preciso combinar com os apoiadores e detratores de Zelaya nas ruas e elas costumam ter sua própria e volátil dinâmica. O Brasil, que poderia ser parte da solução da crise de novembro, o governo interino que derrubou Zelaya se preparava para reconduzir o país à Honduras, tornou-se, graças a Chávez, o problema. A embaixada brasileira agora tem um hóspede que ouve vozes e uma para-diplomacia que ouve ditadores estrangeiros. Leia mais aqui.

Foto do dia.

No futuro, todo mundo será célebre durante quinze minutos - Andy Warhol

Os três cagões vão encarar o Chávez?

Lembram da última reunião da Unasul, quando os bolivarianos, apoiados pelo Brasil, exigiram da Colômbia que ela revelasse todos os detalhes do seu acordo militar com os Estados Unidos? Lembram o que Celso Ratito Amorim declarou, "peitando" o chanceler colombiano?

"Se vocês estão dizendo que nos dão as garantias, por que não as escrevem?"

Hoje, a Assembleia Nacional da Venezuela aprovou uma lei estabelecendo que os acordos militares com a Rússia sejam secretos, depois que vários governos do continente americano expressaram preocupação com as multimilionárias compras de armas russas feitas pelo presidente do país, Hugo Chávez.

Qual será a reação de Celso Ratito Amorim, Marco Aurélio Porquito Garcia e Luiz Inácio Lula da Silva? Os três cagões vão "peitar" Hugo Chávez? Vao convocar uma reunião extraordinária da Unasul? Aliás, depois desta, para onde foi a Unasul que o pobre diabo do Lula inventou?

Extra! Jornal Nacional! Zelaya diz que a Constituição não vale para ele.


Em pleno Jornal Nacional (aos 2 minutos e 17 segundos da reportagem), Zelaya, em entrevista exclusiva, afirmou que o artigo 239 da Constituição de Honduras só vale para funcionários públicos, "nunca para um Presidente da República". Precisa dizer mais alguma coisa? Quando um "presidente" afirma que a Constituição não vale para ele e que ele tudo pode? Como se chama um "presidente" que afirma isto? Um golpista? Um ditador? É este "presidente" que Lula defende com unhas e dentes, demonstrando a sua veia anti-democrática e ditatorial. Está no Jornal Nacional pela boca de Zelaya. A Constituição do país, segundo Zelaya, não vale para Zelaya. Precisa dizer mais alguma coisa? Ou podemos passar a régua e exigir que o Brasil deixe de defender um reles protótipo de ditador que, no seu país, ninguém quer mais? Lula, não envergonhe mais o Brasil! Chega!
....................................................................................................
Leiam(desculpem, pela enésima vez neste blog) o que diz o Artigo 239 da Constituição Hondurenha:

“O cidadão que tenha desempenhado a titularidade do Poder Executivo não poderá ser presidente ou indicado. Quem transgredir essa disposição ou propuser a sua reforma, assim como aqueles que o apoiarem direta ou indiretamente, perderão imediatamente seus respectivos cargos e ficarão inabilitados por dez anos para o exercício de qualquer função pública”
....................................................................................................
Que piada!Hoje foi o dia do Zelaya defender o Lula. Na mesma reportagem, afirma que Lula não sabia de nada. Alguém acredita em Zelaya? E no Lula? Acabou, passa a régua.

Washington Post: Brasil é do "bando de Chávez".

Um duro editorial do Washington Post coloca o Brasil como parte do "bando de Chávez". Afirma que ao não aceitar uma mediação internacional, Honduras "abriu o flanco para o bando de Chávez", permitindo "o retorno secreto de Zelaya ao país e sua aparição na embaixada brasileira, de onde tem procurado fomentar a revolução populista que sempre quis". E completa: " afortunadamente, até agora tem falhado miseravelmente". A besteira cometida por Lula e a sua ridícula diplomacia está tendo uma vantagem: o mundo está acordando para o que verdadeiramente ocorreu em Honduras e para o alinhamento do Brasil com as piores ameaças à democracia, como Venezuela e Irã. O impasse em Honduras continuará por semanas, até as eleições de novembro. Com Zelaya entrando em desespero, cometendo crimes diariamente de dentro da embaixada brasileira, Lula vai sangrar diante da opinião pública mundial, soterrando de vez as suas pretensões de liderança internacional.

Baixaria.

Tanto Carlos Minc, ministro do Meio-Ambiente, quanto André Puccinelli, governador do Mato Grosso do Sul, estão desde a última sexta-feira armando barraco. É veado para lá, estuprador para cá, um espetáculo de baixo nível. A estas alturas da discussão, não há mais culpado e inocente. São dois barraqueiros contribuindo para jogar mais na lama na péssima imagem dos políticos em geral. São dois estupradores da paciência do povo brasileiro.

Diplomacia brasileira defende o Irã.

Marco Aurélio Porquito Garcia, apelido carinhoso que recebeu dos hondurenhos, tendo em vista a sua ativa participação na volta de Zelaya para comandar uma guerra civil de dentro da Embaixada do Brasil, deu declarações no dia de hoje. Ele, quando está nos Estados Unidos da América, libera os seus instintos mais selvagens. Overdose de democracia deixa Porquito nervoso. Hoje ele tirou para defender o nazista presidente do Irã: "A política de encurralamento, nós sabemos onde vai dar, dá no Paquistão e dá na Coreia do Norte. Se quisermos ter um terceiro país nessas condições, muito bem. Usem essa política." Porquito não quer encurralar o maluco racista que está fazendo uma bomba atômica para jogar em Israel. No entanto, trabalha ativamente para encurralar o governo democrático de Honduras. Ele está muito preocupado com o Irã, ao mesmo tempo em que participa de uma ação liderada pelo Brasil para promover o "encurralamento" de Honduras. Não vai levar. A única mula encurralada é Zelaya. O povo cantava ontem para que o Brasil, envergonhado, nunca mais esqueça: "Lula, Lula, Lula, leva esta mula!". Honduras não é um curral do Foro de São Paulo. Que amarrem o burro em outro pasto, que o de Honduras tem dono: o seu povo.

A voz de Zelaya é a voz de Lula.

"Exhortamos la Resistencia a mantener la batalla hasta que juntos, pueblo y presidente, logren las refomas constitucionales y la caída de los usurpadores", ordenou Zelaya em comunicado lido pelo seu colaborador, Eduardo Reyna, através da Rádio Globo.
.....................................................................................................
Manuel Zelaya continua chamando, com o apoio amplo, total e irrestrito de Lula, os hondurenhos à rebelião. Usa e abusa da embaixada do Brasil, como se fosse uma tenda de guerra ou o escritório de um governo paralelo. Manda comunicados. Dá entrevistas. Conclama seus seguidores a usarem a violência, mergulhando o país no caos. Lula, o imbecil, continua expondo o Brasil, por interesses exclusivamente pessoais. Não tem este direito. Um asilado, refugiado, abrigado ou qualquer que seja o status deste senhor não pode, pela legislação internacional, conclamar uma guerra civil. A fraqueza de Lula já provocou duas mortes em Honduras. Quantas mais serão necessárias para que ele ordene esvaziar a embaixada, cortar as comunicações, proibir o acesso da imprensa e deixar apenas Zelaya sob a proteção brasileira? Zelaya só prega a guerra civil porque Lula permite. É como se Lula estivesse falando em seu lugar.

Zelaya, o dono da embaixada.

O jornal O Globo informa que uma milícia com mais de 20 apoiadores entrou junto com Manuel Zelaya, todos armados até os dentes, na Embaixada do Brasil. Vejam a piada. O responsável pela comunicação da embaixada do Brasil, Wilson Batista, informa que as armas foram recolhidas na terça-feira, um dia depois da chegada de Zelaya à embaixada.- Foi o próprio presidente Zelaya quem conversou com seus apoiadores e lhes pediu que nos entregassem as armas. Ele argumentou que lá fora os homens estavam armados com fuzis e outras armas muito mais pesadas e que, se houvesse uma invasão da embaixada e encontrassem pessoas armadas, poderia haver um banho de sangue. Ele disse que não queria sangue. - Segundo Batista, os hondurenhos entregaram as armas sem resistências e elas foram colocadas num cofre, em uma área secreta da embaixada. O correto não seria o brasileiro entregar as armas para o exército hondurenho? Não. Lula, ali representado pelo Batista, decidiu que era melhor entregar a chave do arsenal para o Manuel Zelaya. Afinal de contas, quem manda na Embaixada do Brasil é ele, a mula do Lula.

Leva esta mula.

Ontem o twitter da Nariz Gelado antecipou: " Lula, Lula, leva esta mula!", que era cantado pelos hondurenhos nas ruas de Tegucigalpa, tem tudo para também ser o slogan que os brasileiros vão entoar aqui dentro, durante 2010.

Hondurenhos contra Lula.

O depoimento revoltado e emocionado de uma hondurenha contra Luiz Inácio Lula da Silva.

Amorim vetado em Honduras.

Celso Ratito Amorim, ministro das Relações Exteriores do Brasil, está proibido de entrar em Honduras. Ratito é o carinhoso apelido que ele recebeu do povo hondurenho que, ontem, saiu às ruas para apoiar o governo democrático do país e para gritar "Lula, Lula, leva esta mula!". O governo brasileiro anda dizendo que Ratito Amorim declinou do convite. Que nada. É persona non grata.

Honduras responsabiliza Lula.

A nota oficial do governo democrático de Honduras não deixa dúvidas e nem margem para desmentidos:

A Secretaria das Relações Exteriores comunica à opinião nacional e internacional:

1. Que o presidente do Brasil, senhor Luiz Inácio Lula da Silva, e seu chanceler expressaram em meios de informação nas Nações Unidas que seu governo não teve conhecimento prévio da entrada do senhor José Manuel Zelaya Rosales -fugitivo da Justiça hondurenha- aos locais que o governo do Brasil ainda mantém em Tegucigalpa;

2. Que essas afirmações foram categoricamente desmentidas por seu principal beneficiário e protegido, senhor José Manuel Zelaya Rosales, que ontem declarou desde as dependências do Brasil em Tegucigalpa que "foi uma decisão pessoal e que foi consultada com o presidente Lula e com o chanceler Celso Amorim, bem como com o encarregado de negócios em Tegucigalpa";

3. Que, à luz dessas declarações, resulta evidente a intromissão do governo do senhor Lula da Silva nos assuntos internos de Honduras;

4. Que, sendo a presença do senhor Zelaya na missão do Brasil em Tegucigalpa um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil, recai sobre este a responsabilidade pela vida e pela segurança do senhor Zelaya e pelos danos à integridade física das pessoas e às propriedades derivadas por permitir que se converta dita missão em uma plataforma de propaganda política e concentração de pessoas armadas que ameaçam a paz e a ordem pública em Honduras.

Conforme o planejado.

O estado independente da Raposa do Sol e o estado independente do MST estão assinando um acordo econômico. Por meio dele, os sem-terra usarão milhões de hectares dos com-terra para plantar arroz, nas plantações expropriadas dos agricultores brasileiros que foram expulsos de lá pelo STF, Supremo Tribunal Federal. O índice de produtividade, como sempre, será próximo de zero. No entanto, a guerrilha rural brasileira receberá mais algumas dezenas de milhões através das suas associações-fantasma e contará, em breve, com um feroz batalhão de botocudos bêbados e socialistas, fardados com calções Adidas e camisetas do Che Guevara. Leia aqui.

Casa Civil pagou "pensão" da ex de Toffoli.

Obviamente que o título é apenas uma interpretação exagerada do caso. É que a Folha informa hoje que nove meses depois de José Antonio Dias Toffoli assumir um posto de chefia na Casa Civil da Presidência da República, em 2003, sua mulher à época, Mônica Ortega Toffoli, foi nomeada como assessora na mesma pasta, tendo permanecido no cargo por cerca de um ano.O salário, na época, era de R$ 4.900.Por meio de sua assessoria de imprensa, Toffoli negou que tenha indicado Mônica e disse que os dois já estavam separados na ocasião.Diante da informação de que a Casa Civil encaminhou à época resposta formal à Câmara declarando que Mônica era mulher de Toffoli, a assessoria do advogado-geral da União disse que isso se deu porque eles não haviam formalizado a separação. A assessoria não quis informar a data em que o casamento terminou.O diretor-geral da Imprensa Nacional, Fernando Tolentino, disse que o nome de Mônica foi proposto pela Casa Civil em atendimento a seu pedido para que lhe fosse fornecida uma pessoa com perfil para implantar no órgão a área de relacionamento com público externo."A Imprensa Oficial é um órgão vinculado à estrutura da Casa Civil. Na verdade, só em poucos casos a gente recomenda algum nome, alguma coisa. Esse nome não, esse na verdade me foi proposto e eu achei conveniente", disse Tolentino, acrescentando que sabia à época da relação dela com Toffoli. "Até onde eu sei, na época ela era mulher dele", afirmou o ex-chefe de Mônica. O que nos resta é imaginar o que este ministro, nos seus próximos 30 anos no STF, não fará. Se com tão tenra idade já apresenta este reconhecido saber e esta conduta tão ilibada...

Conformado.

Pasmem, é do Fernando Gabeira(PV-SP), na Folha:

Estamos com um pepino em Tegucigalpa. Foi o que disse para apressar um debate e correr para o Congresso. Zelaya entrara na Embaixada do Brasil. Nesses momentos, discute-se a responsabilidade ou concentra-se em resolver uma situação delicada. Política externa no Brasil não dá nem tira um mísero voto. Mas nossa importância está crescendo no mundo. Com ela, cresce a audácia de seus formuladores. O egípcio Farouk Hosni, que tanto criticamos, foi abraçado orgulhosamente por Lula e Amorim. Perdeu a eleição na Unesco. Quanto mais criticávamos a escolha, mais assumiram que era esse o caminho correto.Já pedi asilo, já levei amigos que se asilaram e visitei outros que foram acolhidos. Conheço um pouco esse processo. Não acredito na versão. Mas é preciso contribuir para que o governo saia dessa situação delicada. Mesmo porque a melhor maneira de influenciá-los não passa pela crítica. De um modo geral, sentem-se feridos e empacam.Manter a integridade de nosso prédio e das pessoas é uma causa comum. A outra é impedir que Zelaya transforme a representação brasileira numa sede de governo. A partir dessas premissas, é possível que o pior seja evitado.Há uma chance de que a crise se arraste até as eleições. Nesse caso, o problema seria resolvido pelo novo governo, investido do voto popular.Vamos jogar paciência. Se Honduras não se importa que Zelaya fique um tempo, como declarou Micheletti, se Zelaya não se importa em ficar calado, há uma ampla margem de manobra.Num outro país, talvez fosse possível influenciar o governo a partir do Congresso. Aqui é difícil. Há uma santíssima trindade que tudo sabe, tudo vê, tudo decide. Se optou por um salto no escuro é preciso ajudá-la. Caso contrário, a saída é tomar um porre com Farouk em Charm El Sheik.

"Avimarino".

É um submarino? É um avião? Não, é o "avimarino" que o Lula comprou do Sarkozy. Seu nome é Ra-fa-lhe!

Alguém avisa aí para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que não é o Gripen sueco que entrega dois pelo preço de um. É o Rafalhe, o caça francês que já vem com submarino incluído. Uma pechincha!

E agora, Obama?

Um estudo elaborado pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos concluiu que a destituição de Manuel Zelaya da presidência de Honduras foi legal e protegida pela Constituição. O informe foi divulgado pelo congressista republicano Aaron Schock, que também sustenta que a expulsão de Zelaya do país não foi constitucional. "Em resumo, um dos fundamentos da comunidade mundial é o respeito às leis internacionais", declarou Schock em um comunicado. " O Serviço de Investigações do Congresso, uma agência apolítica, concluiu que a destituição do ex-presidente Zelaya foi constitucional e devemos respeitar este fato. É inaceitável que o nosso Governo trate de obrigar Honduras a violar a sua própria Constituição ao cortar-lhe a ajuda estrangeira". Leia aqui, em inglês.

"Lula, Lula, leva essa mula!"

Esta é a palavra de ordem gritada por mais de 20.000 hondurenhos que, neste momento, tomam as ruas de Tegucigalpa em uma manifestação pacífica de apoio ao governo democrático de Honduras e contra a volta de Zelaya ao país. O Brasil não merecia passar por este vexame.

Caem dois Rafale.

Dois aviões daqueles que Lula decidiu comprar sozinho e que nunca foram exportados pela França caíram no Mediterrâneo. Um piloto foi resgatado, o outro continua desaparecido. Não escrevam o que todos nós estamos pensando. Leia aqui.

Zelaya nega comida aos brasileiros na embaixada.

Deu em O Globo:

Abrigados desde segunda-feira na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, simpatizantes do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, recusaram-se a dividir a comida recebida de organismos internacionais com os funcionários brasileiros da representação diplomática. Segundo relatos, as tropas golpistas sitiaram a embaixada e proíbem a entrada de mantimentos. — A ONU mandou alguma comida para a embaixada e quem recebeu foi o pessoal do presidente Zelaya. Como ninguém nos ofereceu comida, fomos pedir a um auxiliar de Zelaya, mas ele disse que a comida era só para eles (hondurenhos) — disse Isabel Cabral, funcionária da embaixada brasileira que mora há 30 anos em Honduras. Até anteontem havia 16 funcionários na embaixada. Doze foram retirados na terça-feira à noite com ajuda da Embaixada dos Estados Unidos, que forneceu pessoal de segurança e um micro-ônibus. Na representação diplomática ficaram apenas o encarregado de negócios, Francisco Catunda, único diplomata brasileiro em Honduras, um técnico em comunicações também brasileiro, um motorista e um mecânico, ambos hondurenhos. As tropas da polícia e do Exército que sitiaram a embaixada desde terça-feira de manhã não permitem o acesso à representação diplomática brasileira. —Tentamos levar comida e algumas vestimentas para o nosso pessoal, que está desde segunda-feira só com a roupa do corpo, mas fomos impedidos de passar — disse Isabel. Segundo ela, o jeito foi mandar um "saquinho" com comida por meio de um vigia. — A empresa de segurança que presta serviços para a embaixada conseguiu autorização para trocar o guarda. Aproveitamos para mandar um saquinho com comida — relatou Isabel.

Brasileiros protestam contra Lula e Itamaraty.

Comunidade brasileira em Honduras protesta contra a diplomacia brasileira, "que põe em perigo os residentes brasileiros". Clique na imagem ou leia aqui.