Sempre a mesma história.

Lula declarou, hoje: "Estão tentando cassar pessoas por asfixiamento. O presidente Sarney está sendo denunciado por muitas coisas. Dá impressão que é apenas o presidente Sarney, e não é. É uma coisa histórica". Vamos tentar entender? Sendo uma "coisa histórica", quando o criminoso é pego em flagrante delito, como é o caso do Sarney, não deve ser julgado e condenado sem dó e nem piedade? Tenha a santa paciência! É como se um nazista pudesse sair às ruas pregando o extermínio de judeus. Ou um branquelo pudesse espancar negros, em violentos atos de racismo. Ou um fazendeiro utilizar livremente mão-de-obra escrava. Afinal de contas, todos estes crimes, mais do que roubar os cofres públicos, são "históricos", vem ocorrendo em maior ou menor escala ao longo dos tempos. Só por isso devem permanecer impunes? Por que são "históricos"? Lula, toda a vez que abre a boca para defender companheiros criminosos, escancara o seu mau-caratismo. Mostra a sua verdadeira cara. É lastimável.

Dois já é quadrilha?

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reuniu-se nesta sexta-feira, 31 com o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) no lobby do 3º andar do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O encontro teve duração de meia hora, mas o assunto tratado não foi divulgado. Nem poderia, sob pena de flagrante.

O notebook de Chávez.

Pela reação dos presidentes latino-americanos a favor de Hugo Chávez, que pressiona Álvaro Uribe a não aceitar bases americanas em seu território, enquanto o ditador venezuelano fornece armas às FARC e compra bilhões de dólares de armas russas, fica uma certeza: são todos, sem exceção, financiados pelo dinheiro de Chávez, vindo do petróleo e do narcotráfico. Se o computador de Raul Reyes é uma poderosa arma para a Colômbia, o computador de Hugo Chávez derruba praticamente todos os governos da região.

Zelaya de jeito nenhum.

O New York Times publicou matéria que, logicamente, repercutiu no PBFSP, Partido Bolivariano da Folha de São Paulo, de que Roberto Micheletti, presidente constitucional de Honduras, aceitaria devolver o cargo á Zelaya. Já saiu o desmentido: "No lo he dicho y no lo voy a decir, soy un hombre de carácter". O que o presidente constitucional aceita é entregar o cargo a um terceiro, desde que "Zelaya deje esa montaña (en Nicaragua) y se entregue ante los juzgados que lo están esperando".

Espírito de ditador.

O vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), criticou ontem as interferências feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na crise política do Senado. O próprio senador goiano tem sido alvo direto dessas ações, já que o Palácio do Planalto não deseja vê-lo assumir o comando da Casa, caso José Sarney (PMDB-AP) se afaste do posto por conta das acusações de participação em irregularidades. Para o governo, Perillo seria um político com perfil oposicionista demais para comandar o Senado. O senador não esconde a insatisfação com esse comportamento do governo e critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo que considera interferência excessiva nos trabalhos de outros Poderes. "Lula quer mandar em tudo", reclama. "Jamais confundiria questões pessoais e partidárias com institucionais." Leia aqui.

Vida cara.

Pelos gastos do cartão corporativo, todos sabemos que Lula leva uma vida digna de um marajá. Somente em 2009, os gastos secretos do presidente, que tanto podem ir de beber um vinho de R$ 20 mil ou presentear alguém com uma bolsa Hermès Birkin de R$ 50 mil, já que ninguém confere, passaram dos R$ 4 milhões. O que ninguém esperava é que a vida passada do Lula também consumisse milhões. O filme " Lula, o Filho do Brasil" já estourou os R$ 17 milhões do orçamento inicial, pago por fornecedores do governo petista ou de empresas que dependem de suas bondades(IPI reduzido, por exemplo), como a Odebrecht, Volkswagen e Ambev. No Brasil, político vivo não pode nem ser nome de rua. Já Lula, o inimputável, pode ter um filme sobre a sua pobre vida, feito com recursos de empresas financiadoras de campanhas eleitorais, às vésperas de uma eleição presidencial onde ele tenta fazer o seu sucessor a qualquer preço.

O primeiro dia.

Prezados leitores:
Hoje é um dia muito especial: o último dia como colaborador de uma organização, o primeiro dia como empreendedor. Estou iniciando um desafio que, espero, o mais rápido possível, cumpra a sua função como empresa, gerando resultados extremamente importantes e positivos como empregos, satisfação aos clientes, admiração da sociedade e, obviamente, lucros. Junto comigo, três jovens na faixa dos trinta, cheios de inteligência, energia, capacidade, o que casa muito bem com a minha experiência. Estou saindo de uma gostosa zona de conforto para acompanhar o pique dos garotos, que estão vindo comigo por acreditar em uma grande idéia. Nos próximos dias, meses e anos, estarei correndo o Brasil em busca de oportunidades. Tenho certeza do sucesso. O blog? Bem, o blog vai dividir o seu espaço inicialmente com a preparação física. Preciso retomar a forma para aguentar o tranco. Temos um trato na empresa: careca pode, já que os três jovens tem adiantadas entradas, mas barrigudinho não. É o que dá não ser o majoritário. Com minhas abastadas melenas terei que maneirar no vinho, na picanha e...no blog, que me põe sedentário por demais atrás do computador. Não, o blog não vai parar. Só vou pedir que os comentaristas mandem mais dicas de assuntos e entendam, algumas vezes, o ritmo um pouco menor nas postagens. Se a coisa ficar difícil, pedirei socorro. Convidarei os comentaristas mais assíduos para que se transformem em blogueiros por um dia, por exemplo. Vocês topam?
Um abraço e obrigado.
Coronel.

Ave, César.

"Ameaçaram tirar meu patrocínio porque eu estava treinando e não fui ver o presidente Lula", disse César Cielo, lá em 2008. Isto foi antes da medalha de ouro em Pequim. Lula jamais desmentiu a pressão que foi feita sobre o atleta. Hoje, César Cielo cravou um recorde mundial nos 100 metros livres, no Mundial em Roma. Ave, César. E continue longe, bem longe do Lula.

Gilmar Mendes detona Tarso Genro.

"A Polícia Federal, durante todo o governo Lula, praticou com grande tranquilidade o vazamento. E eu acho até que é uma das marcas da gestão Paulo Lacerda [ex-diretor-geral da instituição] na Polícia Federal era o vazamento. Só que o vazamento era dado às emissoras de televisão", afirmou o ministro, em São Paulo, após visita ao TJ (Tribunal de Justiça) paulista. E naqueles tempos os advogados não tinham acesso, pois havia sigilo. Portanto, o argumento imbecil de Tarso Genro, conforme publicado hoje pela manhã pelo Coturno, acaba de ser considerado imbecil também pelo presidente do STF. Leia aqui.

A mesma laia.

"Nosso compromisso com a democracia, todo mundo sabe, é inabalável. Por isso, a presidente Michelle e eu, a exemplo de todos os presidentes da região, condenamos de forma enfática o golpe contra o presidente hondurenho Manuel Zelaya. Nós respaldamos todos os esforços para que o presidente Zelaya volte ao seu país o quanto antes, a fim de retomar o mandato que lhe foi outorgado pelo povo", disse Lula. Apenas esqueceu que o mandato foi retirado do narcopresidente pela polícia, pelo exército, pelo ministério público, pela justiça, pela igreja, pelo congresso e pelo verdadeiro povo, aquele que veste azul e branco e tem cara de gente, não aquela corja suja, violenta e mercenária que acompanha o pensamento do Lula.

Bachelet: Serra de saias ou Dilma de calças?

Hoje a "doutora" Dilma se comparou com Michele Bachelet, presidente do Chile. Bachelet é, na verdade, um Serra de saias. Fez grande parte da sua carreira na área de saúde, revolucionando o sistema público naquele país. Também pode ser chamada de General Bachelet, pela sua excelente formação militar. Ou seja: foi ministra da Saúde e ministra da Defesa em seu país, antes de se tornar "presidenta". Por último: o "postgrado" de Bachelet não é falso, é verdadeiro. E ela fala fluentemente cinco linguas, não precisa daqueles fonezinhos. Conheça aqui a biografia da chilena e veja que ela não tem nada a ver com a "doutora fake".

A gente vai levando.

Não há como deixar de lembrar a "música de protesto" do vermelhíssimo Chico Buarque, agora para homenagear o outro lado, o lado dos hondurenhos que "vão levando" a sua democracia, discutindo o acordo proposto, conversando com o povo, esvaziando as pressões, deixando o tempo passar, com liberdade, patriotismo e determinação. Neste momento, por exemplo, o Congresso está discutindo a diferença entre indulto e anistia. E, é lógico, precisa de um tempo para ouvir as bases e chegar a um "consenso". Talvez em trinta dias... E "a gente vai levando"... Quando Lula, Chávez, Fidel, Correa, Evo acordarem(não de acordo, mas de sono), novembro vai estar aí. Com a democracia brilhando em Honduras e o Zelaya gritando com o seu megafone enferrujado lá no meio do matão. Portanto, hondurenhos, vão com calma e não esqueçam de ouvir os "movimentos sociais", a "sociedade organizada" e os "círculos bolivarianos". Quem sabe não seria uma boa organizar um referendo para votar se Honduras deve ou não aceitar o Acordo de São José? Eles não gostam tanto de referendo? E "a gente vai levando essa chama"!

Bandidos 21 x Mocinhos 9.

Entre os 30 titulares e suplentes do Conselho de Ética do Senado, 21 tem ficha suja, rabo preso, pé cagado. A imunidade parlamentar tem destas coisas e a casa fica muito parecida com os presídios brasileiros, onde bandido julga bandido dentro de regras muito específicas. A regra de ouro deste "código de ética" é que a bandidagem, mais dia, menos dia, sempre vence. Estão aí, de volta, o Collor, o Renan e tantos outros para comprovar. Leia aqui.

Tese imbecil.

Da Folha:

O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) protocolou ontem no Supremo Tribunal Federal documento solicitando que o ministro da Justiça, Tarso Genro, explique a declaração de que o segredo de Justiça "praticamente terminou no país".Tarso se referia a vazamentos de grampos da Polícia Federal envolvendo um dos filhos do presidente do Senado, José Sarney. Na interceptação divulgada, Sarney trata da contratação do namorado de uma neta.O presidente do Conselho Federal da OAB, Cezar Britto, cobrou do ministro da Justiça a instauração de um procedimento para apurar o responsável pelo vazamento.Anteontem, Tarso afirmou que "o advogado vai tomar informações no inquérito e, se ele achar bom para a defesa do seu cliente, vai divulgá-las amplamente"."É muito fácil dizer que foram advogados que vazaram. Se foi, que ele nos avise o nome, pois vamos abrir um processo administrativo. Vazamento é crime", disse Britto.A reportagem procurou a assessoria de Tarso, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.O pedido da OAB deve ser analisado pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, um crítico do vazamento de dados.
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Tarso Genro defende a tese de que os advogados de José Sarney e de sua família acharam que seria importante para a defesa dos seus clientes divulgar os diálogos gravados pela Polícia Federal, que mostravam até o presidente do Senado envolvido em falcatruas. Tarso é ou não é um imbecil?

Cobra criada.

Da Folha:

A deputada federal Luciana Genro (PSOL-RS) vai tirar licença não remunerada por quatro meses da Câmara. Ela afirmou que vai tratar de "assuntos particulares" e de saúde.No sábado, Luciana fará uma cauterização no colo do útero, em Porto Alegre, para tratar um HPV. Para o tratamento, vai tirar cinco dias de licença-saúde. A licença não remunerada começa em seguida.Sem detalhar motivos do afastamento, Luciana diz que dedicará parte de seu tempo a viagens pelo interior do Estado gaúcho.
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A filha do Béria comanda uma verdadeira caçada contra a governadora Yeda Crusius. Deve estar indo para o Rio Grande trocar de pele.

Gente que rouba.

Se o Coronel tivesse tempo, criaria o blog Gente que Rouba. No governo petista, não faltaria assunto, a começar por este papinho de criar um novo "marco regulatório para destravar o país". Leia-se " acabe-se com a fiscalização para destrancar o cofre". Fica a sugestão.

Povo manda mulher de Zelaya embora.

Paraíso, na fronteira com a Nicarágua, virou um inferno com a chegada da mulher de Zelaya. Hoje um grupo de cidadãos pacatos e ordeiros foi pedir para que a senhora Zelaya caia fora, pois está causando prejuízos à economia local. Está todo mundo de saco cheio da novela Zelaya. Leia mais aqui.

Rato vermelho!

Sobre os lança-foguetes suecos apreendidos com as narcoterroristas FARC, fornecidos por Hugo Chávez, Celso Amorim nada comenta. Sobre o acordo militar entre Estados Unidos e Colômbia, o rato vermelho quer mais "transparência". Sua declaração é um apoio oficial ao terrorismo financiado pela Venezuela. Leia mais aqui.

Briga de aloprados.

Agora é o chefe da quadrilha que se úne ao chefe dos aloprados para bater boca com o chefe dos manobrados. Tudo isso dentro do PT. Leia mais aqui.

Gente que mente.

Este é o novo blog que homenageia os maiores mentirosos do país. Vocês sabem quem são. Confiram.

Bolsa 13.

A Bolsa Família está sendo reajustada em redondos 10% e o benefício máximo está chegando a redondos 200 pilas. Isto ocorrerá em setembro. No próximo ano, os planos são de dar um reajuste de 13% e mais um abono de R$ 13 para cada dependente com mais de 13 anos. O dia do aumento será 13 de setembro, uma segunda-feira, em cerimônia realizada por Lula às 13 horas.

O problema é o jornal.

Segundo Lula, o problema é a sujeira toda ir parar no jornal. Se vai para o jornal tudo fica maior, a cada dia. Se ficar escondido por negociações obscuras e pelo toma-lá-dá-cá, tudo bem. É assim que Lula interpreta a crise do Senado, sempre afirmando que as coisas estão indo longe demais. O caráter de Lula aparece sempre escancarado nestes momentos, especialmente aquele traço de varrer tudo para debaixo do tapete, fazer um acordo e deixar a sujeira quietinha por lá. A sua posição na crise do Senado é totalmente previsível e repete um modelo, o modelo Lula de incentivar a corrupção, as negociatas e as soluções baseadas no fisiologismo e no clientelismo. Leia aqui.

MP intervém na Fundação Sarney.

Será que o Lula vai sair em defesa da "biografia" do safado "incomum" chamado José Sarney? E a Petrobras, vai dizer que não sabia? O Ministério Público Estadual do Maranhão reprovou as contas apresentadas pela Fundação José Sarney entre 2004 e 2007 e decidiu intervir na entidade, que tem como presidente vitalício o senador José Sarney (PMDB-AP). Auditoria nas prestações de contas descobriu até que parte da verba repassada à fundação pela Petrobrás acabou virando investimento: foi parar em aplicações bancárias. Por causa das irregularidades, o Ministério Público vai indicar representantes para o conselho curador e para a diretoria executiva da fundação. Leia aqui.

Não sei, passaram a perna no Tio Rei.

Sou capaz de apostar que a assessoria da ministra Dilma passou a perna no Reinaldo Azevedo. Informou que a bolsa milionária da "doutora" não é uma Birkin da Hermès, mas sim uma Francesco Rogani, marca italiana fashion, mas popular. Aqui você pode ver a coleção Rogani. Não há nenhuma bolsa minimamente parecida com a bolsa Birkin da "doutora" Dilma. Com a palavra, os editores de moda. Temos que reconhecer, no entanto, que a assessoria da ministra não é fraca e suou para achar uma explicação. A Francesco Rogani fica na Via Condotti, 47, em Roma, em meio às griffes mais famosas do mundo. E indicada pelos guias dos hotéis por oferecer cópias da Hermès a um preço entre U$ 200 e U$ 500. A ironia é que a loja da original fica a poucos metros, no 67. Você vê na Hermès e compra na Rogani. Bem, para conferir, é só ligar para a Rogani, no 06-6784036. Ou para a própria Hermès, no 6 679 1882. Pega o e-mail, manda a foto e confere. Alguém investiga?

Este é o ídolo de Lula.


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by noticias24

Hugo Chávez acaba de romper relações diplomáticas com a Colômbia, retirando embaixador e congelando as relações econômicas. De que lado está Lula? Como é que vai ter honra e moral para mediar um conflito desta natureza, como seria da tradição da maior nação latino-americana? Quando isto ocorre no mesmo dia em que a Petrobras reafirma que a refinaria Abreu e Lima, investigada pelo TCU e com superfaturamento de R$ 15 bilhões, será retomada? Para onde vai o Brasil? Vamos virar bolivarianos?

"De presidente a palhaço".

Comentário contundente em notícia publicada pelo Notícias 24 Horas, informando que Manuel Zelaya declarou que fará algumas incursões pelas montanhas entre Nicarágua e Honduras, sem dizer por quê.

OEA ah, ah, ah.

Assim como ocorreu com Cuba, que mesmo expulsa da OEA manteve relações diplomáticas e comerciais com dezenas de países, o mesmo vai acontecer com Honduras. Daqui algumas semanas, Colômbia, Peru, Costa Rica e outros países estarão formando parceirias com a democracia que venceu o socialismo na América Latina. É só o governo interino ter calma, que é o que mais irrita o bando de narcopresidentes que queria o pequeno país mergulhado em um banho de sangue.

Os bolivarianos do Brasil.

Da Folha:

Caso Manuel Zelaya não seja reempossado, uma onda de golpes semelhantes ao de Honduras poderá ocorrer na América Central. É o que teme o Brasil, segundo disse ontem, no Rio, o assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia."O Brasil está preocupado com essa questão, sobretudo porque teme um efeito negativo que poderia ter na região um golpe de Estado não combatido e não punido. Estamos intervindo pelos canais de que dispomos para tentar resolver. E, se for necessário, o Brasil acrescentará outras medidas", afirmou Garcia, em seminário sobre a paz no Oriente Médio, no Palácio Itamaraty.Mais tarde, o chanceler Celso Amorim foi menos veemente, embora tenha também reafirmado a condenação do golpe."Não temo uma onda de golpes, porque acho que a democracia está bem instalada, mas é preciso agir com firmeza neste caso para que ninguém seja tentado a fazer a mesma coisa. É o que a OEA [Organização dos Estados Americanos] fez para que o governo [interino] de Honduras veja que não tem condições de permanecer no poder", afirmou.Ele propôs uma nova reunião da OEA para discutir medidas adicionais de retaliação ao golpe.

Petrobras: terceirização acoita petistas.

Da Folha de São Paulo, escancarando novamente a máfia que atua dentro da área de comunicação da Petrobras, aquela mesma que faz o Blog da estatal e que freqüenta a blogosfera, formando a tropa de choque do governo Lula:

A grande atuação da Protemp, empresa de terceirização de mão de obra de Santo André (ABC Paulista) que recebeu R$ 203,1 milhões da Petrobras desde 2003, é na área de comunicação. Dos atuais 336 empregados da empresa na estatal, 183 estão nessa área.Ontem, a Folha revelou que a Petrobras fez pagamentos a três CNPJs de empresas de nome Protemp. Elas ficam em Santo André, no mesmo endereço. Pelo menos duas dessas empresas constam atualmente da Lista de Dívida Ativa da União, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.Segundo a Petrobras, até o último contrato, de outubro de 2008, a documentação estava em ordem. Mas afirmou também que houve pagamentos feitos até junho de 2009.Petrobras e a Protemp não repassaram a lista dos terceirizados da empresa que atuam na estatal. Um dos contratados pela empresa para o setor de comunicação é José Carlos Espinoza, ex-segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Membro da CPI da Petrobras, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) diz que vai apresentar requerimentos pedindo os contratos da Protemp com a Petrobras. "Queremos informações completas e documentos sobre a operação desses contratos", disse ontem Dias.O diretor de Comunicação da Petrobras é Wilson Santarosa, que tem ligações históricas com PT e com o movimento sindical. Das 183 pessoas disponibilizadas pela Protemp para comunicação, 67 são de nível superior e 116, de nível médio.Dos 27 contratos com a Petrobras desde 2005, 11 foram por dispensa de licitação e 16 pelo sistema de convite.Pelos serviços relacionados à comunicação, a empresa recebeu R$ 19,5 milhões em 2007, R$ 23,3 milhões em 2008 e R$ 11,1 milhões até junho.Os funcionários da Protemp fazem as mais diferentes tarefas para a estatal, como análise meteorológica, serviços médicos e até limpeza.

O chefão e o capanga.

Está definida a dupla que vai coordenar de fato a campanha da "doutora" Dilma à presidência da república. A escolha não poderia ser mais emblemática, entre tantos companheiros cassados e processados. Na parte de cima, o poderoso chefão Antônio Palocci. Na parte de baixo, agindo junto ao povo da lama, o capanga de sempre: José Dirceu. Segundo a Folha, os dois já atuam nas tarefas delegadas por Lula, que julga Palocci "o guardião da política econômica" que o aproximou da elite econômica. Na campanha de Dilma, Palocci atua nos bastidores e tende a se manter discreto, mesmo após o desfecho, esperado para agosto, da ação que corre contra ele pela acusação de quebra do sigilo bancário de Francenildo Costa.O "laranja" da campanha, no entanto, deverá ser o ex-senador José Eduardo Dutra (SE), ex-presidente da Petrobras, sempre a Petrobras, a mesma Petrobras das dezenas de milhões torrados em eventos que adiantam dinheirinho para os fornecedores.

Não fazem a mínima falta.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi, segundo o site "Congresso em Foco", o senador que mais faltou no primeiro semestre deste ano: ele não marcou presença em 17 das 60 sessões deliberativas (ordinárias ou extraordinárias) e não justificou as faltas. Depois de Sarney, os senadores mais faltosos foram Wellington Salgado (PMDB-MG), com 12 ausências, e José Agripino (DEM-RN), com 9.

Intimidades.

Do Painel da Folha:

Objeto do desejo. A gravata do ministro José Múcio chamou a atenção de Lula, ao fim da reunião de coordenação. Depois de examiná-la, o presidente pediu: "Dilminha, vê onde o Múcio comprou e dá uma para mim?"
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Para quem anda por aí esnobando com uma bolsa Birkin da Hermès, que pode custar até U$ 50 mil como é o caso da Dilminha, o que é uma gravatinha Salvatore Ferragamo de U$ 600?

Nem o PT atura mais o Lula.

Senadores do PT não demoraram ontem para reagir à estratégia do Planalto de minimizar o apoio da bancada ao afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Algumas horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reunir a coordenação política do governo para discutir a nota do líder Aloizio Mercadante (SP), petistas não apenas reforçaram a proposta de licença, como cobraram do governo que respeite a posição. Sem economizar nas críticas, o senador Flávio Arns (PR) disse que a posição da bancada é "totalmente contrária" à do presidente Lula, mas nem por isso pode ser desconsiderada. "A bancada é uma coisa, o presidente da República é outra." As críticas mais duras, entretanto, foram endereçadas ao ministro José Múcio Monteiro (PTB), que fez o papel de porta-voz do encontro. Arns disse que o ministro teve uma postura "absolutamente equivocada" ao dizer que o pedido de licença refletia a vontade de "um ou dois senadores". "Repudiamos declarações desta natureza, que só fazem colocar a bancada numa posição que não condiz com o que a sociedade espera de nós." Leia aqui e aqui.

Casa Branca defende Obama.

Da Reuters:

Um estridente grupo de teóricos da conspiração conhecido como " birthers" ("nascimentistas") está transtornando a Casa Branca com sua persistente alegação de que Barack Obama não é cidadão norte-americano nato, e portanto seria inelegível para a Presidência. Desde a campanha eleitoral de 2008 havia quem lançasse a suspeita de que Obama, primeiro presidente negro do país, teria nascido no Quênia, e não no Havaí. Mas a história ganhou mais repercussão durante a atual "silly season", a temporada de besteiras da imprensa norte-americana na época das férias de verão. Na segunda-feira, o porta-voz Robert Gibbs pareceu exasperado quando um repórter lhe perguntou: "Há algo que você possa dizer que fará os 'birthers' irem embora?" "Nem se eu tivesse algum DNA eu iria convencer aqueles que não acreditam que ele nasceu aqui", respondeu Gibbs. "Mas tenho notícias para eles e para todos nós: o presidente nasceu em Honolulu, no Havaí, o 50o Estado do mais notável país da face da Terra. Ele é um cidadão." Leia aqui.

DEM vai ao STF contra "Operação Bispo come Peão"

O acordo anunciado por Lula da Silva e Fernando Lugo triplica o valor do bônus pago pelo Brasil ao Paraguai pela cessão da energia de Itaipu, de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões por ano, e permite que o Paraguai venda o insumo sem intermediação da estatal Eletrobrás. "O que o presidente brasileiro propõe é um acordo lesa-pátria. A conta vai para o cidadão brasileiro. Certamente haverá aumento de tarifas. Poderá ser de poucos reais ou até centavos, mas, estendido a milhões de brasileiros, significa muito dinheiro. Ele (Lula) é presidente, não é rei. Este é um governo entreguista do dinheiro brasileiro, um Papai Noel para os governos chavistas, sem necessidade", atacou o vice-presidente do DEM, deputado Paulo Bornhausen (SC). Leia aqui.

Dilma: pega na mentira.


No dia 12 de julho de 2009, o Coturno Noturno desmascarava a ministra Dilma Rousseff, postando os textos inteiros de dois programas Roda Viva, onde a "doutora" candidata ouvia o seu currículo e não fazia nenhuma ressalva. A Nariz Gelado acaba de mandar um link do Blog Gente que Mente, que buscou os trechos dos dois programas e já postou no You Tube. Você pode assistir acima. Na blogosfera, a mentira tem perna curta, usa peruca, bolsa Birkin e tem uma ficha enorme na polícia.

Provado: Zelaya paga propina a apoiadores.

Autoridades policiais hondurenhas apreenderam um caderno e recibos de Carlos Eduardo Reina, filho do embaixador de Honduras na ONU, onde constas a entrega de quase U$ 200 mil a reconhecidos líderes sindicais para que promovessem mobilizações a favor do presidente destituído. Leia mais aqui.

Provado: Chávez está armando as FARC.

O governo colombiano vem apreendendo, junto às FARC, farto material bélico comprado da Suécia pela Venezuela. Desta feita, quando morreram 16 guerrilheiros, foram lança-foguetes. A Suécia já está advertindo o governo venezuelano, pois este tipo de operação fere toda a legislação internacional. Leia mais aqui.

Ilha de prosperidade?

O assessor Marco Aurélio Garcia bafejou uma declaração oficial sobre Itaipu, justificando, sob o ponto-de-vista do governo socialista bolivariano petista do Brasil, o fato de Lula rasgar um tratado em andamento e liberar o preço da energia para os paraguaios venderem ao Brasil. Diz o homem do top-top-top para as vítimas do acidente da TAM: "Não podemos ser uma ilha de prosperidade cercada de um oceano de iniquidade e desigualdade social". Para quem vive às expensas dos cofres públicos com um cartão corporativo secreto e sem limites, hospedado nos melhores hotéis do mundo, viajando em jato executivo ou em primeira classe, como assessor especial internacional do Lula, o Brasil realmente é uma "ilha de prosperidade". Uma ilha onde os pobres até podem financiar, a cada final de mês, na conta de luz, os sonhos internacionais da companheirada.

Blog na estrada.

Hoje, os comentários serão liberados somente à tarde, por motivo de viagem. Bom dia e bom início de semana.

Jornalismo bolivariano.

Bastou que as Forças Armadas de Honduras emitissem uma nota informando que, obviamente, aceitariam as decisões do Acordo de São José, dentro do marco constitucional do país, para que a mídia guerrilheira e militante mancheteasse que os militares aceitam a volta de Zelaya à presidência. Esqueceram um pequeno detalhe: a cláusula 1 do Acordo de São José já foi vetada pelo novo governo de Honduras, aliás, é a única que não foi aceita, sendo justamente a que previa o retorno do presidente defenestrado ao cargo. Já afirmamos aqui: os melhores combatentes bolivarianos continuam sendo os jornalistas, incluindo os do PPFSP, Partido Bolivariano da Folha de São Paulo, e os milicianos da FSESP Frente Sandinista do Estado de São Paulo.
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Aqui a íntegra da Nota, onde em nenhum momento é feita referência à volta de Zelaya:
COMUNICADO MILITAR
1. Que las Fuerzas Armadas son respetuosas de la Constitución y de las leyes, por lo cual reafirmamos nuestra subordinación a la autoridad civil en consecuencia con los principios de legalidad y obediencia debida.
2. Que como institución respaldamos una solución a la problemática que atraviesa nuestro país mediante un proceso de negociación en el marco del Acuerdo de San José. Asimismo, reiteramos nuestro apoyo irrestricto a los resultados de la misma, conforme a nuestra Constitución y demás leyes.
3. Las Fuerzas Armadas como institución nacional cumplen y seguirán cumpliendo las misiones que le señala la Constitución y las leyes de la República

Araraguaia desenterra Genoino.

A piada do dia vem da Folha...

Uma nova testemunha surgiu para confirmar uma história que até então tinha apenas um relato independente, as primeiras 24 horas da prisão do hoje deputado federal José Genoino (PT-SP) na guerrilha do Araguaia (1972-75).O mateiro Basílio Constâncio Silva, 82, diz que fazia parte do grupo que prendeu "Geraldo", codinome de Genoino, e relata detalhes de sua prisão.Silva afirma que estava num grupo de oito pessoas, comandado pelo então delegado de Xambioá, Carlos Marra, quando encontraram Genoino nas matas do Araguaia, entre as 7h e as 8h, em abril de 1972."Ele estava com um chapéu de couro, bermuda e uma capanguinha [bolsa]. Eu enxerguei ele e falei: lá vem um dos homens da mata", diz o mateiro. "O Marra mandou ele entregar as armas, ele deu a peixeira, um revólver e um facão."Quando entendeu que ia ser preso, Genoino reagiu e chamou o grupo de "tropa de covardes", dizendo que teria lutado "até com um faquinha", diz o mateiro. Até então, ele não havia sido identificado como um dos guerrilheiros, o que explica ter pensado que seria liberado.Na caminhada até a base onde seria entregue ao Exército, ainda tentou correr. Marra gritou que parasse ou abriria fogo. "Pode atirar", teria dito Genoino. Os mateiros atiraram, "Geraldo" foi atingido de raspão no braço e tropeçou em uma moita. Esta coragem toda não é o que consta na biografia real de Genoino, segundo os próprios companheiros.

Mais lixo em Santo André.

Terra de Celso Daniel e do "Sombra", onde pacotes de dinheiro eram entregues em sacos pardos a figuras proeminentes da república petista, segundo testemunho do irmão do prefeito morto que virou exilado político na França no governo Lula, volta a mostrar os seus tentáculos. A Folha informa que a Petrobras pagou, de 2003 a junho deste ano, R$ 203,1 milhões a um grupo de empresas de terceirização de mão de obra de Santo André (Grande ABC) que já utilizou laranjas e tem uma dívida milionária cobrada pela União, entre débitos tributários e previdenciários.As empresas possuem o mesmo nome -Protemp-, têm fundadores ou sócios em comum, apresentam o mesmo endereço e estão abrigadas no mesmo site da internet.A própria Petrobras enviou à Folha, em um primeiro momento, os valores como se fossem repassados a uma só empresa. Só depois confirmou que eram três diferentes CNPJs.Dos 27 contratos com a Petrobras desde 2005, 11 foram por dispensa de licitação e 16 pelo sistema de convite, em que a estatal escolhe as empresas que apresentam propostas.Segundo a Petrobras, a Protemp é responsável por funcionários que fazem de análise de dados meteorológicos ou fiscalização de topografia até serviços de limpeza e comunicação. A empresa diz não ter contratos com outros órgãos públicos.Dois CNPJs que receberam verbas da Petrobras estão na Lista de Dívida Ativa da União desde fevereiro de 2009 e não podem obter Certidão Negativa de Débitos, o que impede a contratação. Quem está na lista, diz a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, "não está parcelando, não tem uma decisão judicial favorável (mesmo que liminarmente) e nem efetuou um depósito como forma de garantia, antes de discutir a validade ou não do tributo". Vejam quanta coincidência. Um dos contratados pela Protemp é o petista José Carlos Espinoza, ex-segurança do presidente Lula implicado no caso do dossiê dos "aloprados", nas eleições de 2006. Espinoza é terceirizado e trabalha desde abril de 2007 na sede da Petrobras em São Paulo, no setor de Comunicação Institucional.

Zelaya denunciado na Nicarágua.

São tantos os crimes cometidos por Zelaya e Ortega que não cabem no chapelão do primeiro. Diz a denúncia feita por um dos mais famosos advogados nicaraguenses, o ex-coronel Víctor Boitano, que abandonou o exército por ser perseguido pelos militares fiéis a Daniel Ortega: "associação ilícita para delinquir, alteração da ordem pública, exposição de pessoas ao perigo, promoção do caos e da anarquia, chamado à realização e ao cometimento de atos de violência, obstaculização da via pública, invasão da propriedade pública e privada, violação das fronteiras terrestres das repúblicas da Nicarágua e Honduras, abuso de autoridade e usurpação de funções, violações migratórias, declaração de guerra, planificação, divulgação pública e chamado a atos terroristas, insurreição e subversão contra o estado de Honduras, em prejuízo do estado nicaraguense". A denúncia foi encaminhada à Corte Suprema de Justiça da Nicarágua e a diversos órgãos do país. Leia aqui.

O "sombra".

Estupendo post de Yoani Sanchez, do Generación Y, sobre o evento de hoje, em que Raúl Castro comemorou a tomada de Moncada e avisou que virá mais um ajuste econômico em Cuba. Um post com direito a um vídeo que corrobora as palavras.

"Ao regressar para casa, os milhares de presentes neste ato terão tido muito pouco que contar, a não ser a travessura da contraluz, que os fez ver em penumbras a alguém que nunca brilhou com lampejos próprios. Este foi o discurso da "sombra", porque a claridade é algo que não podem domesticar os autoritários e que faz pouco caso dos uniformes militares. Tem razão Raúl Castro: já não podemos vê-lo, pois o crepúsculo que ele representa carece - desde há muito tempo - de qualquer tipo de luminosidade."

Show midiático.

Manuel Zelaya, sentado no capô do seu jeep branco, prega o socialismo bolivariano do século XXI para os militantes mais fervorosos da sua causa: os jornalistas.
Os únicos militantes apoiadores de Zelaya do Megafone que sobraram na fronteira de Honduras com a Nicarágua foram os jornalistas socialistas e bolivarianos da AFP, CNN, Reuters, EFE, Telesur e, como não poderia deixar de ser, do PBFSP, Partido Bolivariano da Folha de São Paulo. Em tempos de gripe suína, seria isto aí na foto que a esquerda costuma chamar de PIG?

A ministra, a bolsa ou ambas são falsas?

Na foto, a "doutora" Dilma exibe uma Birkin da Hermès. O seu custo vai de U$ 10 mil a U$ 50 mil. O grande debate do momento, que já envolveu até a fábrica, é se a bolsa da "doutora" é falsa ou verdadeira. Conhecendo-se a vida pregressa da ministra, tem tudo para ser fake, assim como o doutorado. Ora, comprar produtos falsos é crime, ainda mais vindo de uma candidata à presidência da república. Assim, a ministra estaria sujeita às penas da lei. Se for verdadeira, a ministra também pode ser acusada de falsidade ideológica, pois vive falando em pobreza, em tudo pelo social, enquanto ostenta uma jóia inatingível para a maioria da elite que tanto critica. Mas como petista é extremamente prático nestas coisas, o Coturno Noturno sugere uma saída: a "doutora" Dilma pode dizer que ganhou a bolsa de presente, que nem olhou a marca e que não lembra mais de quem. Se o "de quem" não for um empreiteiro de obras públicas, um banqueiro ou um fornecedor da Petrobras, tudo bem, não dá nada. Ficará só uma leve suspeita, mas, afinal de contas, qual o petista top de linha não está nesta condição?

Hondurenhos na Casa Branca.


Amanhã, em frente à Casa Branca, hondurenhos vestindo azul e branco vão fazer uma manifestação para mostrar a Obama que o país está lutando pela sua democracia. Às sete da manhã. A dica é do blogueiro, avaiano azul e branco e quase hondurenho Aluízio Amorim. Se você estiver próximo, participe.

Melancias bolivarianas?

O que estavam fazendo oficiais brasileiros em um ato de formatura presidido por Hugo Chávez, no dia de ontem, onde o ditador venezuelano confessou que frequentava prostíbulos e fez uma apologia de quebra da hierarquia militar? O que oficiais brasileiros foram estudar na Academia Militar da Venezuela? Curso de aperfeiçoamento para plantação de melancias bolivarianas? Leia aqui.

Só falta combinar com o povo.

Assim como Clóvis Rossi, Eliana Catanhêde, da mesma Folha, freguezinha que é das mordomias do Ministério das Relações Exteriores, de quem publica press releases inteiros como se fossem textos seus, faz a dança da garrafa tentando unir os pontos para interpretar o novo momento da crise hondurenha. Rebola, rebola, vai lá embaixo, mas não encaixa. A pobre colunista, tão comprometida com setores da nossa diplomacia, parte da única premissa falsa: a de que Zelaya vai ser reconduzido ao poder. A colunista contorcionista sabe que se abrir mão desta premissa, vai ter que reconhecer o óbvio: não houve golpe militar, houve uma intervenção totalmente democrática dos demais poderes constituídos e a Constituição do país foi seguida à risca. O mais interessante é o conceito de democracia da colunista: em nenhum momento passa pela vontade do povo de Honduras. Leiam e comentem com liberdade.

O golpe militar em Honduras mobilizou a comunidade internacional de "a" a "z" no apoio ao presidente eleito Manuel Zelaya e na condenação ao regime golpista de Roberto Michelletti. A volta de Zelaya ao país e mesmo ao poder, porém, não resolve a crise interna. Muito pelo contrário. Dos EUA à Venezuela, passando pelo Brasil, os países integrantes da OEA (Organização dos Estados Americanos) se bateram firmemente por um princípio: o do respeito às normas democráticas e aos presidentes constitucionalmente eleitos. O apoio, porém, para aí. Apoiar um princípio não é apoiar uma pessoa, nem um governo. Por isso, toda a convergência que Zelaya conseguiu com o golpe tende a virar divergência no pós-golpe, mesmo com a volta dele ao poder. Por quê? Porque o impulso de Zelaya será pela radicalização e pelo aprofundamento do "bolivarianismo" em Honduras, com revisão constitucional, plebiscito para se eternizar no poder, nacionalização de setores da pobre economia. Assim, tenderá a ir mais e mais na direção de Venezuela, Cuba, Bolívia e Nicarágua, sob a órbita da Alba (a alternativa chavista à natimorta Alca). E menos e menos na do velho parceiro e até tutor, os EUA. Além disso, o olhar que hoje é exclusivamente externo, contra um golpe estapafúrdio, irá se voltar para a situação interna, para a acomodação de forças e de interesses no país. Creia você: a comunidade internacional toda apoiou Zelaya, mas ele sofre enormes resistências de setores hondurenhos que têm força política, como a Suprema Corte, a Igreja Católica, a mídia e a parte mais pesada do empresariado. Convenhamos, não é pouco. O primeiro passo da crise é recompor o poder constituído, com a volta de Zelaya ao poder. O segundo é recompor os financiamentos e parcerias internacionais que hoje boicotam o país dos golpistas. Mas isso não resolve a crise. Os opositores internos não vão morrer. E os externos vão ressuscitar.

Clóvis Rossi exercita seu ódio à democracia.

O colunista da Folha compara Honduras com Darfur, defendendo uma intervenção militar da ONU. Defende, como Lula, um banho de sangue para lavar a honra do socialismo bolivariano. Logicamente, jamais faria uma comparação com Cuba, que há 50 anos vive debaixo do tacão da Família Castro.

Hoje, na Folha de São Paulo, Clóvis Rossi defende uma intervenção internacional em Honduras, comparando o que está acontecendo naquele país com o que ocorreu em Darfur. Quanta diferença! É um texto que prima pelo ódio à democracia representativa e que revela um cronista que, além de mal informado, é mal resolvido nas suas convicções. Usa o expediente tosco de criticar a todos para livrar o seu rabo mas, no final, alia-se aos que propõem, de certa forma, que seja criado um exército bolivariano para acabar com os "golpes militares" no continente. Pois se ele afirma que não lembra quem propôs algo tão torpe e nojento, lembramos nós: foi Evo Morales. Quanta covardia jornalística! Leiam com atenção e comentem com liberdade.

Para começar, um momento-ombudsman: o relato de Fabiano Maisonnave sobre a frustrada tentativa de volta a Honduras do presidente Manuel Zelaya é um desses textos que dão firme esperança sobre a sobrevivência do jornalismo impresso. Uma boa história, bem contada, rica em cores e personagens -eis algo que, se se tornar a regra nos jornais, dará longa vida a eles. Pena, do ponto de vista da democracia, que esse rico texto também ilustre a carência de mecanismos eficazes de governança global. É verdade que Zelaya lançou-se a uma aventura, ao que tudo indica inspirada pela bufonaria que é uma das principais características de seu aliado Hugo Chávez. Como explicar, se não por essa ânsia teatral, a presença do chanceler de Chávez ao lado de Zelaya? Mas restava ao presidente hondurenho algo além da aventura? Tudo o que a comunidade internacional poderia fazer ou dizer foi feito e dito. Mesmo assim, um mês depois da deposição, Zelaya continua no exílio e os golpistas continuam no poder, impávidos e inabaláveis. O que torna a impotência internacional mais eloquente é o fato de que Honduras é um pequeno e pobre país, irrelevante do ponto de vista estratégico ou econômico. Candidato natural e óbvio a curvar-se, portanto, ante o isolamento internacional. Outro dia, alguém que acabei não anotando o nome sugeriu que as Nações Unidas fossem dotadas de uma força de intervenção rápida permanente, capaz de atuar em casos agudos (como o de Honduras) ou que já se tornaram crônicos (Darfur, por exemplo). Seria uma violação do princípio da soberania, ainda intacto apesar da globalização? A soberania é uma licença irrevogável para praticar um crime condenado por toda a comunidade internacional? Não está na hora de achar respostas a perguntas como essas?

Homem do "leão" tem o rabo preso.

Nomeado depois da demissão de Lina Vieira do comando da Receita Federal, o secretário interino, Otacílio Cartaxo, também está na linha de tiro. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Em 2006, Cartaxo caiu numa operação pente-fino realizada na própria Receita para localizar auditores com indícios de patrimônio incompatível com a renda. Houve uma auditoria e o processo foi arquivado. Este ano, o MPF reabriu o caso porque desconfia dos resultados da investigação da Corregedoria da Receita. O processo corre em segredo de Justiça. Cartaxo caiu na malha da Receita por dois motivos principais. Primeiro, pela presença de grandes somas de dinheiro em casa. Em suas declarações anuais de renda, o secretário afirmava guardar dinheiro vivo na residência pelo menos desde 2000. Eram sempre quantias na casa dos R$ 100 mil. Chegou a ter R$ 155 mil "no cofre" em 2002 e R$ 127 mil em 2003.O outro ponto que despertou suspeitas foi o volume de doações de dinheiro entre Cartaxo e sua família. O secretário recebeu ou doou somas expressivas, superiores ao salário total no ano. Tanto o dinheiro "embaixo do colchão" quanto doações de altas somas são itens que normalmente chamam a atenção dos agentes do Fisco. São considerados indícios, mas sozinhos não provam nada. Leia aqui.

Petrobras fora de controle.

A campeã de aumentar custos de fornecedores, como não poderia deixar de ser, é a estatal sem lei chamada Petrobras. São bilhões e bilhões de reais a mais do que o orçado nas obras do PAC. O dinheiro jorra dos cofres da estatal direto para os cofres das construtoras, desta vez em âmbito mundial. Bilhões e bilhões não é exagero? Não, apenas 10 obras da empresa apresentaram elevação no valor dos investimentos, que representa acréscimo de R$ 4,7 bilhões, sem considerar a Refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, cujo aumento foi de R$ 15,6 bilhões. Isto dá R$ 20,3 bilhões! É possível cometer erros de projeto nesta ordem ou, conhecendo-se a companheirada, isto cheira ao maior corruptoduto da história deste país? Leia mais aqui.

PAC fora de controle.

A "doutora mãe do PAC" é um fenômeno na gestão. Com ela as obras dobram de preço e mesmo assim continuam sem sair do lugar. A ministra candidata já tem aí um tema inédito, como é exigido para uma tese de doutorado. O título poderia ser "O Modelo Petista de Aceleração do Crescimento da Corrupção através da Criação de um Caixa Único para as Obras de Governo". A Universidad Central da Venezuela, com um jeitinho do Chávez, tão beneficiado pelo BNDES e pela refinaria Abreu e Lima, conseguiria uma vaga sem custos para a "mãe do PAC". Segundo o Estadão de hoje, não bastasse a lentidão na execução dos projetos, agora o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - peça-chave do segundo mandato do governo Lula - enfrenta um forte encarecimento no custo das obras. Quase metade dos projetos incluídos no pacote federal passou por revisão no volume de investimentos nos últimos dois anos, desde o lançamento do PAC, em janeiro de 2007. Há casos em que o valor da construção subiu 100%, como é o caso do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, da Petrobrás.Os dados constam de levantamento feito pelo Estado com 122 empreendimentos de logística, energia, saneamento, urbanismo e transporte urbano. Desse total, 55 tiveram aumento no custo das obras - o que pode mascarar o valor real do programa e dificultar a obtenção de crédito. O resultado foi obtido com base na comparação entre o último balanço do PAC (abril de 2009) e os relatórios anteriores. Só ficaram de fora obras incluídas recentemente no programa ou que tiveram mudanças na descrição do projeto. Leia mais aqui.

Las manos de Lula.

Hugo Chávez está batendo em Obama, em Uribe, em Oscar Arias, o presidente da Costa Rica e mediador da crise política em Honduras. Diz que Arias está fazendo o jogo do "império". Chávez, estranhamente, só não fala contra o calhorda José Miguel Insulza, secretário-geral da OEA. Por que não fala? Porque a OEA foi obrigada a se render ao "acordo de São José", que continua caminhando e, segundo próprio Insulza, "não tem um prazo" para que Honduras dê uma resposta. Pode demorar quatro, oito, dez dias, afirma ele. Está em pleno andamento, apesar dos radicais bolivarianos terem dado a mediação por fracassada e Zelaya já ter tentado voltar ao país de forma violenta. O que fica escancarado no desespero de Chávez é que esta gentalha da OEA, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva, jamais quis negociação. Eles queriam sangue. Eles queriam uma guerra civil. Eles queriam um conflito que fosse uma demonstração de força do socialismo contra a democracia. Eles queriam um massacre. E na biografia de Lula vai ficar marcado o seu apoio telefônico à Zelaya, minutos antes do que poderia ter sido uma tragédia, no dia de ontem, em Las Manos, na fronteira de Honduras com a Nicarágua.

Maluco do megafone.

Manuel Zelaya, o presidente deposto de Honduras, está ficando cada vez mais parecido com aquele maluco do megafone, que organiza protestos contra a liberdade de imprensa aqui no Brasil. Neste momento, parece que está novamente na fronteira querendo entrar no país, cercado de meia dúzia de imbecis e atrapalhando o trânsito dos caminhões.

Ui, meda!


Não, não é uma daquelas paradas em Las Manos e tampouco uma festa junina na fronteira de Honduras com a Nicarágua. São apenas os ameaçadores seguidores de Zelaya, que prometem invadir o país. Ui, ui, ui! Só não vale arranhar nem puxar os cabelos, bolivarianos!

A derrota bolivariana.

O novo governo de Honduras comeu os radicais bolivarianos pelas beiradas, assim como todos os seus apoiadores. Quando foi iniciada a mediação conduzida por Oscar Arias, presidente da Costa Rica e Prêmio Nobel da Paz, sob os auspícios da OEA, estava armada uma verdadeira "trampa" contra os hondurenhos. A primeira proposta veio como estava combinado, totalmente favorável à Zelaya. Exigia o imediato retorno do presidente deposto ao cargo, concedia anistia geral, criava uma comissão da OEA para fiscalizar um governo de unidade nacional e colocava as Forças Armadas sob controle do Tribunal Superior Eleitoral um mês antes das eleições. Em troca, Zelaya deveria desistir de mudar a Constituição Federal, motivo que ocasionou a sua queda. Honduras não aceitou e fez uma contraproposta, aceitando basicamente todos os pontos, menos o retorno de Zelaya ao poder. Em vez disso, propôs antecipar as eleições gerais, para formar um novo governo o quanto antes possível. Enquanto Oscar Arias recebia a proposta para formular um novo documento, avançando na mediação, os radicais bolivarianos, liderados por Hugo Chávez, impuseram que o grupo de Zelaya interrompesse as negociações. Zelaya voltou a declarar que a "quarta urna" era uma imposição do povo. Recomeçaram as acusações de que Oscar Arias estava a serviço do "império americano" e que a mediação tinha fracassado. Recomeçaram as ameaças de retorno de Zelaya ao país pela força. Foi o que aconteceu no dia de ontem, sacramentando a derrota dos radicais bolivarianos. Honduras, em nenhum momento, abandonou a mesa de negociações. Continua prestigiando a determinação da busca por uma solução mediada, ação apoiada pela OEA, e levou uma nova proposta de Arias para ser avaliada pelos demais poderes, já que o Executivo, constitucionalmente, não teria competência para assumir compromissos em nome do Legislativo e do Judiciário. Ou seja, o "governo golpista" está dando um exemplo, novamente, de respeito à Constituição do país. Ao mesmo tempo, o governo de Roberto Micheletti está convidando seis países para acompanhar a mediação, como observadores: Bélgica, Colômbia, Japão, Canadá, Alemanha e Canadá. E tem reiterado a confiança e o agradecimento de Honduras para os esforços de Arias em prol da busca de uma solução pacífica e soberana para a crise política. Por fim, o golpe de mestre: Roberto Micheletti está afirmando que renuncia à presidência, se Zelaya também o fizer, colocando um terceiro nome a comandar o país. Os "golpistas" hondurenhos aproveitaram a oportunidade e transformaram o limão da mediação parcial e dirigida imposta pela OEA para a limonada da negociação sem pressa, esvaziando a cada dia as pressões contra o país. Os radicais bolivarianos, e isto é a cara do seu chefete Hugo Chávez, não souberam realizar a estratégia de cerco ao inimigo. Quiseram logo o combate corpo a corpo. Começaram com um avião e foram rechaçados. Ontem, só restou a tentativa de tomar um país a bordo de um jeep branco em algum lugar perdido da selva. Ouso afirmar que a democracia hondurenha está vencendo a guerra contra a mídia e contra os preconceitos. Justamente por ser uma democracia, do povo, para o povo e pelo povo. Basta comparar o tamanho das manifestações.

Lula, o único que ligou.

Hugo Chávez não ligou. Evo Morales não ligou. Rafael Correa não ligou. Daniel Ortega não ligou. Fidel Castro não ligou. Lula foi o único que ligou. Quando Manuel Zelaya estava a instantes de tentar retornar ao país, insuflando os seus partidários a jogar Honduras em um banho de sangue, criticado pela própria OEA, pelo mediador do conflito Oscar Arias, presidente da Costa Rica, e sendo chamado de "imprudente" por Hillary Clinton, Lula ligou para acirrar ainda mais os ânimos. O presidente da maior nação da América Latina ligou para avalizar a atitude radical e violenta de Zelaya. A diplomacia estúpida, imbecil e vergonhosa que temos poderá colocar na boca de Lula as palavras que quiser. Ninguém vai poder negar. Mas esta mesma diplomacia jamais poderá retirar as palavras da boca de Manuel Zelaya que, em frente a centenas de jornalistas, respondeu para o presidente do Brasil: "Obrigado pelo apoio, Lula, já estou chegando à fronteira". Lula, no momento mais crítico da atual crise de Honduras, ligou para apoiar incondicionalmente o gesto tresloucado de Manuel Zelaya. As mãos de Lula estão prestes a se tingir do sangue inocente do povo hondurenho. Um dia, o Brasil foi um país que se notabilizou pela sua neutralidade e a sua defesa de soluções pacíficas. Até o dia em que um imbecil foi eleito presidente e desejou uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

Meia volta, volver.

Entre a Nicarágua com Honduras, em Las Manos, existe uma zona neutra até o posto de fronteira, já em território hondurenho. Foi nestes escassos metros que Zelaya entrou, bradou ao telefone que desejava falar com o comandante das Forças Armadas, posou para fotos, até receber o polido aviso do "Coronel" de que seria devidamente enjaulado por 18 crimes, entre os quais o de traição à pátria, se tentasse ultrapassar o posto, logo adiante. Foi o que bastou para que Zelaya desse meia volta e tornasse ao abrigo seguro dos sandinistas, comunistas, socialistas e outras sub-raças bolivarianas.
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Tirando o ranço contra os militares, expresso em todas as matérias, o enviado da Folha, Fabiano Maisonnave fez, talvez, o texto mais próximo da realidade que saiu na imprensa brasileira sobre a luta de Honduras pela democracia. Os fatos estão atropelando as versões. Seguem alguns trechos:

...Foi um longo dia para Zelaya, deposto por militares e enviado para a Costa Rica há quase quatro semanas por tentar promover uma Assembleia Constituinte que Justiça e Congresso consideraram ilegal...
..."Com a minha presença em Honduras, o golpe de Estado será revertido. O povo vai me rodear, e os soldados abaixarão as armas", afirmou.No meio da entrevista, Zelaya recebeu uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desejou "boa sorte" e expressou sua preocupação com a tentativa de retorno. Na conversa, feita diante dos jornalistas, o mandatário deposto disse que "ia em paz"."Obrigado pelo apoio, Lula, já estou chegando à fronteira", afirmou, antes de desligar...
..."Hoje é um bom dia para morrer pela pátria", disse, enquanto se abrigava da chuva num precário bar de madeira.Depois que a chuva cessou, por volta das 14h30 locais (17h30 de Brasília), Zelaya finalmente cruzou a fronteira -ao menos, por alguns passos.Os poucos militantes que o acompanhavam fizeram um corredor humano para que o presidente deposto caminhasse alguns metros até a linha fronteiriça, demarcada por uma corrente. Ali, conversou com o tenente-coronel Luis Ricarte, comandante das dezenas de militares que formavam um cordão humano na rodovia.Em seguida, o oficial se retirou, e os militares recuaram alguns metros. Zelaya então levantou a corrente com as mãos e entrou alguns passos em território hondurenho. Ficou ali por cerca de uma hora. Em seguida, voltou ao ponto anterior."Houve um acordo de respeitar as ligações que os militares farão [a seus superiores]", disse Zelaya, ao explicar por que não avançava...
...Na fronteira, havia mais jornalistas do que apoiadores de Zelaya, impedidos de chegar pelas oito barreiras de controle entre Tegucigalpa, a 175 km, e a fronteira...
...No povoado de El Paraíso, a cerca de 12 km da fronteira, cerca de mil manifestantes foram impedidos de avançar por policiais, que usaram gás lacrimogêneo e foram atacados com paus e pedras...

Reclamem do peão, não do bispo.

Da Veja:

O Brasil está prestes a viver mais um capítulo do que o embaixador Rubens Barbosa batizou de "diplomacia da generosidade" – esta feita com nosso chapéu, como sempre. Neste fim de semana, o presidente Lula e o paraguaio Fernando Lugo devem selar um novo acordo sobre a usina hidrelétrica de Itaipu. As novas regras, propostas pelo Brasil, alteram o Tratado de Itaipu, feito em 1973 para viabilizar o projeto na fronteira entre os dois países. Mudança principal: o valor de 120 milhões de dólares que o Brasil paga por utilizar a energia a que o Paraguai tem direito, mas não usa, seria multiplicado por três, ou seja, 360 milhões de dólares. A empresa de eletricidade paraguaia, Ande, poderá vender parte de sua energia ao mercado brasileiro e se beneficiar de um financiamento de 450 milhões de dólares para a construção de uma linha de transmissão entre Itaipu e a capital, Assunção. O Brasil precisa da eletricidade de Itaipu, e é sempre bom negociar acordos em vez de administrar disputas, mas a proposta brasileira é maculada pelo desejo excessivo de acomodar os interesses paraguaios. "É da natureza da diplomacia da generosidade nunca exigir contrapartidas", diz Rubens Barbosa. "Essa doutrina não tem vergonha de ir contra o interesse nacional." No manual latino-americano de vitimologia, os Estados Unidos estão no centro do universo como vilão explorador, papel dividido, no caso paraguaio, com o Brasil. A narrativa começa na Guerra do Paraguai, terrível mas iniciada pelo tirano Solano López, que, nos delírios finais, prendeu a mãe e fuzilou o irmão, e tem em Itaipu o símbolo mais poderoso. Hoje, os governos têm afinidades ideológicas. Lula quer agradar a Lugo e Lugo quer aparecer como paladino dos interesses paraguaios. Em 2006, Evo Morales, outro integrante da trupe bolivariana, como os chavistas se autodenominam, mandou ocupar duas refinarias da Petrobras na Bolívia e levou tudo o que quis. Na campanha presidencial, Lugo chegou a dizer que o Brasil deveria pagar dez, vinte vezes mais pela eletricidade que seu país não utiliza. Não há razão para isso. A usina foi construída sem um centavo paraguaio. A dívida foi contraída pela Eletrobrás em bancos nacionais e estrangeiros e só será zerada em 2023, com a venda de eletricidade. A energia produzida é dividida ao meio, mas o Paraguai usa apenas 5%. Lula e seu lépido ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, insistiram em mudar as regras do tratado mesmo após pareceres do Ministério de Minas e Energia e da direção nacional da Itaipu Binacional mostrarem que a alteração não faz sentido. A conta de luz dos consumidores brasileiros poderá aumentar em 3%. Isso se Lugo não resolver exigir mais.

Lenha na fogueira.

Do Radar da Veja ( informando que o PT está explorando o fato de que Ciro Gomes continua sendo o mesmo recalcado de sempre, pelo fato de nunca ter chegado a ser um José Serra)

De um petista graúdo, impressionado com a excitação de Ciro Gomes pela possibilidade de candidatar-se ao governo de São Paulo: "A disputa pela Presidência não lhe dava mais adrenalina; a de São Paulo, sim. A hipótese de concorrer no estado que é centro do coração tucano, batendo neles a valer, o excita".

Tem boi graúdo na linha.

Da Folha:

FOLHA - A Operação Satiagraha, da Polícia Federal, foi assumida pelo delegado Ricardo Saadi, que tem um perfil mais técnico do que o antigo condutor da investigação, o delegado Protógenes Queiroz, acusado de ilegalidades por sua defesa. Como o sr. avalia a atual condução das investigações do caso? DANIEL DANTAS - Ainda há coisas estranhas. Uma pessoa me informou que existia dinheiro da Brasil Telecom pagando agentes que trabalhavam na Operação Satiagraha.
FOLHA - O sr. tem provas disso?
DANTAS - Tenho. Vou apresentá-las no momento adequado. Tenho informações e provas de que tem dinheiro da Brasil Telecom alimentando a Operação Satiagraha. Tenho também informações de que a Brasil Telecom andou pagando congressistas para me incluir no relatório da CPI [dos Correios], pedindo meu indiciamento pelo financiamento do mensalão.
FOLHA - Em relação a quais congressistas o sr. tem provas de que foram pagos?
DANTAS - Eu não vou te dizer neste presente momento. Muitas pessoas têm me ajudado. Veja só, depois de meu depoimento na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em 2006], uma pessoa do Banco do Brasil me deu muitas informações a respeito de um tal de "Mexerica", disse que era um homem do [Luiz] Gushiken [então no comando da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica], que trabalhava no Banco do Brasil e fazia caixa de campanha, que na verdade grampeava telefones. Essa pessoa disse: "Transformaram o Banco do Brasil em um braço de arrecadação para campanha". Depois, cinco outras pessoas do Banco do Brasil me procuraram para dizer essas coisas. Uma dessas pessoas me procurou e disse que seria presa comigo por ter dito essas coisas. Isso ocorreu há 15 dias.
FOLHA - Esses seriam crimes contra a administração pública. O sr. não tem que apresentar essa provas ao Ministério Público?
DANTAS - Não. Eu não sou funcionário público. Eu posso apresentar essas provas na minha defesa. Eu suspeito que esse assunto seja enorme, muito grande. Em um só contrato da Telecom Italia, a Procuradoria de Milão entende que foram destinados 25 milhões para pagar autoridades no Brasil. A verba gasta pela Brasil Telecom e pelos fundos que estavam na disputa contra nós foi imensa. Essas questões vão aparecer na Procuradoria da Itália [que investiga a Telecom Italia] e no processo da 7ª Vara [Criminal Federal de São Paulo, que investiga eventuais crimes cometidos pelo delegado Protógenes na Satiagraha]. O Paulo Lacerda [ex-diretor-geral da Polícia Federal] foi usado, ele não sabia o que estava acontecendo.
FOLHA - A Polícia Federal acusa o sr. de usar a Agropecuária Santa Bárbara Xinguara para lavar dinheiro. Isso ocorreu?
DANTAS - É uma acusação delirante. Vou explicar por que estamos investindo na agropecuária. Meu trabalho aqui é procurar investimentos. Gasto meu tempo estudando, não gasto meu tempo gerenciando. Quando resolvemos sair do setor de telecomunicações, olhamos para o mundo e percebemos que iríamos ficar incompetitivos, porque o Brasil não está investindo em educação, e a Ásia está. O Brasil tem vantagens competitivas nos recursos naturais e possui um dos maiores potenciais de produção de alimento do mundo. A Ásia está expandindo do ponto de vista de renda, o que expande o consumo, [mas] eles não têm como produzir e nós temos. Investimos em pecuária e mineração por esses motivos.
FOLHA - O sr. foi condenado por irregularidades financeiras em um processo nas ilhas Cayman. Qual sua posição sobre essa condenação?
DANTAS - Houve irregularidades no processo. Há provas na Itália de que a Telecom Italia está metida nisso.
FOLHA - Em uma das interceptações da Satiagraha, há uma conversa de pessoas acusadas de serem seus emissários, que comentam que o sr. não está preocupado com o julgamento da Satiagraha nas instâncias superiores. Isso é verdade?
DANTAS - Isso não é verdade. Essa gravação não é minha. Nunca falei isso. Estávamos recebendo muita informação de que havia corrupção na Justiça. Há provas na Operação Satiagraha de que houve corrupção na Justiça por parte dos agentes dos fundos de pensão. Não posso comentar sobre isso porque isso está sob segredo de Justiça. Estávamos vendo que havia algo completamente fora de ordem. O que os advogados aqui argumentavam era que a probabilidade de ocorrerem eventos como esse nos tribunais superiores é menor. Essa foi a discussão que existiu em relação a esse tema. Arranjaram um juiz que de alguma forma achavam que tinha certa antipatia por empresários, ou coisa que o valha. Qual é o risco [para os adversários de Dantas]? Os tribunais superiores? Qual é a vacina? Lançaram suspeita [sobre os tribunais].
FOLHA - Quando o sr. menciona um juiz pouco simpático aos empresários, se refere a Fausto De Sanctis?
DANTAS - A sensação que tenho em relação ao juiz é de um certo preconceito em relação à minha atividade.

Lobão e Chapeuzinho Vermelho.

Edison Lobão, ministro das Minas e Energia, é um subalterno de José Sarney, o presidente do Senado. É o Lobão quem emprega o namorado da neta do bigode mais sujo do Brasil. É o Lobão quem está decidindo como o Brasil vai explorar as riquezas do pré-sal. É o Lobão quem está organizando o marco legal de como vamos extrair o ouro negro das profundezas do mar. Enquanto isso, a família Sarney deita e rola em cima do dinheiro das termoelétricas. A riqueza energética do país, tão cantanda e decantada, está sendo comandada por eles. E nada acontece. Lobão, ao contrário, está cada vez mais poderoso. Só falta descobrir que o Lobão ficou assim tão forte porque anda comendo alguma Chapeuzinho Vermelho.

Aquele beijo que te dei.

Do Painel da Folha:

Por procuração. Houve no PT quem estranhasse a nota divulgada ontem pelo líder Aloizio Mercadante (PT-SP). Apesar de o texto falar da "bancada", nem todos os senadores foram ouvidos.
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Uma das senadoras mais indignadas com a nota dissonante com a sua posição é Ideli Salvatti(PT-SC), que mantém com José Sarney uma relação respeitosa, afetuosa e carinhosa, conforme foto publicada ontem neste blog.

Chefe da quadrilha retoma seu lugar.

O "chefe da quadrilha do mensalão" está de volta às lides partidárias. José Dirceu, cassado e demitido do governo, foi o que o PT encontrou para apaziguar o partido e comandar a campanha da "doutora" Dilma ao Planalto. Está compondo a chapa da tendência majoritária do PT ao Diretório Nacional. Leia aqui.

Uno huevo!

Está no El Heraldo! Zelaya tenta acalmar os seus seguidores que, com fome, começam a bater boca entre si na fronteira da Nicarágua. Grita Zelaya: " vou pedir pelo menos uma goiaba para cada um. Também estou faminto. Estou desde hoje pela manhã com um ovo só!". Cuma????

Coronel.

"O coronel me disse que eu não poderia voltar", disse Zelaya aos jornalistas, enquanto voltava de cabeça baixa, completamente abatido, para a Nicarágua. Respeito é bom.

Ré-laya.

Zelaya entrou em Honduras e, em seguida, engatou ré no jeep branco de volta para a Nicarágua. Nas ruas do país, o povo grita: "volta Zelaya, mas volta para a cadeia!" Para Hillary Clinton, Zelaya está sendo um "imprudente", ao voltar desta forma, atropelando a mediação. Além de golpista, ladrão dos cofres públicos e narcopresidente, o chapéu com um bigode embaixo também poderá ser acusado de direção perigosa. É ou não é o mico do ano o que este imbecil está fazendo, cercado por meia dúzia de palhaços, enquanto dezenas de milhares de hondurenhos saem às ruas para dizer que Honduras não quer a sua volta.

Lula tenta lavar as mãos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou nesta sexta-feira ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, para apoiar o que classificou de "iniciativa pessoal" do dirigente de tentar voltar ao país após o golpe de Estado que o destituiu do poder em 28 de junho. Lula, ao usar esta covarde expressão, no estilo "vai que é tua, Zelaya", " agora é contigo, Zelaya", " o risco é todo seu, Zelaya", tenta livrar oficialmente a sua cara frente à tragédia anunciada. É muito cinismo.

Lula e o banho de sangue em Honduras.

O Plano Caracas organizado por Chávez, com o apoio de Lula, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim, para mergulhar Honduras em um banho de sangue, está em pleno andamento. Manuel Zelaya já está na fronteira e seus militantes nicaraguenses, venezuelanos e cubanos já provocam choques com a polícia. Enquanto isso, na reunião do Mercosul, no Paraguai, a representante da Venezuela, que nem pertence ao bloco, trata de incendiar a reunião, fazendo a seguinte declaração: “Estamos comprometidos com a plena restituição de Zelaya sem condições". E completou: “Uma ação concreta é suspender o ingresso dos golpistas em nossos países e outras medidas que provoquem mudança de atitude." Mas isso não é o mais grave. Um diplomata paraguaio afirmou que Hugo Chávez não veio à reunião do Mercosul porque " decidiu monitorar pessoalmente e fazer o suporte do ingresso em Honduras do presidente Zelaya". Ou seja: Hugo Chávez está passando por cima da mediação organizada pela OEA e o sanguinário Insulza não diz nada a respeito. Obama silencia. E Lula lava as suas mãos que, daqui a pouco, estarão banhadas de sangue hondurenho. Atenção, anotem e cobrem: ante a ameaça de um banho de sangue em Honduras, Lula, que apoiou irrestritamente ao governo deposto, não disse um só palavra. Atenção, anotem: Lula está apoiando tacitamente o banho de sangue em Honduras. Assim, também podem debitar qualquer morte que ocorra nesta tresloucada aventura de Zelaya na conta pessoal de Lula e da sua diplomacia.

Um PT pede saída de Sarney.

O PT são vários. O PT do Senado publicou nota onde pede o afastamento de José Sarney, enquanto o PT do Lula continua avalizando a permanência do corrupto e o terceiro PT, o do site do partido, ainda não deu uma linha a respeito. O que dirá o quarto, o quinto, o décimo PT a respeito?

Congressistas republicanos rumam para Honduras. Cadê o DEM?

Uma delegação de congressistas americanos está chegando à Honduras, neste final de semana, liderados por Connie Mack. O republicano avisa: “neste momento de agitação, o povo de Honduras merece saber que os Estados Unidos e outras nações amantes da liberdade ao redor do mundo os apóiam e desejam uma solução pacífica e legal". E completou: " é importante recordar que a saída de Manuel Zelaya não se produziu por um golpe. A Corte Suprema de Honduras, o Fiscal geral, o Congresso e o povo hondurenho fizeram o que era correto ao enfrentar Zeçaya quando este usurpava a lei e destruía a Consituição". Aqui no Brasil, o DEM está mais preocupado em não perder cargos na mesa do Senado. E os demais partidos preferem passar uma semana em Paris, por conta de vendedores de aviões de caça ao Brasil. Por esta falta de iniciativa e de percepção dos fatos é que a oposição está sendo literalmente varrida no cenário político brasileiro. Não assumem o que são. Querem ser tudo e acabam sendo nada.

Vírus da incompetência.

O Brasil representa menos de 3% da população mundial. No entanto, as vítimas brasileiras da pandemia da gripe H1N1 já ultrapassam os 4% das 800 mortes computadas em todo o mundo. Estatisticamente, pode ser um indício de que o nosso país está muito mais exposto do que os outros. E se está exposto é por falha de um sistema de saúde que retirou mais de R$ 5 bilhões do seu orçamento para jogar nos interesses eleitoreiros da Bolsa-Família. O vírus da incompetência petista ataca das mais diversas formas. Algumas apenas assustam, outras matam sem dó e nem piedade.

O PT, a ética e a "governabilidade".

Ontem o PT apresentou silenciosamente o seu Código de Ética, mergulhado na lama do apoio amplo, geral e irrestrito a José Sarney, o presidente do Congresso que só falta contratar parente morto, pois nora, genro e mordomo já acomodou no Senado. A senadora Ideli Salvatti, paulista petista eleita pelos catarinenses, declara hoje aos jornais: " calma, temos que dar governabilidade ao país". Deveria, este, ser o primeiro artigo do Código de Ética do PT. Foi a tal "governabilidade" petista que criou o mensalão e que, agora, mantém um bando de corruptos, safados e ladrões do dinheiro público dando maioria para o Lula. Não se poderia esperar outra coisa desta gente tão mal formada, vinda da guerrilha assassina, da vagabundagem dos sindicatos, das cadeiras largas das repartições públicas. Tudo em nome da "governabilidade", mas tudo mesmo. Até roubar e deixar roubar. Até beijinho na boca.

Caçando vantagens.

Segundo a Folha, o presidente da empresa que tenta vender 36 caças Rafale ao Brasil minimizou ontem a polêmica sobre o pagamento das despesas de viagem de oito deputados brasileiros a Paris na semana passada. Charles Edelstenne, da Dassault Aviation, disse que o financiamento, feito em parceria com Estado, é um procedimento normal. O que não é normal é deputados aceitarem o convite, para não serem vítimas do lobby organizado. Se tivessem um mínimo de vergonha na cara teriam viajado com recursos públicos, isto se fizessem parte de alguma comissão ou grupo de estudos nomeado oficialmente para isso. O que o Michel Temer entende de avião de caça? Entende muito mais de caçar vantagens e benefícios para si e para o seu grupo de fisiologistas. E quem olha para a sua biografia, tem certeza de que foi exatamente isso que ele foi fazer em Paris.

Bispo come peão.

Itaipu, aos pedaços, vai sendo sendo entregue pelo peão Lula ao bispo Lugo. É o jogo de sempre e o país perdendo. Refinarias, hidrelétricas, só falta devolver pedaços do território nacional. O cargo internacional tão almejado por Lula vai sair muito caro para o país. Leia mais aqui.

Amorim joga a toalha(suja de sangue).

Celso Amorim, o vergonhoso chanceler do nosso país, jogou a toalha. Seu discurso sujo de sangue e ódio perdeu para o povo hondurenho nas ruas defendendo a sua democracia. "O Brasil fez o que poderia em termos de interromper a nossa cooperação com Honduras. O Brasil não é o país que tem em suas mãos a capacidade de fazer mais pressão", afirmou Amorim. E jogou o problema para os Estados Unidos e União Européia. O Brasil deveria cuidar da sua gripe suína, dos suínos do senado e dos porcos imundos do Planalto. Honduras já mostrou para gentalha tipo assim Amorim que é imbatível.

De Zelaya à Zé Mala.

O bigodudo do chapéu virou um trombolho para os líderes menos afoitos. O novo governo bota 100.000 pessoas nas ruas, enquanto os correligionários do golpista deposto não botam 1.000. Há uma união jamais vista da população, contra Chávez e em torno da luta pela democracia. Honduras resolveu peitar o mundo cínico da OEA e da ONU, atropelando a tudo e a todos com a sua altivez e soberania. Só cego não vê. Cego tipo assim o Amorim. Zelaya está virando o Zé Mala. Seria melhor que virasse o caminhão de bananas em que está embarcado para "invadir" Honduras ou que o Falcon de Chávez se espatifasse no chão como as mais de 20 avionetas venezuelanas carregadas de cocaína das FARC que caíram apenas este ano, em solo hondurenho. O mundo quer se livrar do Zé Mala. O mundo está começando a ter vergonha de ter apoiado o Zé Mala. Obama não pode nem ver o chapéu do Zé Mala. Se duvidar, até o Lula, que é chegado num bigode bolivariano, já não encara o Zé Mala. Tchau, Zé Mala! Me cago en leche de su madre, Zé Mala!

Paulinho, Protógenes e PF: tudo a ver.

"Resta inequívoca a comprovação do efetivo recebimento de parcelas dos desvios de financiamentos do BNDES pelo deputado Paulo Pereira da Silva, quantias que foram pagas nos exatos valores previstos pela quadrilha", afirma a Polícia Federal em documento de 14 páginas encaminhado em julho à Procuradoria da República. O relatório, subscrito pelo delegado Rodrigo Levin, aborda exclusivamente a suposta ligação de Paulinho da Força (PDT-SP)com o esquema de desvio de verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que a Operação Santa Tereza desvendou em abril. Paulinho vai depor hoje na PF."Além disso, resta configurado o crime de lavagem de dinheiro por parte de Paulo Pereira, que utilizou pessoas jurídicas com as quais tem ligações para depositar suas quantias desviadas, como forma de ocultar e dissimular a origem e o recebimento dos valores", assinala o documento, com base em rastreamento bancário."

Notícia de 12 de agosto de 2008.
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O delegado afastado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que comandou a fase inicial da Operação Satiagraha, foi convidado por Paulinho da Força (PDT-SP), a se filiar ao partido e concorrer a deputado federal já em 2010, segundo confirmou ao estadao.com.br a assessoria do deputado. Protógenes deve decidir sobre a filiação até setembro. De acordo com a equipe de Paulinho, o delegado se aproximou mais do partido após participar do evento promovido pela Força Sindical para comemoração de 1º de maio. Embora tenha declarado não ser "candidato a nada", o delegado se manteve o tempo todo ao lado do responsável pela festa, o presidente da Força Sindical. "Tenho de comparecer onde o povo está pois faço parte dessa grande massa sofrida que não compactua com o que está errado", justificou à época.

Notícia de 23 de julho de 2009.

Obama, o Kerensky das Américas.

De Armando Valladares, prisioneiro político em Cuba por 22 longos anos, em artigo sobre a luta de Honduras pela democracia, publicada hoje no El Heraldo:

Quando se produziu a destituição do presidente hondurenho Zelaya, por ordem da Suprema Cortes deste país e com o respaldo majoritário do Congresso, Honduras caminhava a passos rápidos para uma ditadura chavista, passando por cima da Constituição e das leis. Além do mais alto órgão judicial de Honduras, estavam advertindo sobre o risco chavista as mais importantes figuras políticas e religiosas do país. Não obstante, nem o presidente Obama; nem o secretário geral da OEA, o socialista Insulza; nem o "moderado" presidente do Brasil, Lula da Silva; e nem siquer, que nos conste, nenhum outro presidente latino-americano, disse uma palavra a respeito. Se elegava a auto-deetrminação, a necessidade de diálogo, o respeito aos processos políticos internos, etc. Todas estas personalidades políticas tiveram oportunidades de falar em favor da liberdade de Honduras, muito recentemente, porém preferiram lavar as mãos, como Pilatos. A primeira delas foi na Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, perto de Honduras, na qual o presidente Obama, com o seu estilo neokerenkista, se desmanchou em sorrisos com o presidente-ditador Hugo Chávez, flertou com o próprio Zelaya e com outros presidentes populista-indigenistas como o equatoriano Correa e o boliviano Morales, pretigiou o "moderado" Lula e anunciou que estava disposto a dialogar e a estabelecer um "novo começo" com a sanguinária ditadura castrista. A segunda delas foi a Assembléia Geral da OEA, por uma ironia da história realizada na própria Honduras, na qual, com a aprovação do Governo de Obama, se absolveu a ditadura castrista e se abriram as portas para que Cuba pudesse retornar ao referido organismo internacional. Em seus próprio narizes, e diante de seus próprios olhos, os chanceleres dos governos das Américas puderam sentir e ver a grava situação interna de Honduras, porém preferiram lavar as mãos como Pilatos. Quando ocorreu a destituição de Zelaya, ordenada pela Suprema Corte, com base em preceitos constitucionais que impedem que um presidente intente reeleger-se, aí se rasgaram suas vestes e começou uma das maiores gritarias conjuntas de esquerdistas e "moderados úteis" da história contemporânea, com uma verdadeira sanha contra um pequeno país que decidiu resistir a estas pressões. Um pequeno país que se agigantou espitirualmente, inspirado na expressão de São Paulo, esperando "contra toda esperança" humana, porém aguardando tudo de parte da Providência, e fazendo recordar, aos que vêem apreensivos o drama hondurenho, a figura bíblica de Davi contra Golias. No momento em que escrevo estas linhas, o destituído presidente Zelaya ameaça retornar a Honduras, pelo qual, segundo advertência do Cardeal do país, se tornará o responsável pelo sangue fratricida que poderá correr. Diante da resistência hondurenha, até o presidente-ditador Chávez aponta para o presidente Obama e espera que este quebre as resistências hondurenhas à chavinização do país. Também no momento em que escrevo estas linhas, se difunde a notícia de que a secretária de Estado Hillary Clinton acaba de chamar o presidente interino de Honduras e correm versões de que haveria de lhe ter dado uma espécie de ultimato. A mesma scertária Clinton, na recente reunião da OEA, aprovou a absolvição da sanguinária ditadura castrista; a mesma que, junto com o presidente Obama, está disposta a dialogar com o governo pró-terrorista iraniano, abre seus braços aos comunistas cubanos , se reúne e ri com o presidente-ditador Chávez, deu uma porta na cara da delegação civil hondurenha que chegou a Washington para simplesmente explicar os fatos. São dois pesos e duas medidas de uma injustiça, uma hipocrisia e uma arbitrariedade contra a qual clamam os céus. Como já foi recordado, o Cardeal de Honduras advertiu ao depuesto presidente Zelaya que ele será o responsável pelo banho de sangue que pode ocorrer se forçar o seu retorno ao país. De minha parte, enquanto ex-preso político cubano durante 22 anos nas masmorras castristas, na minha condição de embaixador estadounidense ante a Comissão de Direitos Humanos da ONU durante vários anos e enquanto simples cidadão das Américas, tenho a certeza de que assim como o presidente Eduardo Frei Montalvan passou à história como o Kerensky chileno, por pavimentar o caminho ao socialista Allende, o presidente Obama corre o risco de passar à história como o Kerensky das Américas, se contribui para empurrar Honduras para o abismo chavista.
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As "aspas" em "moderado" são do autor.

Lula: "estupra, mas não mata".

Hoje Lula disse a mesma coisa que Maluf, na sua célebre frase: "estupra, mas não mata!". Sobre os escândalos que se acumulam no Senado, graças ao seu patrocínio pessoal a corruptos como José Sarney e Renan Calheiros, Lula declarou: "Precisamos saber o tamanho do crime. Uma coisa é você matar, outra é roubar, outra é pedir emprego, outra coisa é relação de influência, outra é lobby". Como se vê, em relação às leis do país, Lula é adepto do Paulo Maluf. Para Lula, empregar alguém que nunca apareceu para trabalhar não é roubar os cofres públicos. Para Lula, contratar empresas de "laranjas" pelo triplo do preço, não é crime contra o patrimônio. Para Lula, ter direito a uma vaga sem concurso, apenas por ser parente, não significa perdas para o erário. Para Lula, assim como para Maluf, pode estuprar, desde que não mate. Esta é a Lei do Lula.

Honduras, concerto pela paz.

Depois da Marcha dos 100 Mil, realizada ontem, que calou a boca do mundo, os jovens hondurenhos vão soltar o grito e azular a praça central de Tegucigalpa em um concerto pela paz, patrocinado pelos principais artistas do país. Começa "por las cuatro, hoy". O Coturno Noturno pretende postar um link ao vivo para ouvirmos coisas como liberdade, democracia, patriotismo, estado de direito, tão esquecidas pelas "biografias" que hoje comandam o Brasil.